Até que a morte os separe
Eis que estava eu na procura de um assunto pro post, quando, derrepemte, resolvi olhar o Ego me dei conta de uma coisa um tanto quanto prejudicial para a arte… Mais especificamente, para o cinema, TV e teatro, e que na real sempre existiu, mas só agora me deu na telha de fazer o post.
Mas deixando de lado os peitos (E os olhos, coxas e cintura…) da Tia Lizzie, vamos para a questão deste post: Porque caralhos nego insiste em trabalhar junto? Ok, as resposas são óbvias: Afinidade, trabalham bem juntos, o diretor que escolhe, mas porra, cabe aos atores e atrizes dizerem não (E bem que a Elizabeth podia ter dito “não” pra alguns dos 29 maridos). Cabe à esses paus no cu pensar no trabalho antes do que “em quem é mais legal dar ‘beijo técnico’?”.
Vocês podem achar que estou exagerando, mas além da Elizabeth com o Richard Burton (Com quem a desgraçada se casou DUAS vezes), tem ainda Errol Flynn e Olivia DeHavilland, Humphrey Bogart e Lauren Bacall e Spencer Tracy e Katharine Hepburn, formando casais, para não falar de Frank Sinatra e Dean Martin, Karl Malden e Marlon Brando e, mais recentemente, Simon Pegg e Nick Frost.
Quero dizer, todos eles já eram atores/atrizes antes de se conhecerem, e não há nada de errado em trabalhar com alguém que você goste, afinal, isso deixa tudo mais fácil, mas a partir do momento em que sua carreira se limita à só fazer coisas com duas ou três pessoas, há um problema. Porra, você é antes de tudo um artista, e tem o dever de procurar fazer o seu melhor, e se o seu melhor só presta com uma única pessoa no universo, você é incompetente pra caralho.
E sim, eu tenho consciência que a grande maioria das pessoas que falei alí em cima já morreram, que era outra época, que as coisas mudam bastante e que a máfia tinha uma boa influência na coisa toda, mas ainda temos tudo isso hoje, só atualizado. Todos vamos morrer, filmes ainda usam câmeras, técnicas de atuação são as mesmas, o crime é muito maior que naquela época… A atuação não mudou em praticamente nada: Jeito de falar, “novos” temas, mais liberdade de opinião e nova aparelhagem técnica são coisas diferentes, são uma “abertura”, mas os anos 50 comparados aos anos 20 também eram uma abertura.
“Casos isolados” você diz, pois então jogo isso aqui na tua fuça:
Esses dois porras tão nessa merda há CINQUENTA ANOS. Meus caros, FODA-SE se eles são casados e se atuam bem juntos, antes disso tudo eles são atores, e deviam deixar dessa frescura no cu e passar a se portarem como atores de verdade. Cacete, Tarcísio já provou várias vezes que é um ator foda, mas basta darem um pio sobre os dois trabalharem juntos, que todo mundo já acha sençacional. E tem ainda Claudia Raia e Alexandre Borges, Eva Wilma e John Herbert e Fernanda Vasconcellos e Thiago Rodrigues, só para citar mais exemplos de gente que trabalha junto direto.
Tem também aquela porra de Frat Pack. Jack Black (Com quem tenho uma “birra” desgraçada) e Will Ferrell são péssimos atores, Luke Wilson, Ben Stiller e Vince Vaughn são meia boca, Owen Wilson até que é legal, e eu odeio o Steve Carell. Seth Rogen e Jason Segel são outros incompetentes… E tem aquele merda do Jonah Hill, que eu odeio ainda mais que o Carrell… Esse Jonah Hill seria tipo Malhação passando na HBO.
Interessante notar que, nos anos 50, a galera fazia drama e suspense, mas agora passaram todos para comédia… Ou novelas. O que mais me grila na coisa toda, é que você nem pode dizer que o trabalho desses caras é realmente bom. Tarcísio e Glória interpretam… Tarcísio e Glória, e é assim com todos os outros: Eles interpretando a si mesmos numa encrenca da pesada, tendo altas aventuras. Interessante notar também que esses filmes sempre tem alguma gostosa de cachê baixo. E isso em atores, sem falar na produção e direção… Fico pensando se o Tim Burton, Johnny Depp e a Helena Bonham Carter cobram cachês separados ou se tem desconto pelo pacote.
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