Bem, acho que todo mundo aqui teve brinquedos, certo? Daqueles comuns mesmo, que representam figuras humanas ou animais: pelúcias, soldadinhos, um animalzinho bonitinho ou outro (ah, minha cachorrinha de pelúcia Lassie…) todo mundo tem ou teve, acho que é meio que regra.
Imagine-se num mundo onde super-heróis existem de verdade… deja vu?
Talvez. Vamos falar mais uma vez duma reutilização daquele velho cliche do outro dia, do cenário em que um mundo como o nosso possui pessoas com poderes que se tornam heróis, mas dessa vez, como na última, tem um elemento novo: não são TODAS as pessoas com poderes, mas UMA SÓ. O PREFEITO DE NOVA YORK.
Quando você pensa em cowboys, vaqueiros no melhor estilo Texas (ou Pampas se você for nacionalista chato) o que lhe vem a mente? O grande Irmão John Wayne, o Duke, com seu jeito durão transbordando
testosterona? Ou, sei lá, Clint “Dirty Harry” Eastwood, o velho que parece que quanto mais velho fica mais mau e implacável fica também (tipo uma doença degenerativa ao contrário, estilo Charles Bronson
saca?)? Ou se você tem apego à sua infância (ou é muito mané e nunca viu um Western BOM) o Woody, do Toy Story, aquele ripoff do Lucky Luke que tenta pegar a bonequinha (e porra, que menino tem uma bonequinha de pastora nos seus brinquedos? Fazfavor… o cachorro de mola eu entendo, mas isso?), mas acaba levando um own3d do astronauta de ação quase o filme inteiro? Ou sei lá, cacete, tu lembra de qualquer outro jóquei de bosta de vaca que te dê na telha (e se ele for o Tex, você é VELHO. Às vezes nem na idade, mas no espírito), mas aposto, que seja quem tu lembrar, vai ser mais ou menos a mesma coisa: de Terence Hill a Uaieti Ârp todos tem algo em comum – seus colhões. Todos são machões e comem as meninas da vida que ficam nos cabarés por onde passam.
Imagine-se num mundo onde super-heróis existem de verdade, e em grande número atuando na sociedade, reprimindo o crime e dando socos nas pessoas, essas coisas que super-heróis fazem. Imagine agora como seria se esses caras fossem seres humanos comuns, como eu e você, apesar de seus poderes, se relacionando e interagindo uns com os outros da mesma forma que nós, pobres mortais, fazemos. Como seria isso, como ficariam essas relações, como seria o mundo, e principalmente: como esse início de resenha poderia ficar MAIS clichê em se tratando de quadrinhos adultos?