Esse texto faz parte de uma série, em que ex-colaboradores e conhecidos retratam sua percepção sobre os 10 anos de Bacon. É o último, eu acho.
10 anos de Bacon Frito. Quem diria. Pizurk me convidou pra escrever um texto comemorativo há mais de 1 mês e é claro que eu me atrasaria pra data oficial, no dia 02 de junho. Mas, como sempre, tenho uma desculpa excelente: Mudei esses dias da casa que morei por quase 20 anos pra um apartamento consideravelmente menor, o que está dando um trabalho do cão. continue lendo »
Sim, eu sumi. Não, não vou explicar. Do último texto pra cá, a única novidade que vos interessa é que virei editora da área de cinema aqui. O que não mudou muita coisa na prática, mas é legal porque… *Pensa por 42 minutos* Eu tiro o trauma da escola já que meu nome é dos primeiros da lista aqui do lado. Mas enfim, vamos ao assunto do dia:
Na falta de SWU’s, Brasília se contenta com Green Day [Que eu fui. UEBA. Não, isso não tem a ver com a coluna, mas é que foi muito bom] Não tendo grandes festivais de cinema internacional, os cinéfilos mão-de-vaca econômicos de Brasília ficam o ano inteiro esperando o Projeta Brasil, um dia que a rede de cinemas Cinemark passa uma caralhada de filmes nacionais por 2 reais.
Por muito tempo – e não levem tão a sério o “muito”, claro, considerando que é uma coisa relativamente nova – pensei que tivesse dores de cabeça ao ver filmes em 3D simplesmente por odiar não gostar tanto de efeitos especiais em demasia. Não era uma dor de cabeça comum. Me sentia enjoada e com uma súbita vontade de enfiar aqueles óculos malditos no orifício anal do diretor, do produtor e, principalmente, do primeiro vesgo que viu uma imagem em 3D.
Dia das mães chegando. Alguns preferem dar flores de plástico, eu resolvi fazer uma enquete com minha mãe e minha tia pra poder listar alguns dos maiores galãs da época delas, numa singela homenagem. Afinal, só nessa sua cabecinha ingênua que sua mãe já nasceu usando avental. A verdade, e espero que você lide bem com isso, é que sua mãe já foi gatz. Ela também já olhou pros bolsos de trás dos brotos e suspirou no escurinho do cinema pela Elvis do Pélvis. Ou algo assim. continue lendo »
Em mais uma coluna temática porque eu tenho preguiça de pensar em algum assunto e acabo escolhendo de acordo com o calendário, teremos no próximo sábado o dia do trabalhador. No ano passado, como vocês provavelmente não lembram porque têm umas memórias de peixe dourado com Alzheimer, falei sobre a mais antiga profissão do mundo: trabalhadora liberal da área de copulação. A.k.a Puta. Esse ano falarei da segunda profissão mais popular em Hollywood. Aquela que sustenta diversas famílias ficcionais. Aquela que não é de Deus fora das telas. Aquela que qualquer pessoa com indecência o bastante pra ficar na torcida tem todo o meu respeito. São os facilitadores de encontros com São Pedro, digo, agricultores simpatizantes do adubo humano, digo, os produtores de presunto natural, DIGO, os assassinos profissionais. continue lendo »
Como vocês deveriam saber, mas não sabem porque ainda acham que o Rio é a capital da República (Ou pior, acham que São Paulo manda alguma coisa), no próximo dia 21 Brasília completa 50 anos. Sim, até sua mãe é mais velha que a minha cidade. Em meio a comemorações, com direito a shows de artistas que vêm a cidade uma vez a cada semana trimestre, como os Paralamas do Sucesso, e outros que simplesmente não deveriam vir nunca, como Bruno e Marrone e um tal Luan Santana, tive uma boa descoberta na procura de um tema pro retorno das férias da Primeira Fila.
Na procura “Brasília + Cinema”, uma amiga acabou me falando de um lugar que eu não sei por que cargas d’água nunca tinha ouvido falar antes. É um cinema. É um bar. É um café. Tudo junto no que foi eleito pelo Guinness Book como o menor cinema do mundo, agora em 2010. Tem capacidade pra somente 18 pessoas, que se acomodam em cadeiras na frente de uma telinha que não passa nada além de clássicos. Depois das 2 sessões diárias, que podem ser regadas a pipoca com whisky, o espectador pode sentar com vários PIMBA’s* bêbados e discutir o filme. Ou falar sobre o quanto rapazes Rockabilly deveriam sair de onde se escondem, tanto faz. continue lendo »
Oscar de novo esse ano e eu, no momento, devido a pressa, nem vou ter vergonha de me plagiar no formato do que escrevi ano passado. Mas cês nem ligam, né?
Lembrando, como sempre, que é impossível adivinhar o que se passa na cabeça dos lesados que escolhem os ganhadores. Isso aqui são chutes vendados. Eu não estranharia nem se a Sandra Bullock ganhasse um Oscar de melhor atriz coadjuvante. continue lendo »
Era uma tarde de verão na Espanha. Ainda estranhava o calor que fazia. Afinal, aquilo não era Europa? A noite anterior havia sido animada, com direito a 3 ou 4 bares. Eram férias dentro das férias. Ri do meu amigo porque ele passou mal quando chegávamos ao albergue e ele deve ter jogado alguma praga, porque na manhã seguinte todas as sangrias me saudavam. Passei uma manhã inteira de molho, amaldiçoando o sol de Madri por torrar minha retina mesmo com olhos fechados. A tarde lembrei que ficar trancada seria a coisa mais estúpida que poderia fazer na vida, então engoli um dramin, chutei o Pedro na cama ao lado e rumamos pro Museu da Rainha Sofia.
Logo no começo, Guernica. É um quadro enorme e com informação o bastante pra ficar lá babando por uma semana, no mínimo. Mas eu não tinha tanto tempo assim só pro Picasso, então seguimos pras outras salas. Eis que avisto aquela assinatura torta do único homem de bigode que eu gosto, o senhor Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech. Estava em casa no meio do surrealismo. Tantas cores que uma sala em tom escuro me chamou a atenção. Fotos de uma mulher com um dos olhos super abertos por dedos masculinos. Fotos das antenas do Dalí. Fotos e mais fotos que culminavam numa cortina que dava pra uma sala completamente sem luz, exceto por projeções. O que era aquilo? continue lendo »
Faltando menos de um mês pro Oscar, a mais conhecida premiação da sétima arte, por sugestão (e não mais que isso, já que a ideia era outra) dos desocupados frequentadores do chat AoE – que não deve mudar de nome por saudosismo – a coluna de hoje será sobre as 10 maiores bilheterias do mundo e sobre o porquê de elas não necessariamente coincidirem com os 10 maiores ganhadores de Oscar. Se bem que tudo se explicaria com o seguinte argumento: os membros da academia são atores/diretores bêbados e drogados e a opinião deles não faz muito sentido mesmo. Pra saber quem são os famigerados “membros da academia”, clique aqui.continue lendo »
Primeira Fila de volta, aê. Óbvio que não tava com saudades de vocês, nem muito menos de escrever. Ainda mais que tô plantada em Brasília durante as férias. Na falta de algo melhor pra fazer, vamos lá. Como já é tradicional (ainda que seja só a terceira vez que faça isso), vou indicar um filme por mês. Me recuso a acreditar que vocês não possam dispor de 8 REAIS no mês todo pra economizar um espacinho no seu HD e ver o filme na telona. continue lendo »