Cavalo de Guerra (War Horse)
A aventura épica Cavalo de Guerra é um conto de lealdade, esperança e tenacidade ambientado no arrebatador cenário da Inglaterra rural e Europa durante a Primeira Guerra Mundial. Cavalo de Guerra começa com a admirável amizade entre um cavalo chamado Joey e um jovem chamado Albert, que o domestica e treina. Quando eles são forçados a se separar, o filme acompanha a extraordinária jornada do cavalo à medida que ele traça seu caminho para a guerra, mudando e inspirando a vida de todos que encontra no caminho— a cavalaria britânica, os soldados alemães, um fazendeiro francês e sua neta — antes que a história atinja seu clímax emocional no centro da terra de ninguém. A Primeira Guerra Mundial é vivida através da jornada desse cavalo — uma odisseia de alegria e sofrimento, amizade profunda e altas aventuras. Cavalo de Guerra é uma das grandes histórias de amizade e guerra — um livro de sucesso, foi transformado em um tremendo sucesso internacional no teatro que chegará aos palcos da Broadway no próximo ano. Ele agora chega à telona como uma adaptação épica feita por um dos maiores diretores de toda a história do cinema.
Eu admito: Só fui assistir porque tinha guerra no nome.
Mas me surpreendi com algumas coisas. A primeira foi o tamanho do filme. Puta que pariu, praticamente duas horas e meia de história de cavalo, por mais que esteja tudo amarrado e tal, é coisa pra caralho. O segundo foi que levaram o filme a sério e não tem animais falantes. Num filme da Disney, é algo a se considerar. E o terceiro, e mais importante, foi o nome do Steven Spielberg bem grande no início dos créditos. Pra mim ele já tinha desistido de dirigir e ficava só na produção e tal, e a surpresa foi maior ao me dar conta de que o filme não é abarrotado de efeitos especiais.
Resumindo tudo o que você não teve saco de ler [Ou leu e não entendeu patavina], a história do filme é o seguinte: Joey é um cavalo “vira-lata”, ao contrário dos seus amiguinhos, que são de raça. Isso faz com que ele seja sempre subestimado. Foi assim quando Albert o treinava pra arar o campo, foi assim quando os alemão botaram ele pra puxar arma, foi assim o filme todo. E ele sempre lá, provando que tava todo mundo errado. Por que ele entendia o mundo ao seu redor com a percepção de um humano, claro, e não porque ele é uma porra de um cavalo e não sabe fazer outra coisa.
Ai alguém levanta lá no fundo e grita: “Cê esperava o que, idiota? É um filme da Disney!” Mas cê tem que ver que mesmo sendo da empresa do camundongo feliz, ainda é um filme baseado em um livro. Ou seja, é bem provável [Eu não li o livro, e a menos que alguém me mande um exemplar, não lerei] que isso aconteça no mesmo. Mas vamos dar um desconto pra obra como um todo. Não é fácil levar uma adaptação nas costas, e Joey faz isso sem nem suar as ancas. E eu não resisti ao trocadilho, me desculpem desde já. Pelo menos no filme não tem nenhuma potranca, o que é bom, já que daria outro trocadilho. Mas também é ruim, já que não tem gostosa no filme.
E o diálogo entre o soldado alemão e o inglês na terra de ninguém merece uma menção honrosa pelo sarcasmo em nível estratosférico. Ponto alto do filme.
Cavalo de Guerra
War Horse (146 minutos – Drama)
Lançamento: EUA, 2011
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Lee Hall e Richard Curtis, baseados em romance de Michael Morpurgo
Elenco: Benedict Cumberbatch, Tom Hiddleston, David Thewlis, Emily Watson, Toby Kebbell, Eddie Marsan, David Kross, Peter Mullan, Jeremy Irvine
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