Clássicos do Horror – Vampiros

Clássico é Clássico segunda-feira, 07 de junho de 2010

Justin Biba, Restart, Crepúsculo… Que a nova geração está perdida, isso ninguém pode duvidar, mas quando, no caso do último, alguma autora pega um dos personagens mais míticos da literatura (E por consequência, do cinema) e transforma em um bando de purpurina, está na hora de meter o pé no freio. E acredito que a melhor forma de fazer isso é revendo um pouco dos vampiros de verdade que já passaram pela telona. Então, vamos que vamos.

Quem foi Drácula? (a.k.a. Wikipédia, nos dê uma escuridão luz)
Vlad III, Príncipe da Valáquia (Sighisoara, c. 1431 – Bucareste, dezembro de 1476), comumente conhecido como Vlad, o Empalador ou Drácula, foi príncipe da Valáquia por três vezes, governando a região em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476.

Historicamente Vlad é mais conhecido por sua política de independência em relação ao Império Otomano, cujo expansionismo sofreu sua resistência, e pelas punições excessivamente cruéis que impunha a seus prisioneiros. É lembrado por toda a região como um cavaleiro cristão que lutou contra o expansionismo islâmico na Europa, e é um herói popular na Romênia e na República da Moldávia ainda hoje.

Ao mesmo tempo em que Vlad III se tornou famoso por seu sadismo, era respeitado pelos seus cidadãos como guerreiro, por sua ferocidade contra os turcos, e como governante que não tolerava o crime entre sua gente. Durante seu reinado, ergueu grandes mosteiros. Fora da Romênia, é célebre pelas atrocidades contra seus inimigos, que teriam sido a inspiração para o conde Drácula, vampiro de Drácula, romance de 1897 do escritor irlandês Bram Stoker.

Nosferatu

(F.W. Murnau, 1922)

Não bastasse ser um dos melhores, se não o melhor, filme de vampiro já feito, a produção de Nosferatu também trouxe uma série de interrogações para cineastas de todo mundo. Primeiro por se tratar de uma adaptação “roubada” de Drácula (Do livro), cujas alterações se resumem na localização, no nome e na forma física do protagonista (Perceba como este se assemelha a um rato – não a toa Nosferatu significa “Portador da Praga”). E segundo, por esse mesmo motivo, uma vez que recebeu um processo judicial da esposa de Bram Stoker, foi obrigado a queimar todas as cópias – antes mesmo de seu lançamento. Ou seja, se não fosse pela pirataria, perderíamos a chance de assistir um dos maiores filmes da história do expressionismo alemão.

Drácula

(Tod Browning, 1931)

Bela Lugosi. Antes de Nx Zero fazer sucesso, esse era o primeiro nome que as pessoas associavam quando ouviam falar de vampiros. Mito dos filmes de terror da Universal da década de 30, e constante homenageado com pontas especiais nos filmes de terror da década de 50 (O filme Ed Wood conta bem essa parte da vida de Bela, já viciado em drogas) – Bela Lugosi esteve aqui em seu melhor papel. E como deixar de citar a citação que o imortalizou?

Drácula de Bram Stoker

(Frances Ford Coppola, 1992)

Obra que retomou o interesse da humanidade por vampiros (O mesmo que Crepúsculo faria de uma forma afeminada no século XXI) – resultado em filmes como Entrevista com o Vampiro, Um Drink no Inferno e Blade, além do seriado Buffy. E aqui temos mais uma boa adaptação do livro de Stoker, que conta a história de um ser incapaz de sentir qualquer sentimento “nobre” como a compaixão ou o amor. Bem diferente do que temos hoje, hã? Além de tudo, um elenco forte, destacando Gary Oldman como Conde Vlad e Anthony Hopkins como Van Helsing e Monica Belluci como esposa do drácula.

Agora me digam. Como uma figura baseada em um príncipe conhecido como “O Empalador” (Para quem não sabe, o empalamento é uma técnica em que se consiste em enfiar um espeto pelo orifício anal da vítima até sua boca e deixá-la sangrando até a morte) é hoje pensado como um jovem tanga que brilha na luz? Como?
Perguntem pro pizurk.

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