E as luzes estão acesas…

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Quando vejo um livro receber os focos da mídia pouco dias ante do lançamento, fico me perguntando o motivo de ele ter merecido todo esse crédito. Tenho tido acesso a revista Época toda semana, sem ter que recorrer a leitura gratuita em revistarias, bibliotecas ou roubada da assinatura do vizinho, ou seja, agora posso ler ela com toda a calma, sem medo de ser preso ou algo parecido.

Semana passada, até aí foi justificado, pois se o tema é algo da editora que publica a revista, é justo que tenha algo elogiando o livro.

Esse foi o caso da matéria de trocentras páginas destrinchando os 40 anos do Jornal Nacional. Aproveitando isso, a revista fez uma matéria enorme com o livro de base. Sei que o Jornal Nacional é algo que lá pelos idos de 1980 substituia sites de noticias que hoje são tão essenciais para nós, juventude perdida.

Bom, a matéria, como dizia meu irmão, eu “NEMLI, mas vi todas as figuras”. A editora que iria… vai publicar o livro era a Editora Globo. A mesma que é responsável pela revista e, olha só, tem o mesmo nome da emissora de TV, que coisa, não?

Mas sem deixar as besteiras de lado, nessa mesma edição eles falaram sobre o filme “Os Normais 2“, prata da casa também e o que mais pecou nessa crítica foi a total falta dela, ou seja, nada falando dos pontos fracos do filme, que eu digo, tem alguns sim.

Esse é o principal problema quando um livro está prestes a ser lançado e ele é tema dessa mesma revista. Na busca de fatos que me façam ter medo de ler a matéria e desconfiar de cada palavra escrita ali, já que não li ainda a critica (minha esposa está monopolizando a revista ¬¬’) tento me lembrar de outros livros que ganharam o mesmo foco da mídia, se revelando depois uma merda completa ou algo que nem chegava perto do que foi dito nas criticas, que desnecessariamente eram só para divulgar um livro e tornar ele algo que faz pessoas que nem tem idéia do que querem correr a livrarias como loucas nerds.

O primeiro que me surge na cabeça é o famoso conhecido por todos: Harry Potter. Não sei muito bem o histórico dele. E nem quero saber na realidade, sabem. Mas digo que, se somente fãs espalhassem as boas novas de que o livro era bom, que ele valia a pena ser lido e talz, teriamos fãs mais esclarecidos, não tão babacas e idiotas, como os que se encontra por aí. É fato que a maioria dos primeiros fãs do bruxinho mais FDP da história (depois de Merlin), aqueles que leram o livro em inglês, ou as traduções feitas por fãs, odeiam essa segunda geração que surgiu depois do primeiro filme, aqueles que se achavam os verdadeiros fãs e tudo o mais.

Tem outros que seguiram o mesmo caminho mas não vou falar deles, ou dele, não é garotasquegememesuspiramporedwardcullen?

Tem ainda esse outro autor, o William P. Young, que não bastando ter escrito um livro de pseudo auto-ajuda disfarçada, ainda “cria” um projeto que só serve para pegar as pessoas em seu momento de fraqueza, antes de enxugarem as lágrimas e perceberem que aquilo é uma merda e as manipula a espalharem mais sobre o livro para todos seus amigos e inimigos.

Bom, ainda não li a crítica da revista, mas não vou falar dela aqui. Acho que a melhor maneira de falar sobre um lviro que realmente é bom é ser imparcial, achando os pontos fracos dele mesmo sendo um fã fervoroso. E é isso que farei, logo que terminar de ler o segundo livro e o terceiro volume cair em minhas mãos. E isso será em breve, dia 9/9/2009, [Nota do revisor: hoje] ali na livraria mais próxima daqui de casa, a 90 quilômetros…

E o livro em questão é o terceiro da Trilogia Millenium, o chamado A rainha do castelo de ar. O segundo volume é chamado de A menina que brincava com fogo e o primeiro, Os homens que não amavam as mulheres. Só para não ficar sem falar os titulos, sabe.

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