Kurt Cobain – Retrato de uma ausência (Kurt Cobain About a Son)

Cinema quinta-feira, 30 de julho de 2009 Pizurk

Baseado no livro Come As You Are: The Story of Nirvana, do jornalista Michael Azerrad, o filme revela publicamente conversas gravadas em mais de 25 horas de fitas, nas quais Kurt Cobain rememora sua própria vida, falando da infância, da descoberta musical e da sua relação com a fama.

A trilha sonora contém músicas de David Bowie, Iggy Pop, R.E.M. e Queen, entre outros cantores e bandas que influenciaram o estilo musical de Kurt Cobain.

Pois bem. Não há quase nada pra se falar sobre esse filme, e eu terei que enrolar vocês pra explicar sobre o que se trata, à menos que esse texto fique curto pra cacete e não tenha imagens. Mas perae, o filme não tem imagens, porque eu deveria me preocupar?

Cê deve estar se perguntando: “Ué, mas como o filme não tem imagem? Cê tá bem louco, mano? CÊ USOU DORGAS?” Calma, calma, eu explico. O filme, basicamente, é feito de áudio de entrevistas que Kurt Cobain deu à Michael Azerrad, que nunca haviam vindo à público, e… só. É isso mesmo, é um “filme” sobre Kurt sendo entrevistado por Azerrad, por cerca de uma hora e meia. “Mas o que ficava passando na tela então?”, você deve estar se perguntando. E eu digo: Nada relevante, gafanhoto. O que passava na tela eram filmagens aleatórias. Ou nem tanto. Algumas até que tinham algum nexo causal, mas eu achei que eram bem poucas. Não vou falar quais, mesmo porque não lembro, pra vocês terem uma noção.

O que importa nesse filme mesmo é o que Kurt conta sobre a vida dele. Nada fora do normal, como todo bom astro: Algumas contradições, algumas mentiras, alguns exageros… Quem nunca fez isso? Resumo da história: A menos que você seja um puta fã, não vá ver essa desgraça. Cê vai passar uma hora e meia ouvindo um doido falando da vida dele, o que não é de longe agradável. Agora, se você é fã, é outra coisa. Cê vai ouvir o Kurt falando e… Bom, é isso. Acho que as informações já constavam no livro que o cara lançou. Aliás, porque raios essa joça saiu agora aqui, três anos depois de lá fora? Nunca saberemos!

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