O Parque dos Dinossauros (Michael Crichton)
Depois dos dragões, os dinossauros são os répteis mais legais do mundo, e sim, eu sei que você concorda. Dos muitos livros, filmes, desenhos, animações e todo mais sobre dinossauros, o que é, provavelmente, o mais famoso e mais divertido, é o livro do Crichton, e é para botar isso na cabeça de vocês que estou aqui.
Como é de praxe quando um livro é adaptado para o cinema, desmembram a obra toda, colocando só as cenas principais, e aqui não é diferente: A história do livro é muito mais complexa e detalhada, bem como tem partes bem mais legais que no filme. Outro detalhe que é bom resaltar, é que várias cenas do livro foram divididas entre os três filmes, caso da cena do aviário que ficou para o terceiro filme.
A história do livro é a mesma do primeiro filme: John Hammond, um milionário (Ahh, a economia da década de 90) desocupado resolve fazer o melhor zoológico do mundo, mas nada de leões, zebras, antílopes e tigres, o parque teria os animais mais fantásticos que já pisaram na terra (Depois dos dragões): Dinossauros (Bem, Hammond cria um elefante em miniatura também). Para deixar tudo brilhante, ele contratou o geneticista recém formado Henry Wu, para clonar os dinossauros e os doutores em paleontologia e paleobotânica, Alan Grant e Ellie Sattler, para ver se tudo estava parecido com os “dinossauros de verdade”. Além deles, o matemático Ian Malcolm, o advogado Donald Gennaro (Sim, o cara que é comido enquanto caga) e os netos de Hammond, Tim e Alexis “Lex” vão para o parque, participar da primeira visita aos dinossauros (No livro, Tim é o mais velho), sendo que a presença dos dois primeiros é uma exigência dos investidores, devido aos recentes “acidentes” com os trabalhadores do parque.
É claro que mexer com genética só pode dar merda, e a coisa só piora se o responsável pelos computadores que controlam a coisa toda, Dennis Nedry, resolve vender, clandestinamente, a tecnologia para a empresa rival à de Hammond, a Biosyn, de Lewis Dodgson (A empresa de Hammond é a InGen). E bem, o resto vocês já sabem.
Diferentemente do filme, o livro se foca bem mais na parte tecnica da coisa: Como são feitos os dinossauros, a Teoria do Caos, como o parque funciona (Com os hábitos dos dinossauros, manutenção, distribuição de comida, etc.) e como é a Isla Nublar em si (Esqueci de dizer que o parque fica numa ilha da Costa Rica né?). Outra diferença quase gritante entre o filme e o livro, é o Tiranossauro Rex: Ele aparece bem mais no livro, e não é exatamente tão “manso” quanto no filme, já que ela (Sim, é fêmea) segue Grant, Tim e Alexis por praticamente toda a ilha.
O Parque dos Dinossauros (Eis um bom exemplo que nem mesmo uma boa tradução ajuda os títulos em português) é um dos melhores livros que já li: Bem desenvolvido (Tanto no aspécto técnico quanto em relação aos personagens), com ação, aventura e explicações na medida certa e sem cenas desnecessárias (Lê-se “romances idiotas”). Ainda não li O Mundo Perdido (Que é a continuação deste aqui, bem como o segundo filme é do primeiro), mas devo dizer que não faz falta, pelo menos não quanto à história, que termina de forma bem… Justa… Enfim, Jurassic Park é, com absoluta certeza, uma das melhores histórias de ficção já escritas.
Michael Crichton nasceu em Chicago, em 1942. Sendo formado em medicina, em Harvard, ficou famoso pelos livros de ficção científica, tendo boa parte deles sido adaptadas para o cinema e para a televisão. Morreu em 4 de Novembro de 2008, em Los Angeles, aos 66 anos, com câncer.
O Parque dos Dinossauros
Jurassic Park
Ano de Edição: 1991
Autor: Michael Crichton
Número de Páginas: 473
Editora: Editora Best Seller
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