Seis anos de Bacon: Cêis tão de brincadeira

baconfrito terça-feira, 02 de junho de 2015

Pois bem, hoje é dia 2 de junho, e seis voltas em torno do sol atrás, no longínquo ano de 2009, nascia o blo… Site Bacon Frito. Mas saber isso só prova que você sabe ler.

Como a equipe agora é minúscula [Como você pode ver ao lado, no meio dessa poluição visual, se não for cego], eu pedi pra cada um dar seu depoimento, naquela vibe bem Orkut mesmo. Inclusive, seis anos atrás, o Orkut ainda era uma rede social que tinha alguma relevância no Brasil. Tipo o Bac… Mentira, aqui nunca houve relevância. Mas foda-se, vamos com as palavras cheias de lágrimas ou será o bafo de cachaça? do Jo:

São 6 anos de crocância. UAU. Não to aqui desde o início, completei 3 anos nesta bagaça em fevereiro deste ano, mas como leitor, que era muito antes de tentar ingressar pra equipe, digo que aqui é o melhor lugar pra ler sobre as coisas da tal “cultura pop/nerd(?)”. Eu sei que sites “especializados em cultura pop/nerd(?)” dominam a internet nos dias de hoje, mas poucos dão pitaco sobre os assuntos como se estivessem numa conversa de bar. Aqui nós não somos especialistas, não manjamos muito de fotografia, iluminação, edição de som, maquiagem e tudo mais que o Oscar costuma premiar. O Bacon não é crítico, bem, pelo menos não ao estilo Ewald Filho. O Bacon, e todos aqueles que o abraçam ou já abraçaram, apenas dá a opinião simples, direta e algumas vezes bêbada sobre o que gosta ou não, sem se prender em ter que agradar lado A ou lado B.

Escrevemos porque gostamos de escrever. Não acertamos todos os porquês, mas estamos aqui por vocês também… Não, mentira. Estamos aqui porque gostamos de escrever mesmo. Mas não fique chateado, nós gostamos de vocês, só que nós gostamos mais de nós mesmos. E de escrever. E de batata, é claro.

Assim é o baconfrito.com. Não é o maior, não é o melhor, mas certamente é o mais legal.

Emocionante, não é mesmo? Não, se você parar pra pensar é só alguém tentando justificar o porque de um blo… Site meia-boca não fazer sucesso. Mas a verdade é que não faz sucesso porque não tem o que a juventude gosta: Memes, promoções e peitinhos. Se bem que, depois de sermos banidos sem aviso do Adsense, até que rolou umas tetas. Não tem essas coisas mas tem arrogância, prepotência e uma pitada de não-vou-te-agradar-só-pra-ganhar-uns-cliques. O que por mim tá bom, já que fui eu quem estabeleceu o parâmetro.

Agora vamos às palavras do hipster oficial da bagaça, o cara que podia fazer mais coisa e não fez por vagabundagem: Eu O Loney.

Estranho pensar que estou escrevendo pra essa pocilga há cinco anos. São cinco anos, cara! Em cinco anos dá pra tua vizinha de 13 fazer 18 e aí a polícia não pode te prender. Naquela época o Bacon não tinha nem mesmo um ano de idade, apesar de ter sido criado a partir de projetos anteriores do théo: A equipe era completamente diferente, blogs eram coisa grande na internet, memes estavam engatinhando, o Brasil ainda era o melhor time de futebol do mundo e aposto que você ainda não sabia o que palavras como “hipster”, “tumblr” e “recalque” significavam.

Nesses cinco anos o AOE morreu, o théo morreu, os blogs morreram, sua mãe morreu e o Bacon continua aqui… Tipo um câncer. E o legal disso é que vocês puderam acompanhar de primeira mão como um câncer acaba com uma pessoa mas sem matá-la: Não há como negar que esta seja a fase mais difícil na vida deste que é um dos últimos pilares de uma era finda, em que um nome desses era legal e plagiar o Seth Macfarlane era de boa. Diga-se de passagem o bacon do Bacon tem nome, e assim como o próprio site ele ainda esfrega na sua cara gordura saturada sob a máscara de um sorriso amarelo.

Nesses seis anos do Bacon aconteceram coisas que, há seis anos, simplesmente não estavam sequer na imaginação na galera, e me refiro sim à questões políticas, sociais, econômicas e tudo mais… Há seis anos a internet era diferente porque a sociedade (E, em menor escala, a “sociedade digital”) era diferente. Tem algo de especial nas coisas que sobrevivem através de mudanças, e não falo isso só para puxar o saco, mas porque uma das grandes oportunidades da vida é ver coisas do passado que, sem precisar de ajuda nenhuma, ainda conseguem contar suas histórias.

Em outras palavras, o Bacon é um torresmo que ficou tempo demais no bandejão e agora, se você decidir comê-lo, vai te dar um piriri tão forte que você poderá contar pros seus netos se você sobreviver. E tem algum mérito nisso.

Comemorar seis anos não é grandes merdas. Na real é tipo aquela data que só a tua namorada sabe que conta. Dica: Não conta. Mas ainda assim é uma marca. E como já diria a internet, “é o mais velho que você já foi e o mais jovem que jamais será”. Depois de cinco anos, ainda estou aqui, e se as coisas chegaram ao ponto que estão a culpa também é minha, e serei sincero ao dizer que isso não me agrada… Mas eu faria tudo de novo.

Rapaz, eu criei dois monstros. Pra você ver o poder da lavagem cerebral. Faz cinco anos que o cidadão gasta seu precioso tempo pra escrever pra meia dúzia de zé ninguém ler, sem ganhar nada em troca, e ele ainda gosta. Mas em uma coisa o Loney tá certo:

 Se ele não quis dizer isso, foda-se.

Se manter em um ramo, sejá lá qual for, sendo líder ou não, requer algumas concessões, algumas adaptações, em suma, faz com que você se torne alguém diferente da pessoa idealista que você era. Cinismo? Talvez. Mas o que importa é que, nesses seis anos, eu aprendi muita coisa: Que pra manter um sonho aceso, você precisa fazer alguns sacrifícios – Como perder noites de sono; deixar de passar tempo fazendo o que você gosta, ou com quem você gosta; até perder dinheiro. Mas nada disso importa, se você consegue se manter firme no seu propósito. Alguns percalços podem ocorrer; pessoas terem ideias dissonantes das suas, ou mesmo irem atrás de seus próprios sonhos [Ou objetivos mais mundanos, como dinheiro ou um chefe que não te xingue de todos os palavrões conhecidos e ainda invente alguns só por você não ter clicado em um botão que ele mandou você não esquecer]. O que importa é que, a despeito de muita dor de cabeça, o Bacon ainda me trouxa várias coisas maneiras, como pessoas, coisas e principalmente experiências, e tudo isso está interligado. Deve ser por isso que eu não ligo de gastar dinheiro com o Bacon: Eu ganhei de volta muito mais que eu gastei. Claro que o ideal seria ganhar mais do que eu gasto, mas isso é um sonho que talvez nunca se concretize. E eu tou em paz com isso.

Agora, sabe um sonho que vai se concretizar pra você, leitor salafrário que só quer ganhar coisas? Esse mês teremos, justamente por serem seis anos de Bacon, seis prêmios. A ideia inicial era distribuir um livro, uma HQ, um álbum de música, um jogo, um filme e uma série de TV; mas ai eu pensei bem na logística da coisa, em como eu não mandei ainda uns troços que eu sorteei faz anos [Mas esse ano vai, eu juro!], e decidi sortear seis jogos, pra quem usa Steam: Cê só precisa estar no grupo do Bacon lá e não ser meu amigo [Mal ae, pra você que é meu amigo e entrou no grupo só porque eu te chamei. Depois eu te dou outra coisa], que eu vou sortear um jogo por semana, começando com Litil Divil, que será sorteado nessa quinta-feira, feriadão nacional. E não, eu não falei sobre o jogo porque eu não joguei essa birosca, chupem essa manga.

O resto dos jogos eu não vou anunciar, mas cês podem ficar tranquilos, que é porcaria das bem grandes. Pelo menos os quatro primeiros, que são os que eu já tenho garantidos. Os outros dois, que eu vou deixar pra semana final, talvez sejam um pouco mais legais. Vai depender do meu saldo bancário. Mas pode deixar que eu aviso vocês por aqui, e por lá, pra quem pretender se arriscar no grupo. Eu não sei qual é a vantagem de estar no grupo do Bacon, mas considerando que só tem um ser humano lá que não é meu amigo, as chances de ganhar joguinhos são até que bem altas.

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