Thor

Cinema quinta-feira, 28 de abril de 2011

 A aventura épica se inicia no planeta Terra nos dias de hoje até reino de Asgard. O Poderoso Thor é um arrogante guerreiro cujas ações intempestivas despertam uma guerra antiga. Como castigo, Thor é enviado à Terra e forçado a viver entre os mortais. Uma vez aqui, ele aprende o que significa ser um verdadeiro herói, depois que o vilão mais poderoso de seu mundo envia as forças negras de Asgard para invadir o planeta.

Eu devo, desde já, avisar que sou um fanboy da Marvel. Mas não resenharei esse filme como tal. Tomarei como base o espectador médio, que nunca ouviu falar de mitologia nórdica [Exceto pelo óbvio] ou que existiam histórias em quadrinhos sobre Thor.

Basicamente, a história do filme começa com uma física, Jane, observando o céu do novo México. Grande bosta, você deve estar imaginando. Grande mesmo, porque é a Natalie Portman interpretando, infiél. Ela tava lá, vendo as estrelas, bonitinha e cheirosa [Cinema não tem odor, mas eu imagino, ok?], na companhia de Darcy [Outra tchutchuca, Kat Dennings], que só se encontra ali por que precisa de alguns créditos. Ah, tem um véio também, Erik, mas ele não é relevante. Até que, dirigindo em busca de dados [Não é bem isso, mas finjam que é], Darcy é forçada por Jane a atropelar Thor [WHAT?].

 Tem como não amar uma homicida dessas?

É ai que você se dá conta que não está entendendo porra nenhuma, certo? Tudo bem, é esperado, pois é aqui que é iniciada a operação flashback: É contada toda a história [Bem resumida] de vida de Thor, o porque dele ter sido enviado à Midgard [Pra quem não sabe, Midgard é outro nome pra nossa Terra. Se bem que esse nome não é usado no filme…] por Odin, uma rápida explicação do porque Loki quer rancar seu couro.

 Sério, quem permitiu que as mulheres pudessem sair da cozinha dirigissem?

Feito o flashback, nós voltamos ao tempo atual, onde a crise se instaura. E não, eu não vou contar quase nada, quer saber, vai pro cinema. A questão é que, nos quesitos cena de ação e efeitos especiais, como era de se esperar, o filme é de babar. Tudo muito bonito, tudo com belos sons [Apesar do barulho de metais asgardianos raspando me incomodou], mas o conteúdo deixa a desejar. É um clichê sobre aprendizado levado ao extremo. Você pode dar risada em alguns momentos com as piadas óbvias, pode vibrar com as lutas, pode achar tudo muito bonito e bem feito, mas não vai encontrar grande significado nisso tudo. É só uma introdução pro grande carro alegórico que a Marvel tá construindo: Os Vingadores.

 Eu sei que o bacon tem leitoras, mas esse braço não tá meio deformado não?

Agora, se você é Marvelete ou leu alguma coisa relevante de Thor, vá, e divirta-se caçando as referências escondidas [Ou nem tanto]. E contenha-se: Depois dos créditos, tem uma cena escondidinha, pra variar. Virou costume da Marvel, bando de FDPs.

Thor

Thor (114 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2011
Direção: Kenneth Branagh
Roteiro: Ashley Edward Miller, Zack Stentz e Don Payne, baseados no personagem criado por J. Michael Straczynski e Mark Protosevich, e nas histórias de Stan Lee, Larry Lieber e Jack Kirby.
Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Natalie Portman, Anthony Hopkins, Idris Elba, Kat Dennings, Ray Stevenson, Stellan Skarsgård, Rene Russo, Clark Gregg, Jaimie Alexander, Josh Dallas

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