Top 5 desenhos dos anos 90: Cartoon Network

Televisão sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quem não gosta de um bom top alguma coisa, hein? Ninguém? Bom, eu gosto e eu que mando nessa porra. E depois que o Bonilha fez seu Top 5 com os desenhos chatos bagarai (Tirando a Corrida Maluca e o Tom e Jerry) da Hanna-Barbera uns tempos atrás, eu tive a ideia de copiá-lo fazer um, agora com desenhos que apareceram por aqui na época em que eu passava o dia inteiro na frente da TV e, coincidentemente, considero como sendo a era de ouro desse glorioso meio de comunicação de massa: Os anos 90.

E como são muitas as pérolas que surgiram nesse tempo bom que não volta mais, decidi dividi-las em categorias totalmente aleatórias. Começando pelos desenhos produzidos pelo, agora decadente, Cartoon Network, em parceria com a já citada Hanna-Barbera, que figuravam no que foi possivelmente melhor bloco de animações já criado, os Cartoon Cartoons.

5 – As Meninas Superpoderosas

A primeira vista esse parecia ser só um desenho sem graça feito pra agradar as menininhas. A segunda vista, também. Claro, a história acompanha as aventuras de três super-heroínas, chamadas Florzinha, Lindinha e Docinho, criadas a partir de açúcar, tempero e tudo que há de bom. Mas quem se destacava eram os vilões, sempre tentando destruir a pacata cidade de Townsville. Um grupo de amebas, uma gangue adolescente meio zumbi, um demônio com fortes tendências homossexuais e um Macaco Louco super inteligente, entre outros, davam aos episódios um caráter meio nonsense, presente na maioria dos grandes desenhos da década.

4 – Coragem, o Cão Covarde

Coragem era (Obviamente) um cachorro covarde que vivia numa fazenda em Lugar Nenhum, com seus donos Muriel e Eustácio. Mesmo contando com apenas três habitantes, Lugar Nenhum (Nada mais do que uma fazenda no meio do deserto) era visitado frequentemente por monstros, alienígenas e outros seres sobrenaturais. Essas criaturas quase sempre tinham como objetivo capturar/comer/matar Muriel, e ficava para Coragem a tarefa de resgatá-la.

 Cachorro idiota!

O desenho tinha um visual um tanto quanto macabro, mas era sempre engraçado, muitas vezes por causa de Eustácio, que sempre se dava mal por conta de sua ganância e egoísmo (Olha a lição de vida pras crianças aí, gente).

3 – O Laboratório de Dexter

O Genndy Tartakovsky é foda. Além de criar O Laboratório de Dexter, ajudou a produzir As Meninas Superpoderosas, criou o também espetacular Samurai Jack e Star Wars: Guerras Clônicas, disparada a melhor coisa que saiu do universo de Star Wars. Mas isso é assunto pra outra hora.

Dexter é um garoto gênio, que possui um imenso laboratório escondido no seu quarto, mas tem suas invenções constantemente arruinadas por sua irmã mais velha, Dee-Dee. Também precisa se defender de seu arqui-inimigo, Mandark, outro garoto superdotado que tem como objetivo destruir seu laboratório.

O desenho sempre relacionava os eventos cotidianos da vida de Dexter com grandes problemas provocados por falhas nas suas invenções, sempre mesclando humor e ação. Sério, o episódio de uma hora onde Dexter precisava encontrar suas versões do futuro pra salvar o mundo da tirania de Mandark foi um dos pontos altos da minha infância… Ah, também tinham uns episódios muito bons focados nos Amigos da Justiça, uma divertida paródia dos Vingadores da Marvel.

A série ainda nos presenciou com uma das musiquinhas mais legais (E grudentas) que passaram pelo Cartoon Network não que isso signifique muita coisa:

2 – Eu sou o Máximo

Porra, esse era simplesmente genial! Máximo era uma doninha que alcançava o sucesso em tudo o que realizava (Ele era o Máximo, dããã) e por isso era amado por todos. Babão era um babuíno (Muito bem dublado pelo Guilherme Briggs, por sinal) que tentava constantemente superar Máximo, mas devido a sua falta de inteligência, sempre acabava em uma enrascada bastante digamos, peculiar. E arrastava Máximo com ele.

Eu sou o Máximo também contava com possivelmente o melhor personagem secundário da história dos desenhos, um ser vermelho meio demoníaco que não usa calças chamado Bum de Fora (Ou Bundefora, ou ainda Bum Defora). Ele aparecia com uma ocupação/identidade diferente a cada episódio, sempre para atrapalhar Máximo e Babão.

1 – A Vaca e o Frango

Lembra do Eu sou o Máximo? Pois é, surgiu como uma espécie de spin-off da Vaca e o Frango, isso já diz muita coisa. Mas se o anterior já era bastante surreal, esse conseguiu ir além. Cada episódio era uma anarquia generalizada, o que deixava o desenho hilário.

Todos os personagens eram incrivelmente bizarros, tornando tudo ainda mais sensacional. Os protagonistas eram a Vaca e o Frango, dois irmãos filhos dos humanos (Ou quase) Mãe e Pai. Os dois frequentemente se metiam em situações absurdas, geralmente causadas pelo Bum de Fora (Olha ele aí de novo). Os amigos do Frango, Earl e Flem (Humanos) também apareciam frequentemente, ambos apaixonados pela Vaca. Seu primo Frango Desossado também dava as caras de vez em quando.

Ah, e a Vaca ainda encarnava a super-heroína Super Vaca (Que falava espanhol, vai saber porquê) nas horas vagas, e tirava o resto da galera da confusão, enquanto o Bum de Fora tentava descobrir sua verdadeira identidade. Olha, se alguém descobrir o que o criador David Feiss fumou, me avisem.

Sim, vários outros desenhos ficaram de fora, mas fazer o quê? A vida é injusta. Principalmente com as crianças de hoje, presas a essa desgraça do Ben 10

Por hoje é só pessoal, mas um dia eu volto pra falar dos desenhos da Nickelodeon, fiquem ligadinhos.

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