Trazendo à Realidade 2.0 – Lex Luthor

Nona Arte quarta-feira, 12 de maio de 2010

Primeiro, vamos lembrar de uma coisa: Lex Luthor, assim como boa parte dos vilões fodas, não é um adversário de peso devido às suas habilidades sobre-humanas, capacidade de controlar matéria/espaço/tempo ou capacidade de lidar com o sobrenatural. Não, o que o torna um excelente vilão é o fato de ele ser um super gênio, ou seja, sua principal arma é o intelecto.

Para começar: Nada de planos de dominação mundial extravagantes. Nada de divulgar a construção do seu Super Raio do Juízo Final, invadir as ruas com robôs assassinos ou deixar que todos saibam do seu plano de envenenar o suprimento de água da cidade com uma droga de controle mental. Sendo um gênio, Luthor não faria isso de modo óbvio. Levando em conta a fortuna gigantesca e o intelecto avançado, Luthor compraria a Coca-Cola e distribuiria suas drogas de controle mental junto com o néctar não alcoólico dos deuses. O Super Raio do Juízo Final seria disfarçado como um mero satélite de telecomunicações. Os robôs assassinos seriam vendidos com uma roupagem diferente, provavelmente como ajudantes, assim como o Asimo.

O Azulão, bom, esse seria rapidamente eliminado. Seria contratada uma assassina de aluguel que não mataria o Superman, mas encontraria um jeito de envenená-lo com kryptonita verde. Indefeso, incapaz de usar seus poderes ou eliminar a kryptonita do organismo (Ou pelo menos até o Ajax criar coragem de enfiar a mão nos rins/fígado do Super e dar uma limpada por lá), Kal-El se tornaria um cara comum, cuja maior preocupação seria pagar o aluguel do apartamento.

Com o Azulão fora do caminho, Luthor faria a festa no mundo. Utilizando-se de sua fortuna e influência, e sempre por baixo dos panos, Lex iria, aos poucos, tomando conta do planeta. A Lex Luthor Ltda. iria estender seus braços a todos os ramos do sistema de produção industrial; o mundo se tornaria um monopólio de Lex Luthor, que destruiria as organizações de controle do comércio. Com o controle de todo o capital do mundo, Lex daria início a uma era de caos, onde seus capangas, todos os outros vilões da DC, controlariam territórios designados pela boa vontade do imperador da terra.

Ao morrer, Luthor deixaria um filho (Cujo nome, obviamente, começaria com “L”), igualmente maligno, mas sem o intelecto de gênio do pai. Aos poucos, L Luthor levaria o império do pai à ruína com seu governo sem lógica. Grupos de oposição, antes destruídos no nascimento, começariam a se desenvolver debaixo do nariz do novo imperador, que se preocupa mais em festejar do que em controlar seus territórios. Poucos anos após assumir o trono, Lex Jr. seria deposto e o mundo voltaria, aos poucos, à situação pré-Luthor.

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