Trazendo à Realidade – Batman

Nona Arte quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Gotham City, tarde da noite. Nos fundos do maior teatro da cidade, mendigos reviram as latas de lixo procurando por restos de fast-food, enquanto, lá dentro, a elite econômica, indiferente aos lamentos dos famintos, assiste à ópera. No teatro, a fobia de morcegos de Bruce Wayne, filho dos patronos da cidade, emerge com a mistura entre sono e a entrada de atores fantasiados de tais animais. Assustado, pede ao pai para deixar o local. Querendo evitar paparazzi e colunistas sociais, saem do teatro pelos fundos. Após alguns passos, são abordados por um homem relativamente bem vestido (Para o meio em que se encontrava) que puxa um revólver e, ansioso, informa os passantes do roubo. Após receber jóias, carteiras e iPhones relógios dos ricaços, o homem, provavelmente devido ao grande nervosismo e/ou ansiedade, dispara o revólver na mulher. Quando o marido pula para socorrê-la, o gesto é interpretado erroneamente e o ladrão dispara novamente, matando o pai do menino, que sobrevive, mas está paralisado de choque.

O tempo passa.

Enquanto você lia a frase acima, cerca de duas décadas de passaram. O ladrão foi preso, julgado, condenado e morto. O policial que executou a prisão do bandido se tornou comissário. Bruce Wayne gastou uma grana absurda consultando psiquiatras e fazendo terapia. E você, leitor, se fundiu à cadeira em que está sentado, além de ter ganho uma bela corcunda por todos esses anos sentado e curvado.

O Sr. Bruce Wayne, após atingir a maioridade e se recuperar totalmente do trauma de presenciar o assassinato a sangue frio dos pais, põe a mão nos bilhões da família. Após alguns meses aproveitando tudo o que a vida oferece de melhor, Bruce volta para sua mansão e começa a pensar o que fazer pelo resto da vida.

Levando em consideração o ocorrido com seus pais e a podridão social de sua cidade, Wayne resolve lutar contra a criminalidade de um modo mais sutil. Digamos, um método de ação à la Michael Corleone. Bruce lutaria contra o crime por meio de subsídios à polícia e subornos aos três poderes (Executivo, legislativo e judiciário). A Máfia de um Homem Só continuaria o legado de auxílio à cidade de Martha e Thomas Wayne.

Apesar de estar corrompendo a estrutura da sociedade, Bruce teria seu papel de Justiceiro Playboy relevado devido ao seu poder (Tanto econômico quanto político) e seus fins. Com o passar do tempo, Mr. W resolveria aumentar sua influência e estende seus tentáculos além de Gotham City, mas sempre se mantendo nas sombras. Quando morresse, seria um dos homens mais poderosos dos US of A, e seu legado, passado ao filho que teve com Barbara Gordon.

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