Vídeo-games: os próximos 25 anos – 2008

Games sábado, 13 de outubro de 2007

Eu gosto de vídeo-games; tenho um interesse sincero por eles. Provavelmente um interesse até maior do que é saudável ter.

O fato é que eu aprecio vídeo-games o suficiente para já ter trabalhado profissionalmente com isso (e espero um dia trabalhar de novo), e gosto de ler e discutir sobre o assunto. Acredito que o jogo eletrônico é uma forma de entretenimento que deve se fazer cada vez mais presente nas nossas vidas daqui por diante.

Se você é como eu, e curte pensar sobre games além de jogá-los, gostaria de trazer á sua atenção um artigo muito interessante que li recentemente no Cracked.com:

The Next 25 Years of Video Games

Você acha que isso é o pior que pode acontecer daqui a 25 anos? Tsc, tsc.

Por que indicar um artigo de outro site? Porque os caras que escreveram esse artigo (David Wong e Steve Woyach) são muito mais perspicazes e visionários do que eu, e vocês não merecem ficar lendo só as merdas que eu escrevo. Esse artigo é tão bom que eu achei importante fazer com que mais gente entre em contato com ele. Se você lê inglês, vá direto para lá. Para você que não lê inglês, fique com a minha versão extremamente particular, distorcida e expandida de tudo que o artigo original aborda. Serão 6 posts, um por dia, explorando o que deve acontecer em intervalos de 5 anos até 2033. Minha previsão no final é um pouco diferente do artigo original, mas que graça teria se eu simplesmente traduzisse o artigo, não é mesmo?

Previsões para 2008

Nossa viagem pelo próximo quarto de século video-gamístico começa pelo game Spore (que está em desenvolvimento desde que eu nasci, pelo jeito, e com lançamento previsto para muito breve) no qual você vai começar como uma bactéria ou algo tão insignificante quanto. Depois, você vai fazendo a evolução deste organismo até que ele domine um planeta, desenvolva sua tecnologia e comece uma expansão interplanetária e intergaláctica.

Esse jogo vai ser piradaço.

Lembra como esse conceito era sedutor pra cacete em Civilization, mas a parte espacial nunca era tão emocionante assim? Você passava anos para construir a maldita nave que ia levar sua civilização até Alpha Centauri, e quando você finalmente conseguia, o jogo acabava! Frustrante. Não é á toa que foi necessário lançar um jogo chamado “Alpha Centaury” logo depois, a fim de satisfazer a sede de expansão dos jogadores.

Frustrante final de Civilization (1990)

Aparentemente Spore vai conseguir realizar suas fantasias mais lisérgicas de dominação universal. E o jogo vai ser muito louco graças ao elemento online, onde cada usuário terá sua civilização particular de monstros verdes com pênis gigantes. Nem todos serão assim, lógico; alguns jogadores mais ousados vão gerar civilizações de monstros roxos piratas-zumbis com pênis gigantes, mas esses gênio criativos serão a exceção.

Eu tive a idéia primeiro, ok?

A piração total é que o universo de jogo vai se expandindo conforme novos jogadores entram, criando algo de dimensões absurdas, com zilhões de planetas habitados por criaturas bizarras para você destruir, cada um criado por um usuário diferente.

Um planeta personalizado

Mesmo o Freelancer, da Microsoft, tinha limites físicos e maneiras de limitar a sua exploração do universo. No caso de Spore, provavelmente será a primeira vez que você não vai conseguir achar os limites físicos virtuais de um jogo. Imagine: um jogo maior do que a sua capacidade, paciência e tempo para explorá-lo. Cara, isso vai ser revolucionário.

Em seguida, temos o PS3 Home, a versão da Sony para o maldito Second Life, que deve ser anunciado ainda em 2008. Aparentemente será algo menos fantasioso e estúpido que o SL, mas qualquer tipo de universo virtual desses me dá ânsia de vômito.

PS3 Home. Mais um game escapista onde você pode fingir que é magro e macho de verdade.

Mas, se tratando da Sony, eu diria para prestarmos atenção no que eles têm a oferecer. Apesar de todos os problemas no trato com o consumidor a Sony revoluciona o mercado desde o lançamento do walkman, e mundos virtuais ainda têm muito a ser desenvolvido.

A seguir: Previsões para 2013.

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