100 Colunas
Então, estava eu lá abrindo a página do WordPress pra digitar mais uma coluna motherfucker pra vocês quando vejo no canto da página “add new post” que eu já estava na fucking CENTÉSIMA PRIMEIRA coluna Nerd-O-Matic.
Putaqueospariu, hein? Já sentei na frente dessa bosta mais de 100 vezes pra escrever pra vocês, na maioria dessas vezes alcoolizado. 100 vezes. Sabem o que isso significa?
Que vocês gastam minha cerveja.
Eu calculo que eu tome em média umas 3 latinhas pra fazer uma coluna. Em dias que estou pouco inspirado, vão até três garrafas pra conseguir desovar um texto completo, com pesquisa, figuras, vídeos e tudo mais. Isso sem contar nas vezes que eu chego do bar, lembro que tenho que escrever e durmo babando no lap.
Então, por baixo, eu já gastei umas 300 latinhas pra escrever esses textos mal-ajambrados. Considerando que eu não tomo cerveja de merda, tipo skol, kaiser, brahma ou antartica, isso quer dizer que eu já devo ter gasto uns 500 reais pra ficar aqui escrevendo pra vocês.
Vão se foder, cês não valem tudo isso.
Mas mesmo vocês não valendo NADA, é claro que eu não poderia deixar passar a oportunidade de fazer uma bela e frondosa RETROSPECTIVA da Nerd-O-Matic, para vocês que chegaram agora e não experimentaram a alegria de me ler desde o início deste empreendimento.
Por exemplo, quem aqui lembra da minha primeira coluna? Olha a data: 11 de Agosto de 2007. Eu sempre me surpreendo em ver como o tempo passa rápido quando eu bebo devagar. Naquela coluna inaugural eu já chegava metendo o pé na porta, xingando o PS3 que, como todos nós lembramos, mereceu cada uma das críticas que fiz.
Por um tempo eu estive fixado nas séries de artigos, tratando profundamente e em várias colunas seguidas sobre temas gamísticos como pirataria, decisão sobre compra de consoles, previsões perfeitas, e a antológica “Jogando e ficando puto”, onde desfiei minha bile de jogador ao longo de 10 intermináveis colunas sobre tudo que há de odioso nos vídeo-games. Alguém devia fazer um livro com isso, porra.
Falando em séries e previsões, aquela que eu considero minha obra mais viajona e bêbada: previsões fundamentadas para os próximos 25 anos nos vídeo-games. Ousado pra carái.
Até poesia eu já fiz com vídeo-game.
Como esquecer da minha homenagem à Mai Shiranui, a mais peituda de todos os tempos? Aliás, sempre curti falar de putaria. Sério. E, falando em mulher, eu não poderia deixar de lembrar da minha mui estimada série em 4 artigos, onde zoei prolificamente as nossas queridas jogadoras mulheres do sexo feminino e gostosas.
Já sacaram que é coisa pra cacete né? Vão lendo aí, enquanto eu penso se continuo ou não escrevendo pra vocês. Vocês deviam financiar minha cerveja.