12 Horas (Gone)
A jovem Jill Parrish (Amanda Seyfried) volta para casa depois de ter trabalhado até mais tarde e encontra a cama de sua irmã vazia. Ela acredita que o mesmo serial killer que a raptou dois anos antes voltou para concluir o serviço. Como a polícia não compra a versão de Jill, ela parte sozinha para encontrar a irmã.
Eu tenho que parar de ir assistir filmes só porque tem atrizes que eu gosto neles. E quando eu digo “atrizes que eu gosto”, não tou falando delas serem foda na atuação ou algo assim [Não que elas não sejam], mas seria na verdade assistir filmes que tem atrizes que eu sabugaria. E isso não é muito apropriado de se falar no dia internacional da mulher, né? Mas foda-se, cês não pagam meu salário mesmo.
O que importa é que a Amanda Seyfried é uma dessas atrizes. A Emma Stone é outra, mas ela não tá nesse filme. Se bem que a Jennifer Carpenter também é diliça. Mas deixemos isso pra lá e vamos falar do filme em si.
Jill trabalha num café, daqueles que ficam abertos a noite toda, pra viajantes e vagabundos em geral. Sua irmã mora com ela, faz faculdade e tem um exame fodão no dia seguinte. O problema é: Ela sai pra trabalhar e, quando volta, não acha a palhaça da irmã. E ela sabe que irmã nenhuma brincaria com algo assim, já que Jill foi sequestrada e quase morta anos atrás.
Ai ela vai até a delegacia, falar que a irmã sumiu, e começa aquela ladainha de sempre: “A pessoa não pode ser considerada desaparecida antes de 48 [Ou seriam 72] horas.” Ou então: “Já houveram muitos casos de gente responsável surtar e sumir por um fim de semana.” Ah, eu disse que tudo isso se passa numa sexta feira? Ou seja, caso a polícia fosse fazer algo, seria só na segunda. Imagina que agradável você sabendo que sua irmã morreria em 12 horas [Sério, não tem como os nomes de filmes ficarem mais óbvios] e os cana só iriam agir depois de três dias?
Mas ai entra a parte divertida do filme: Como ficou internada num manicômio por sei lá quanto tempo, Jill não poderia andar armada por ae. E ela não só sai armada pra investigar a porra toda, como toca o terror na cidade. E dá um baile na polícia. Se eu fosse o xerife, contratava a desgraçada, que funcionou melhor que todo o contingente dele. Não só na investigação, que achou um cara que os gambé diziam não existir, como na infiltração, disfarce, chame como quiser. Sei que ela deu um olé bonito na corporação.
E, por fim, tem uma reviravolta legal no final. Quer dizer, não foi bem uma reviravolta pra mim, já que eu cogitei pelo menos uns três suspeitos de serem o salafrário, e no fim tomei no cu bonito porque era outro maluco nadavê com o que eu pensei. Mas eu também sou meio tapado demais pra filme de suspense. Ou paranóico demais, vai saber. O que importa é que no fim a Jill provou pra todo mundo o bando de bundão que eles são.
12 Horas
Gone (94 minutos – Suspense)
Lançamento: EUA, 2012
Direção: Heitor Dhalia
Roteiro: Allison Burnett
Elenco: Amanda Seyfried, Jennifer Carpenter, Wes Bentley, Sebastian Stan, Daniel Sunjata
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