É uma filosofia muito belíssima. Em um dos seus grandes preceitos, diz que você não deve tentar conter ou evitar os sentimentos negativos. Você deve senti-los com toda força, e deixar que eles passem por você.
Como eu ainda estou sentindo muita raiva por relançarem Arkanoid pro DS, vou senti-la com toda força e deixar ela passar.
Passar pra vocês.
Cooking Mama 2 foi confirmado para 2008, saindo novamente pra DS e Wii; é a continuação de um jogo espetacular, onde você pode fazer comida:
Fazendo comida, no vídeo-game, cara! Os jogos realmente transportam a gente pra outra realidade.
A primeira versão foi bem-recebida pela crítica especializada. E é por isso que sempre digo pra vocês não confiarem nesses sites motherfuckers de análises de jogos. COMO alguém pode achar bom um jogo que faz você passar por toda a encheção de saco que envolve cozinhar, e no final não tem NADA pra comer?
Tenho certeza que Cooking Mama 2 vai ter um simulador de LAVAR LOUÇA junto, pra ficar ainda mais divertido. Tô falando pra vocês: estamos perdendo totalmente a noção.
Não joguem Cooking Mama, ok? Façam um miojo e joguem Street Fighter. Pelo bem da comunidade gamer.
“O cara mais underground que eu conheço é o diabo”. Com certeza, Zeca Baleiro nunca tinha ouvido falar de G.G. Allin quando escreveu isso. E provavelmente ainda não ouviu falar, mas tanto faz.
Ora, e VOCÊ se considera muito bom por ser alternativinho. Acha que o fato de usar roupas diferentes – como todo mundo – o faz ser algum tipo de super-cidadão-underground que protesta contra o governo, contra a sociedade, contra tudo e todos. Você acha que tem o poder pra mudar o mundo com a sua mensagem ‘diferente’, que é igual á de qualquer outro indie, ou punque, ou emo, ou o que caralho for, e que as suas roupinhas da moda completamente alternativas e diferentes te deixam num patamar superior ao resto do mundo, que vive preso e uniformizado numa sociedade robótica moldada pela mídia. Claro, porque os punques/emos/rappers/o caralho a quatro são a síntese do protesto, da consciência social, da misantropia, da não-alienação, do ódio canalizado, bla bla bla. E, claro, ninguém vai te convencer do contrário. Ou é o que você PENSAVA. Na verdade, você é tanga. COMPLETAMENTE tanga. Aliás, SATANÁS é tanga perto do Allin.
E é aí que entra Jesus Christ Allin. Nascido em Lancaster, New Hampshire, em 29 de agosto de 1956, o garoto teve uma infância completamente caótica, tendo seu pai alcoólatra, Merle Allin, chegado a cavar a cova de toda a família no porão da casa, ameaçando matar a todos. No colégio, foi considerado um delinqüente juvenil, fazendo de tudo para chocar aqueles que estivessem próximos. E foi aí que GG – que já deixara de ser Jesus nessa época, afinal, sua mãe mudou seu nome por não achá-lo mais adequado ao garoto – descobriu a música.
Allin fez parte de várias bandas (muitas delas junto a seu irmão) tendo começado na música como baterista. Lançou seu primeiro disco, “Eat my fuc” (ou simplesmente EMF), em 1983. Entre as várias bandas com quem tocou estavam The Jabbers, mais tarde conhecidos como G.G. Allin & The Jabbers, onde G.G. foi baterista e vocalista (sendo apenas vocalista mais tarde), e começou a se tornar completamente incontrolável no palco. E, claro, cada vez mais viciado em drogas (se tornando, aliás, QUASE tão bêbado quanto Shane McGowan, que merece ser citado em uma próxima matéria).
Depois dos Jabbers, Allin entrou em várias bandas, sendo considerado um terrorista musical. Vale dar um destaque á banda The Texas Nazis (não, os caras não eram nazistas. O nome da banda era uma provocação aos rednecks nazistas texanos, que, aliás, odiavam o Allin).
Em 1991, finalmente, G.G. Allin forma o que foi a sua maior banda, a que mais chocou os espectadores. Não só musicalmente, claro. G.G. Allin & The Murder Junkies era o caos sintetizado em música. O inferno em palco. “O extremo do extremo”, como dito no Whiplash. As apresentações mais caóticas de Allin envolviam, entre outros atos, defecação em palco, copofagia, ataques violentos á platéia, cabeçadas no chão, cheio de cacos de vidro, fezes, pregos e o que mais tiver de terrivel. E ódio, muito ódio. O cara era quase um Spider Jerusalem, só que com dez vezes mais ódio e sem um alvo fixo.
Allin considerava o mundo todo completamente TANGA. Um bando de seres uniformizados vivendo vidas completamente patéticas, entediantes, sem sentido. Ele era o comedor, o cara, o último profeta do roquenrôu. E comia sua filha enquanto ce ia pra feira. Ao ser perguntado numa entrevista se ele realmente gostava da vida que levava, Allin respondeu “Eu como menininhas de 14 anos todas as noites e ce ainda quer me convencer que a SUA vida é que é boa?”.
Morreu de overdose no meio dos anos noventa, não conseguindo realizar sua maravilhosa idéia de se suicidar em palco. Enfim, no enterro do cara, nego deixou uma porrada de garrafas de vodka no caixão. E, claro, muita gente quis tirar foto com o Allin, abraçando o cidadão, pegando na PIROCA dele, essas coisas de fã.
Enfim, véi, G.G. Allin não pode ser entendido com palavras tão bem quanto com IMAGENS. Assim sendo, disponibilizarei aqui o link pro vídeo de um dos shows do cara. Vídeo esse, aliás, que não é recomendado pra menores de sessenta e cinco anos que nunca tenham sofrido qualquer problema mental grave.
GG Allin & the murder junkies – Bite it, you scum
Reparem na chave de pescoço que ele dá, pelado, na mulé da platéia.
Depois de fazer o velho cu doce, The Hives LIBERA (heh) o “nome provisório” para o próximo álbum, que ainda está sendo gravado: The Black and White Album. Ainda não há data de lançamento.
O que raios significa nome provisório? Significa que os caras querem avisar que estão gravando um disco novo, e talveeez vão colocar esse nome aí mesmo, se não surgir outro melhor (TAAANGA!). A banda, além de falar que o álbum Tyranossaurus Hives seria seu último trabalho, não gravou nada novo desde 2004, lançamento dessa álbum aí. Na boa? URRÚ! THE HIIIIIVES!
Nesse ano a coisa tá boa, vide Ozzy, Smashing Pumpkins, Queens Of The Stone Age, e até mesmo Foo Fighters. Tomaram vergonha na cara pra tentar salvar essa década ou é só um aviso de que coisa boa ainda existe?
Jumper, novo filme protagonizado por Samuel L. Jackson, está em produção final. Dirigido pelo mesmo diretor de “Sr. e Sra. Smith”, Doug Liman, o filme conta a história de um homem (interpretado por Hayden Christensen, o Anakin da trilogia “Star Wars”) que sofre de uma anomalia genética, que permite que ele se tele-transporte para qualquer lugar. Mas ele não esta sozinho, existem vários outros que tem essa mesma estranha habilidade, e ele se descobre no meio de uma guerra entre os nomeados “jumpers”, e as pessoas que juraram matá-los.
Do lado do time do mal dessa vez, Samuel “motherfucker” Jackson será um dos caçadores de “jumpers”. Seguindo o sucesso de “Snakes in a Plane”, e do ainda não lançado “1408”, podemos esperar um filme cheio de ação, com uma história que tem tudo pra dar certo.
O filme tem previsão de estréia para o dia 15 de fevereiro de 2008, pra variar, nos Estados Unidos. Por que não fazem um lançamento global, pra ser mais fácil a divulgação e tudo o mais? Esses executivos complicados…
“Dragon Wars”, filme de um diretor coreano com um nome que eu nunca vou decorar (Hyung-rae Shim), tem novas imagens e trailer liberados para o público.
Baseado nos dragões de antigas lendas chinesas, o filme mostra eles em Los Angeles, semeando o caos e a destriução no meio da cidade, em busca de uma garota chamada Sarah. Investigando um acidente em um hotel, o repórter Ethan descobre coisas que o ligam diretamente com a história, de ele ser um antigo guerreiro destinado a proteger Sarah, e de salvar a cidade dos malignos dragões.
No site oficial do filme (acesse clicando aqui) e no fim desse texto você pode ver o trailer, e babar com a animação dos dragões se movendo pela cidade, escalando prédios, e voando pelos céus…
O filme será lançado no dia 14 de setembro nos cinemas dos estadunidenses, e pra variar, sem previsão de lançamento no Brasil.
Olá, meu nome é Leonel, eu eu serei o cara que escreve sobre jogos aqui. Provavelmente você vai se irritar comigo porque eu sou Nintendista, e você não pode fazer nada porque eu que escrevo mesmo (lol). Mas eu tentarei manter minha neutralidade, eu prometo.
Bom, o mercado de games está bem complicado ultimamente. Temos o PS3, que custa horrores (599 dólares) e não vende absolutamente nada. E tem poucos jogos. Deprimente. Sim, temos uma previsão de melhora pro fim do ano, mas a maioria dos jogos são tiros no escuro, como Lair e Uncharted: Drake’s Fortune. Meio complicado, mesmo tendo um arsenal potente previsto pra 2008, que seriam Metal Gear Solid 4 e Final Fantasy XIII; que sem dúvidas serão bons jogos, mas creio que seja tempo de espera demais pelo preço que se pagou.
O 360, apesar de ter uma base de software muito boa, tem a praga chamada “3 Red Lights”, ou “Red Ring Of Death”. Esse vergonhoso problema, que atinge, segundo algumas pesquisas, 30% dos consoles existentes, resulta da completa ganância da Microsoft. Foi dito pelos fabricantes que para amortizar o preço do console (que já recebe fortes subsídios da M$), que se usam peças de baixa qualidade, que resulta em super aquecimento; causando a quebra da solda da placa-mãe ou queima da VGA. Ou seja, você joga rezando pra que o console não exploda e queime sua casa. Pelo menos tem excelentes jogos, como Gears of War, Blue Dragon, Forza 2, e o esperado Halo 3, dentre outros, além de geralmente se dar melhor quando o assunto são jogos multiplataforma. Bom, vamos ver se o “Falcon”, que seria a revisão de hardware, pois talvez resolva essa “endemia” do 360.
Ao final, temos o Wii. Paixão de uns, terror pra outros, ele vem vendendo de maneira monstruosa, mesmo com uma certa seca de jogos must-buy e de ser entulhado pelas produtoras por ports de Playstation 2 com utilização fajuta do sensor de movimento (alguns se saem bem, como The Godfather, Scarface e Call of Duty 3). Ao fim do ano, ele promete ser O console para se ter além do 360, pois teremos os três grandes da N, que são Super Mario Galaxy, Smash Bros: Brawl e Metroid Prime 3: Corruption. E custa pouco: só U$D 250, sendo o mais barato dos três, e aposta-se que até o fim do ano teremos uma queda no preço.
Eu preferi apenas manter um panorama nessa coluna inicial, afinal não creio que os leitores da coluna serão apenas os habituais nerds tetudos que lêem essas coisas. Ainda falta falar dos portáteis (lembrar que PSP = fail) e outros assuntos que serão debatidos em outras oportunidades.
Demorou um pouquinho, mas conseguimos: Em parceria com o PapoCinema, o AOE divulga o primeiro trailer de A Lenda do Tesouro Perdido 2, legendado pelos caras. Dá só uma olhada:
Estréia nacional no dia 25 de Janeiro, não me canso de avisar.
O conhecido diretor Sam Raimi, dos filmes do “Homem Aranha” e do cult-trash “The Evil Dead”, depois de dizer que possivelmente não dirigirá HA4, está novamente cotado para direção de um novo filme. Dessa vez, o filme em questão é o “Fúria de Titãs”.
O filme de 1981, conta a história épica de Perseu, filho de Zeus, desafiado pelo ex-amante da princesa Calibos e sua mãe, Thetis. Para que sua amada não seja sacrificada para impedir a destruição da antiga Grécia, Perseu tem que sair em busca da cabeça da Medusa, que tem o poder de transformar qualquer ser vivo em estátua.
Mas é claro, é só um boato. Mas mesmo assim, um boato tem um fundo de realidade. A previsão de estréia, feita direto do bucho de um bode está prevista para 2010, e se quiser saber o mês exatamente, pergunte pro bode.
Em verdade vos digo, marujos: essa vida é um poço cheio de ironia.
Logo quando estou eu aqui, preparando uma série de artigos falando sobre a EVOLUÇÃO dos jogos desde o Atari, me deparo com o anúncio de que teremos um novo remake de Arkanoid rolando, dessa vez para o Nintendo DS:
Ah, mas‚ que maravilha. TUDO que nós precisamos é jogar MAIS Arkanoid.
Mas vocês devem estar se perguntando o que é aquilo embaixo do DS. Bom, aquilo é um manche, pra encaixar na entrada dos cartuchos de Game Boy Advance. Dá pra acreditar? Os motherfuckers não só relançam um dos jogos mais velhos e pentelhos do mundo, como também querem que a gente jogue fingindo que está no fliperama.
O que torna as coisas mais revoltantes, é que há mais ou menos um mês atrás foi lançado para o Nintendo DS um jogo chamado Nervous Brickdown:
Jogão, meu (Não ligue para o 7,5 que a Gamespot deu, eles não sabem de nada). Releitura absolutamente criativa e inovadora do Arkanoid, e que utiliza tanto a tela de toque como o microfone de forma muito bem incorporada á jogabilidade. O tipo de jogo que te mostra como um bom desenvolvedor consegue aproveitar os recursos de uma plataforma inovadora como o DS, sem ter que ficar lançando porra de acessório junto, trambolho que só serve pra ser usado com um único jogo.
Sabem do que isso me lembra? Da Super Scope, a bazuca do Super Nintendo:
Ela morreu. Foi pro limbo dos acessórios inúteis. E Arkanoid do DS vai também.
Faltando ainda várias semanas para o lançamento oficial do último livro da série do bruxo mais famoso do mundo (apesar de eu preferir Tim Hunter), traduções não oficiais do livro “pipocam” na rede, em comunidades de orkut e em sites criados especialmente para isso.
Um desses tradutores, que não teve seu nome publicado, sofreu as conseqüências desse seu ato, sendo detido pela policia francesa. Suspeito de ter traduzido os primeiros três capítulos da série e publicando-os em um site, poucos dias após o lançamento da edição em inglês.
Por enquanto, não se sabe quais serão as consequências que o garoto de 16 anos sofrerá por esse ato, mas espero que ele se foda, por ser tão burro de assinar seu serviço.
O livro, que foi lançado no final de julho, já bateu recordes de venda, sendo vendidos cerca de 11 milhões de exemplares nas primeiras 24 horas de lançamento.
No Brasil, o livro será lançado com o nome de “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, e tem sua previsão de lançamento para o dia 10 de novembro, com uma tiragem inicial de 450.000 exemplares.