Foo Fighters – Grohl promete som pesado

Música quinta-feira, 02 de agosto de 2007 – 3 comentários

Ou, ao menos, nada “limpo”. O cara disse em uma entrevista para a MTV gringa que passou semanas ouvindo Slayer. É claro que seria exagero esperar que o novo álbum do Foo Fighters, Echoes, Silence, Patience and Grace, entre pra história do thrash metal, mas é de se esperar algo que, ao menos, se aproxime a Probot, banda de metalzão formada por Dave Grohl há uns tempos.

Mas é só minha opinião. Agora é só esperar: 25 de Setembro sai o novo álbum do Foo Fighters! E, já adianto que terá material por aqui sobre o álbum, incluindo os outros da banda, e até mesmo projetos paralelos de Grohl. Não, não estamos falando de um especial. Bom, eu acho que não.

O fantástico mundo do mundo fantástico: Games

Games quinta-feira, 02 de agosto de 2007 – 2 comentários

Seja como distração habitual, compulsão obsessiva ou até mesmo uma esporádica forma de rivalidade entre amigos, não há aquele que nunca teve contato com o mundo virtual dos games, tão fascinante e encantador.

E, convenhamos, drasticamente ou não, os games realmente têm grande parcela de influência na vida, não só dos jovens, mas de todo mundo que é fascinado por essa maravilha tecnológica – que evolui mais do que qualquer outra forma de entretenimento doméstico. Questionável é, entretanto, a proporção dessa influência na vida dos apaixonados pelo mundo dos desafios digitais.

Sempre que eu via reportagens sobre a influência de jogos de violência nas atitudes dos jovens, me perguntava: Será mesmo que aquele americano esquisito entrou atirando em todo mundo na escola só porque jogou muito Grand Theft Auto?! Será que o cara que passou no Fantástico seqüestrou o outro só pelos pontos no GunBound?! Será que aquela história de orkut do menino que matou e cortou as pernas do vizinho por causa do Tibia é verdade?!

Ah! Claro que não… Se fosse assim, toda minha geração, da década de 80, que cansou de jogar Pacman no Atari 5200, estaria correndo em salas escuras, ouvindo músicas eletrônicas repetitivas e comendo pílulas mágicas que nos dão super poderes…

Ironias e frases manjadas á parte, estamos na sétima geração de videogames, numa disputa alucinante de mercado entre a Sony, a Microsoft e a Nintendo, em meio a milhares de lançamentos de títulos para PC`s, vídeo games portáteis, joguinhos de celular, emuladores, mini-games-brindes-de-lanchonetes e jogos virtuais em Java e Flash – até minha TV a cabo tem um canal com jogos de 4 bits – me encontro, mais do que nunca, deparado com uma imensidão de formas de me tirar a atenção.

Sim, me tirar – e bastante – a atenção. Desconfio que essa seja a maior influência que o videogame tem na minha vida: um poder mágico e incontrolável de, em certos momentos, fazer com que minhas atenções, meus sentidos, minhas percepções e minha massa cinzenta se voltem, única e exclusivamente, a ele.

Quase sempre, durante o tempo de ócio pós almoço, escondido, do computador do serviço, eu entro na internet para investigar qual o próximo lançamento para o Playstation 2 que eu vou comprar. Ou então, durante o trabalho, divido a atenção com algum joguinho do tipo “saia da sala usando um alfinete, uma bíblia e uma fita cassete”. Não é diferente na hora da aula. Vez ou outra, eu to vidrado, com o celular na mão, tentando bater o record de algum jogo de nave, wakeboard, ping pong… E, não é difícil eu me pegar pensando, desligado do mundo, qualquer hora do dia, em como eu passar daquela fase difícil quando chegar em casa.

Nesses meus 20 anos, quando lembro da minha infância, adolescência e pseudo vida adulta, cronológica e sinceramente, a divido entre o Atari, o Super Nintendo, o Nintendo 64 e Playstation 2. Todo natal, dias das crianças, aniversário e primeiros salários tiveram os mesmos destinos. E foram esses os consoles que dediquei (e dedico) muitas horas a fio do meu tempo.

Não tinha consciência disso quando era criança, mas, quando jogo videogame me sinto em uma dimensão nova, longe dos problemas cotidianos. Me tele-transporto de corpo e alma, para a aventura dos pixels e polígonos, que me fazem esquecer, pelo menos por alguns instantes, o mundo não virtual. É a minha terapia, o meu divã, a minha fórmula anti-stress da rotina diária massacrante.

A geração de plataformas de entretenimento que nasceu com o Xbox 360, Wii e PS3 tem uma potência inimaginável para um videogame. Ao observar a apresentação dos próximos games, é difícil acreditar que este tipo de desempenho esteja tão perto de nós. Lembro quando eu era criança e ficava imaginando como seriam os jogos de videogame no futuro. Eu dentro do game, imagens reais com uma interatividade completa, elementos que reproduziriam meus movimentos no jogo… Isso está muito mais perto do que nós imaginamos… E é emocionante poder acompanhar essa evolução, de um pequeno console como o Atari á uma grande máquina de entretenimento doméstico, que une computador, dvd, som, karaokê e, claro, videogame.

É sobre esse fantástico mundo que conversaremos nessa coluna. Espero que vocês gostem do papo e qualquer coisa prosopopeio@atoouefeito.com.br. Abraços e até a próxima quinta.

Leo prosopopeio Cardoso.

Globalização? Só se for pra eles!

Games quarta-feira, 01 de agosto de 2007 – 3 comentários

Quer um PS3? But U Can’t Touch This.

 

Vejam como a internet e os vídeo-games nos ajudam a compreender como nós, terceiro mundo, somos sistematicamente ignorados pelo pessoal “lá de cima” (USA e Europa):

A nova modinha dos sites de games gringos (veja aqui, aqui e aqui) é criticar a Sony pelo lançamento do Playstation 3 no México, que está saindo por módicos 9.999,00 Pesos. Isso dá mais ou menos 900 dólares, ou quase o dobro do preço pago nos EUA. Nossos colegas jornalistas de games estão descendo a lenha na gigante dos eletrônicos, por causa do preço abusivo, falta de consideração pela renda per capita dos mexicanos e abuso geral do consumidor.

Enquanto isso nós, índios excluídos, ficamos só de longe olhando o PS3 “oficial”, vendido pelas Americanas e Submarinos da vida, ao acessível preço de 3000 reais, mais ou menos 1500 dólares. Oh, quem poderá nos defender?

Você não gosta? Nossa amizade acabou.

New Emo quarta-feira, 01 de agosto de 2007 – 14 comentários

Acho que não há um assunto melhor pra começar uma coluna com esse nome: Gostos. Afinal, quem raios levaria o nome “New Emo” a sério? Nem os emos levariam a sério. Mas New Emo é apenas o nome da coluna de música, podem ficar tranquilos. Ou não, afinal, o primeiro texto dela é por minha conta.

Enfim, hoje em dia o babado é ser INDIE. E como não poderia ser diferente, todo babado é amado por uns, ignorado por poucos, e odiado por muitos. Os emos que o diga, comunidades que odeiam emos no Orkut só perdem pra comunidades do Chaves. Então, é assim: O babado (Não acredito que usei essa palavra três vezes no mesmo parágrafo) cai na mídia, e quem aderia ao babado anterior, passa a aderir esse – na maioria das vezes. Mas nada disso vem ao caso, foi inútil você ter lido esse parágrafo.

Agora, tente falar mal de Beatles, por exemplo. Ou fale apenas um “Eu não gosto de Beatles”. O que acontece? Uma MULTIDÃO vai te socar, enquanto outra louva a banda, dizendo que ela é a maior banda de todos os tempos, e também uma das maiores influências pras bandas de hoje. Fãs de Beatles não devem bater muito forte, então é aí que você levanta e se pergunta: “E DAÍ?”. Mesmo que a banda seja mesmo uma das maiores, não significa que você vai gostar dela. O conceito de bom e ruim é totalmente pessoal, é inadmissível o fato de que pessoas simplesmente ignoram esse fato. E isso não é só na música, é óbvio. Se você falar mal do Steven Seagal, os fãs dele vão querer fazer um exame de próstata em você com uma britadeita. “Mas eles têm o direito de reclamar, eles são fãs!”. Direito de reclamar qualquer um tem, mas o direito de criticar o gosto do outro, como eu disse acima, é inadmissível. Eu acho Led Zeppelin uma banda chata pra cacete, e a história da banda não vai mudar minha opinião sobre ela, afinal, se a música não me agrada, por que raios eu iria curtir uma das maiores bandas de heavy metal (Pelo menos naquela época) do mundo?

O ser humano é tão irônico a ponto de não saber usar a ironia de forma “correta”. Afinal, é irônico o fato de duas pessoas saírem na porrada porque uma ama Magic Numbers e a outra odeia. Que diferença faz? Um “Rolling Stones é uma merda!” é equivalente a um “Sua mãe é aquela alí? Ooopa, comia direto na faculdade, ela faz um boquete sensacional. Se pá, você é meu filho.” para uns, e pra quem não tem um pingo de senso de humor, isso aí é de se tirar do sério, mesmo. Mais algumas “traduções”:

– Beatles é chato pra cacete!
– Dormi com a sua irmã semana passada e obriguei ela a liberar a croaca.

– Elvis? Bela merda.
– Cara, você tá bem? Comi sua mina ontem e ela me passou chato!

– Rock é uma porcaria.
– Traí você com a sua melhor amiga, amor. Não, saí com essa na semana retrasada, to falando da Márcia, sabe? Então, dormi com ela ontem. Me perdoa?

Quando você for falar mal de algo que todo mundo gosta, melhor ficar quieto. Lembre-se sempre: Falar mal de algo idolatrado pela sociedade é ser diferente, e ser diferente, segundo a sociedade, é ser especial, segundo a AACD. O preconceito musical, literalmente, ultrapassa a velocidade do som.

“O Poderoso Chefão” sairá em novo box especial

Cinema quarta-feira, 01 de agosto de 2007 – 1 comentário
a caixa dos discos

Dia 3 de agosto será lançado uma nova edição do clássico “O Poderoso Chefão”. Nessa caixa, além dos 3 filmes que consagraram Francis Ford Copolla como um grande diretor, virá também um DVD com extras de produção, contando detalhes de bastidores de todos os filmes da trilogia, além de virem em uma bela caixa vermelha, que dá o nome a esse novo relançamento.

Para os que não sabem, os filmes contam a trajetória de uma famiglia italiana, os Corleone, liderados pelo patriarca Don Corleone, que é chefe da máfia americana. Com um elenco de peso, como Marlon Brando, Al Pacino, Andy Garcia e muitos outros, esse é um filme que merece estar na prateleira de qualquer aficcionado por cinema.

Hitman – Novo pôster!

Cinema quarta-feira, 01 de agosto de 2007 – 2 comentários

Uma breve sinopse sobre o filme: “Agente 47“, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.

Agora que você já faz um pouco de idéia sobre o filme, segue o novo pôster:

E, de quebra, o trailer do filme:

47 é o último número no código de barras tatuado na nuca de… 47. O filme é baseado na série de jogos Hitman, e a estréia é prevista para o dia 31 de Dezembro aqui, no Brasil.

confira

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