Ou a segunda parte da coluna de semana passada que você pode ler aqui. Se você achou que seu HD ainda não está cheio o suficiente, se prepare porque a maratona de estréias e retornos é grande, a maioria dos seriados retornam nesta semana, não esquecendo que nesse momento já devem estar disponíveis para baixar os episódios de Heroes e Two and a Half Man, só para citar os seriados que voltaram ao ar ontem (24/09). Um detalhe esquecido na coluna anterior, dois terços dos seriados que estreiam não conseguem terminar a primeira temporada, por isto não se apegue muito nas séries estreantes.
Como são muitas as estréias resolvi separá-las por dia, a partir de hoje, terça-feira (25/09):
TERÇA-FEIRA (25/09):
Pela Fox americana retornam Bones (terceira temporada, com a entrada de um serial killer) e House (quarta temporada, com o desdobramento da saída da equipe médica de House); já na pela NBC, retorna Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Especiais (na nona temporada); a CW, estréia a simpática Reaper, drama sobre um jovem que se torna um caçador a serviço de satã, recolhendo almas que escaparam do inferno. O piloto teve direção do consagrado Kevin Smith (Dogma) e a série tem a assinatura da Mark Gordon Company, a mesma produtora de Criminal Minds. No elenco estão Bret Harrison (Grounded for Life), Tyler Labine (Invasion), Nikki Reed (The O.C.), Valarie Rae Miller (Dark Angel) e Ray Wise (24 Horas) no papel de Satã.
Elenco principal de Reaper
Ainda na terça-feira, pela emissora ABC retorna Justiça Sem Limites (para sua quarta temporada, agora, com o recente Emmy de melhor ator para James Spader) e a estréia de Cane, drama sobre uma rica família latina-americana que vive no sul da Flórida. A série é estrelada por Jimmy Smits (The West Wing) e tem no elenco Hector Elizondo (Chicago Hope), Nestor Carbonell (Strong Medicine), Alona Tal (Veronica Mars) e Polly Walker (Roma), entre outros. Se comenta que seria uma versão latina de O Poderoso Chefão, tem exibição garantida pelo canal Warner.
Jimmy Smits protagonista de Cane
QUARTA-FEIRA (26/09):
Dia do maior número de estréias da temporada, pela rede ABC, Private Practice, a doutora Addison Montgomery está mesmo de partida de Grey’s Anatomy. Kate Walsh é a estrela do spin-off do drama médico, que mostra Addison trabalhando em uma clínica de Los Angeles. O elenco da série já foi testado em um episódio de Grey’s Anatomy e tem as presenças de Tim Daly (The Nine), Taye Diggs (Kevin Hill), Paul Adelstein (Prison Break), Merrin Dungey (Alias), Chris Lowell (Veronica Mars) e Amy Brenneman (A Juíza). O episódio no qual foi apresentado estes personagens foi um fiasco, no entanto, nestes últimos meses, a criadora de ambos os seriados, Shonda Rhimes, promete colocar o seriado nos trilhos.
Elenco de Private Practice
Outra estréia da ABC, bastante promissora é Dirty Sexy Money, esta série produzida por Greg Berlanti (Everwood) e estrelada por Peter Krause (A Sete Palmos) vai mostrar um advogado idealista, que é chamado para assumir os negócios da família após a morte do pai, entrando num mundo de poder, dinheiro e cobiça. Donald Sutherland (Commander in Chief), Natalie Zea (Eyes) e Samaire Armstrong (The O.C.) estão no elenco.
Elenco de Dirty Sexy Money
Já a rede CBS, retorna com os seriados Criminal Minds (terceira temporada, sem o retorno do protagonista Mandy Patinkin, o profiler Gideon, entra no elenco Joe Mantegna, no entanto, a abertura da nova temporada será um episódio não exibido da segunda temporada) e C.S.I.: New York (quarta temporada).
Michelle Ryan protagonista de Bionic Woman
As demais estréias são da rede NBC: a já bastante comentada Bionic Woman, a atriz Michelle Ryan faz o papel de Jaime Sommers neste remake da série clássica A Mulher Biônica, que tem ainda no elenco Isaiah Washington (recém demitido de Grey’s Anatomy), Mae Whitman (Arrested Development), Miguel Ferrer (Crossing Jordan) e Molly Price (Third Watch), entre outros. Atrás das câmeras estão os produtores executivos David Eick (Battlestar Galactica) e Glen Morgan (Arquivo X); e Life, drama sobre um detetive que ganha uma segunda chance. Damian Lewis (Band of Brothers) passou anos na prisão e agora foi reincoporado á força policial. Sarah Shahi (The L Word), Robin Weigart (Deadwood) e Adam Arkin (Chicago Hope) estão no elenco.
Os protagonistas de Life
QUINTA-FEIRA (27/09):
Quinta é o dia da semana onde reside os maiores campeões de audiência da televisão americana, é um dia complicado de estreiar, tanto que nesta temporada somente uma estréia ocorre neste dia e é da rede ABC, Big Shots, drama produzido pela Warner Bros. que acompanha as vidas de quatro executivos e suas vidas disfuncionais. O elenco tem as presenças dos galãs Michael Vartan (Alias) e Dylan McDermott (O Desafio) e outros atores conhecidos como Christopher Titus (Titus), Joshua Malina (The West Wing), Nia Long (Third Watch) e Jessica Collins (The Nine). Charles McDougall, diretor do piloto de Desperate Housewives, dirigiu o primeiro episódio. É a escolhida pelo canal para reter a audiência de Grey’s Anatomy. Os demais horários do canal serão preenchidos com a volta de Ugly Betty (segunda temporada, com estréia garantida no canal Sony, vale a pena) e Grey’s Anatomy (quarta temporada), segundo seriado mais visto pelos americanos, terá que lidar com as críticas da temporada anterior e a saída da Dra. Adison e Dr. Burke.
Elenco principal de Big Shots
O canal CW retorna com seu principal seriado, Smallville (sétima temporada), prometendo revelar o que ocorreu com Lana Lang e Chloe, ainda na estréia surge a nova personagem Supergirl. Já a CBS, retorna com a oitava temporada de C.S.I., seriado de maior audiência dos Eua, onde a grande questão é qual será o destino da personagem Sara, vítima da serial killer da temporada anterior. O outro retorno do canal é o seriado policial Without a Trace (sexta temporada). Já na NBC, retornam ER (décima quarta temporada), My Name is Earl (terceira temporada) e The Office (quarta temporada).
SEXTA-FEIRA (28/09):
O canal á cabo SciFi estréia a quarta temporada do seriado de ficção científica Stargate: Atlantis. O canal NBC, exibe o retorno de Las Vegas (quinta temporada, sem a presença de James Caan, entrando em seu lugar, Tom Selleck). Já o canal CBS, estréia o seriado Moonlight, que mostra um vampiro que é detetive particular. A série é assinada pelo produtor Joel Silver (Matrix) e pela Warner Bros. e estrelada por Alex O’Loughlin. Retornam, também pelo canal, Numbers (quarta temporada) e Ghost Whisperer (terceira temporada).
Será que ainda há interesse em histórias sobre vampiros?
DOMINGO (30/09)
Dia do retorno do ótimo seriado Dexter, em sua segunda temporada, que já teve dois primeiros episódios vazados na internet, e posso dizer que a história continua excelente. Já o canal ABC, retorna com Brothers & Sisters (segunda temporada, sendo que o canal á cabo Universal Channel começa a exibir o seriado em Outubro) e Desperate Housewifes (quarta temporada).
Na próxima coluna termino de divulgar as estréias deste fall season e já poderemos comentar melhor cada uma das estréias e das novas temporadas. Até lá e uma semana de ótimos episódios.
Sem muita enrolação, PHIL ANSELMO no vocal, bóra ligar o som e aumentar o volume no máximo. DOWN, véi.
3 Suns And 1 Star abre o álbum trazendo a velha pegada Doom com uma pitada de Stoner Rock, que parece estar cada vez menor. Pra uma faixa de abertura, pode-se esperar por um álbum sensacional, mais puxado pro segundo álbum dos caras. The Path traz um som de peso, e as saudades do Scream de Phil Anselmo. Puta que pariu, sério, como meus ouvidos pedem pra ouvir aqueles berros. Mas o cara ainda tem meu respeito, e esta faixa prova que os caras não largaram totalmente o Stoner Rock, o que é um alivio DO CARÁI. Sem os gritos até dá pra viver, na merda, mas dá. Agora, sem Stoner Rock, eutanásia, véi.
N.O.D. é um puta som empolgante, apesar de o refrão não ter me agradado muito. O encerramento é foda. I Scream, ou IIIICE CREAAAAMM!, é o single da banda, não poderia ser melhor. Mas, pensando bem, poderia sim. Olha o nome do som. Você já saca que vai ter gritos, né? Pois é, os gritos são baixos, coisa de “plano de fundo”. Eu quero SCREAM, porra. Cadê o Anselmo nessas horas? Tá certo, o cara arrebentou as cordas vocais em um show, mas ainda assim não é desculpa. Enfim, o som é EMPOLGANTE. On March The Saints tem uma introdução que lembra o primeiro álbum da banda, álbum em que Phil Anselmo não economizava a garganta… bom, fazer o quê. O som é do carái, bem a cara da banda, o que é um pouco irônico. Não vou dizer porquê, já repeti a mesma coisa milhares de vezes, aposto que você já sabe o que é. O som fica EMPOLGANTE na metade, fazendo o álbum St Anger, do Metallica, passar pela minha mente. Sei lá, algo neste álbum me lembra esse cd, que você deve ignorar a banda que está tocando pra gostar do que está ouvindo. Never Try, som calmo, mas o peso ainda está ali. Bem experimental, bacana, mas nenhuma… novidade.
Mourn, mais uma vez a afinação grave das guitarras e a bateria detonando. O som é daqueles que dá medo, mas é de se ter medo de uma banda que reúne o ex-vocalista do Pantera (Phil Anselmo), o guitarrista do Corrosion of Conformity (Pepper Keenan) e o baterista do Eyehategod (Jimmy Bower). Beneath The Tides vem com uma introdução deveras chata, e olha que temos mais de 8 minutos de música pela frente. Depois da intro, sonzeira, de um tipo diferente que os caras estão acostumados a fazer. Escuta aí pra ver. His Majesty The Desert não passa de uma introdução para a próxima música, não há muito o que se falar dela. Tipo um prelúdio, e tal, coisa leve. Já Pillamyd chega quebrando tudo, trazendo aquele metalzão pra balançar a cabeça no refrão, clássico. O solo é sensacional, e agora sei o que me fez pensar no álbum St Anger: Talvez a bateria.
In The Thrall Of It All dá mais destaque ao Stoner Rock, finalmente, mais um solo sensacional e um som relativamente diferente do que a banda está acostumada a fazer. Nothing In Return (Walk Away) já chega te chamando pra porrada, os caras estão cada vez menos Stoner e cada vez mais pesados. Nem pense em falar a palavra “New Metal”, ainda é aquela pegada Doom. E essa ainda traz um pouco de Thrash, coisa de louco. Bom, encerraram o álbum com um som EMPOLGANTE, mas meu apelo continua: Phil, VOLTE A GRITAR, PORRA! Leva tempo pra se acostumar com esse estilo. Não que seja ruim, mas não foi assim que eu te conheci, véi. Bom, álbum foda, altamente recomendável pra você que quer um som pesado sem velocidade, afinal, ainda tem um pouquinho de Stoner ali.
Over the Under – Down
1. 3 Suns And 1 Star
2. The Path
3. N.O.D
4. I Scream
5. On March The Saints
6. Never Try
7. Mourn
8. Beneath The Tides
9. His Majesty The Desert
10. Pillamyd
11. In The Thrall Of It All
12. Nothing In Return (Walk Away)
Eis o grande dia! 25 de Setembro, já está nas lojas o novo álbum do Foo Fighters, Echoes, Silence, Patience and Grace. E agora você confere o nosso review, é claro.
Tudo começa com o single que vocês já ouviram por aqui, The Pretender. O que dizer? Sensacional, um dos melhores sons da banda até hoje. E aqui você viu uma resenha só pra esse som, então só digo uma coisa: Puta que pariu, que som foda, empolgante e pesado. Quebre seus ossos com ele. Let It Die começa lenta, dando um tempo pra você descansar depois do estouro da primeira faixa. Mas é só o tempo necessário mesmo, depois a calmaria toda some e vem a parte da música que você diz “Opa, ISSO é Foo Fighters”, aí você volta a se empolgar e fica rouco gritando o refrão. Então, Erase Replace começa e você pensa que Taylor Hawkins, baterista da banda, decidiu virar metaleiro. Mas não é só a bateria, os riffs de guitarra prometem um Metal, pelo menos na introdução. Bom, não é bem um Metal, mas é um som pesado, daqueles que fazem você decorar a letra por acabar colocando a faixa no repeat. Aconteceu comigo.
Long Road To Ruin tem um começo broxante, sinceramente. Mas depois a música se normaliza e, sinceramente, achei essa um pouco… bestinha. Sei lá, não é MESMO a cara da banda. Então vem Come Alive, mais uma com o começo calmo. E continua calma. Enfim, é um som calmo. Mas com o tempo ele vai se animando, fique calmo. Até que WOW, finalmente guitarras distorcidas e Dave Grohl gritando, olha você ficando rouco de novo. Perfeita pra deixar rolando solta no MP3 Player enquanto você anda pela rua, o povo vai achar que você é louco. E é. Aí vem Stranger Things Have Happened, com um violão mais calmo ainda. Dave Grohl sussurra, você boceja. Essa é pra você que gostou do último álbum dos caras, e parece que os próprios caras gostaram dessa de acústico. Eu não gostei, mas admito que o dedilhado deste som é bacana. O som é bacana, mas repito: Foo Fighters NÃO É acústico, véi.
Cheer Up, Boys (Your Make Up Is Running) (lembra?) já é um som mais animado, e lembra o segundo álbum da banda. É bacana, mas eu ainda prefiro quando eles exploram mais o lado pesado da coisa, como o refrão deste som, que é sensacional. Então, Summer’s End chega trazendo o tipo de som clássico da banda, aposto como próximo single. Bem legal, daqueles sons que não chegam a empolgar, mas também não deixam você ficar parado. The Ballad of the Beaconsfield Miners começa com um dedilhado louco no violão, e continua assim. Sim, é instrumental, imagino este som em uma daquelas comédias inglesas. Porém, ele tem uma história: Grohl compôs esta música pra dois caras que ficaram presos em uma mina na Tasmânia por, sei lá duas semanas, e pediram um iPod só com músicas do Foo Fighters. Quando Grohl ficou sabendo, mandou uma carta pros caras. “Oi, pessoal, aqui é Dave. Vocês estão em nossos pensamentos e orações. Quando saírem daí, tem dois ingressos para um show e duas cervejas geladas esperando por vocês onde quer que vocês queiram ver a banda”. Foda.
Statues, próxima faixa. Nossa, que isso? Queen? Péra, piano? Ah tá, é só a introdução. Sim, o piano continua pelo resto da música, mas pelo menos a banda acompanha. Sério, bacana esse som, apesar do susto. But, Honestly, mais um som no violão. E só. Mas depois ele vai tomando forma e o resto da banda entra pra detonar tudo, de vez. São sons assim que me orgulham de ser fã dessa banda. Vai se preparando, a segunda parte dessa música é SENSACIONAL. Pena que é curto. Enfim, Home, a última faixa do álbum, traz o piano novamente. Cês já imaginam que eu vá reclamar, certo? Então, sinceramente essa música é um saco. Aliás, pra quem esperava MUITA coisa deste álbum, eu me decepcionei. Não tá uma porcaria, mas não era MESMO o que eu esperava. Levou um tempo pra eu aceitar isso, talvez realmente a banda esteja “inovando”. A pena é que eles estão fugindo do meu gosto, mas enfim, não é o melhor álbum da banda, e ainda é cedo pra dizer que é o pior, até porque temos o álbum Skin and Bones. Bom, com o tempo, vamos ver no que dá.
Echoes, Silence, Patience and Grace – Foo Fighters
1. The Pretender
2. Let It Die
3. Erase/Replace
4. Long Road to Ruin
5. Come Alive
6. Stranger Things Have Happened
7. Cheer Up, Boys (Your Make-Up Is Running)
8. Summer’s End
9. The Ballad of the Beaconsfield Miners
10. Statues
11. But, Honestly
12. Home
Dá pra levar a sério uma banda que usa uma gaita-de-fole?
Famous For Nothing abre o álbum dizendo que sim, trazendo aquele hardcore de bêbado que passa o dia bebendo e… tocando uma gaita-de-fole. God Willing não foge do ritmo, e aqui você já estará bebendo uma garrafa atrás da outra. Com a batida um pouco mais leve e ritmo mais dançante, cuidado pra não cair sentado em cima das garrafas. The State Of Massachusetts pede uma rodada com quinze garrafas de chopp, baralhos e muita, mas muita mulher pelada. O estilo musical desses caras é um tanto quanto empolgante, daqueles que te faz se sentir no faroeste, com a arma carregada e um monte de cara folgado pedindo pra morrer. Tomorrow’s Industry já é um hardcore “tradicional”, nenhuma surpresa. Aliás, falando em faroeste, uma banda nacional que representa bem isso é o Matanza, mas não chega a ser um Dropkick Murphys brasileiro – os estilos são levemente diferentes.
Echo’s On “A” Street te faz perceber que, apesar de repetitiva, a bateria da banda está sempre em destaque. Aliás, repetitiva em termos, ela varia bastante pra um hardcore, mas a sensação de estar ouvindo a mesma música sempre é a mesma. Chegando em Vices And Virtues, o álbum já está começando a ficar enjoativo. Tá, o som continua sendo empolgante, mas é o que eu disse na faixa anterior: Som repetitivo. Voltando a falar sobre Matanza, os caras conseguem variar melhor que os Murphys, e olha que os músicos são inferiores. Surrender, finalmente, traz um ritmo diferente, com guitarras abafadas nos versos e um refrão mais calmo, sei lá, menos gritado e com um som mais limpo. Flannigans Ball você já ouviu por aqui, este é o novo single da banda. O vocalista tá bêbado, certeza. E, finalmente, a gaita-de-fole ganhando destaque, já tinha até me esquecido dela. Enfim, o som é BEM legal, aqui o álbum começa a perder o “enjoativo”.
I’ll Begin Again volta com o tradicional, também com solos que deram uma boa variada, enfim. Mas nada demais. Fairmount Hill é uma faixa mais calma, sem aquela monotonia de acordes repetitivos. Agora sim os caras variaram, e este som é perfeito pra cantar caminhando pela rua, bêbado, após ser expulso do bar. Loyal To No-One faz você ficar batendo o pé no chão, mas a velha impressão do “de novo essa música?” volta. Shattered, apesar de manter a mesma impressão, tem a batida mais agradável, daquelas de fazer você fazer um bate cabeça com seu irmão recém nascido, já que você teve que ficar cuidando dele aí enquanto seus pais disseram que iam na missa, mas na verdade estão fabricando mais um irmão pra te manter ocupado.
Rude Awakenings, mais uma vez o vocalista está bêbado. E este som é perfeito pra você cantar enquanto está sentado na calçada, no meio da madrugada, esperando o amanhecer pro bar abrir de novo. Johnny, I Hardly Knew Ya você canta quando o bar abre, e Never Forget você canta abraçado com o dono do bar. O sino que toca no fim da música é bastante sugestivo, tendo em vista que você não vai pagar a conta. E assim o álbum seria encerrado, se não fosse a bonus track Jailbreak que não, não é um cover de AC/DC. Mas o ritmo da guitarra tá quase lá, quem sabe um dia. Som dançante, mais uma vez os caras conseguiram variar. Mas é bem isso, o álbum é bacana porém repetitivo. Daqueles que você ouve de vez em quando pra não enjoar rápido. A não ser que este seja seu estilo, claro.
The Meanest Of Times – Dropkick Murphys
1. Famous For Nothing
2. God Willing
3. The State Of Massachusetts
4. Tomorrow’s Industry
5. Echo’s On “A” Street
6. Vices And Virtues
7. Surrender
8. Flannigans Ball
9. I’ll Begin Again
10. Fairmount Hill
11. Loyal To No-One
12. Shattered
13. Rude Awakenings
14. Johnny, I Hardly Knew Ya
15. Never Forget
16. Jailbreak (Bonus Track)
Conforme o companheiro Atillah em seu Manual do Pirata Contemporâneo (leia aqui), Nunca é Tarde para Amar (título saído diretamente do século passado), é mais um exemplo de filme que atende a um nicho específico de mercado: mulheres e tangas.
Veja o porquê num resumo da sinopse: Michelle Pfeiffer (Rosie) é uma mãe moderna que se apaixona pelo jovem ator Adam (Paul Rudd). Sua filha (Saoirse Ronan) é uma adolescente que se apaixona pela primeira vez. O filme retrata os vários papéis da mulher na sociedade, suas conquistas amorosas, os cuidados com a beleza e suas batalhas no mercado de trabalho.
Daí você (no caso, eu) se pergunta o que está fazendo no cinema, até porque ninguém está apontando uma faca em seu pescoço. E o pior, além de ser uma comédia romântica com toques surreais (no filme há a presença da Mãe Natureza, a engraçada comediante inglesa Tracey Ullman, como subconsciente da personagem de Rosie), Nunca é Tarde para Amar parece forçar um discurso contra o preconceito de idade e críticas contra a televisão americana (na novela a lá Malhação, produzida por Rosie, os atores que fazem os adolescentes são todos adultos), no entanto, o roteiro de Amy Herckerling não consegue aprofundar nenhuma das questões.
Se observado que a diretora/roteirista Heckerling tem em sua filmografia filmes como Olha Quem está Falando e As Patricinhas de Beverly Hills, não há muito que se esperar de seriedade e reflexão sobre mulheres namorando homens mais novos, mesmo assim, o filme podia ter um tom menos caricatural e farsesco.
Sortudo o rapaz, hein?
Pelo menos, temos a beleza madura de Michelle Pfeiffer (ainda dando um caldo) e o melhor comediante da atualidade, Paul Rudd (que também está em Ligeiramente Grávidos), que de coadjuvante em diversas comédias, tem sua chance, como a chapliniano Adam, de mostrar que tem o timing da comédia.
Mais uma banda espetacular para o nosso quadro Made In Taiwan.
Dessa vez trazemos pra vocês:
Bergenteif. Banda para piratas, vikings, bárbaros e gladiadores.
A banda Bergenteif (que significa “Demônios da montanha”) vem com a seguinte proposta, que tá lá no MySpace da banda:
Melhor banda de barbarian metal de todos os tempos, tem como objetivo o fim do amor e de tudo o que é belo e cor de rosa
O estilo musical é inusitado e os próprios integrantes o classificam como True Barbarian Metal. Misturando instrumentos normalmente utilizados em música erudita, umas harmonias medievais e porrada no último, Bergenteif é música pra beber, tacar fogo em vilarejos e estuprar a filha do chefe da aldeia.
Reunidos em 2001, a banda conta com Atílio (gostei do nome, deve ser parente) na guitarra e vocais, Thiago na guitarra, Renan no baixo e Rodrigo quebrando a bateria. A formação mudou desde 2001, e cada componente influencia o som com suas preferências musicais. Consegui falar com o Atílio e o cara deu a real:
Atillah:Cara, defina pra nossos leitores como é o Barbarian Metal de vocês, e o que ele compartilha com outras bandas do gênero, especificamente no som que vocês fazem. Bergenteif – Atilio:Então, nós queremos mesmo é inovar, fazer algo diferente e não imitar ninguém. Por isso que é tão dificil dizer com o que parece. Cada musica tem um jeitão diferente. Na verdade essa idéia de barbarian metal nasceu meio que de brincadeira: a gente mostrou o som pra um camarada e ele disse “caralho, o som de vocês é barbaro!” Atillah:Porra, mas é um som Conan mesmo, cara. Bergenteif – Atilio:Pode crer: diga não ao donzelismo!
Quer ver a entrevista toda? Tá aí embaixo.
As letras acompanham o som pesado, sempre abordando temas de relevância como o paganismo e o suicídio. Uma pena que a banda só tenha duas músicas gravadas. Mas segundo Atílio, tem várias outras no forno, só dependendo de uma oportunidade pra juntar os cúmplices e tocar o horror musical.
A banda não possui shows agendados no momento. Vamos ver se tiramos os caras de sua caverna e promovemos a destruição em nível mundial.
Contato: bergenteif@hotmail.com
Entrevista com Atílio do Bergenteif.
Atillah: Então cara, pra começar, o que significa “Bergenteif”? Bergenteif – Atilio: Demônios da montanha. Atillah: Puta merda, só podia. Demais. Atillah: E, Atilio, qual o seu papel na Bergenteif? Bergenteif – Atilio: Eu sou guitarra e vocal, componho e faço as partes de violão. Ultimamente também tenho feito as letras.
Atillah: Cara, escutei as músicas de vocês, e me deu vontade de beber, brigar e sair abusando de donzelas. Você acha que é efeito da música ou tem algum problema comigo? Bergenteif – Atilio: Huhauhahua, é a volta aos tempos bárbaros. Essa é a nossa proposta: fazer o verdadeiro barbarian metal Atillah: Quando eu tava escutando eu pensei: “Caralho essa é a mistura perfeita de Matanza com Therion”. É por aí mesmo? Bergenteif – Atilio: Acho que essa é a parte legal de ouvir nosso som: você pode especular á vontade e nunca vai chegar perto das influências hahahaha. Therion e Matanza eu só conheço de nome. Atillah: Então falei merda. Mas gostei do som do mesmo jeito. Bergenteif – Atilio: Mas falando sério, é tanta mistura… da minha parte é mais musica erudita, o baixista curte mais black metal e o batera metal melódico.
Atillah: Cara, defina pra nossos leitores como é o Barbarian Metal de vocês, e o que ele compartilha com outras bandas do gênero, especificamente no som que vocês fazem. Bergenteif – Atilio: Entao, nós queremos mesmo é inovar, fazer algo diferente e não imitar ninguém. Por isso que é tão dificil dizer com o que parece. Cada musica tem um jeitão diferente. Na verdade essa idéia de barbarian metal nasceu meio que de brincadeira: a gente mostrou o som pra um camarada e ele disse “caralho, o som de vocês é barbaro!” Atillah: Porra, mas é um som Conan mesmo, cara. Bergenteif – Atilio: Pode crer: diga não ao donzelismo! Atillah: Você devia ler a série que eu escrevi sobre piratas. Mas e as letras? Vocês estão abordando que temas ultimamente? Bergenteif – Atilio: Ah, basicamente suicidio, barbarianismo, um satanzinho básico….. Atillah: Você devem gostar dos vikings cara, eles eram um tipo de pirata que eu respeito, porque eles tocavam o horror no mar e na terra. Aliás, bárbaros se suicidam? Bergenteif – Atilio: Sei lá, é que eu sou meio depressivo sabe?. Atillah: Você devia estuprar mais donzelas, cara. Voltando á banda, vocês estão com a mesma formação desde quando? Bergenteif – Atilio: Faz um ano mais ou menos. Atillah: A galera se dá bem mesmo tendo um bando de influências diferentes? Bergenteif – Atilio: Sim, essas influencias se completam.
Atillah: As músicas que ainda não foram gravadas são no mesmo estilão das que já estão disponíveis? Com uma introdução em instrumentos eruditos e tal e daí dá um tempinho e entra batera, guitarra e baixo quebrando tudo? Bergenteif – Atilio: Então, eu busco algo diferente em cada musica, cada uma é uma jornada pagã por uma regiao diferente do ser. Atillah: Orra, fala mais sobre as letras cara. Como foi que saíram as letras das duas musicas que estão disponíveis? Bergenteif – Atilio: A “Merchant of Windmills” foi feita pelo Tiago (violino e guitarra), é uma letra complexa e cheia de trocadilhos filosóficos. A “The Second Coming” é um poema do Yeats.
Atillah: Quando sai mais música cara? Bergenteif – Atilio: Dificil dizer, tá todo mundo ocupado com trampo e faculdade por enquanto. Atillah: Cara, mas barbarianismo é PRIORIDADE! Bergenteif – Atilio: Huahauahua.
Atillah: Legal cara, agradeço aí pelas suas palavras e paciência. Tem mais alguma coisa que você queria dizer pro pessoal do Ato ou Efeito? Bergenteif – Atilio: Quero agradecer a você pela oportunidade e todos os fãs pelo suporte. Bergenteif – Atilio: E STAY FUCKIN’ BARBARIAN!!!!!
Antes de começarmos a falar de Super Hi-Fi, quero conseguir que vocês tenham a correta primeira impressão desses caras, portanto, vou começar com um pedaço da entrevista. O Don Gralha (vocalista) foi quem conversou comigo. bel:
na sua opinião, qual foi o show que consagrou vocês de verdade? Super Hi-Fi:
Como sempre, o pior está por vir… mas em junho de 2006 entramos no palco completamente bêbados e drogados, prá casa cheia. Foi um arraso…huahahua. Perceberam que não éramos de brincadeira…
Pra você ter CERTEZA que eles não são de brincadeira, dá uma olhada nesse vídeo, protagonizado pelo Don:
Apesar de parecer malvadão, ele foi um amor na entrevista. Além do mais, o panaca pediu prá levar couro.
Ladies and gentlemen, quero apresentar-lhes o Super Hi-Fi.
Perronex (guitarra), Don Gralha (baixo e vocal) e Caetano (bateria).
Rock bacana, bem paulêra. O melhor: letras debochadas cantando em português. Nada contra letras em inglês, mas acho muito mais emocionante bandas de rock brasileiras cantando no bom e velho português brasileiro contemporâneo. Dá um ar mais tupiniquim, manja?
Super Hi-quem? A breve saga da origem ao contrato com a Monstro
O três aí se conheceram em Nova Friburgo, nos anos 90, mas cada um tinha sua banda e eles nem sonhavam com Super Hi-Fi. Foi em 2005 que a coisa começou a se desenrolar: os três descobriram que estavam morando na mesma cidade, mas só no ano seguinte que resolveram se unir pra fazer sujeira.
Influenciados por BRUTOS tipo Motörhead, Metallica, Misfits, White Zombie e Black Sabbath, rodaram muuuito pelo Brasil e finalmente conseguiram chantagear foram descobertos por uma gravadora. Agora, carregam o selo da Monstro Discos e estão ansiosos prá fazer a coisa acontecer (heh).
O primeiro CD já tá saindo do forno, contando com participação dos caras do Cachorro Grande, produção de Jimmi London (vocalista do Matanza) e mixado por Jorge Guerreiro (Deck).
A data de lançamento tá pro dia 14 de setembro, mas aqui ainda não recebi nada… e você?
Essa é a capa do CD. Se você ver por aí em alguma loja, compra e dá uma força pros caras!
Gostou? Vai lá ver!
bel:
e como é que tá a agenda de vocês? Super Hi-Fi:
Agenda do Super Hi-Fi tem muito show pré agendado… agora confirmado que eu sei é o seguinte:
07/09 – Niterói/RJ – Espaço Convés
12/09 – Belo Horizonte – A Obra
13/09 – Taguatinga/DF – Blues Pub
14/09 – Goiânia/GO – Pré Goiania Noise
15/09 – Uberlândia/MG – Festival Jambolada
22/09 – Nova Friburgo/RJ – Anirrê
25/09 – Juiz de Fora/MG – Festival Balaio
27/09 – Rio de Janeiro/RJ – Espaço Marun
É claro que se você não puder ir em nenhum desses lugares conferir a música dos caras, eu te dou uma força: o site “teoricamente” oficial, com uma simpática mensagem de boas-vindas (“Clique aqui prá abrir essa porra”. Adorei!) e o myspace dos caras, onde dá prá ouvir umas três músicas e sentir como vai ficar o CD. Se você quiser ouvir TODAS as músicas mesmo, em primeira mão, só comprando o CD. Eu tenho aqui porque coloquei um decote na imagem de exibição sou uma garota muito simpática e ganhei de presente via MSN.
Valeu a pena… eles mandam bem!
– O FILHO É TEU, PORRAAAA!
Agora, é esperar prá ver. A banda tem talento, só precisa de espaço e… Ah, eu curti o som, nem vou me delongar em elogios. Ouve aí e diz se gosta, pronto.
Nesta semana entrou em cartaz nos cinemas Hairspray – Em Busca da Fama, refilmagem de um obscuro filme dos anos 80, que agora recebeu um investimento de superprodução e grande elenco. Apesar de se comentar a presença de John Travolta (eterno Tony Manero, de Embalos de Sábado á Noite) que volta aos musicais e ainda interpretando uma mulher (Edna Turnblad, mãe da protagonista), Hairspray é mais uma tentativa de retificar a volta, nesta década, deste gênero tão caro ao cinema americano, os musicais.
“Cantando e dançando com John Tra…, Edna Turnbald!”
Este gênero é o legítimo representante do ame-o ou deixe-o cinematográfico. A maioria das pessoas odeia esta história de uma conversa que daqui a pouco se transforma num dueto, num solo ou numa ópera, no entanto, os musicais possuem apreciadores fanáticos. Tanto isto é verdade que a Broadway possui toda uma estrutura milionária em Nova York somente em função de peças teatrais musicais.
Nos cinemas já foi assim também; nos anos 50 era a época de artistas (atores+cantores+dançarinos) como Gene Kelly e Fred Astaire faturando alto para os grandes estúdios de Hollywood, porém desde os anos 80 (época de Flashdance e Footloose) diminuiu-se em muito a produção de musicais e quase nenhum filme conseguiu ganhar notoriedade. Esporadicamente surgiam filmes como Todos Dizem eu Te Amo de Woody Allen, em 1996.
No entanto, em 2001, o australiano Baz Luhrmann (que já havia flertado com o gênero em Vem Dançar Comigo e Romeu + Julieta, dramas musicados) realizou um verdadeiro musical moderno, sucesso de público e crítica: Moulin Rouge – Amor em Vermelho, o filme tem romance proibido, bons coadjuvantes, uma reconstituição de época brilhante e números musicais originais e releituras de músicas já conhecidas de David Bowie, U2 e Sting. Abaixo o vídeo de uns dos melhores momentos do filme: Elephant Love Medley, com os protagonistas Nicole Kidman e Ewan McGregor.
Após o sucesso de Moulin Rouge houve a consagração de Chicago, que inclusive recebeu o Oscar de melhor filme do ano em 2003. Na verdade, Chicago é um musical mais clássico que Moulin Rouge, tanto pela temática -a busca pela fama a qualquer preço- quanto pelo estilo musical onde músicas soam como diálogos cantados. No elenco, Renée Zellweger, Catherine Zeta-Jones e Richard Gere. No video abaixo Catherine canta All That Jazz.
Assim, os produtores americanos observaram que existia, novamente, uma faixa de mercado a ser trabalhada (isto é dinheiro a ser ganho). Desde então, foram lançados inúmeros musicais, principalmente adaptações de peças da broadway (mais cômodo) como o clássico O Fantasma da ópera, Rent – Os Boêmios, Os Produtores. Além disso, se apostou em dramas com temática musical como 8 Mile – Rua das Ilusões (do rapper Eminem), Ray (biografia de Ray Charles), Johnny & June (biografia de Johnny Cash e June Turner) e O Ritmo de um Sonho (este original sobre um cafetão, Djay, que quer fazer sucesso com suas composições de hip-hop).
A notícia parece velha, mas desta vez é oficial, George Miller (Mad Max, Happy Feet) foi realmente confirmado como o diretor do vindouro filme sobre os maiores heróis da DC Comics.
Ainda não há nenhuma confirmação de elenco, e todos nós esperamos que os boatos bizarros veiculados recentemente não se confirmem, afinal Ben Stiller como Batman e a participação dos Super Gêmeos na pele dos irmãos Jake e Maggie Gyllenhaal seria pior do que todas as atrocidades cometidas por Joel Schumacher em Batman Forever e Batman & Robin juntas.
Ok, talvez não mais que os batmamilos.
Forma de um cowboy veado!
Liga da Justiça será produzido por Doug Mitchell e Barrie M. Osborne (Senhor dos Anéis, Matrix) e o roteiro é de Kieran e Michele Mulroney e é a aposta da Warner para a temporada de verão de 2009. Rezemos!
Esqueça tudo o que você já ouviu falar sobre musicais. Inclusive a parte que eles são chatos e sonolentos e toda a maluquice de estar conversando com um outro personagem – ou sei lá, jogando Mico Sagüi – e de repente jogar tudo pro alto e começar a dançar e sapatear e… e… sei lá, fazer coisas que as pessoas fazem em musicais.
Tenacious D and the Pick of Destiny é o melhor musical que você não viu ainda.
O jovem JB sonha em ser um metal hero, mas suas tentativas são frustradas pela família religiosa. Jables decide então fugir da casa de seus pais que acham que rock é coisa do capeta e seguindo uma profecia de Ronnie James Dio – sim, é o mesmo Dio que você está pensando – ele parte em busca de uma parceria infernal.
Chegando a California, logo de cara ele encontra Kyle Gass, que viria a se tornar seu parceiro no Tenacious D, mas não sem antes tirar com a cara do nosso camarada. Tudo isso é só enrolação, já que o que interessa mesmo é a Palheta do Destino. A Palheta, segundo uma lenda ancestral é uma parte do corpo do próprio demônio e já passou de mão em mão de cada astro do rock que conhecemos e hoje se encontra muito bem guardada no Museu do Rock. JB e Kyle partem então em busca da palheta, que lhes trará sucesso, groupies e quem sabe um ou dois discos de platina. O que eles não contavam era que o próprio capeta viria buscar a parte que faltava de seu corpo.
E quem é o capeta?
I’M THE DEVIL, I CAN DO WHAT I WANT!!!
Sim, Dave Grohl! Lógico que você só vai reparar isso quando ver o nome dele nos créditos, mas ele faz algumas performances na bateria e na guitarra durante um desafio imposto pelo Tenacious D.
Com participações especiais (além de Dio e Grohl) de Meat Loaf, Ben Stiller, Tim Robbins e Amy Poehler, Tenacious D é um filme engraçadissimo, que com duas ou três músicas já faz rir mais que muita comédiazinha pretensiosa por aí.
O filme foi lançado direto pra DVD no mês passada com o nome de Tenacious D – Uma Dupla Infernal.
Não se deixe levar pela tradução hedionda e aluga logo, véi. Tá esperando o que?