– Cara, tenho um nome quente pra você sobre um integrante do filme da Liga da Justiça.
– Bah, eu não vou cair nessa de novo, véi.
– É sério. É sobre a Mulher Maravilha dessa vez. A mina é gata demais.
– Nem vem que não tem. Você disse a mesma coisa sobre a Jessica Biel. Disse que até a Katie Holmes tava na parada. Chega cara, não vou publicar mais nada sobre isso.
– Tá bom, quando você ver todo mundo noticiando que a Megan Gale foi confirmada você vai lembrar dessa conversa.
– Megan… você pode soletrar o sobrenome?
Vamos lá, molecada, mais uma rodada de boatos quentinhos que serão desmentidos amanhã de tarde. Segundo o Daily Telegraph a modelo Megan Gale foi vista nos estúdios da Fox em Sydney (onde George Miller está fazendo a pré-produção do filme) fazendo o teste do sofá alguns testes.
Se é pra ser a Maravilhosa ou se ela só queria comprar um café e entrou na porta errada, ninguém sabe. O fato é que ninguém ficaria melhor no papel de Mulher Maravilha do que Catherine Zeta Jones, mas a possibilidade disso acontecer é a mesma de eu ser escolhido como o Batman desse novo filme da Liga, então esperem pelo desmentido oficial dessa notícia amanhã, ok?
O gordinho safado que já está a um bom tempo na ilha e ainda não conseguiu emagrecer já é conhecido dos caçadores de spoilers por sempre dar pequenas informações a respeito das gravações de Lost e dessa vez não foi diferente.
Em seu blog, Hurley diz que os atores sempre ficam chocados quando recebem os roteiros, mas que nada até hoje chocou tanto quanto o episódio 7 da nova temporada. Agora, vamos as nossas considerações:
– todos os atores quando estão participando de alguma coisa dizem que aquele é trabalho mais emocionante/legal/bom que eles já fizeram e todos estão impressionados/chocados/maravilhados com isso. Pode ser verdade? Claro, uma hora eles vão acertar, né?
– o Omelete aposta em algo relacionado a volta de Libby, que segundo o TV Guide não voltaria antes do, ora vejam, sétimo episódio.
– eu ainda acho a teoria conspiratória do Judão é mais palpável. Eles lembram que todo artista que foi pego fazendo lambança no Havaí foi limado da série (Ana Lucia/Michelle Rodriguez, Libby/Cynthia Watros, Mr. Eko/Adewale Akinnuoye-Agbaje) e essa semana foi a vez de Daniel Dae Kim (Jin) ser pego dirigindo bêbado em Honolulu.
– o episódio 7, vejam só, é centrado em Sun e Jin.
Que comecem as apostas: quem vai comer capim pela raiz em Lost?
Pois bem. Só por eu ter falado sobre Transmetropolitan aqui, eu já deveria poder tirar minha aposentadoria com todo o luxo incluso, mas como eu sou benevolente, farei mais um favor a vocês, baitolas, trazendo mais uma HQ que pode talvez transformá-los em pessoas decentes.
The Boys é uma HQ do irlandês Garth Ennis (de Preacher), ilustrada por Darick Robertson (co-criador de Transmetropoli… porra, eu já devia poder parar esse texto por aqui. Só esses dois parênteses já deviam ser o bastante pra ces saberem que a HQ é do caralho). O cenário é quase como o mundo de hoje, mas existem pessoas com super-poderes nele. Ou seja: Tinha tudo pra ser uma HQ padrão de super-heróis com cuecas por cima das calças. E de um certo modo, ela é. A diferença mais notável é que os super-caras não são o centro da história. Quem manda na bagaça toda são os caras de um grupo especial da CIA criado pra manter os heróis na linha. Uma espécie de BOPE dos super-heróis. E a coisa toda é comandada pelo intimidante Açougueiro.
Com um cachorro desses, até eu seria marrento.
A idéia não é necessariamente nova. Nas próprias revistas famosas de heróis da Marvel e da DC já se viu alguma coisa sobre isso, e a idéia chegou a aparecer até em Liga da Justiça. O grande problema é que nenhum desses caras foi PIRATA o suficiente pra levar a idéia mais a fundo, e mais: Nenhum deles foi pirata o bastante a ponto de mostrar o ponto de vista dos heróis como algo ERRADO. E é aí que o Garth entra. O cara chuta a porta, mesmo, descendo o SARRAFO nos caras com a cueca por cima da calça sem remorso nenhum.
Criar The Boys foi como dar uma botinada na cara do Superman. Literalmente. Logo na primeira HQ, onde alguns dos personagens são apresentados, uma cena clássica é mostrada: O vilão é arremessado num muro, em um parque de diversões, que, logicamente, está cheio de gente. Até aí, tudo normal, a não ser por pequenos detalhes. Detalhes, aliás, que são precisamente os pontos essenciais da HQ, e que são omitidos em toda HQ, desenho ou filme de super heróis: Pessoas morrem em explosões, prédios demolidos e terremotos. No caso, a vítima é Robin, namorada de Hughie Mijão, um dos personagens principais da revista. O vilão, arremessado no muro, acaba acertando a garota em pleno ar, deixando apenas as mãos mutiladas da pobre vítima ainda seguradas pelas mãos de Hughie. Uma bela cena, devo dizer. Sem o menor arrependimento – aliás, sem nem sequer parar pra prestar atenção na cena -, o super-herói, Trem-A, diz uma frase de efeito imbecil e sai de cena, deixando o homem traumatizado pra polícia cuidar. Como qualquer super-herói faria, aliás.
Claro que o cara fica puto com isso, e é aí que o Açougueiro entra. O cara também parece detestar os super-heróis, e tá tentando montar de volta o grupo de “anti-heróis” dele. Além de chamar o Hughes Mijão, que, claro, ficou muito puto com a brigada da cueca em cima da calça depois do “acidente”, temos a psicopata Mulher, que sabe-se lá como explode a negada, deixando rostos arrancados e destruição pra todo lado, o Filhinho Da Mamãe, que é praticamente um segundo em comando no grupo, necessário pro Açougueiro, e o Francês, que tem uma entrada ao estilo Zinedine Zidane, e, e… porra, onde é que eu já vi esse cara, mesmo?
Spider? É você?
The Boys foi publicada até o sexto volume pela Wildstorm, até que a série foi cancelada, em 24 de janeiro deste ano(é, véi, ainda se fazem HQs boas hoje em dia), sem mais nem menos. Pois é, FODERAM com o cu da ÉGUA, mesmo. Isso tudo porque a DC não gostou do “tom anti-heróico” da HQ. Rá, ficaram PUTINHOS, véi. Mas pelo menos os caras liberaram o Robertson, que tem contrato exclusivo com eles, pra continuar publicando a HQ junto do Garth, se arranjassem quem o fizesse. E em fevereiro os caras arrumaram: a Dynamite Entertainment resolveu continuar essa maravilha de idéia. A HQ então voltou á ativa em maio, e hoje temos até a décima quarta edição dessa pérola das HQs.
Enfim, se você gosta de humor negro, sanguinolência, herói tomando porrada no olho, humor negro, estupros caninos, matança, destruição, morte, sadismo, Preacher, Transmetropolitan e humor negro, essa é a HQ que vai te satisfazer, marujo!
Agora, se vocês querem link pra bagaça, que tal perguntar pro JÃO MATADOR?
Sem frescura. Vamos ao primeiro vídeo, com quase SEIS minutos de duração:
Dá pra ver Jerry Seinfeld nessa abelha, incrível.
Barry B. Benson acaba de se formar na faculdade e não está nada contente com a sua única escolha de carreira: Fabricar mel. Então ele decide sair de sua colméia, acaba se ferrando e é salvo por Vanessa, uma florista de Nova York. Os dois viram amiguinhos e, com o tempo, Barry acaba se tocando de que humanos consomem mel, então fica CHOCADO. Barry processa a raça humana e acaba criando um clima de intrigas entre humanos e abelhas, então agora ele se vê responsável por isso e vai ter que achar uma solução.
Os outros vídeos estão aqui, numa página do site RopeodSilicom.com. Dá uma corrida lá, vale a pena. O filme estréia por aqui no dia 07 de Dezembro!
Só espero que seja o último pôster do cara. Agora eu quero o FILME, véi.
Uma breve sinopse sobre o filme: “Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.
Veja o site oficial de Hitman, e eu estou perdido quanto a data de quando o filme estréia por aqui. Enfão, fique apenas na EXPECTATIVA.
Preparando as abóboras e a fantasia para a semana do Halloween que está se iniciando? Pois bem, resolvi pegar carona no tema e homenagear o maior escritor do gênero terror, Stephen King, com certeza o mais adaptado em filmes, curtas, mini-séries, séries e filmes televisivos.
O Mestre do Horror Moderno
Tendo seu nome associado, segundo o IMDB, em mais de 100 projetos audiovisuais, Stephen King, possui uma lista inenarrável de obras adaptadas para a telona. Em comum, além de quase todos se passarem em Maine, a maioria dos filmes são toscos e ruins, porém, normalmente, quando são obras adaptadas por diretores conceituados e possuem uma produção de primeira o sucesso é garantido. Por incrível que pareça seus filmes mais reconhecidos pelo grande público e crítica são os dramas e suspenses psicológicos.
Exemplo disso, quem não assistiu ao clássico da Sessão da Tarde, Conta Comigo (adaptado da novela O Corpo, da coleção Quatro Estações), que tinha direção de Rob Reiner, num filme sobre amizade e nostalgia, acabou revelando nomes como River Phoenix, Jerry O’Connell e tinha no elenco também Kiefer Suhterland e Richard Dreyfuss. Ou os excelentes dramas de presídio, Um Sonho de Liberdade (adaptado da novela Os Condenados de Shawshank, da coleção Quatro Estações) e á Espera de um Milagre (adaptado da obra O Corredor da Morte), filmes com alta carga dramática que foram, coincidentemente, dirigidos por Frank Darabont e tinham no elenco nomes como Tom Hanks, Tim Robbins e Morgan Freeman.
No que se refere aos suspenses psicológicos, os melhores filmes de King adaptados para o cinema foram Louca Obsessão (adaptado do livro Angústia), que contava a história de uma fã de um escritor que passava a cuidar do mesmo quando este sofre um acidente perto de sua casa, James Caan e Kathy Bates, ganhadora do Oscar por seu papel, fazem parte do elenco. Outro exemplo, este desconhecido, é O Aprendiz (adaptado da novela Aluno Inteligente, da coleção Quatro Estações), não o programa de Roberto Justus, mas sim, um suspense tenso e com interpretações inquietantes de Ian McKellen (Magneto do X-Men) e do sumido Brad Renfro, sob a direção de Bryan Singer (Os Suspeitos e X-Men).
Alguns filmes adaptados de Stephen King já são considerados clássicos do gênero terror como os excelentes Carrie – A Estranha (adaptado do livro homônimo) com a direção de Brian DePalma e os “novatos” na época Sissy Spacek e John Travolta no elenco; e, a que considero a melhor adaptação de sua obra, O Iluminado (adaptado do livro homônimo), com direção do mestre Stanley Kubrick e com o excelente ator Jack Nicholson, que marcaram a história do cinema recente com cenas como a onda de sangue jorrando quando abre a porta do elevador ou mesmo a cara de louco de Nicholson indo matar sua esposa que se esconde no banheiro, só para citar algumas. Outros podem ser considerados clássicos mas, de qualidade duvidosa, como Colheita Maldita (adaptado da história As Crianças do Milharal, do livro de contos Sombras da Noite) e suas inúmeras continuações, até onde eu saiba foram 7 e O Cemitério Maldito (adaptado do livro homônimo), que teve somente (?) uma continuação.
Adivinhe quem veio para jantar?
Os fãs mais fiéis dos textos de King, normalmente, elogiam as mini-séries que a tevê americana adapta de seus livros pois são quando tramas e personagens são melhores trabalhados num formato de maior duração. São alguns exemplos: It – Uma Obra Prima do Medo (adaptado do livro O Coisa), A Dança da Morte (adaptado do livro homônimo), Fenda no Tempo (adaptado da novela Langoliers, do livro Depois da Meia-Noite), Rose Red – A Casa Adormecida (roteiro original de King) e, atualmente no ar, em sua recém terminada sexta temporada a série The Dead Zone (baseado no filme de mesmo nome dos anos 80).
Se você já achou muito saiba que ainda há diversos projetos do autor sendo adaptados no momento, 1408, estréia no dia 02 de novembro (leia a crítica aqui) e O Nevoeiro, com estréia prevista para 21 de dezembro, este último com direção de Frank Darabont, numa agora trama de suspense sobrenatural. Para 2008, a mini-série televisiva The Talisman e o filme From a Buick 8. Para 2009, a mini-série televisiva Faithful: Two Diehard Boston Red Sox Fans Chronicles the Historic 2004 Season (quase não consigo escrever tudo!), obviamente que não é um terror, e o filme Cell, com direção de Eli Roth (de O Albergue).
Elenco de O Nevoeiro esperando a nova adaptação de Stephen King
Após se envolver com a polícia por dirigir alcoolizado, Kiefer Sutherland volta a interpretar Jack Bauer (ou o Capitão Nascimento americano) no seriado 24 Horas (exibido aqui pela Fox e a Rede Globo), que inicia em janeiro sua 7ª temporada.
Há muito o que fazer na volta da série que recebeu diversas críticas por estar se repetindo nesta última temporada, assim sendo, seus produtores resolveram chutar o pau da barraca e renovar a série com diversos novos personagens e um novo cenário, sai a CTU em Los Angeles e entra um escritório do FBI em Washington, que por acaso é onde Jack está sendo julgado por um cômite do Senado por seus “métodos de investigação”.
No entanto, a maior surpresa é a presença de um personagem que aparentemente havia morrido e que paticipou de diversas temporadas como um agente parceiro de Jack mas, que no vídeo abaixo além de ressuscitar, surge como um verdadeiro vilão da temporada (?).
E aí, vocês cansaram de falar de pirataria? Nós ficamos quase UM MÊS discutindo sobre pirataria. Em dois sites diferentes ao mesmo tempo.
Eu não cansei; na verdade eu podia ficar mais UM ANO argumentando e escutando o que vocês têm pra falar. Não é que eu goste de ouvir vocês, mas eu gosto sim de argumentar, discutir e foder com a mente dos outros. É uma espécie de esporte pra mim. Mas achei melhor dar uma parada no assunto, já que vocês não agüentam o tranco.
Então, na coluna de hoje vamos falar sobre games e personalidade. Já notaram como diferentes tipos de pessoas gostam de diferentes tipos de jogos? Já notaram como existem certas pessoas que simplesmente não vêem graça nenhuma em vídeo-games? Por que será que isso acontece, essas diferenças de perfil gamer?
Vamos analisar. Pense em cinco jogos que você gosta. Os meus, no momento, são:
Shadow of the Colossus (PS2 – Ação).
Final Fantasy Tactics (PSP – Estratégia em Turnos)
Trauma Center (Wii – Puzzle/Adventure)
Zelda Twilight Princess (Wii – RPG/Adventure)
Syphon Filter: Logan’s Shadow (PSP – Ação)
á primeira vista parecem jogos muito diferentes, mas analisando com paciência você percebe que eles têm alguns elementos em comum. Vamos tentar identificar cada um desses elementos e sua relação com a personalidade de quem joga.
1) Todos são jogos que exigem um mínimo de reflexão antes de realizar as ações. Nenhum dos cinco jogos é baseado em reflexos rápidos ou ação incessante. Mesmo no caso de Syphon Filter, o rirmo é lento, e o avanço é feito através da procura de pontos no cenário onde você possa se esconder e derrubar os inimigos impunemente. São jogos muito diferentes de um Doom III Multiplayer, por exemplo, que é ação pura e simples.
2) Os cinco jogos possuem uma história a ser acompanhada. Em todos eles o enredo ocupa um lugar importantíssimo, sendo que em alguns chega a definir o que deve ser feito nas partes de ação. Zelda é o expoente máximo desse elemento: se você não prestar atenção no que os personagens falam, não vai saber o que fazer em seguida. Diferente de jogos como Street Fighter ou Tekken, onde a história simplesmente inexiste ou não importa para o jogo.
3) Os jogos escolhidos permitem uma liberdade de estilo de jogo, onde o jogador define que estratégias vai utilizar para vencer os desafios colocados. Até mesmo em um jogo aparentemente linear e restritivo como Trauma Center, o jogador tem a opção de ser um cirurgião rápido ou um cirurgião habilidoso, usar o healing touch, pular algumas etapas do procedimento, etc. Jogos que são altamente restritivos seriam adventures como Myst, que não permitem que você saia uma linha dos scripts do jogo. Você deve jogar e fazer estritamente o que foi programado pelos desenvolvedores, a fim de fazer o jogo continuar.
Existem outros elementos comuns naqueles jogos, mas já temos material suficiente para uma análise prévia de personalidade com esses três pontos levantados.
Muito bem; quem é esse cara que gosta de jogos com essas características? De pronto já podemos concluir que é alguém que gosta de estar no controle das coisas, e não de ser levado pelo jogo. Como estou falando de mim, posso dizer que isso não é apenas uma preferência de estilo de jogo, mas algo que faz parte da minha personalidade. Não gosto de não saber o que está acontecendo, de ser jogado de pára-quedas em uma situação na qual eu não saiba o que fazer. Quando acontece algum problema no trabalho, por exemplo, eu preciso ser informado com todos os detalhes do que está rolando; eu quero saber quem são os envolvidos e que recursos eu tenho á disposição para resolver a situação. Eu sempre trabalhei dessa forma na minha vida profissional, da mesma forma como acontece o briefing da missão em Syphon Filter. E estou supondo que esse traço da minha personalidade me faz preferir esse jogo pelos mesmos motivos que eu atuo como atuo no meu trabalho.
Por outro lado, conheço pessoas que são especialistas em resolver situações bizarras sem nenhum recurso, fazendo gambiarras aqui e ali, e no fim tudo dá certo. Esses McGyvers são muito diferentes de mim. Lembrei agora de um amigo meu, que não sabe ler inglês, mas mesmo assim joga Metal Gear “por instinto”, jogando através de tentativa e erro. Ele morre pra caralho no jogo, mas uma hora chega na resposta certa e consegue avançar. Eu nunca conseguiria fazer isso, porque detesto morrer em jogo. Quando eu morro, considero que foi um erro meu, e não do jogo.
Tenho baixa tolerância a erros, e eles me irritam muito. Por isso evito jogos que envolvem muita tentativa e erro, como Touch Detective e Full Throttle. São jogos que nem sempre podem ser resolvidos pensando, e você precisa tentar várias coisas até descobrir o que precisa ser feito no cenário. Isso me irrita. Faz eu me sentir burro, e daí eu largo rapidamente do jogo. Não gosto de errar. Gosto de pensar antes e fazer certo já de cara.
Histórias e enredos. Sempre preferi jogos que você precisa ler, até mais do que jogar, como é o caso dos jogos da série Final Fantasy. Provavelmente isso se deve á minha ligação com os livros e com a escrita, que sempre foram fontes de gratificação para mim, e até já me renderam dinheiro. É evidente que eu também jogo coisas que não têm porra nenhuma de história, como Doom. Mas digamos que se for pra dar tiros em alguma coisa, prefiro que exista uma história interessante. Então sempre vou dar preferência a Silent Hill em detrimento de Quake. Se puder, escolho Silent Hill.
Flexibilidade no estilo de jogo. Um ponto MUITO importante para mim. Eu quero jogar como eu achar melhor, trocando de estratégia conforme a situação. Quero ter a opção de uma faca para um combate corpo-a-corpo, quero um rifle para matar um inimigo próximo, e quero um arco e flecha, para matar o cara que ainda não me viu. Me incomodam os jogos muito rígidos, onde você faz a mesma coisa do começo ao fim. Aqui fico pensando em alguns amigos que conseguiam passar MESES jogando Street Fighter, sempre com o Ken, e sempre dando a mesma seqüência de golpes, repetindo eternamente a mesma coisa e, aparentemente, se divertindo muito com isso. Ou minha mãe, que passa horas jogando Freecell no windows, tentando bater o score anterior. Alguma pessoas preferem regras rígidas e simples, que permitam a elas se concentrar no jogo. Eu não sou assim.
Como vocês podem ver, tudo depende da personalidade de cada um. E não se engane: sua personalidade, quem você é, como você vê o mundo, são coisas que se expressam nos jogos que você escolhe e no modo como você joga.
Diga-me quem és e te direi que merda tu jogas.
Eu falei muito de mim, porque sou a única pessoa sobre quem posso falar com certeza. Mas vamos alçar vôos mais altos e tentar expandir esse modelo de análise. Vamos pensar em outra pessoa agora, pra ver se você pegou corretamente a idéia de tudo que eu disse.
Pense no Théo. Considerando o que você já conhece dele pelo site, que tipo de jogo você acha que ele jogaria?
É, você, que acha que só porque ela é um rostinho bonito (cófcófbarangacóf)ela não tem problemas, comece a mudar de opinião. Sabe aquele show de umas semanas atrás, que teve no VMA, e que passou pelo mundo inteiro? Pois bem, depois dele, a carreira de Britney, ou pelo menos o que sobrou dela, voltou ao que era antes. Bem, não totalmente, mas voltou.
Só que, pelo visto, não avisaram ela que ninguém que estava lá dançando era porque gostava das “músicas” dela. Daquela apresentação, nenhum deles viu UM centavo que seja. A maioria que sobreviveu e foi contratado para os outros shows, só foi paga pelas apresentações posteriores. Mas o motivo que pode justificar o não pagamento é bem simples, idiota até. A empresa responsável pela contratação deles, foi “dispensada de seus serviços” dias antes do show. Num pequeno problema de comunicação, não devem ter avisado a equipe, que já estava ensaiada, e prestes a subir ao palco.
Espero que eles sejam pagos, pois aguentar Britney sem que não tenha ninguém pagando, ou é loucura, ou burrice.
Para comemorar os 25 anos do filme original e um clássico de ficção científica, uma versão especial será lançada. O filme, de 1982, que conta uma visão futurista de Los Angeles no ano de 2019, foi baseado em um conto de Philip K. Dick, autor de várias outras histórias adaptadas para ocinema, com Harrison Ford no papel principal de um detetive da cidade chamado Deckard.
O que terá de diferente essa versão? Muitas coisas, pelo que foi divulgado. Ridley Scott, o diretor do filme, restaurou todas as cenas, adicionando um toque especial a cada uma delas, refazendo efeitos que não eram bons na época, e adicionando alguns pra melhorar o que já era bom. Ainda incluso no disco, cenas exclusivas de bastidores, e cenas que foram apagadas na edição final, que nunca foram vistas. Coisa fina, pelo visto.
A edição, que já tem data de lançamento, dia 18 de dezembro, irá se chamar “Blade Runner: The Final Cut”, e pra variar, não há previsão de chegada ao Brasil, mas espero que chegue até meu aniversário, seria o presente perfeito…