Um filme resenhado três vezes no site mais quente da galáxia só pode ser FODA. Então, antes de vocês lerem a resenha feita por minha pessoa, vejam as que já passaram por aqui:
Resenha do Atillah: Cara chato, mas expôs sua opinião e falou a real sobre o filme.
Resenha do Paulo: Não deixa de ser chato também, e fez uma resenha mais “técnica” da bagaça. Corre lá.
Agora conheçam o Capitão Nascimento. Dizem que ele tem um blog.
Sim, Wagner Moura, um ator da Globo que, definitivamente, não tem NADA A VER com alguém que seria Capitão no BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), que seria tipo a SWAT brasileira com o CRAMUNHÃO no comando. Com o BOPE a coisa fica feia, quando eles aparecem… ninguém vê, até porque já tá todo mundo morto. Inclusive você. Ah não? Olha aí, seu relógio tá adiantado. Chuck Norris não passou no primeiro teste do curso do BOPE. Ele quase foi comido pelos companheiros, que estavam atrás de… frangos.
É assim que você, playboy de merda, com medinho de entrar pro exército porque já tá completando os 18 aninhos, se sente após ver Tropa de Elite. Ou devia se sentir, mas seu pseudo-cérebro é corroído demais pra entender o que tá se passando. Mas eu vou contar o que tá se passando: Você já perdeu, cara. Você já perdeu.
NINGUÉM vai pegar o meu SUPOSITóRIO em formato de BOOMERANG!1
Tudo começa com um baile funk numa favela do Rio, mas a narrativa quer que você se foda e volta no tempo pra contar o que aconteceu antes daquele tiroteio todo. É o seguinte: O Capitão Nascimento tá pra ter um filho, ele quer ser substituído. Mas NINGUÉM está a altura dele, então o cara começa a ficar noiado por não querer deixar seu filho órfão. Afinal, é assim: Por mais que quando o BOPE chega, é pra matar, os caras correm o risco de vida diariamente, é pior do que trabalhar em uma marcenaria. Pra piorar a situação, o Papa está pra chegar, e ele vai se hospedar logo ali por perto da favela. É lógico que os PM’s de merda não iam dar conta do recado, afinal, os caras chegam a ser piores do que os próprios traficantes. Então, é aí que não pensam duas vezes e chamam o BOPE pra organizar a bagaça.
É lógico que o filme não fica centralizado na desgraça do Capitão Nascimento, ele narra a trajetória de dois caras, Neto (Caio Junqueira) e André Matias (André Ramiro) – um dos dois vai ter que ficar no lugar do cara. Esses dois putos entraram pra PM na merda, um foi pra mecânica e o outro foi pras “estatísticas” (e depois de uma cagada, virou cozinheiro). Dois putos honestos, convenhamos. O Neto é daquele cara que gosta de ação, e foda-se o que está por vir. O Matias já é mais calmo, faz faculdade de Direito e ainda come uma amiga. Até que um amigo dos dois, o Capitão Fábio (Milhem Cortaz) é levado pelos próprios companheiros da PM pra uma emboscada, na tal favela, no tal baile funk. E é aí que a coisa começa a pegar fogo, Neto e Matias correm pra tentar salvar o cara, mas fazem outra cagada e acabam cercados pelos manos da favela. Aí é tiro pra todo lado.
Neto tentando mandar ver, dias depois. Tentando.
O BOPE já havia sido chamado, e é claro que os caras apareceram DO NADA e só sobrou a tinta vermelha no chão. Enfim, Matias e Neto estavam salvos, e se interessaram pelo batalhão. Aí tiveram a idéia de fazer o curso.
Uma tortura, chega a ser engraçado de tão forte. É como já foi citado por aqui nas outras duas resenhas, o filme não esconde nada (ou pelo menos não escondeu a melhor parte), e deixa a seguinte impressão: O BOPE acha que está acima da lei, e não tá nem aí pra direitos humanos. Sobe o morro “na manha”, e já chega atirando. Quando quer respostas, tortura. Um saco plástico pra sufocar ou um cabo de vassoura pra enfiar no toba dos interrogados é quase um ritual. São cenas absolutamente fortes, um chute no saco, quando os caras entram na favela e começam a atirar PALAVRAS. E é aí que tá, já tava na hora de alguém ser macho o bastante pra falar de um assunto sério da PIOR maneira possível: A realista. Tá todo mundo fodido; não considero o BOPE acima da lei, mas no nível da situação. Dá uma refletida, vai falar que você não quis aplaudir uma cena? Eu quis, mas deve ser porque eu tenho o coração de pedra. Deve ser por isso que eu não hesito ao falar que Tropa de Elite é o MELHOR filme do ano, e o MELHOR filme brasileiro.
Voltando á história, Matias e Neto agora têm que convencer o Capitão Nascimento de que um dos dois é a escolha certa pra substitudo. Mais merda acontece, mais noiado o cara fica, e mais vontade de aplaudir te consome. Não vou falar mais nada, até porque a história principal não é “quem vai ser o substituto de Capitão Nascimento?”, mas é “quem vai ser corno o bastante pra não cair na real?”. Você?
Achou a resenha “pesada” demais? Comprou o DVD no camelô? Beleza, cara, a próxima criança ensacada tá na sua conta.
Convenhamos, bem melhor que esse aqui. A Lenda do Tesouro Perdido 2 estréia no Brasil no dia 25 de Janeiro do ano que vem. Uma pequena sinopse: Benjamin Franklin Gates (Nicolas Cage), o caçador de tesouros, vai mais fundo (heh) dessa vez: Agora ele está atrás da verdade por trás do assassinato de Abraham Lincoln, John Wilkes Booth, através das 18 páginas que faltam no diário do ex-presidente dos EUA. Para achá-las, é claro, ele vai ter que encontrar as famosas pistas, e dar de cara com o vilão da história: Jeb Wilkinson (Ed Harris).
Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.
The Legend of Zelda: Phantom Hourglass
Valeu a espera.
Porra, como eu vou falar desse jogo em só dois ou três parágrafos?
Bom, pra começar, todo o hype feito em torno do jogo tem razão de ser; é realmente um dos jogos mais legais do DS. Tudo nele é bem-feito e transpira Nintendo e Zelda em todos os cantos do jogo, com o padrão de qualidade que a gente espera da série.
Claro que algumas concessões precisaram ser feitas na transição para o DS. Zelda sempre me pareceu um franquia meio infantil, e aqui isso foi levado ao extremo. Temos um Link que realmente é um bonequinho de pelúcia; mais delicado e gúti-gúti do que nunca. Mas como a estética toda do jogo mudou por causa disso, você se acostuma rápido. Felizmente o jogo é infantil, mas não é burro. Ele é suficientemente complexo e desafiador para justificar que você marmanjo possa jogá-lo.
Não vou entrar em detalhes sobre gráficos, música e jogabilidade. Eles não poderiam ser melhores, e isso é tudo que você precisa saber. Além de ter feito essas três coisas essenciais de maneira muito competente, a Nintendo investiu muito para que o jogo fosse extremamente divertido, o que sem dúvida foi alcançado. A todo momento aparece alguma coisa nova pra fazer, algum recurso diferente pra utilizar, um mapa interativo, um puzzle interessante, um pedaço de história que faltava. Tudo aproveitando muito bem os recursos do DS, e mostrando como a tela de toque pode ser incorporada em um jogo de RPG. Espero que seja copiado por outros RPGs, inclusive.
Um dos jogos mais fluidos que já vi no DS, daqueles que fica difícil pra você decidir um bom momento pra salvar e desligar o portátil. Ah, se todo jogo fosse assim.
Julgamento final: É um daqueles jogos que define o console; não tenha dúvidas em pegar Phantom Hourglass.
Mahjong
Crássico.
Como bom viciado em puzzles, eu não poderia deixar passar esse lançamento.
É exatamente o mesmo Mahjong que você conhece do Windows. Aliás, não sei porque esse joguinho foi retirado no Windows XP. Se você não conhece, é um jogo onde você tem uma pilha de blocos com figuras, e tem que ir tirando eles do jogo combinando as figuras de duas em duas. É muito simples, mas extremamente viciante. A estratégia está em retirar os blocos sem trancar o jogo, deixando sempre opções de retiradas e pares combinantes. É uma mistura esdrúxula de pega-varetas com jogo da memória, se é que Mahjong pode ser definido de alguma forma.
Apesar da tela pequena do DS, Mahjong funciona muito bem no portátil. As figuras estão bem visíveis e diferentes umas das outras, algo que é importantíssimo em Mahjong. Foi implementado um modo Campaign, com uma história meio chata, mas que dá pra pular. O mais importante é que as mesas que vão aparecendo vão ficando mais complexas, com pilhas maiores de blocos e formando figuras cada vez mais complexas. Um jogo simples, mas que combina com o NDS, onde outros jogos do mesmo estilo já fizeram sucesso antes como Scrabble, Sudoku, Clubhouse Games, etc.
Julgamento final: Quem gosta de Mahjong vai se divertir pra cacete. Se você não conhece Mahjong, mas gosta do estilo puzzle (essa coisa meio Paciência), experimente que provavelmente vai gostar.
The Legend of Spyro: The Eternal Night
Ei, eu lembro de você no Playstation. Lá você era um jogo legal.
Outra franquia da Sony que acabou no DS, como eu já tinha falado de Crash Bandicoot aqui.
Infelizmente Spyro não deu tão certo como Crash no DS. Os cenários de Spyro sempre foram enormes, todos em 3D e detalhados demais para serem transferidos com excelência para o portátil. Os cenários dão a impressão de meio “vazios”, como se faltassem detalhes ou elementos de jogo. Isso tira um pouco da diversão de Spyro, que sempre foi um jogo muito colorido e bonito.
Neste terceiro Spyro do DS, a jogabilidade foi modificada um pouco também, para utilizar os recursos do DS, mas alguns puzzles e ações ficam dificultadas por causa disso, e não são suaves como seria de se esperar em um jogo de ação. Elas também atrapalham um pouco a fluidez do jogo. Eu lembro que uma das coisas mais legais de Spyro era ficar planando de um lado pra outro do cenário, aproveitando da liberdade que os enormes cenários 3D ofereciam. Agora você é obrigado a parar e seguir mais devagar, por causa dos inimigos e de portas fechadas, que requerem itens ou solução de quebra-çabeças.
Julgamento final: É um jogo interessante, de um gênero que não aparece muito no DS. Mas não espere a mesma coisa dos jogos Spyro vistos nos consoles da Sony.
Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age, está empolgado com a nova formação da banda e já planeja um novo álbum. Exatamente: Eles mal lançaram o Era Vulgaris, ainda estão na turnê do álbum e o cara já sonha com um álbum novo.
Segundo o cara, os integrantes da banda estão BEM entrosados, e a banda está mandando um som ao vivo melhor do que nunca. Por isso a motivação toda, porém, ele admitiu que precisam de uma “folga” pra compor, não dá pra preparar um álbum inteiro no meio de uma turnê. Mas ele disse que a banda anda tão bem que eles seriam capaz de gravar um álbum novo rapidamente.
Antes do novo álbum, aguarde por uns dois EP’s da banda, só resta saber se a gravadora vai concordar com os planos de Homme. Outra novidade é que o Eagles of Death Metal, banda de Stoner Rock TANGA em que Josh Homme toca bateria, virá ao Brasil no Motomix 2007 com outras atrações, no final de Novembro. A banda é boa, mas é TANGA. Veja o clipe de I Only Want You:
E era a MELHOR música que tocava nos bares em que eu ia com meus amigos. Preciso de amigos novos. Mas não se empolgue, a banda virá sem Josh Homme, o cara ainda tá em turnê com o QOTSA.
Aposto que todos já viram o filme “300”. Contando a história do Rei Leônidas, ele foi um grande marco. Nos quadrinhos, quando foi publicado pela primeira vez, e nos cinemas, pelos seus efeitos e lutas muito bem feitas, que impressionavam até o mais averso a cenas desse estilo.
Tentado pegar um pouco do sucesso que “300” teve, um filme que está prestes a ser lançado resolve tirar sarro dele. Com o sugestivo nome de “Meet the Spartans”,que você pode conferir o trailer aqui, temos um filme que tenta colocar um pouco de humor em filmes que são sérios demais.
Feito pela mesma equipe de “Todo Mundo em Pânico” e “Deu a Louca em Hollywood”, já sei o que esperar. No elenco, dessa vez, terá figuras “famosas”, como Ken Davitian, que esteve no filme “Borat”, e Method Man, um rapper que eu nunca ouvi falar.
Pelas cenas do trailer, dá pra saber o que vem por aí. Piadas fracas, mas que rirei como um retardado, simplesmente por educação.
Ainda sem data de estréia, mas presumo que seja até o fim do ano, pelo visto.
Depois que Jim Carrey e Adam Sandler resolveram diversificar suas carreiras ou tentar ganhar um Oscar, demonstrando talento em filmes dramáticos (hein?) como O Show de Truman/Número 23 (Carrey) e Embriagado de Amor/Reine sobre Mim (Sandler), abriu-se espaço para novos comediantes no cinema americano fazerem sucesso. Surgiram diversos nomes em Hollywood, porém quem se destacou com a crítica (pelos roteiros) e o público (pelas bilheterias) foram dois grupos de comediantes. Estes comediantes, normalmente, vindos de seriados cômicos televisivos ou do já lendário programa Saturday Night Live.
Um destes é o Frat Pack (nome em homenagem ao grupo de cantores e atores liderados por Frank Sinatra nos anos 60 reconhecido como Rat Pack), grupo variado de comediantes com nomes como Ben Stiller, Owen Wilson, Luke Wilson, Will Ferrell, Steve Carrell, Paul Rudd e Vince Vaughn, somente para citar alguns. Em seus filmes sempre algum deles protagoniza enquanto outros participam em papéis coadjuvantes ou somente em participações especiais. Vários são os exemplos dos trabalhos deste grupo: Zoolander, Entrando numa Fria, Com a Bola Toda, O Âncora, Penetras Bons de Bico, etc.
Abaixo, um vídeo que faz uma paródia com as cenas do filme O Âncora, um dos filmes mais sem noção do frat pack, com a narração monstruosa do filme 300. Obs:reparem na participação de Tim Robbins, Luke Wilson e Ben Stiller.
O último exemplar do grupo foi o filme Escorregando para a Glória, protagonizado por Will Ferrell e Jon Heder, de Napoleon Dynamite (quem sabe um novo nome no grupo), além deles ainda há a participação de Luke Wilson. Em comum, os filmes do grupo possuem um humor mais grosseiro, não muito ofensivo, e atuações e situações exageradas do tipo “sem noção”. A maioria de seus filmes também exaltam a amizade masculina: geralmente os protagonistas formam duplas ou equipes tentando superar um desafio em comum. Somente para relembrar em Escorregando para Glória, dois patinadores de gelo expulsos das competições solos se unem para voltar as competições como dupla, com direito a coreografias duvidosas e colãs brilhosos, mais engraçado impossível.
Ferrell e Heder “soltando a franga” no gelo
Já o outro grupo que anda se destacando é o liderado pelo diretor/roteirista/produtor Judd Apattow, de filmes como O Virgem de 40, Ricky Bobby – A Toda Velocidade, Ligeiramente Grávidos e Superbad- É Hoje (que estréia nesta sexta nos cinemas). Estes filmes que citei ultrapassaram bilheterias de 100 milhões de dólares somente nos Eua (sem contar que são produções, geralmente, baratas). Apattow é o produtor de dois seriados desta década considerados já cults, Freaks and Geeks e Undeclared, ambos não duraram uma temporada no entanto, revelaram o estilo de comédia de Apattow e diversos de seus atores como, Seth Rogen (que também trabalha como roteirista em Superbad), Jay Baruchel (Ligeiramente Grávidos e Menina de Ouro), Jonah Hill (Ligeiramente Grávidos e Superbad) e Jason Segel (atualmente, em How I Met Your Mother).
Que tal a dupla dinâmica de Superbad
O estilo cômico de Apattow é completamente diferente do Frat Pack, em suas produções, os roteiro são criativos, irreverentes, inteligentes (acima da média) e, até mesmo, com toques dramáticos. Outro fator que se destaca é o carinho com que a história trata seus personagens nerds, em sua quase totalidade masculinos, por mais ridículos e irresponsáveis que estes sejam, o roteiro permite que eles sejam infantis e bobos mas, sem apelar para idiotices grosseiras.
Ainda é cedo para apontar mas, futuramente, estes comediantes podem entrar para o Hall da comédia mundial, ao lado de ícones como os irmãos Marx, Charlie Chaplin, Jerry Lewis, Mel Brooks e Monty Phyton. Sorte nossa!
Sem mais delongas, vamos continuar a discussão do post anterior, fechando essa série de posts sobre pirataria.
Outro lado positivo da pirataria foi trazido pelo Hyperneogeo64:
Hyperneogeo64 disse:
Além disso existe outro ponto da pirataria : ACHAR COISAS RARAS
Aqui no brasil alguem vende Yaken Yuke Special ? Ou outros jogos negros e desconhecidos?
Essas coisas não são joguinhos da moda e tem muita coisa que vende pouco até no Japão. Se não fosse a pirataria, já teriam sumido do mapa. Outro exemplo são os discos de música; como exemplo vou citar a minha banda preferida: Malice Mizer. Aonde diabos vou comprar um CD original deles no Brasil? Moro numa cidade de 80mil habitantes e como na maioria do país nas lojas só tem “coisas” como sertanojos e rap porque tá na moda, mais uma vez a solução é a pirataria.
Se não fosse a “distribuição solidária”, feita em torrents, por exemplo, certas coisas nunca veriam a luz do dia. Lembro de um jogo do Playstation que nunca foi lançado, por ter sido considerado muito violento e perturbador pelos órgãos reguladores: Thrill Kill. Se não fosse a internet, nunca teríamos acesso ao jogo. E pensem em Manhunt 2, um jogo muito mais pop e mainstream, que quase não viu a luz do dia também. É um fato que a pirataria pode democratizar a informação. Como a Sandrine disse:
Sandrine disse:
A questão é que com a internet é possível conhecer bandas novas todo santo dia, baixar o cd completo, ter as letras, fotos, enfim, tudo. Daí a pessoa não vai mesmo ter interesse em comprar o cd original, na loja, bonitinho, com direito a reclamar se tiver arranhado, etc. E conteúdo exclusivo também já não faz muita gente comprar original, sempre dá pra ter acesso.
Depois de muita discussão, vão aparecendo algumas conclusões, principalmente entre os leitores que se deram ao trabalho de ler tudo que foi colocado, ao invés de simplesmente xingar um ponto ou outro isolado da argumentação.
Abaixo, o Rurquiza, de forma muito ponderada, fez o que eu considerei a melhor síntese do comportamento do brasileiro médio frente á pirataria:
Rurquiza disse:
Ok… As opiniões aqui são bem diversificadas mas dá para identificar duas vertentes:
1- Os caras que acham errado piratear;
2- Os caras que acham certo piratear porque o jogo original é caro.
Acho que o brasileiro típico não pertence inteiramente a nenhum dos dois grupos.
Ele acha errado piratear, mas ao mesmo tempo pirateia porque o jogo original é muito caro. Se está numa loja e vê um CD/DVD/JOGO que possa pagar, ele vai lá e compra. Se não pode pagar ele pensa duas vezes se aquilo vale a pena mesmo e faz a cópia pirata. É fácil dizer “quem não pode não tem” quando você é um dos que podem.
Esse foi um ponto importante, que eu não tinha pensado: é interessante incorporar na discussão da pirataria a questão social, onde o poder aquisitivo define quem manda no país.
Você ficaria puto se esse fosse o único vídeo-game que você pudesse ter.
Todos deveriam ter acesso ás necessidades básicas, e é complicado dizer “quem tem direito a quê”, quando na verdade todos deveriam ter direitos iguais. Depois o Capitão chega chutando a porta, e mostrando como a discussão é muito mais ampla:
Capitão Piratão disse:
Hm, o que seria DO CARALHO mesmo pra continuar a discussão seria voltar á idade da PEDRA. Quer dizer, questionar a própria idéia do ROUBO. A própria idéia de propriedade é algo completamente ANTI-NATURAL, se você parar pra pensar.
De fato. A idéia de propriedade sobre alguma coisa é uma convenção social, algo que é definido entre comuns, um contrato social que não é revisto com a freqüência que deveria. A idéia de propriedade ilimitada sobre bens é o que inclusive permite os abismos existentes entre pobres e ricos. Se é difícil legislar sobre propriedade material (dizer quem pode ser dono de quanto dinheiro, ou quantas casas, ou quantos carros), como é que se decide quem vai ser dono de uma idéia (como no caso das “licenças” dos games)? E se a idéia for de uso de toda a humanidade? Por que ninguém nunca patenteou a idéia de respirar, por exemplo? Obviamente porque é do interesse da humanidade que todos respirem. Seria um absurdo pagar royalties para respirar. Mas então como se decide qual tipo de idéia pode ser licenciada?
Fico pensando na quebra das patentes de remédios, por exemplo; o governo brasileiro conseguiu quebrar a patente de vários remédios para tratar os portadores de HIV, sem pagar royalties ás indústrias farmacêuticas. Isso não é pirataria?
“Ah, mas é diferente nesse caso. É pro bem da humanidade.”
Exato, agora engato o comentário do Flávio:
Flávio Croffi disse:
“Se não pode, não tenha.” Frase egoísta. É a mesma coisa de falar em comida. Se não pode comprar, não tenha. Lazer é uma necessidade humana. Os videogames hoje em dia proporcionam lazer seguro e saudável, desde que usado de forma certa. Então, porquê privar as pessoas disso?
Vejam que interessante. É possível argumentar o lazer como uma necessidade humana, portanto, tão importante como a saúde. Aliás, sem lazer o ser humano fica doente, portanto vídeo-games podem de fato ser vistos como um tipo de remédio. E aí? Quem tem direito sobre a idéia/patente dos jogos?
Abram a cabeça; a discussão segue adiante nos julgamentos pessoais de cada um de vocês.
Depois do sucesso de O Cheiro do Ralo, o cinema nacional descobriu em Lourenço Mutarelli uma nova inspiração.
A nova adaptação para as telas tem o nome de O Dobro de Cinco e faz parte de uma trilogia que tem como protagonista o detetive Diomedes, um delegado de polícia aposentado que faz bicos como detetive particular e é contratado para investigar o desaparecimento de um mágico chamado Enigmo. No decorrer da trama, Diomedes se enolve numa confusão ao matar o domador do circo onde Enigmo trabalha e passa a ser perseguido e… espere o filme sair pra saber do resto, seu adorador de spoilers safado.
Confira o pôster:
Jamanta vai matar Sandrinha se ela fizer piada do Jamanta
Diomedes é interpretado por Cacá Carvalho (o Jamanta, irreconhecível) e a estréia de O Dobro de Cinco é prevista pra 2009.
Joe Pesci, o nanico mais folgado e ranheta do cinema americano (esqueçam o Tom Cruise) está de volta. Depois de 8 anos sem atuar – a última aparição foi em Máquina Mortífera 4 – ele vai atuar no novo filme de Taylor Hackford (Ray, Advogado do Diabo), The Love Ranch.
Pesci, juntamente com a ganhadora do Oscar Helen Mirren estrelará a história sobre a primeira casa de prostituição legalizada de Nevada, a Mustang Ranch. A dupla irá interpretar Joe e Sally Conforte. Baseado em fatos reais, o roteiro mostra que frequentemente, quando o caso envolve drogas, dinheiro e sexo alguém acaba saindo morto. O roteiro é de Mark Jacobson, que também escreveu a história de American Gangster.
O desaparecimento de Pesci é um pouco mais misterioso. A Wikipedia diz que era uma tentativa de se concentrar na sua carreira musical, mas eu ainda não ouvi nenhum álbum do tampinha, e aliás, quem confia nas informações da Wikipedia. Enquanto isso vejam abaixo uma montagem envolvendo Joe Pesci, Robert de Niro e a Vila Sésamo
Existem alguns esportes que nasceram pra ser retratados no cinema, enquanto outros (como o futebol) soam extremamente falsos quando são ensaiados. Um desses esportes é o boxe, que já foi eternizado em filmes como Touro Indomável, Ali, A Luta pela Esperança e, é claro todos os filmes da série Rocky.
A lista tende a aumentar com outro filão que Hollywood tem explorado bastante ultimamente: as biografias. Desta vez, a personalidade a ser retratada é o pugilista Sugar Ray Leonard, primeiro americano a vencer cinco títulos mundiais em cinco categorias diferentes. O roteiro está a cargo de H.G. Bissinger, que escreveu o longa Friday Night Lights, filme que deu origem a série que é exibida pela Sony.
Eu quero só ver quando acabar a lista de celebridades a serem retratadas, como é que eles vão fazer pra continuar movimentando essa grana em Hollywood.