Em diversas línguas e com diversas datas de estréias por aí. Aliás, esse papo de datas tá enchendo o saco, no site oficial do filme a data de estréia é 14/12. Acho que já divulgamos umas 5 datas diferentes por aqui, então a conclusão é: Eu só vou acreditar em uma estréia quando o filme estiver em cartaz. NINGUÉM é confiável nesse mundo, fato.
Enfim, está prometido um filme sangrento, e eu estou com medo de botar fé nele. Em tudo que eu botei fé nesse ano foi broxante, eu quero estar certo pelo menos uma vez.
Uma breve sinopse sobre o filme: “Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.
O Omelete divulgou diversas fotos do filme aqui. O trailer você pode ver aqui mesmo. O filme, quando alguém decidir uma data certa.
Como prometido no post anterior, volto á carga sobre o assunto pirataria. Dessa vez tentando aprofundar um pouco mais a discussão, discutindo alguns argumentos espetaculares que apareceram nos comentários. Como eu disse no começo do primeiro post, a idéia era que ficássemos menos burros coletivamente, e fico feliz de ver que isso pôde ser realizado. Embora eu não tenha chegado a uma conclusão definitiva sobre o assunto, creio que li o suficiente para mudar parte das minhas opiniões e realmente dar alguns passos adiante na avaliação do fenômeno pirataria.
Gostaria de compartilhar isso com vocês. Portanto, vamos ver algumas coisas que rolaram nos comentários, tanto do Ato ou Efeito como do Gamehall. Eu não quis fazer uma coisa superficial, apenas repetindo os comentários dos leitores. Acho importante transformar isso em uma discussão mesmo. Sendo assim, sou obrigado a dividir o post em duas partes, devido ao tamanho do texto. Acho que seria pior cortar o texto ou eliminar comentários. Se é pra discutir, melhor discutir direito.
Tio Patinhas não quer que você utilize produtos piratas.
Uma das coisas mais legais de ter comentários nesse tipo de post, é que sempre surgem informações que a gente não tinha se dado conta:
Jonh B. God disse:
Do lado do consumidor, a pirataria PODE ser vista como o uso não remunerado, porque o que você compra NÃO É o jogo, e sim uma licença para usar ele. Logo, quando você usa ele sem pagar pela licença você ESTÍ usando ilegalmente.
Esse foi um esclarecimento interessante do John, que me fez pensar no seguinte:
Será que só eu acho esse negócio de pagar pela licença ESQUISITO PRA CACETE? Não é uma coisa totalmente fdp você comprar uma parada e não possuir ela, e ainda ter pouquíssimos direitos sobre a parte ínfima que você possui? Tipo, você vai lá, compra o jogo (ou a licença, como o John disse) e não pode fazer praticamente nada com o que você comprou, só jogar. Alguns softwares, como o Windows, nem permitem mais de uma ou duas instalações. Você não pode emprestar, não pode copiar, não pode reproduzir publicamente, não pode revender, não pode nem olhar torto, senão está infringindo a lei. E, se a gente está só comprando uma licença limitada e temporária, não deveria ser MUITO mais barato o preço dessa licença?
O que, evidentemente, levanta a questão de por que os jogos são tão caros. Já sabemos que a carga tributária ferra as empresas no Brasil, mas por que isso atingiria só a indústria de games? Alucard fez uma abordagem muito lúcida:
Alucard disse:
Se empresas como Sony, Nintendo e Microsoft não querem pirataria no Brasil, deviam investir mais aqui e esquecer um pouco Japão, Europa e EUA. Não apenas investir, mas tentar acordos com o governo brasileiro para abaixar os impostos.
Se Tec Toy e Playtronic conseguiram obter lucro aqui vendendo material original da Sega e Nintendo durante um tempo, porque hoje também não conseguiriam?
E logicamente, a demanda por games não diminui entre a população só porque não tem ninguém no país para distribuir oficialmente o que nós queremos jogar. É ai que a pirataria entra:
roger561 disse:
Até o dia em que esses impostos ridículos forem reduzidos, quanto a usar um produto pirata no seu aparelho, eu acho até certo enquanto você não revenda. Para uso próprio você não chega a “ferrar tanto com a empresa”. Mas quando tu começa a reproduzir pra lucrar, aí sim você esta infringindo uma regra de comércio, você esta ganhando sobre o que a empresa poderia estar lucrando.
Um argumento coerente do roger, que deixa clara a diferença entre o camelô e o usuário particular, aquele que baixa e usa em casa. Sobre esse assunto, a Letícia colocou um ponto interessante para discutir a questão de pirataria como “crime”, onde alguém obtém lucro financeiro em cima do trabalho alheio:
Letícia disse:
Agora, no caso da internet… quem lucra com downloads feitos? Se tem alguém lucrando, me fala que eu não sei… A não ser quem baixa né, o público, para quem as coisas são feitas.
E veja a diferença entre os dois tipos de “lucro”. O cara que baixa o arquivo não “lucra” nada, ele não ganha dinheiro dos outros para isso. Ele apenas deixa de gastar o próprio dinheiro; isso não é “lucro”, em termos econômicos. Quem “lucra” é o camelô que vende o produto pirata na rua. Tornando a discussão ainda mais extrema:
Bhuda disse:
Quem nunca gravou um filme da tv com o videocassete? Isso é também é roubo? Então por que fazem videocassetes?
A mesma lógica que eu aplico ao uso das fitas cassetes, no post anterior. Elas não acabaram com a indústria fonográfica, e nem se pode culpar os gravadores de fitas (assim como não se pode culpar os gravadores de cd’s e dvd’s) pelas perdas da indústria de software. Aliás, sobre as “perdas” sofridas pela indústria:
Vishedo disse:
O que eu pergunto é: revistas como EGM e Super Dicas Playstation não aceitam pirataria, falam mal do que é a pirataria, que prejudica o mercado etc.
É óBVIO que prejudica o mercado.
Mas que mercado? Existe isso no Brasil ?
Uma pergunta relevante essa do Vishedo; se a Sony não considera o Brasil como mercado para games, me digam O QUÊ eles estão perdendo quando a gente usa produtos piratas aqui? Suponha que você é uma distribuidora de qualquer produto: como você pode perder alguma coisa em um mercado que não existe para você? Como você pode perder algo em um mercado onde você não vende nada? De certa forma, não é possível dizer que a Sony GANHA com a pirataria no Brasil? Como a gente conheceria o que a empresa faz no ramo de games? Importando tudo?
E mesmo pensando no caso da Nintendo, que tem representação no Brasil, será que ela é tão prejudicada assim pela pirataria?
roger561 disse:
Agora me diz: por que vende tanto NINTENDO DS aqui no BRASIL? Justamente porque existe a possibilidade de se colocar um FLASHCARD nele que permite você jogar games piratas. Agora exclui os FLASHCARDs do MERCADO e vê se vai vender a mesma quantia de NINTENDO DS que se vende hoje? Entende, perde-se de um lado mas ganha-se de outro.
Para mim isso faz sentido. Gostaria de ouvir uma contra-argumentação a respeito, pois me parece a mesma lógica que derrubou a argumentação de que as fitas cassetes acabariam com as bandas e gravadoras. Náo sei se vocês sabem, mas a Nintendo conseguiu a PROEZA de finalmente ganhar dinheiro vendendo os consoles (Wii e Nintendo DS), coisa que não acontece com Sony e Microsoft, que efetivamente perdem dinheiro a cada unidade produzida, pois vendem abaixo do preço de custo. Se a Nintendo lucra também na venda das unidades, não é certo dizer que a pirataria dos games ajuda a Nintendo a ganhar mais?
No próximo post: mais comentários e o fim da discussão.
Esse post faz parte de uma série em 6 partes. Veja o primeiro post aqui.
Previsões para 2033
Ok. Me permitam agora viajar totalmente na maionese, me apoiando nas informações daquele artigo original do Cracked.com.
Fui lá conferir, e parece que a Sony realmente patenteou a idéia de transmitir imagens e sons diretamente para o cérebro através de ondas ultrassônicas. Parece mágico demais né? Mas nem é, um monte de animais usam ultra e infra som para se comunicar. Um ultra ou infra som é simplesmente um barulho alto ou baixo demais para o ouvido humano processar, mas que tem efeitos diferentes se emitido em direção a alguns materiais como paredes, metais e cérebros.
Estetoscópio com base em ultra-som. Um dos utensílios médicos que se aproveita das propriedades de transmissão de informação que o som de alta frequência e amplitude tem.
A idéia é a mesma da implantação de eletrodos que eu falei antes, só que nesse caso você nem precisa daqueles plugues que aparecem em filmes como Existenz e Matrix. Só precisa apontar o aparelho emissor para a cabeça e já era; transmissão instantânea e não invasiva de qualquer tipo de conteúdo que você possa imaginar: jogos, livros, filmes, músicas, treinamentos de novas habilidades…enfim, tudo que possa ser reduzido á algum tipo de informação codificada.
Isso não vai mais ser virtual, você vai entrar lá de verdade. Pelo menos é no que o seu cérebro vai acreditar.
Dá pra acreditar? E se eles descobrirem um comprimento de onda ultrassônica que mire direto nos centros de prazer? Você sabe, a gente joga vídeo-games porque isso de alguma forma estimula os nossos centros de prazer, seja matando zumbis em Resident Evil, roubando carros em GTA ou construindo casas e relacionamentos em The Sims. As narrativas dos jogos se tornam mais complexas para satisfazer a nossa necessidade de participar de uma história crível em forma de jogo; um enredo que nos envolva e aumente o prazer de acompanhá-lo. Como uma novela, ou um livro mesmo.
A partir do momento em que um aparelho consegue mirar diretamente nos centros de prazer, não existe mais um motivo para se fazer todo um invólucro narrativo, um pacote de historinhas que entregam a sensação de prazer. Manja drogas? Você sabe como o ecstasy funciona e porque nego usa até “fritar”? O MDMA (princípio ativo do ecstasy) simplesmente libera de uma vez só todas as substâncias responsáveis pela sensação de prazer no cérebro. O cara sente um prazer desgraçado e não consegue fazer mais nada da vida a não ser tentar sentir mais prazer, tocando em coisas, dançando, pegando em pessoas, etc. O Treta fez um pequeno vídeo compilando o comportamento desses seres em estado alterado decorrente da ativação exagerada dos centros de prazer.
E você sabe por que eles finalmente voltam ao estado “normal”? Porque depois de uma dose elevada de ecstasy as substâncias químicas que ativam os centros de prazer simplesmente ACABAM. E não adianta tomar mais, porque não tem mais neurotrasmissor para utilizar com fins de prazer. Os caras só param de tomar a parada porque ela não faz mais efeito. O prazer acaba compulsoriamente; é tipo uma trava de segurança evolutiva que faz o cara voltar ao mundo real e se preocupar com coisas importantes como comer e respirar.
Transfira essa lógica para um aparelho que mira diretamente na área de prazer do cérebro: todo mundo vai ficar utilizando a porra do aparelho até morrer ou acabar a pilha. Você não precisa mais de vídeo-games. Também não precisa mais de filmes, músicas, cinema, sexo, comida saborosa, NADA. Pelo menos vai acabar o drama da pirataria na internet.
Basicamente você não vai mais precisar se mexer para ter prazer. Entre no seu tanque e fique lá gozando eternamente.
Finalmente vamos atingir o que foi mostrado no filme Matrix, mas não na forma de mundo tecno-apocalíptico como na visão pessimista do filme. Vai ser uma utopia computadorizada, onde vamos viver em tanques nutrientes, só alternando entre descargas de prazer intensas e períodos de coma. Os períodos de coma servirão para recuperar os neurotransmissores que vão permitir novas descargas de prazer a assim por diante. Nos períodos de coma provavelmente vão rolar simulações de interações com os outros seres humanos que ainda estão por aí. Tenho a impressão de que o cérebro humano precisa de relações com outros seres humanos, para manter um fio de sanidade. Mas essas relações podem ser simuladas, e não precisam ser verdadeiras.
Por favor, simulem minhas relações com essa moça aqui, ok?
Isso vai continuar até o corpo não agüentar mais a vida no tanque nutriente e todos nós virarmos imensas uvas-passa rosadas em conserva. Se não aprendermos RÍPIDO a transferir nossos cérebros para computadores, estou prevendo que a humanidade vai acabar em mais ou menos 30 anos.
Bom, espero que vocês tenham gostado dessa projeção realista e fundamentada sobre os próximos 25 anos gamers. Muitos de nós sobreviverão para ver essas mudanças e isso definitivamente é o que deve acontecer até 2033.
Depois disso não sei o que vai acontecer, mas estou triste por descobrir que daqui a 25 anos os vídeo-games vão acabar. Bom, pelo menos também não vai ter mais aquele exame de próstata degradante.
Portanto, jogue mais vídeo-game AGORA. A vida é curta. Play more. Play hard.
Tái um filme que consegue ser melhor do que você espera. Chev Chelios, interpretado por Jason Statham, é um assassino profissional. Até aí, beleza, se não fosse o porém de ele começar o filme já no chão. Depois de se levantar, ele vai até sua TV, onde tem um dvd, que ao colocar no aparelho, aparece ele mesmo, e um cara injetando algo no pescoço dele. Depois de descarregar toda sua raiva em uma tv de plasma, ele sai de casa, até seu carro, decidido a se vingar. O que injetaram nele? um composto sintético chinês, que faz com que o coração dele vá diminuindo o ritmo aos poucos, até que pare totalmente. isso deveria matar ele em algumas horas, mas só deveria. Aos poucos, Chelios percebe que, quando faz coisas que aumentam sua adrenalina, e que por tabela, aumenta seus batimentos cardíacos, ele consegue sobreviver por mais tempo, o filme começa realmente.
Nesse tempo que ele tem, alguma como umas 6 horas de vida, ele tem muito a fazer. descobrir porque que mataram ele, se vingar, continuar se mexendo, e se despedir de sua garota. É muita coisa a se fazer em tão pouco tempo, mas nada impossível, se você levar em questão algumas coisas que ele faz para se manter vivo.
Em uma das cenas, ele invade um hospital, atrás de Epinefrina, que um doutor amigo dele diz que irá ajudar a aumentar a adrenalina dele. Ao quase ser expulso, um louco lá diz que em spray nasal tem um pouco de Epinefrina, então, ele fica cheirando vários potes durante essas cenas no hospital, que termina com ele levando um puta choque no peito, e roubando uma moto de um policial.
Não sinto pena de contar essa cena pra vocês, pois ela não é uma das melhores. Depois dela, a intensidade do que ele tem que fazer pra ficar vivo aumenta, fazendo com que o filme fique mais rápido, se aproximando muito rápido de seu final, que é completamente surpreendente.
Abaixo, você pode conferir o trailer do filme, que passa um pouco da corrida insana que ele faz durante o filme.
Trailer do filme
Enfim, é um filme que eu recomendo MUITO. principalmente porque ele terá uma continuação, e ela começará do ponto onde o primeiro filme parou, o que é uma coisa estranha, sabendo o que acontece no final. E também, se você não assistir, Chelios irá apontar o dedo para você, e daí, já era.
A vida não seria nada sem boatos. E a minha vida já não é nada após saber que a Fernanda Lima está grávida de gêmeos, segundo o blog Anti Mofo. Ok, ela está mesmo grávida e revelou isso em seu blog, para a NOSSA tristeza.
Nada gordinha, seu único defeito. Até hoje.
Agora, o que eu não sabia, é que ela havia sido chamada pro teste de Bond Girl, junto com a Juliana Paes. Também rolaram boatos de que a Britney Spears queria fazer o teste, e teria entrado em contato com os produtores do filme, algo do tipo. Na boa, nem o cara mais galinha da galáxia, James Bond, pegaria a Britney Spears.
É sempre uma novela enorme de testes, e creio que a possibilidade de a Fernanda Lima ser a próxima Bond Girl é pequena pelo fato de ela estar grávida. Ou eu estou errado? Bom, computação gráfica tá aí pra isso. Agora, a Juliana Paes não faz lá muito a cara deste papel, na minha opinião. E Britney Spears é sacanagem.
Agora vamos esperar pra ver o que é boato ou não, e quem será a próxima Bond Girl. Muitas outras garotas foram chamadas pro teste, vale frisar.
Segundo o Ropeofsilicon.com, esta notícia aqui não é lá totalmente “verdadeira”. Pra você que tá com preguiça de ler, eu explico:
A FOX contratou o mesmo cara que “sugou” o filme Duro de Matar 4.0, Nicolas De Toth, tirando as cenas violentas da película, pra SUGAR um dos filmes mais divulgados por aqui: Hitman. A desculpa? O jogo do Agente 47 é extremamente violento, e o diretor Xavier Gens teria feito um filme á altura. Aparentemente, a FOX está para o sangue assim como a Disney está para o cigarro, então o diretor foi afastado do filme por deixá-lo como os fãs de Hitman querem.
Mas não é bem isso, pra nossa alegria. Nicolas De Toth apenas foi contratado pra fazerem algumas consultas, ele NÃO É “o” editor, e o diretor Xavier Gens continua no comando. A FOX não está “censurando” todos os seus filmes, e o filme estréia no Brasil no dia 30/11. E com SANGUE escorrendo na tela.
Esse post faz parte de uma série em 6 partes. Veja o primeiro post aqui.
Previsões para 2028
Mais alguns anos á frente e o próprio conceito de “vídeo-game” vai deixar de existir. Se a coisa toda se tornou uma simulação tão real, é óbvio que já deixou de ser um jogo. O mesmo sistema eletrônico envolvendo os eletrodos e os projetores de imagens evidentemente vai ser utilizado para várias outras funções além do entretenimento. Com um hardware desses (o termo exato nesse caso é wetware, um hardware que se mesclou com a interface orgânica humana) é possível operar equipamentos pesados á distância, participar de reuniões virtuais (que serão reais?) e seu urologista vai poder fazer o seu exame de próstata enquanto você estiver dormindo, com um horário pré-agendado. Você apenas vai acordar com uma leve dor na parte posterior, ou um sorriso no rosto. A sua reação depende de se os metrossexuais já terão dominado ou não o mundo daqui a 20 anos. Não deixe isso acontecer.
Aos poucos vamos poder abrir mão da parafernália que queima nossos olhos e cérebro.
Se a parada dos eletrodos der certo, é bem provável que a tecnologia de scanning do cérebro continue se desenvolvendo, e estaremos a um passo de conseguir a criação de imagens através de informação enviada diretamente para o córtex, sem precisar de uma projeção na retina. Isso seria ainda mais econômico do que o projetor, porque você não precisa nem de luz para provocar a imagem, basta enviar os sinais elétricos na configuração correta para as partes específicas responsáveis pelo processamento visual. Você também vai ter os softwares ocupando muito menos espaço, já que não precisa armazenar os vídeos do “jogo” em formato .avi, por exemplo; você vai mandar apenas uma série de impulsos elétricos que vão gerar aquele filminho diretamente no cérebro; mais ou menos como o telefone transforma eletricidade em voz. Ou você achava que a voz passava pelo fio do telefone até chegar do outro lado?
Aqui a coisa começa a sair de controle. Tentem me acompanhar.
Imagine agora que o mesmo wetware que manda os impulsos geradores de filminhos consegue também ativar os seus centros de memória. É fácil ativar os centros de memória, eles fazem isso como teste em cirurgias do cérebro; só precisa de uma descarga elétrica em um ponto específico para que o paciente escute e veja coisas que não existem na sala de cirurgia, que estão sendo resgatadas da memória. Cara, você vai conseguir colocar a sua professora de português da 4a série como o chefe final de DOOM! Você vai poder personalizar totalmente o seu jogo, se é que isso ainda vai se chamar jogo.
Quando eu puder personalizar meu jogos, eu serei o Chuck Norris em um Guitar Hero ambientado no Vietnã. Mal posso esperar.
Parece piração demais? Então lembrem do Second Life, que já existe hoje em dia fazendo um sucesso desgraçado, embora eu não entenda o porquê: no SL uma das maiores atividades dos usuários (que inclusive gera comércio com dinheiro de verdade) é ficar criando objetos do mundo real, para colocá-los dentro do jogo e poder viver a vida ideal lá dentro. Você compra um jet-ski que foi criado por alguém e pode andar de jet-ski na porra do mundo virtual.
Second Life e seu poder de realização de sonhos bizarros.
Agora imagine um sistema que acessa suas memórias e vai substituindo paredes, chão, mesas, ambientes e personagens pré-definidos do jogo por tudo aquilo que você já tem armazenado no seu cérebro. Isso não é mais um jogo, isso virou um remake da sua vida. Você vai poder carregar o pacote de expansão “férias em Plutão” e levar a família toda pra passear. Você vai poder dar um load em “World of Warcraft XXX” e vai fazer sexo com ELFAS, cara! Não quero nem pensar nos novos fetiches e modalidades de sexo que vão aparecer.
Sexo tradicional é uma coisa tão careta. O pessoal do Second Life é que sabe se divertir.
Com um dia de atraso (o lançamento foi ontem), mas ainda assim eu não deixo vocês na mão. Eu disse que este álbum era a promessa do ano. Vamos á crítica, então.
Tick Tick Boom abre o álbum da melhor forma possível, esta é simplesmente uma das MELHORES MÚSICAS DO ANO. É impossível ficar parado com uma sonzeira dessa rolando solta, é por isso que eu tenho orgulho de curtir PRA CARÍI esses caras. Essa faixa é um soco no estômago, e o grito que você solta é: ELES VOLTARAM! E melhores do que nunca. Eu elogiaria esse som no review inteiro, então vamos parar por aqui. Foda, FODA! Tá, parei. Try It Again é um som um pouco… indie. Tá, nunca mais cito “indie” em um review de um álbum dos Hives, melhor traduzir pra “é um som um pouco… fraco”. Acho que leva um tempo pra você se acostumar, taí um som diferente do que os caras estão acostumados a fazer, mas ainda assim o estilo deles não foge. Faixa levemente dançante e repetitiva. Aí vem You Got It All… Wrong e você volta ao normal, são os caras de volta. Mas ainda assim o refrão e a bateria… ok, você continua assustado. Mas ainda assim, a faixa é boa, mas não chega perto da primeira, lógico. Pode ser que ela fez eu esperar muito do álbum, espero que não.
Well Allright! tem a introdução levemente irritante, e depois parte pra um Rock and Roll… interessante. Ainda sinto falta da energia dos caras, só. Com o tempo você se acostuma com ela e começa a bater o pé. Hey Little World mantém o ritmo dançante e a idéia de que os caras mudaram o estilo mais uma vez. The Hives dançante? Sim, sempre, mas isso aqui tá me incomodando. A música é boa, mas não é que esteja faltando algo, talvez esteja SOBRANDO. A Stroll Through Hive Manor Corridors é uma daquelas faixas completamente diferente das outras que os caras sempre fazem, sabe? Parece trilha de filme romântico (ou pornô) antigo, ou daquela série, “Hoje é dia de Maria”. É, tá mais pro último, eu não conseguiria ter uma ereção ouvindo essa música. Não veja isso como uma reclamação, a faixa é bacaninha, experimental.
Quando a It Won’t Be Long começa, você tem vontade de desligar o som. A introdução desse som é broxante, e a coisa não melhora muito pra frente. Estou com medo de citar “indie” de novo, mas isso tá ficando cada vez mais estranho. T.H.E.H.I.V.E.S. começa e você pensa “Orra, quando foi que eu coloquei um álbum do Eagles of Death Metal aqui?”. Não, você não está ficando louco, e é só o começo que é parecido. O resto é uma merda. Uma MERDA! Return The Favour traz um pouco do The Hives de volta, lembrando o álbum anterior da banda. Boa faixa. Giddy Up não é lá uma música, não sei se vocês me entendem. Ela só me faz pensar que eu estou ouvindo este álbum por obrigação.
Square One Here I Come traz novamente um pouco de The Hives, mais uma vez lembrando o último álbum da banda. Faixa bem legal, dá pra arriscar acompanhar a letra. You Dress Up For Armageddon não te decepciona e você levanta pra dançar com a sua família no refrão, esquecendo de que banda você está ouvindo e pensando “Legal, parece Dropkick Murphys”. É, o refrão lembra, até, mais um som diferente do que os caras estão acostumados a fazer. Mas essa faixa é empolgante, vai por mim. Puppet On A String é mais uma daquelas faixas diferentes do resto do álbum, com piano e backing vocals que dão medo. Diferente, bacana, mas nada impressionante. Enfim, Bigger Hole To Fill encerra o álbum de uma forma “legal, mas… vai demorar pra eu ovir este cd de novo”. Não sei o que dizer. Não sei se mais uma vez os caras “inovaram”, ou se dessa vez eles estragaram tudo de vez, ou se simplesmente eu esperava DEMAIS e me decepcionei com um álbum simples. Acho que não, aparentemente os caras “caíram”, e agora fazem o tipo de som que eu não suporto ouvir, aquele que a maioria das bandas INDIES fazem. Mas ainda assim é The Hives, e eu confesso: Queimei a língua.
Black and White Album – The Hives
1. Tick Tick Boom
2. Try It Again
3. You Got It All… Wrong
4. Well Allright!
5. Hey Little World
6. A Stroll Through Hive Manor Corridors
7. It Won’t Be Long
8. T.H.E.H.I.V.E.S.
9. Return The Favour
10. Giddy Up
11. Square One Here I Come
12. You Dress Up For Armageddon
13. Puppet On A String
14. Bigger Hole To Fill
Bom, se eu começasse como qualquer artigo musical sem graça, dizendo “Lodger é uma banda indie finlandesa, que bla bla bla bla”, eu já teria dito o suficiente pra vocês saírem CORRENDO desse artigo na primeira frase. Não, espera, véi, não corra ainda, eu já chego ao ponto. E pra isso, eu vou usar OUTRO personagem recorrente já famoso aqui no aoe, ao invés do tanguinha: HUMPHREY BOGART.
– Pura perda de tempo, rapaz. Uma banda indie será sempre uma banda indie, não importa o que você faça pra melhorar isso.
Relaxe, homem. O negócio é que os caras acabaram fazendo uma jogada genial que fez com que a banda acabasse ganhando alguma fama: Vídeos em flash com bonecos palito de um olho só. E isso no AUGE da fama de animações com bonecos palito, como xiao xiao.
– ótimo, não é só uma banda indie, mas uma banda indie que faz vídeos em flash. Realmente, as coisas nunca estão ruins o bastante a ponto de não poder piorar
Ah, é aí que você se engana, rapaz. As animações são uma maravilha. Mesmo porque é quase impossível criar desenhos de um olho só que não façam sucesso.
É dos caolhos que elas gostam mais!
Deixando a enrolação de lado, vamos ao que interessa: O tal do Lodger. Bom, primeiro, talvez seja bom eu GUIÍ-LOS no site dos caras. A página principal, como ces devem ter notado, é um enorme CAÇA-NÍQUEIS. Pois bem, a parada é simples: Você clica em “spin” e a bagaça gira. Clicando naquele “lock” que tem em baixo de cada uma das três figuras, ce TRAVA ela, e só o que tiver destravado gira. Enfim, você vai jogar na tal da roleta russa até conseguir três CAVEIRAS. Afinal, você só vai querer ver os vídeos, mesmo. Lá você vai ter QUATRO animações pra escolher. Uma maravilha, não?
Doorsteps é aparentemente uma animação sobre como a vida é uma merda, I Love Death trata de como a vida nos dias de hoje é vazia, atacando enfaticamente a rotina (claro que a música não faz isso tão bem quanto o Dark Side of the Moon, mas o que importa é só a animação, mesmo), God Has Rejected the Western World aborda a polêmica do crime e 24h Candy Machine é uma animação sobre mulheres-robô com FOGO na BOCETA. Ou seja, nas palavras dos próprios caras: Animações premiadas sobre amor, morte, crime e sexo. O que mais um ser humano pode querer?
A música? Bom, os caras na verdade não chegam a ser ruins. O som só não tem nada lá muito especial. Claro, como boa parte dos leitores desse site são um bando de cães imundos que não sabem apreciar um bom Matanza, muito provavelmente ces vão acabar gostando das músicas, e aquela tanguice toda. Eu, por outro lado, sugiro que vocês assistam as animações com o som do computador desligado e ouvindo um maldito PANTERA num aparelho de som ou sei lá.
A FOX mais uma vez pisa na bola: Lembram de Duro de Matar 4.0, que foi “sugado” a ponto de chegar á censura de 13 anos nos EUA, tendo cenas de violência devidamente editadas e cortadas? Exatamente, o filme é explosivo, mas ainda assim tiveram a CORAGEM de fazer uma coisa dessas. Já sabe o que está por vir, né?
A FOX contratou o mesmo cara que sugou o filme acima, Nicolas De Toth, pra SUGAR um dos filmes mais divulgados por aqui: Hitman. A desculpa? O jogo do Agente 47 é extremamente violento, e o diretor Xavier Gens teria feito um filme á altura. Aparentemente, a FOX está para o sangue assim como a Disney está para o cigarro, então o diretor foi afastado do filme por deixá-lo como os fãs de Hitman querem.
Então, se já esconderam as cenas mais violentas do trailer, esperem um filme que poderia ser BEM melhor. Não vou dizer fraco, não consigo acreditar que eles sejam capazes de estragar um filme tão esperado. Não vi Duro de Matar 4.0 pra poder afirmar, mas ainda assim fico muito puto com a atitude desses caras.
A boa notícia é que temos uma data de estréia, enfim: 30/11. E o título em português? Hitman – Assassino 47. Nhé.