Eu não conhecia a banda até ficar sabendo que elas vinham pra cá.
Corri pro MySpace das minas e fiquei surpreso e puto. Surpreso pelo som delas, que é um New Metal com um vocal suave, feminino, que ás vezes te surpreende com um scream grave. Eu não gosto de New Metal, mas essas minas mandam bem. Fiquei puto por elas só disponibilizarem trechos dos sons, mas é pra isso que existe o YouTube.
Este é o vídeo de Charlotte, um clichê New Metal, confesso, mas dá pra ter uma idéia do que eu to falando. Ignorem o clipe, tem um cara de cueca nele.
Este aí é o vídeo de What I Always Wanted. Cuidado pra não fundir a cabeça, é difícil ouvir um som pesado com um vocal tão calmo, convenhamos. Mas quando vem o Scream a coisa se “normaliza”.
Enfim, a banda vem pro Brasil no dia 17 de Novembro, pra tocar em São Bernardo do Campo (SP), no Espaço Lux. Mais informações no site Agência Sobcontrole, que promete colocar no ar o hotsite do evento quando der meia noite, de hoje pra amanhã. O show fará parte da turnê do álbum Funeral for Yesterday, o mais recente da banda, que eu já to correndo atrás. Acho que não vou me decepcionar, hein.
Serj Tankian, sim, o vocalista do System of a Down, gravou seu álbum solo, Elect the Dead, que será lançado no dia 23 de Outubro. Ele já lançou três singles, com dois clipes: Empty Walls e The Unthinking Majority. E qual é o terceiro single? Corre pro MySpace do cara e ouça a faixa Saving Us, que tem uma introdução sensacional com violão e o refrão pesado. Lembra um pouco Metal Melódico, até, mas confesso que não conheço muito dessa área, é só palpite.
Enfim, a data de lançamento do CD tá chegando, e esse álbum vai ser foda. Aliás, Serj Tankian é o cara, ele segue exatamente a minha opinião dada na coluna New Emo de hoje, sobre MP3. É assim que se divulga um trabalho.
Pegando carona com a excelente coluna Nerd-o-Matic da semana passada, sobre pirataria nos games, nada melhor que falar sobre MP3. Não rola fazer aquela famosa introdução clichê de que “estamos na era digital”, eu quero que a era digital pegue fogo. Então, vamos começar com uma foto da Juliette Lewis.
Você compraria um cd dela ou baixaria as mp3? Eu comia. Após colocar um saco na cabeça dela.
Bom, o preço dos cd’s tá um absurdo, isso é fato. Ir até a Galeria do Rock procurar por cd’s usados até vale a pena, mas só dá cds que foram usados para encerar uma calçada de cimento, aparentemente. Colecionar cd’s é do caraleo, eu colecionava e antingi a marca dos 50 cd’s em dois anos e meio, já que eu conhecia poucas bandas, então não poderia apelar para as independentes que vendem seus cd’s em revistas a 2 reais. Eu gastava uma grana feia, o primeiro cd que eu comprei pra começar de vez a coleção foi um do Limp Bizkit, o Chocolate Starfish and the Hot Dog Flawored Water, por 30 reais. Péra, LIMP BIZKIT? Eu não me envergonho de ter gostado dessa banda, e este cd é fenomenal. Eu considero eles como o Charlie Brown Jr. gringo, mas prefiro deixar essa de “passado obscuro” pra uma próxima coluna. Agora sim vem a vergonha: O segundo que eu comprei foi o de estréia do Linkin Park, por 25 conto. Tava na cara que eu ia ter o pior gosto da galáxia e ia falir com isso. Aí vem a pergunta:
Por que CD é TÃO CARO?
Pros artistas ganharem cerca de 11%, NO MÍXIMO, do valor das vendas. As gravadoras sugam MESMO, por isso muitas bandas preferem permanecer no meio independente, eles lucram muito mais vendendo os cd’s mais baratos e, o que é irônico, vendendo MENOS. Afinal, ter uma gravadora fodida significa ter uma divulgação do caraleo. E os cd’s são um cartão de visitas para os shows que a banda vai fazer, e aí sim vem o lucro. E até os shows são caros pra cacete.
Ou seja, já faz tempo que a música virou uma profissão “ambiciosa”, daquelas que valem a pena levar a sério pra ter um puta carro e poder conhecer o presidente dos EUA pessoalmente (?). Mas leia esse “levar a sério” como um “VEN-DI-DO!”. As bandas se habituam ao que tá na moda, em sua maioria, pra agradar o povo que acompanha a moda e toda aquela conversa que você já conhece. Duvida que as gravadoras contribuem com isso?
LIVIN LA VIDA LO-CA!
O Metallica é o exemplo de que comprar cd desanima. Os cd’s dos caras são caros, e eles quase processaram os EUA por causa dessas redes P2P em que os usuários compartilhavam músicas da banda, e por aí vai. Foi uma discussão tão longa que surgiu a dúvida: Você é a favor da MP3? Que lixo, cara. Eu gastei 50 contos no cd com dvd do álbum St. Anger, e me arrependo MUITO. Os caras cagaram, e o dvd é totalmente desnecessário, não tem nada demais nele. É aí que tá, véi, esse lance de pagar caro por algo que você pode não gostar sendo que você pode optar por não pagar nada mas ser obrigado pela banda a PAGAR é hipocrisia, ditadura e coisa de TANGA. É fácil pensar: Os caras não ganham quase nada vendendo os cd’s, e o Metallica ganha uma fortuna com shows. É óbvio que essa de não apoiar a MP3 é uma questão de orgulho.
Não é bem o cd que é o “cartão postal” da banda para os shows, são as músicas. E as músicas jogadas na internet, sendo compartilhadas da melhor forma, que são as recomendações, é uma puta divulgação que atrai um público mais fiel do que as divulgações fodonas das distribuidoras. É claro que até mesmo 3% das vendas em uma grande gravadora é grana pra cacete, mas discutir isso levaria horas e infinitos exemplos. Não é porque os caras fazem “música por dinheiro” que eles continuam em gravadoras, e não é porque os caras fazem “música por prazer” que eles desistem dessas divulgações e qualidades pra fazer um esquema mais caseiro, no meio independente. Toda banda procura seu espaço na mídia, mas música não é cinema. Você vai no cinema pra ver um filme apenas uma vez, e compra o dvd do filme pra ver de vez em nunca. Se você é uma pessoa normal, claro. Um cd você escuta o dia INTEIRO, até. E se a banda faz shows acessíveis pra você, você vai tentar ir na maioria deles, por mais que eles toquem as mesmas músicas sempre.
E então, seus putos, por que cês não param logo com essa frescura e começam a disponibilizar as músicas para download no site de vocês, ou apenas pra gente ouvir no MySpace & afins? Já rendi pelo menos uns 5 fãs pro Autoramas com apenas algumas músicas, não é brincadeira. Lembro que uma vez, uma velha amiga gostou tanto da banda que começou a correr atrás dos caras nos shows, tirou fotos, e até adicionou um dos integrantes no Orkut, trocando scraps e tal. Isso sim dá certo, acho que é muita monotonia o cara ir em um show só por ter comprado um cd que foi jogado na cara dele através da mídia e do botão repeat das emissoras de rádio por aí e apenas… estar lá, e voltar quem sabe um dia. Eu levo música a sério, mas confesso que não frequento muitos shows. Creio que no ano que vem isso mude, não sei porque. O que deveria mudar mesmo é essa putaria, sinceramente.
E aí, você fica com a consciência limpa quando gasta 40 reais num cd do Green Day ao invés de baixar ele num blog de MP3?
E finalmente saiu a programação completa do CHUPA TIM!, digo, Festival Planeta Terra. Dá só uma olhada, serão 3 palcos:
Palco Main Stage
Supercordas (17:30)
Pato Fu (19:00)
Instituto (20:30)
Lily Allen (22:00)
Devo (23:30)
Kasabian (1:00)
Palco Indie Stage (GAH!)
Lucy and the Popsonics (18:00)
Tokyo Police Club (19:30)
Datarock (21:30)
Cansei de Ser Sexy (22:30)
The Rapture (0:00)
Palco DJ Stage
Renato Ratier (19:00)
Jon Carter (20:30)
Layo & Bushwacka (22:00)
Vitalic (23:30)
O evento tem um site, clique aqui pra conhecer. Bom, vai ser exatamente o que eu imaginava: o preço do ingreço vai ser só pra ver Devo. Algumas dessas bandas desconhecidas aí podem até serem boas, mas pra quem tava prometendo Queens Of The Stone Age E Smashing Pumpkins… Enfim, os ingressos já estão a venda, os primeiros 4 mil, que é do primeiro lote, custam R$80. O segundo lote vai custar R$100, e o ingresso na hora vai sair por R$120. Eu acho que um show do Devo vale 80 contos, mas este vai ser mais um festival que vai passar batido por mim. Ainda assim, elogio as atrações, e não é SÓ pelo Tim Festival.
Censura de 18 anos, e você pode levar máquina fotográfica, menos filmadora. O evento ocorre no dia 10 de Novembro, na Villa dos Galpões (Avenida das Nações Unidas nº 20.003 – Santo Amaro, SP). Se você for, não esquece de contar pra gente como foi… o show do Devo.
Apesar de estar altamente SUGADO, o vídeo mostra que os efeitos parecem ser bons, e vai ter ação pra CARÁI! Ainda assim, parece que eles estão meio que “escondendo” as cenas de ação do filme, se é que você viu o trailer.
Bom, a estréia nos EUA será no dia 12 de Outubro, neste fim de semana. Por aqui, não há nada definido, mas insistem em divulgar duas datas por aí: 2 de Novembro OU 31 de Dezembro. Quando tiver data certa, eu aviso procês.
Fazendo jus ao nome da coluna, hoje comento o momento delicado dos sitcom. O sitcom estilo cômico tipicamente americano (aqueles com as risadas no fundo), na televisão se encontra em baixa, pode parecer um fato estranho em tempos onde a produção de seriados é qualificada e diversificada, que um gênero familiar e clássico (vide os sucessos de décadas atrás como I Love Lucy, Mary Tyler Moore, Cheers e, recentemente, Seinfeld e Friends) esteja em crise com o grande público.
Friends, já considerado um sitcom clássico
Após o término de Friends, depois de dez temporadas, a única série que realmente obteve grande retorno de audiência foi Everybody Loves Raymond (exibido pelo canal Sony), que garantiu ao gênero muito sucesso de público e crítica, a série terminou em 2005 após nove temporadas. Desde então, a cada nova temporada todos os canais tentam de alguma maneira inovar o formato (como variar a narrativa, o uso de cenários e número de câmeras). Isto ocorre em séries como The Office, 30 Rock, My Name is Earl, Everybody Hates Chris e Scrubs, no entanto, quanto á audiência todas tentam sobreviver na dura competição do horário nobre americano.
exemplo da diversificação do formato, The Office parece um documentário
Nesta nova temporada que se iniciou há três semanas, somente uma comédia volta a aparecer entre as séries mais vistas, assim como ocorria na temporada passada, é Two and a Half Men (exibido pelo canal Warner e pelo SBT), com médias superiores a 13 milhões de espectadores a cada semana. Em sua quinta temporada de sucesso, a trama da série é sobre Charlie Harper (Charlie Sheen) um solteirão bem de vida que vive numa casa na praia, tem um belo carro na garagem e tem uma grande facilidade de conquistar as mulheres. Seu estilo de vida casual em Malibu é interrompido quando seu irmão Alan (Jon Cryer), que está no meio de um divórcio, e seu sobrinho de 10 anos Jake (Angus T. Jones), chegam para morar com ele, trama simples, mas, eficiente.
Com o formato clássico de meia hora, Two and a Half Men é a única série que consegue unir uma grande audiência com boas críticas, porém, com a diversificação dos seriados surgiu um novo gênero na televisão americana, a comédia dramática com duração de uma hora cada episódio. Representantes deste novo subgênero surgiram como opção para os formatos de sitcom, como Ally McBeal (inesquecível pela trilha sonora e personagens carismáticos), e hoje em dia, são representados pelos sucessos Desperate Housewifes (um campeão de audiência já em sua quarta temporada, exibido pelo canal Sony), mostrando o lado cômico, misterioso e dramático de donas de casas do subúrbio americano e, na novata, Ugly Betty (estréia na Sony em novembro, já em sua segunda temporada), que mescla o tom exagerado das telenovelas mexicanas com os estereótipos do mundo da moda.
Olha a gatinha
Nesta temporada as emissoras continuam tentando encontrar uma série neste formato que encontre sucesso com o grande público, no formato tradicional, tivemos as estréias de The Big Bang Theory, Aliens in América, Carpoolers, Cavemen e Sam I Am, já no formato com duração de uma hora, estrearam Reaper e Pushing Daisies, até agora, somente Pushing Daisies estreou com audiência considerável, no entanto, é muito cedo para analisar quem ganhará espaço fixo na grade de programação americana ou será cancelado.
Particularmente, sitcom não é um gênero que me cative muito, acompanhei diversas séries como Ally McBeal, Friends, Sex and the City entre outros. Atualmente, acompanho, inclusive destas que citei Entourage (do canal HBO), The New Adventures of Old Christine (que retorna para terceira temporada somente no mid season americano), Desperate Housewifes, Ugly Betty, as novatas Reaper e Pushing Daisies. Porém, quem me faz gargalhar incessantemente é How I Met Your Mother, contada como um longo flashback, mostra como o personagem Ted conheceu a mãe de seus filhos juntamente com seus amigos, lembra, inevitavelmente, Friends, o que como comparação é um elogio, uma pena a série ser exibida pelo canal Fox Life (que eu não conheço quem tenha), mas o roteiro é inteligente, agradável e recheado de referências pop tendo, inclusive, o melhor coadjuvante cômico do momento (desculpem, mas eu acho isso), Barney e seu já famoso legendary.
Assim como os canais Warner e Sony, o Universal Channel também estreará novas temporadas em novembro, assim sendo, quem acompanha por estes canais terá somente dois meses de diferença com a exibição americana (por outro lado, haverá reprises durante a exibição assim como ocorre nos EUA).
Dos retornos, com certeza, o mais esperado é House (quarta temporada), quinta-feira 22/11 ás 23hs, como será que House se comportará agora que seus auxiliares pediram demissão?, o retorno posso garantir (no momento, assisti aos dois primeiros episódios) continua intenso e hilário.
Os outros dois seriados que retornam são:
Monk (quinta temporada), estréia no domingo 18/11 ás 20hs, o seriado conta as divertidas aventuras de Adrina Monk, um detetive que sofre com uma doença obsessiva-compulsiva. O seriado retorna com 16 episódios novos divididos em duas partes, cada uma com 9 episódios. Nesta temporada participam do seriado a comediante Sarah Silverman, o rapper Snopp Dogg e Alfred Molina (Homem-Aranha 2);
Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Especiais (nona temporada), estréia 13/11 ás 23hs, seriado que surgiu da franquia Law & Order, hoje dá mais audiência que o original, conta os terríveis e polêmicos crimes que envolvem questões sexuais, a dupla protagonista continua sendo Olivia Benson (Mariska Hargitay) e Elliot Stabler (Christopher Meloni), nesta nova temporada o seriado conta com as participações de Cythia Nixon (Sex and the City), Melissa Joan Hart (da série Sabrina), Gloria Reuben (de E.R.), Aindan Quinn e entra no elenco principal Adam Beach, como o agente Chester Lake, que já havia participado de alguns episódios da oitava temporada
É claro que ser genial ajuda um bocado, mas você pode ir jantar com um amigo seu (vamos chamá-lo de Steven Spielberg) e faz uma piada idiota do tipo
– Ei, a gente devia fazer um filme sobre abelhas e ele devia chamar Bee Movie. Sacou? Bee Movie, B Movie… ai, ai, eu sou muito engraçado mesmo.
– Gostei. Vou falar com meus investidores.
Ah, esqueci de falar. Seu nome é Jerry Seinfeld.
Depois de um tempo você tira a idéia do papel, chama atores famosos pra dublar os personagens que você criou e lança esse pôster aqui.
Bee Movie estréia dia 07/12/2008 e conta a história de Barry B. Benson que resolve fugir do seu habitat quando descobre que está fadado a ficar a vida todo produzindo mel.
Quantos filmes sobre velhos ladrões/policiais/generais fodas que encontram jovens escroques/novatos/soldados impetuosos e brilhantes que não se dão bem até que se aliam em algum ponto do filme e daí então fazem coisas que até mesmo o próprio Deus duvidaria você já viu nos últimos seis meses?
Prepare-se pra ver mais um em 2008.
The Code traz Morgan Freeman como um ladrão das antigas que recruta o ladrão de galinhas Antonio Banderas pra poder dar um grande golpe e o treina o garoto para o serviço.
Péra lá, Antonio Banderas tem 47 anos. Eles poderiam ser parceiros de criquet e o maluco que fez o casting do filme não pensou nisso?
The Code será dirigido por Mimi Leder, que entre outras coisas que ninguém ouviu falar, dirigiu Impacto Profundo. Se você tem dinheiro sobrando vai lá, mas não diga que já não viu isso antes.
Vocês ficam aí assistindo Cidade de Deus e Tropa de Elite e acham foda toda aquela movimentação do tráfico e achando que os caras são fodões, não é verdade?
Você não sabe de nada.
Há 15 anos atrás, estava sendo preso um dos mais poderosos traficantes de drogas do mundo todo: Pablo Escobar. Numa operação conjunta encabeçada pelo Major Steve Jacoby que envolvia a DEA (Drug Enforcement Administration), a CIA e o exército colombiano, Escobar foi capturado e no ano seguinte morreu, 20 anos depois de erguer o poderoso cartel de Medellin.
O que essa aula de atualidades está fazendo na seção de cinema? A produtora Yari Film Group resolveu tirar da gaveta o roteiro de Killing Pablo, em produção à cerca de 5 anos e já confirmou Javier Bardem (Mar Adentro) como Escobar e as negociações para o intérprete do Major Jacoby já estão bastante adiantadas com Christian Bale (Batman Begins).
O filme se baseia no romance de Mark Bowden, “Killing Pablo” e será dirigido por Joe Carnahan (A Última Cartada).