O incrível mundo da tv aberta
Sabem, a uns anos atrás, jurei a mim mesmo varias coisas: não comer chiclete, arranjar um emprego, e a mais importante de todas: Nunca ligar a TV sem motivo. “Como assim, ô maluco? Sem motivo?”. Sim, sem motivo. Ah sim, antes de tudo, os motivos para ligar a tv: Eu aparecer em algum programa (nunca aconteceu até hoje), ver CSI, (quando eu lembro, eu ligo), assistir filmes do DVD, e, se eu tivesse um, jogar vídeo-game.
Pois bem, como devem perceber, eu não tenho TV a cabo, senão, esse texto se chamaria “o incrível mundo da TV a cabo”. O que me faz ser uma pessoa completamente alheia as novidades que rolam nessa mídia. Só soube que Bush tinha vindo pro Brasil quando ele tinha entrado no avião pra ir embora. O acidente de avião Legacy, só soube uma semana mais tarde. quem ganhou o Big Brother, não sei até hoje, graças a deus. e mais recentemente, aquele negócio do leite só veio ao meu conhecimento quando vi um cartaz falando que o leite era puro em certa padaria.
Mas apesar de tudo, não sou muito fiel a esse juramento, pois diversas vezes no mês, eu ligo a TV, seja para enrolar 15 minutos de um download, seja para esperar a bateria do mp4 carregar, eu sou atraido pelo controle da maldita, e mergulho naquele mundo doido da programação da TV aberta…
E a cada vez que a ligo, me lembro exatamente de o porque jurei nunca mais assistir nada que passasse por lá. Claro, estou falando de programas gravados no brasil. séries não se encaixam nesse tipo de boicote pessoal, que me deixa com um tempo livre pra usar em outras coisas.
Mas vamos ao que interessa, já enrolei 3 parágrafos, e não disse o que vim fazer aqui. Seguinte, você que é um daqueles caras que é um pouco pior que eu, que a última vez que ligou a TV, foi pra saber quem era o assassino em “A Próxima Vitima”, venho te apresentar o: GUIA PRÍTICO DE SOBREVIVÊNCIA DA TV ABERTA (Q?). Sim ,isso mesmo que você leu. Um guia pra você que nunca ligou a TV, feito por uma cara que não liga mais a TV também. “Puta merda, o que esse cara entende?”. O que eu entendo? Muita coisa, afinal, já que não assisto direto como você, pobre viciado que sabe o nome de todos os 150 pokémons big brothers, eu consigo escolher o que de melhor que passa nela, o que realmente vale a pena gastar minutos preciosos de sua vida inútil em frente a tela, enquanto baixa o novo filme, ou aquele CD daquele rapper senegalês desconhecido. Vamos começar, porque eu já prendi vocês demais aqui
Rede Globo
Emissora estranha, sua melhor programação, começa as 4 da manhã, por incrível que pareça.
se você conseguir ficar acordado tempo suficiente para vê-la de uma maneira que você entenda o que está passando. mas como falei, só comentarei programas produzidos pela própria emissora. A muito tempo atrás, Casseta e Planeta era um dos melhores programas de humor, simplesmente por passar uma vez por mês, o que dava tempo de eles prepararem vários quadros com piadas relativamente novas de assuntos meio frescos ainda. hoje em dia, nem sei se passa ainda. Rede Globo, podemos aproveitar o programa da Xuxa de manhã, que passa uns desenhos legais, o Jô Soares, que as vezes passa algo que presta. E se você gosta de cozinhar, poe ver o programa de culinária da Ana Maria Braga. ou quem sabe você seja pedófilo, então você pode assistir o sitio do pica-pau amarelo.
SBT
A emissora do senhor Abravanel. e também, a que mais tem programas próprios, que podem ser considerados bons. não vou considerar novelas, porque não chego perto delas (isso é coisa pra uma especialista aqui do site, mas não vou falar quem é) e também não sou nem um pouco interessado na história da Maria, que aparece em todas as novelas que ele produz. Temos, de manhã, o Bom Dia e Cia, com sorteios de Playstation´s 2, um apresentador hiperativo e uma menina irritante, uma programação regional, que aqui em curitiba é o Tribuna na TV, que dias atrás, quando eu vi, estava mostrando uma macumba no meio da rua, com um porco inteiro, e… deixa quieto. Temos também, o Casos de Familia, diversão garantida com histórias extremamente humanas, o que quer dizer, se você rir do que passa lá, cuidado poderia acontecer com você. Charme, seria uma boa, mas nunca vi o programa, não acho a Galisteu gostosa boa apresentadora o suficiente para gastar meu tempo com ela. temos também, A Praça é Nossa, com suas piadas novíssimas, da safra de 1978, feitas pelo próprio pai do apresentador, que eu estou com preguiça de pesquisar o nome dele no google, até porque, ninguém liga pra ele mesmo, se na mesma cena estiver aquelas pseudo-gostosas de sempre…
PRóXIMA!!
Band
Band, ahhh, Band, como posso me esquecer de você? noites de sábados perdidas esperando o A Noite é uma Criança, o Comando da Madrugada, e até mesmo, as transmissões de jogos de vôlei femininos…
Bom, divagações a parte, a Band tem poucos programas, mas aposto que você lembra deles se já assistiu. Temos as tardes, aqueles programas de culinária, que uma apresentadora tenta ser o mais parecida com a Ana Maria Braga, com suas piadinhas e seus mascotes, mas é aos sábados que a programação dela é a mais assistida, pelo menos pelo povo adolescente, que não tem dinheiro pra comprar uma Playboy, nem internet banda larga. A Noite é uma Criança, programa do Otávio Mesquita, onde ele passa as vezes making off´s de ensaios femininos, e servia de aquecimento para aqueles filmes água com açúcar do cine privê, que não aparecia nada, mas todo mundo comentava na escola na semana seguinte. Os programas do Gilberto Barros, como o sabadaço, mostram mais do que os filmes, mas o problema é que você tem que ouvir Funk, mas nada que o MUTE não resolva. Também temos o programa mais agitado de todos, que fala de seres poderosos, inimigos invencíveis, e muita intriga e vingança, apresentado pelo reverendo Love Joy R.R. Soares, que faz sermões que eu nunca entendo, mas me divirto vendo aqueles fiéis entorpecidos pelas palavras dele…
Record
Emissora de um padre, que eu não sei nada quase. O pouco que sei sobre ela, é que a Eliana
apresenta um programa lá, e ela é centenas de vezes mais gostosa talentosa, que a Galisteu. Até hoje acho que ela tem um caso com aquele biólogo que aparece em todos os programas dela. Atualmente, eles são os donos do direito de exibição dos desenhos do pica-pau, do Popeye, e de alguns ouros desconhecidos, como Rambo. É o canal com mais séries, mas como passam tarde, não tem índices de audiência elevados para que consigam mudar de horário, a não ser Heroes, que passa aos domingos,antes do domingo espetacular, que tembém é uma versão melhorada do fantástico, pelo menos, seus assuntos são mais interessantes
MTV
Aqui mal pega, então vou falar um pouco sobre o que eu já assisti dessa emissora. Rockgol era
um ótimo programa até um tempo atrás, mas eles se perderam em algum ano, não sei qual. Parei de assistir mais ou menos em 2003, quando as piadas deles estavam ficando repetitivas. Hoje em dia, não sei como que está o programa, mas presumo que esteja na mesma. Hermes e Renato é uma diversão mais sossegada, com seus quadros politicamente incorretos, e suas historinhas bem sacadas. aquele programa que eles zoam filmes obscuros é sempre legal de se ver. Tem um programa que passa a tarde, ou de manhã, não sei, sempre me confundo com as reprises, de um cara que apresenta clipes, e que consegue ser mais parado que uma garrafa de água na Oktoberfest. Os outros programas da emissora eu praticamente desconheço, então, vou deixar pra outra oportunidade falar sobre eles.
Bom, parei por aqui. não sei se tem mais emissoras, pois só conheço mais essas. É claro, não falarei dos canais de propagandas, que eles são um show á parte, como aquele das câmeras digitais, ou o do espremedor de frutas, e como não falar do grill George Foreman e de muitos outros produtos que recomendo que vocês vejam. E se algum programa que você gosta não está aqui, paciência, deve ser porque eu não acho bom.
Overdose Faroeste: Retrospectiva na Telona
A cada nova década surge sempre a discussão do porquê o faroeste não consegue sobreviver em Hollywood como um gênero, possivelmente os super-heróis e as aventuras forradas de efeitos especiais á base de computação gráfica impedem que isto ocorra. Mesmo assim, o faroeste ressurge sempre com um novo ciclo de filmes como o que está ocorrendo neste ano.
O cinema western, gênero clássico norte-americano (mesmo que outros paises tenham produzido faroestes, como a Itália com os western spaghetti), popularizado como faroeste, velho-oeste ou mesmo bang-bang, teve seu auge nas décadas de 40 e 50, após isso se tornou um gênero de produção bissexto, a cada nova década produções são realizadas para manter o espírito do faroeste vivo (sem muito sucesso comercial, salvo raras exceções) ou tentam reinventá-lo (como em Os Imperdóaveis).
O cenário clássico dos filmes é o Oeste americano (óbvio), desde o périodo que precede a Guerra Civil Americana (aquela do Sul escravista contra o Norte industrial) até a virada do século XX. É o tempo da ocupação de terras; do estabelecimento de grandes propriedades dedicadas á criação de gado; das lutas com os índios e a sua segregação; das corridas ao ouro na Califórnia; da demanda das terras prometidas (como o estabelecimento do Estado do Utah, pelos mórmons) e da guerra no Texas.
O gênero foi praticamente fundado em 1903 com The Great Train Robbery, de Edwin S. Porter, na época do cinema mudo. Foi desta maneira até o final da década de 20, depois disto houve até o surgimento de cowboys cantores como Gene Autry e Roy Rogers (Rei dos Cowboys). Na década de 30 diretores como Cecil B. de Mille (de Os 10 Mandamentos), que dirigiu o épico Jornadas Heróicas, e John Ford (mestre do gênero), responsável por No Tempo das Diligências (com o mais famoso cowboy da história, Joh Wayne), foram os destaques com produções que atraiam a atenção dos grandes estúdios para o gênero.
Na década de 40 o tema que dominou o gênero nesse período foi dos bandidos célebres, cujo primeiro grande sucesso foi Jesse James (mesmo personagem interpretado por Brad Pitt que estréia nesta semana), de 1939, de Henry King, que iniciou uma grande quantidade de adaptações da vida de bandoleiros famosos do oeste, como Billy the Kid, Belle Starr, Calimity Jane, os irmãos Dalton e Younger. Uma Cidade que Surge, de Michael Curtiz, abre caminho para o tema “xerife que limpa a cidade infestada de bandidos”, enquanto que Consciências Mortas, de William A. Wellman, sobre linchamentos, é o western de tese social. O drama psicológico penetra no oeste com Sua Única Saída, e Golpe de Misericórdia, ambos de Raoul Walsh. Entre os westerns mais importantes da década estão os de John Ford, Sangue de Heróis, O Céu Mandou Alguém e A Legião Invencível; Rio Vermelho, de Howard Hawks (outro mestre do gênero), e Céu Amarelo, de William A. Wellman.
Em 1950, Flechas de Fogo, de Delmer Daves, é o primeiro a apresentar o índio como herói, numa tentativa de análise social, como Assim são os Fortes, de William A. Wellman. O épico é representado nesse período por Caravana de Bravos e Rio Bravo, ambos de John Ford. No campo psicológico, O Matador, de Henry King e Matar ou Morrer, de Fred Zinemann. Outros westerns importantes dessa década foram Os Brutos Também Amam, de George Stevens; Rastros de ódio, de John Ford; e Onde Começa o Inferno, de Howard Hawks.
Já na década de 60, o faroeste ja apresenta sinais de cansaço, o que normalmente ocorre com “filmes fórmula”, há comédias como Butch Cassidy e Sundance Kid, de George Hill. A Violência é refletida no filme Meu ódio será sua Herança, de Sam Peckinpah (outro mestre). Nesta década surge os famosos western-spaghetti na Europa com filmes como Por um Punhado de Dólares, de Sergio Leone (outro mestre). Após estas décadas, o faroeste entrou num período de hibernação mas, a cada nova década alguns filmes tentam ressuscitar o gênero junto ao público.
Na década de 80, houve em Hollywood exemplos típicos do saudosismo do gênero com Silverado, de Lawrence Kasdan, e Cavaleiro Solitário, de Clint Eastwood (que tem seu nome ligado diretamente com o faroeste por ter surgido no gênero e, décadas depois, surge dirigindo este representante do western-spaghetti). Na década de 90, anos do politicamente correto, houve uma releitura do papel dos índios na época, passaram de vilões á vítima em Dança com Lobos, de Kevin Costner, e do pistoleiro solitário despojado de glamour e do heroísmo típico em Os Imperdoáveis, novamente de Clint Eastwood. Porém, nesta década, houve a bobagem As Loucas Aventuras de James West, misto de comédia com faroeste, com Will Smith e Kevin Kline, uma vergonha para o gênero.
Nestes últimos anos alguns títulos passaram em branco como Cavalgada com o Diabo, do chinês Ang Lee, Desaparecidas, de Ron Howard, e O Ílamo, de John Lee Hancock. No entanto, os maiores sucessos foram de filmes que utilizam a geografia do gênero como pano de fundo para tramas que envolvem a sexualidade dos cowboys (O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee) ou mesmo, questões sociais (Três Enterros, de Tommy Lee Jones).
Nesta semana e nos próximos meses, quatro produções chegam ao cinemas utilizando os dogmas do gênero ou sua geografia nos seguintes filmes: Os Indomáveis, de James Mangold; O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford, de Andrew Dominik; Onde os Fracos não têm Vez, dos irmãos Coen; e There Will Be Blood, de Paul Thomas Anderson.
Overdose Faroeste: Resenha – Os Indomáveis (3:10 to Yuma)
Baseado numa história de Elmore Leonard publicada na revista Dime Western Magazine, em 1953, 3:10 to Yuma já havia ganho uma adaptação cinematográfica em 1957 (Galante e Sanguinário, no Brasil) e, exatamente 50 anos depois ganhou um remake digno das melhores produções já feitas sobre o Velho Oeste, com nomes de peso como Christian Bale e Russell Crowe
Os Indomáveis conta a história de Dan Evans (Christian Bale) que é um rancheiro pobretão, que está prestes a perder suas propriedades com a chegada da nova estrada de ferro a cidade de Bigsby, enfrenta a rebeldia de seu filho mais velho Willian, não tem um dos pés (perdido durante a Guerra da Secessão), e como desgraça pouca é bobagem, no meio disso tudo ele dá de cara com o bando do temido Ben Wade (Russell Crowe) armando uma emboscada no meio das suas terras.
Os caminhos deles voltam a se cruzar, quando Ben Wade é capturado e as autoridades precisam escoltá-lo até o trem das 3:10 que vai levá-lo para a prisão de Yuma (rá! sacaram agora no nome do filme?). Evans, cansado de ser humilhado e tratado como um peso morto, se oferece para escoltar o facínora até o tal trem e daí pra frente eles aprontam altas altas aventuras com uma turminha que adora confusão até a hora de pegar o tal trem.
Como eu já disse na breve história sobre o faroeste é interessante notar a diferença de valores morais e qual é o peso da honra nos personagens desse gênero. Pouca gente hoje em dia entenderia um vilão que numa das muitas oportunidades que tem de fugir, decide enfrentar perigos que envolvem seus captores, de certa maneira ajudando-os.
Se num primeiro momento, a escolha do título bastante sem graça e que em nada lembra o nome original do filme, com o decorrer da trama você nota que indomável é realmente a essência que define o espírito dos dois personagens e que uma das grande sacadas do filme dirigido por James Mangold (Johnny & June) é a maneira como o filme aborda as mudanças de ponto de vista e do respeito mútuo adquirido pelos personagens de Bale e Crowe.
Se você não manja muito de faroeste, se interessou mas não quer ver os clássicos, Os Indomáveis é uma excelente pedida pra se entrar nesse mundo de saloons e tiroteios.
Jason Voorhees terá mais um filme!
Quem aqui não assistiu a pelo menos UM Sexta Feira 13? Se você não se lembra, segura a lista dos DEZ filmes com Jason Voorhees:
Friday the 13th (1980)
Friday the 13th Part 2 (1981)
Friday the 13th Part 3 (1982)
Friday the 13th: The Final Chapter (1984)
Friday the 13th: A New Beginning (1985)
Friday the 13th: Jason Lives (1986)
Friday the 13th: The New Blood (1988)
Friday the 13th: Jason Takes Manhattan (1989)
Jason Goes To Hell: The Final Friday (1993)
Jason X (2002)
Freddy vs. Jason (2003)
Se você correr até a Wikipédia, poderá ver os seguintes dados de Jason:
Se contarmos todos os filmes da série, Jason já:
– matou 141 pessoas;
– pendurou 85 de seus cadáveres em tetos ou árvores;
– levou mais de 100 tiros, foi esfaqueado 26 vezes, levou 5 machadadas, foi atropelado por um trator e um carro, soterrado por um telhado, foi atingido por vasos, um sofá, alguns pedaços de madeira, duas cadeiras, livros, uma estante, uma televisão, foram fincados ao longo do seu corpo 15 barras de ferro, foi afogado em lixo tóxico, foi explodido… e sobreviveu.
Satisfeito? Enfim, mesmo após o fraco Jason X e o estranho Freddy vs. Jason, o décimo primeiro filme com Jason Voorhees, que seria o nono Sexta-Feira 13, FINALMENTE tem data de estréia: Na Sexta-Feira 13 de Fevereiro de 2009. Sim, mais de um ano de espera. A boa é que diretor Marcus Nispel, do excelente remake de O Massacre da Serra Elétrica, foi contratado. O filme será um prelúdio, ou seja, contará como tudo começou. Sim, você já sabe como tudo começou. Vai deixar de ver o filme por isso?
O site CentralJason.com é uma óTIMA referência pra você que quer saber mais sobre o cara. Enquanto o filme não vem, fica aí a dica.
Review – Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3
O que diabos é Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3 (Saúde!), Black? É o jogasso que você, se é fã de Dragon Ball deveria estar jogando, meu caro leitor. Lançado para PS2 e Wii, aquele videogame da Nintendo que o controle parece ser da tevê, o jogo recebeu 7,5 pela crítica de acordo com o site GameSpot. Tá, o que isso quer dizer? Quer dizer que a crítica achou ele um pouco acima da média. E por isso ele é bom? Não, pequeno gafanhoto, eu só estou ilustrando antes de EU dizer se ele é bom. Opinião minha, ok?
Em primeiro lugar, quanto á história. O jogo anterior, Budokai Tenkaichi 2, havia conseguido a bizarra performance de contar TODA a história de Dragon Ball Z e ainda de Dragon Ball GT, mais duas correntes alternativas de eventos da história original. Esse jogo consegue isso e mais um pouco. A parte ruim é que, em lutas que você devia perder, você tem que ganhar do mesmo jeito. “Porra! Mas daí não é que nem no desenho!”. Sim, pequeno gafanhoto, não é como no desenho, e o animê não é como o mangá. Cada mídia trabalha com o que pode, e se a Namco, empresa criadora do jogo, não consegue produzir um jogo com uma AI melhor, a culpa é toda deles e quem sofre é a gente. Pois é. Ainda assim, é um dos jogos mais fiéis de toda a história. Quié? Preferia um Real Bout do PS1? (CRUZCREDO!)
Em segundo lugar, os gráficos. Infelizmente eu não tenho mais de 2 mil reais para desembolsar um Wii, portanto só pude jogar a versão de PS2, que, pra minha surpresa, conseguiu melhorar consideravelmente quanto ao jogo anterior, o que diz que temos muito daquela qualidade do desenho em 3D. Quem quiser ver os absurdos feitos em CG, pode conferir. Só que as imagens da cena de abertura deixam um pouco a desejar, perdendo para as de Budokai 3 (A série anterior) e Budokai Tenkaichi 2.
Som. Este jogo tem um puta som, e isso que eu ouvi tanto a versão Japonesa quanto a Americana. É sério, a abertura troca, mas as músicas do jogo são as do desenho, de todas as fases da saga Z e da saga GT. Fãs saudosistas ainda podem escolher a música junto com o cenário e ouvirão vozes idênticas ás versões americana e japonesa do desenho. (Ufa! Imagina ter que ouvir aquela voz IRRITANTE do Gohan criança de novo!!! Já bastam as reprises do Cartoon!)
Conteúdo. Ah, a melhor parte. Não sei o que a Namco tem na cabeça, mas parece que sempre que eles fazem um jogo de Dragon Ball Z eles pegam aquelas listas de personagens que já apareceram no desenho e escolhem algum que não tenham usado ainda no jogo. Esta versão conta com mais de 150 personagens diferentes, distribuídos entre personagens únicos e transformações. Ou seja, você quer ver como é o Raditz em forma de macacão? Ele está lá! Lembra do Tao Pai Pai da série original? Você pode espanca-lo aqui também! E o melhor, cada transformação tem suas habilidades próprias e você só pode fusionar, fora do modo história, se você tiver os dois personagens certos no seu time. E personagens que não voam não podem usufruir dessa possibilidade (Salvo Mr. Satan, que possui um JATO nas costas). Parte ruim? Lutas desiguais, como por exemplo entre Gogeta Super-Sayajin 4 e Kurilin.
Claro que existem absurdos, como a missão de Tenkaichi 2 em que você teria que derrotar CELL usando o Mr. Satan! Ê apelação de golpe repetido! Parece Tekken. O número de cenários e extras destraváveis é igualmente gigante, valendo a pena perder um tempo abrindo tudo.
Finalmente, controles. Os controles do jogo até que são simples e TODOS os especiais são feitos da mesma forma, variando apenas um botão ou outro. Você pude usar a mesma seqüência para dar o golpe final de Vegetto ou de Piccolo. Isso torna fácil aprender a jogar com qualquer personagem. E acreditem, com essa variabilidade toda, vai precisar.
Agora, a notícia ruim, caro pequeno gafanhoto, se é que você agüentou ler até aqui: Você só vai gostar de jogar isso aqui SE você gostar de Dragon Ball. Por isso, a nota não deveria ser um 7,5 e sim um 6,5. É um jogo feitos para fãs, e também para tangas que viram um pedaço do anime e se encantaram com os músculos do Mestre Kame, e por isso só vai gastar horas e horas diante do videogame quem se agradar com o material.
Seja um zumbi você também!
Talvez alguns de vocês se lembrem de A Capital dos Mortos. Pois bem, bando de maricas, foi dada a vocês uma nova chance de participar como zumbis.
A Capital dos Mortos é o primeiro filme de zumbis no Brasil a ultrapassar a marca dos 90 minutos. Dirigido por Tiago Belotti, o filme tem empolgado vários cidadãos brasilienses, incluindo este que vos escreve, a participar como figurantes. O filme, uma produção independente, tem tudo pra virar uma ótima obra do cinema brasileiro, e deve estrear em breve. Mas isso tudo você pode ler na outra matéria sobre o filme. O que interessa agora é o dia 25.
Nesse domingo, dia 25 de novembro, será feita uma nova tentativa de se gravar a tão esperada cena dos 100 zumbis. Pois é, moçada, ces tem uma nova chance, agora. Deviam largar de ser frangos e aproveitar, dessa vez.
A gravação será feita no Setor Bancário Sul, em frente ao prédio do BRB, em Brasília, DF, ás 13hs. Mais informações sobre a gravação você encontra na comunidade dos caras no Orkut.
Essa provavelmente é sua última chance, marujo! Não vá perder e se arrepender depois. E assim que soubermos a data do lançamento do filme, disponibilizaremos a informação pra vocês. Afinal, não queremos que esse filme passe batido, queremos?
Foto do topo por Juliana Infante
Hits que marcaram o Rock Brazuca – Ira!
Este artigo faz parte de uma série nostálgica. Veja a introdução aqui.
A banda Ira! teve seus hits marcantes nas décadas de 80 e 90, todo mundo pulava ao ouvir os grandes clássicos da banda, por mais que as letras fossem levemente… fracas. A banda, no início, não trazia a exclamação no nome, sendo apenas “Ira”, nome inspirado no Exército Republicano Irlandês (IRA = Irlandeses Raivosos Atacam). Tudo começou com a banda Subúrbio, de Edgard Scandurra, que mais tarde convidou Nasi pra fazer parte do grupo que já tinha um hit: Pobre Paulista. Mais tarde, este hit se tornaria um PUTA clássico do rock brasileiro com o Ira!, e o som você já conhece.
POBRE PAULISTA
Mais tarde, Edgard Scandurra foi chamado para servir o exército, e se você é fã da banda sabe o que está por vir. Scandurra compôs então a letra de Núcleo Base, outro PUTA hit que MARCOU a adolescência dos jovens que não queriam entrar no exército NEM FODENDO, mas eram obrigados. Eu quero lutar, mas não com essa farda.
NÚCLEO BASE
Após Scandurra sair do exército, foi a vez de Nasi convidar o cara pra tocar, e foi aí que surgiu o Ira, que ganharia a exclamação após alguns anos RALANDO e entrando pra uma gravadora. E não demoraram muito pros caras bombarem com grandes clássicos como os citados acima e Envelheço na Cidade, quase substituto do “Parabéns pra você” pra muita gente. Porque é FODA “brincar” com clássicos assim.
ENVELHEÇO NA CIDADE
Pela influência punk de Scandurra e Nasi, o Ira! sempre contou com letras “de época”, até porque o punk reinava quando a banda nascia, todo mundo se fodia e a música era um tipo de válvula de escape para muitas bandas. Podemos citar como exemplo dois PUTA clássicos: Dias de Luta e É Assim que me Querem.
DIAS DE LUTA
É ASSIM QUE ME QUEREM
Os caras também tiveram lá seus clássicos mais sentimentais, ninguém é de ferro. Flores em Você e Vida Passageira são exemplos de mais hits marcantes dessa banda… marcante.
FLORES EM VOCÊ
VIDA PASSAGEIRA
Atualmente o Ira! acabou, abrindo as portas para a banda TRIO, comandada por Scandurra e os membros restantes, já que Nasi deixou a banda após uma polêmica que não necessita ser citada aqui, já que estamos relembrando grandes clássicos da banda, pura nostalgia. Você pode ler aqui sobre a polêmica e aqui sobre o fim da banda. Mesmo não sendo muito fã da banda, tenho que admitir que ela foi importante pra CARÍI pro rock brazuca, e a prova tá aí em cima. Velhos tempos, vida longa aos anos 80.
Hits que marcaram o Rock Brazuca
Ah, a nostalgia. Coisas velhas, mofando, sumindo da sua memória… Até que um dia sua prateleira cai apodrecida na sua CABEÇA e você se depara com todo o passado que você colecionou. É aí que começa a EMOÇÃO de ter tido um passado memorável.
Cada um tem suas lembranças, cada um teve seu momento, cada um enxerga uma nostalgia diferente. Muitos têm preconceito, não passam de TANGAS. E é contra ELES e a favor de quem apoiou que o quadro Nostalgia estréia no site mais quente da galáxia.
Certa vez eu fiz uma coluna falando sobre o por que de o Rock brasileiro ser uma merda. Logicamente, não generalizei, falei de bandas atuais, da mídia. O que reina por aqui é o Axé, o Samba, o Forró, e até mesmo o Funk. É a nossa cultura, não há espaço para o Rock no Brasil. Mas algumas bandas provaram o contrário nos anos 80. Algumas bandas marcaram. Hits ecoam nas cabeças de quem viveu naquela época, o início e o fim do Rock brasileiro. E é disso que vamos falar: Os hits que MARCARAM o Rock Brazuca.
Papo rápido, pouco texto e muita música. Esqueça o que você está fazendo agora, o futuro é INEXISTENTE. O tempo agora é de NOSTALGIA. Então, uma banda por dia, hits que vão fazer você colocar sua calça no umbigo e deixar o cabelo crescer.
AS BANDAS
Ira!
Os Paralamas do Sucesso
Plebe Rude
Titãs
Ultraje a Rigor
Aquecimento Hitman: Hitman Origins – Parte 3
Continuando a saga de três vídeos que a Fox criou contando a origem do Agente 47, vulgo Hitman.
Enfim, vamos ao terceiro e último vídeo da saga. Lembrando que os vídeos são em inglês, e sem legendas, então você tem que se virar um pouquinho aí.
Hitman Origins – Parte 3 (The Agency)
“Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.
E aí, curtiram a saga? Ficou BEM bacana, ótima jogada da Fox. Hitman – Agente 47 estréia no dia 14 de Dezembro aqui no Brasil, conheça o site oficial.
Leia mais sobre Hitman clicando aqui.
Overdose Faroeste: Country… rock?
É, me FORÇARAM a entrar nessa de Overdose Faroeste. Já que eu não entendo NADA sobre o assunto, o jeito é falar de… música. Country? É, por aí.
O Contry é como o Brega, você encontra ele nas suas bandas favoritas. Até nas mais inusitadas.
Queen Of The Rodeo – Alice In Chains
Fora isso, o Alice in Chains é só mais uma banda Grunge, o velho Metal “Alternativo”, nunca fui muito fã desse termo. Enfim, de verdade, o objetivo desta coluna não é comentar sobre o Contry, muito menos falar sobre a história do mesmo. MEU objetivo aqui é indicar músicas, e música BOA. Pra você que é um PUTA preconceituoso, senta aí e se liga no que está por vir.
Wide Open Road – Matanza
O álbum To Hell with Johnny Cash, do Matanza, conta com versões do grande Johnny Cash em puro Countrycore. Sim, uma mistura de Country com Hardcore, e é isso que o Matanza faz – e muito bem. Taí uma banda que eu recomendo, pode pegar o que vier que vai ser bom, mas esse álbum aí é especial se você procura por um lance mais Country. E, já que a gente tocou no assunto…
A Boy Named Sue – Johnny Cash
Johnny Cash é um dinossauro. O cara teve a manha de fazer um cover depressivo pouco tempo antes de morrer, fechando com chave de ouro sua carreira, por mais que o som não seja nada Country. Mas o fato é que o cara era FODA, procure pela faixa I’ve Been Everywhere e pela Like a Soldier se você quiser VIAJAR.
Smoke! Smoke! Smoke! (That Cigarette) – Tex Williams
Esse som é especial pelo simples fato de fazer parte da trilha sonora de um dos filmes mais foda de todos os tempos, e nem é do gênero western: Obrigado por Fumar. O cara também fez uns filmes; se você gosta de musicais, dá uma pesquisada. Particularmente, eu não vi nenhum filme do cara, tendo em vista que os filmes são da década de 40, por aí. Se eu fosse você, pegava era a DISCOGRAFIA do cara.
Molly’ s Chambers – Kings of Leon
Pra você que é mais “atual”, Kings of Leon é uma banda que mistura um Rock “legalzinho” com um toque de Country, mas nada demais. Se você é indie, vai AMAR, se já não ama. Sem desmerecer e acabar totalmente com a moral da banda, mas é a verdade. Baladinhas dançantes e nada mais.
Sweet Home Alabama – Lynyrd Skynyrd
Convenhamos, PUTA CLÍSSICO. Fez parte da trilha de Con Air, com Nicolas Cage, outro filme FODA fora do gênero western. E reparem que eu preferi esse vídeo vazio ao invés de colocar um show por aqui, afinal, o importante é a MÚSICA, e quanto mais “original” melhor. Mas se você quer algo ao vivo…
Sweet Home Alabama – Zakk Wylde
Sim, o guitarrista de Ozzy Osbourne mandando ver com chapéu de cowboy. Por falar em Zakk Wylde…
Losin’ Your Mind – Pride & Glory
Banda do próprio, cortesia do Capitão Piratão. O cara é BOM, véi, e a mistura do Country com o rock é SENSACIONAL. óbvio que há milhares de bandas no gênero, não dá pra citar todas por aqui em uma só coluna. Tentei deixar algumas óbvias de lado e fazer umas recomendações mais… sei lá, esse parágrafo é pura ENROLAÇÃO. Apenas OUÇAM, véis. Pra que texto em uma coluna de MÚSICA?
Cowboys From Hell – Pantera