Overdose Faroeste: Os combates

Cinema quarta-feira, 21 de novembro de 2007 – 1 comentário

Ah, os combates em filmes de faroeste, o que seria se não fosse eles? Possivelmente, seria um monte de caras de chapéu bebendo no Sallon, e resolvendo tudo no par ou ímpar. Mas por sorte, o que nos é mostrado não é assim. O velho oeste, far west ou faroeste, como é chamado no Brasil, tem varias situações em que os mocinhos partem para a ignorância, e atiram pra tudo que é lado. Vamos dar uma olhada em algumas delas, e ver como que eles agiam, perante a elas:

Escolta: em alguns filmes, sabe-se lá o porque, tinham aquelas carroças cheias de dinheiro, ouro, ou só uma bela garota, possivelmente prostituta de elite, ou apenas filha de um banqueiro, e então o condutor ia até um bar, e contratavam os primeiros que viam pelo caminho pra escoltar a carga durante a viagem. Nesse caso, os combates eram normalmente contra bandidos, interessados pela carga. Como o armamento utilizado era muito similar ao que os mocinhos usavam, os combates eram um bocado imprevisíveis, pois tudo que aconteceria nele dependia da habilidade de cada atirador.

Duelos: freqüente em filmes que o mocinho e o bandido estão bem definidos desde o começo, como o xerife e o matador de xerifes, não costumavam durar muito, afinal, um dos dois sempre acabava no caixão. Os principais motivos para um duelo, eram: vingança, trapaças em jogo, e em algumas oportunidades, mulheres.
Território: numa época em que os índios estavam em seu canto, sem ninguém pra encher o saco, chegavam os homens brancos pra acabar com o sossego. Para garantir as terras, os índios atacavam todo e qualquer um que não fosse da tribo, sem aviso, sem perdão, e sem piedade. Olhando para o outro lado, tinha os colonizadores, que queriam só levar suas famílias para onde havia o ouro, e para viver de maneira diferente da cidade grande. Cada um tinha seus motivos, e nessas horas, era a tecnologia contra armas tradicionais.
Basicamente, eram esses três. se não era, se transformava em um desses motivos. Um duelo poderia se transformar em uma pequena guerra na cidade, com todos os habitantes contra um grupo, assim como uma escolta poderia se tornar um assalto, por divergências, ou por a carga ser bem mais valiosa do que pagariam, fazendo com que outros grupos se importem com ela. Ou ainda, uma discussão por causa de uma vadia, poderia se transformar em uma sadia briga no saloon, em que todo mundo leva bordoada, mas ninguém morre (em teoria).

As principais armas que existiam nessa época, eram umas belezas. O mais utilizado era o Colt .45, principalmente por ser um dos mais precisos na época, o que não quer dizer NADA, afinal, era a precisão de cada um que definia se o revolver era bom ou não. A precisão desses atiradores era algo muito valorizado. Em duelos, a velocidade não era o mais importante se você errasse o primeiro tiro. O Colt, por ter seu sistema que o “cão” da arma (a parte que batia no fundo do cartucho, o fazendo disparar) tinha que ser puxado antes de apertar o gatilho, fazia com que muitos conseguissem disparar a arma diversas vezes antes de seu oponente atirar primeiro.

Numa época em que os combates tinham que ser próximos, a chegada de rifles que tinham precisão de até 150 metros fez com que as disputas por territórios contra os índios fossem muito facilitadas. Com capacidade de disparo de até 8 tiros, era largamente utilizado durante emboscadas, perseguições, e até em competições de tiro, muito comuns naquela época
Mas parando de olhar pelo lado dos “mocinhos”, vamos dar uma olhada de como que eram as técnicas de combate dos índios. Como já disse antes, eles estavam na deles, até que chegaram atirando, e falando que o lugar onde eles viviam a várias gerações agora tinha um dono, e que eles tinham que sair. Matando qualquer um que queriam eles longe, eles não tinham muita coisa para usar. Basicamente, eram arco e flechas, feitos pelos próprios guerreiros, machadinhas Tomahawk, e algumas armas que eram roubadas de depósitos, carregamentos, ou pegas dos mortos.

A maneira de lutar deles? Alguns, armados com os poucos rifles, ficavam atrás de locais protegidos e altos, atingindo os que se aproximavam, enquanto um outro grupo com arcos tentava atingir seja lá o que for antes que se aproximasse, e quando a distancia para mira era insuficiente, ou muito próxima, ele iam de machadinha em punho, para o combate direto. Apesar de ser uma estratégia bem suicida, ela era eficaz, pois os gritos deles, ecoando pelas montanhas amedrontavam qualquer um que tentasse invadir suas terras.
Uma das únicas figuras que representavam a lei nessa época eram representadas pelos xerifes, sempre com sua estrela dourada no peito. o cargo de xerife não era algo que ficava muito tempo com a mesma pessoa, pois sempre aparecia algum bandido, e o matava, fazendo com que a necessidade de um novo representante fosse eleito. a honra nessa época era algo meio falho, com cada um seguindo seus próprios conceitos de justiça.
Mas é claro, tudo isso que escrevi é baseado no que é mostrado nos filmes, afinal, a realidade é algo um pouco diferente. Talvez um pouco mais sangrenta, ou com um pouco mais de brigas do que é mostrado por aí.

Overdose Faroeste: Billy the Kid – História de um Bandido – Pat Garret

Livros quarta-feira, 21 de novembro de 2007 – 0 comentários

Sim, existem livros sobre faroeste. A maioria são romances baseados na época, e outros, são livros históricos, detalhando uma época ou alguns acontecimentos em algumas regiões. Esse Billy The Kid (BTK), é como diz na capa, a história do bandido contada pelo homem que o matou. A história de BTK começa falando sobre a infância de William H. Bonney, seu verdadeiro nome, narrando seu caminho até se tornar uma lenda e uma pessoa temida no velho oeste.
Contando várias historias, que de acordo com Pat Garret, são verídicas, elas mostram como foi a infância e juventude deste que é um dos mais conhecidos fora-da-lei que existiu naquela época. Uma dessas histórias, a que eu acho melhor, é a de como ele matou seu primeiro homem, ainda jovem aos 12 anos de idade. e será esse trecho que eu transcreverei abaixo:

Quando o jovem Bonney tinha cerca de 12 anos, pela primeira vez manchou a mão de sangue. Numa ocasião em que a mãe de Billy passava por um grupo de desocupados na rua um vagabundo sujo, no meio do grupo, proferiu um comentário insultuoso sobre ela. Billy ouviu, e rápido como o pensamento, acertou um golpe terrível na boca do patife. Depois, pulando para a rua, abaixou-se á procura de uma pedra. O bruto veio para cima dele, mas quando passou Ed Moulton, um conhecido cidadão de Silver City, recebeu um murro atordoante na orelha que o fez cair, enquanto Billy era agarrado e contido. Entretanto, o castigo infligido ao ofensor de modo algum satisfez Billy. (…)
(…) umas três semanas depois dessa aventura, Moulton, que era um homem muito poderoso e ativo, perito na arte de se defender e com algo de pugilista em sua constituição, viu-se envolvido em uma briga de bar no sallon (…) Billy geralmente era um espectador, quando não o ator principal, de qualquer briga que ocorresse na cidade, e esta não foi uma exceção. Ele viu o gesto e. como um raio, se atirou debaixo da cadeira – uma, duas, três vezes seu braço se levantou e desceu. Depois, correndo no meio da multidão, com a mão direita acima da cabeça agarrando um canivete de cuja lamina pingava sangue, desapareceu na noite (…)

E isso aos 12 anos de idade…

Billy the Kid

Nesse trecho, do qual retirei algumas partes, é claro, mostra bem como é o estilo de escrita do livro, que apesar de ser meio rebuscado, é bem detalhista, bem de acordo com a época que foi escrito. não é algo que atrapalha a leitura, e garanto que depois de algumas páginas, você já terá se acostumado com o linguajar da época.

Pat Garret

Depois disso, o livro começa a falar sobre a vida dele fora de sua cidade natal, de seus roubos, e de como ele trilhou sua fama de ser o mais temido do velho oeste. Os roubos de cavalo, a corrida que ele perdeu, mas ganhou, as amizades que ele encontrou no caminho, e que mais tarde vieram a ser seus caçadores, suas fugas da prisão, até o momento que ele é capturado, condenado a forca, mas foge matando três pessoas, até seu último momento, quando é perseguido pelo Autor da história, Antes um amigo, agora seu perseguidor, Pat Garret.
È um livro curto, suas 208 páginas fluem de maneira natural, e quando você menos imagina,ele acaba. A versão que tenho dele, é da coleção L&PM Pocket, e custou apenas R$ 15,00. Vale a pena cada centavo, principalmente porque é um ótimo relato das aventuras e da época em que ele viveu.

Phil Anselmo faz fã se AJOELHAR

Música quarta-feira, 21 de novembro de 2007 – 2 comentários

Na semana passada, em um show no Texas, um puto tacou DUAS latinhas de cerveja em Phil Anselmo, que tocava com sua banda, Down. O cara ficou puto e pediu pra galera falar quem foi. Após descobrir, aconteceu o que aconteceu no vídeo acima.

RESPECT, MOTHERFUCKER!

Aquecimento Hitman: Hitman Origins – Parte 2

Cinema quarta-feira, 21 de novembro de 2007 – 0 comentários

Continuando a saga de três vídeos que a Fox criou contando a origem do Agente 47, vulgo Hitman.

Enfim, vamos ao segundo vídeo da saga. Lembrando que os vídeos são em inglês, e sem legendas, então você tem que se virar um pouquinho aí.

Hitman Origins – Parte 2 (Agent 47)

“Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.

Estréia no dia 14 de Dezembro aqui no Brasil, conheça o site oficial.

Leia mais sobre Hitman clicando aqui.

QOTSA em desenho animado?

Música terça-feira, 20 de novembro de 2007 – 0 comentários

Manja a capa do álbum Era Vulgaris? A lâmpada ali é um personagem, seu nome é Bulby, ele participou também de alguns vídeos promocionais da banda. A idéia agora e fazer um desenho animado com ele. Será?

A banda se encontrou com um estúdio de Hollywood e é bem provável que saia algo logo, já até estão dizendo que vai ser um “Bob Esponja ou um Ren e Stimpy”. QUÊ?

Bulby seria a lâmpada da direita. Jason Noto (designer) e o Liam Lynch (diretor e músico) já foram citados para participar do projeto, e eu acho que vai ser um desenho obscuro porém bacana. É só esperar pra ver.

Overdose Faroeste: Na Telinha

Sit.Com terça-feira, 20 de novembro de 2007 – 2 comentários

O gênero faroeste ou western ou, simplesmente, bang-bang viveu na televisão nos anos 50 e 60 seu apogeu, nas minhas procuras foram mais de 80 séries do gênero nestas duas décadas. Claro que algumas se destacaram mais e estão no consciente coletivo (de quem tem mais de 50 anos, óbvio) e outras por terem sido adaptadas em recentes produções cinematográficas (Hollywood sempre inovando!).

Quando levantei alguns seriados fui logo comentar com o meu pai (pertencente ao grupo dos acima dos 50) quais daquelas séries tiveram alguma relevância por aqui, ele me indicou algumas bastante entusiasmado (momento nostalgia) e, por incrível que pareça, quando estava atrás de uma abertura sempre comentada nos textos que li, ele, de longe, reconheceu á qual série pertencia. Veja abaixo se você reconhece ou alguém perto de você:

Bonanza (1959) é a mais conhecida série faroeste da tevê. Foram 431 episódios divididos em 14 temporadas, sendo a primeira do gênero colorida, com mais três telefilmes feitos décadas depois para contar a história da família Cartwright e o Rancho Poderosa. No entanto, Gunsmoke – A Lei do Revólver (1955), pode não ser tão reconhecido por aqui mas, durou 20 temporadas com 635 episódios. Outros exemplos de faroestes televisivos são: James West (1965) (que foi adaptado de maneira pavorosa naquele filme medonho de Will Smith), Bat Masterson (1957), O Homem da Virgínia (1962), Maverick (1957) (adaptado de maneira divertida nos anos 90 com Mel Gibson e Jodie Foster), Durango Kid (1945), Chaparral (1967), Daniel Boone (1964) e Zorro (versões de 1950 e 1957)

Em comum, assim como ocorre com os filmes, nas séries de faroeste há espaço para pistoleiros destemidos, bandidos fora-da-lei, cavaleiros honrados e bravos que, normalmente, procuram vingança ou justiça em ambientes desérticos, ranchos ou cidadezinha distantes dos grandes centros. Notem como é um gênero especificamente masculino, quase não há mulheres em papéis de destaque, quase sempre elas são retratadas como mães e donas-de-casa. Isso se modificou com a série Dra. Quinn – A Mulher que Cura (1993) exibida por aqui pelo SBT, na série, que teve 6 temporadas com 147 episódios, a Dra. Quinn (Jane Seymour) é uma médica que lutava contra o preconceito no interior de uma pequena cidade do oeste americano.

Deadwood, uma das tentativas de ressuscitar o gênero na TV

Nesta década, o gênero passou a ser bissexto, poucos produções se arriscaram a incursar na televisão (que vive o momento suspense criminal), com exceções como Deadwood, elogiada produção da HBO, teve 3 temporadas, com Timothy Olyphant (de Hitman), Ian McShane e Molly Parker, mostrava o poder e a corrupção na cidade do interior da Dakota do Sul. Outra produção da tevê á cabo americana foi a minissérie Into the West, com produção de Steven Spielberg, mostrava aventuras do Oeste Americano sob a ótica de duas famílias, uma de brancos e a outra de nativos indígenas.

Já as séries que tentaram se arriscar ao modificar a estrutura clássica do gênero como Peacemakers (2003), que misturava faroeste com investigações forenses, claro, de maneira bastante artesanal não agradou a audiência e foi cancelada com apenas 9 episódios. Mexendo mais no gênero foi Joss Whedon (criador de Buffy e Angel), que levou o gênero faroeste para o espaço, literalmente, criando a saga intergaláctica Firefly. Utilizando todos os tipos e temas do faroeste, a série não teve retorno em audiência, foram apenas 14 episódios, mas já é considerada uma série cult, tanto que ganhou em 2005, um filme exibido nos cinemas retomando a história da série, Serenity.

Uma pena o cancelamento precoce, a série era muito boa

10 filmes bons não passaram batidos por aqui!

Cinema terça-feira, 20 de novembro de 2007 – 11 comentários

Tudo começou quando o Atillah resolveu falar sobre filmes. E resolveu falar sobre mais filmes. Aí chutamos a banca e decidimos levar o negócio a sério. Chegamos a DÉCIMA recomendação, e pra comemorar esse incrível número, primeiramente, confira a lista dos dez filmes que passaram por aqui:

01 – Sunshine
02 – 28 Days Later
03 – 28 Weeks Later
04 – Oldboy
05 – Guardiões da Noite
06 – Obrigado por fumar
07 – Fora de Rumo
08 – Adrenalina
09 – Atirador
10 – Reine Sobre Mim

Agora, é a SUA vez de recomendar filmes. Deixe aí nos comentários recomendações de filmes bons que passaram batidos, os membros e colaboradores do site ficarão DE OLHO e, quem sabe, em breve, seu nome e sua indicação aparecerão por aqui. Filme bom não falta, então recomende um SENSACIONAL. É claro que ele deve ter passado batido, não vamos colocar a trilogia Matrix por aqui, não faria sentido.

Mas enfim, foram dez recomendações, só o começo. Aproveitaram algo da lista?

Pra continuar acompanhando as recomendações, assine nosso feed, receba via email ou apenas fique de olho nas atualizações do site, véi.

Filmes bons que passam batidos 10 – Reine Sobre Mim

Filmes bons que passam batidos terça-feira, 20 de novembro de 2007 – 5 comentários

Você tem DOIS motivos pra me SOCAR agora: É um DRAMA, e é com o ADAM SANDLER (Eu os Declaro Marido e… Larry!), a combinação MENOS provável de entrar pra lista dos elogiados pelo chatão aqui. Em compensação, Don Cheadle (Crash – No Limite), Jada Pinkett Smith (Matrix Reloaded & Revolutions [faça o sinal da cruz AGORA!]) e Liv Tyler (The Wonders – O sonho não acabou) também fazem parte do elenco. E é sério, Drama e Adam Sandler não são a minha praia, muito menos os dois juntos.

Deram uma boa estragada na cara do puto, ainda bem.

Alan Johnson (Don Cheadle) é um dentista bem-sucedido, até aí nada demais. O fato é que o cara re-encontra seu velho colega de quarto dos tempos da faculdade, Charlie Fineman (Adam Sandler), que está EXTREMAMENTE ESQUISITO, tanto que o cara nem se lembra dele. Então os caras começam a nostalgia… ou melhor, Alan começa a nostalgia e Charlie “finge” se lembrar. Depois de várias tentativas falhas, Alan é convidado pra ir até a casa de Charlie, com um PATINETE MOTORIZADO. Chegando lá, a surpresa: O cara tem um PUTA casarão, mora sozinho e joga videogame o dia inteiro, além de reformar a cozinha todos os meses. Tirando a casa e o videogame, até me identifiquei. O cara é pirado.

PATINETE MOTORIZADO! Ou outra coisa, sei lá.

No decorrer do filme, a revelação: Charlie perdeu sua família no acidente de 11 de Setembro, e desde então vive uma vida depressiva e cheia de manias. Por Alan não saber de nada, Charlie percebe que ele pode ser um amigo daqueles que não vão perguntar nada sobre a sua família. Mas quando o cara descobre, a coisa começa a ficar feia. Alan se vê obrigado a ajudar Charlie, falhando miseravelmente e abalando sua relação com a sua esposa, mas sem desistir. O jeito é pedir ajuda pra sua amiga Angela Oakhurst (Liv Tyler), psiquiatra, mas Charlie não ajuda. E não quer ser ajudado.

– Já terminamos?

Se você gosta de dramas, certeza que vai curtir o filme. Ele dá a impressão de ter pelo menos CINCO HORAS, mas acho que todo drama dá essa impressão. O final não é tão brilhante assim, mas a trilha sonora é putamente marcante, e olha que o último som é do PEARL JAM. Conseguiram juntar tudo que eu não gosto, e eu… gostei.

Minha namorada definiu o filme como “bonitinho”, e eu levei três semanas pra sair da definição “filme depressivo” pra entrar na “filme depressivo e marcante”. Ou cada um define um drama de uma forma diferente ou eu vou precisar da ajuda da Liv Tyler.

Aquecimento Hitman: Hitman Origins – Parte 1

Cinema terça-feira, 20 de novembro de 2007 – 3 comentários

É o seguinte: A Fox criou uma minissérie animada com três vídeos contando a origem do Agente 47, vulgo Hitman. Como o filme tá cada vez mais perto de estrear por aqui, decidi publicar um vídeo por dia pra vocês irem se PREPARANDO. É claro que eu estou criando uma expectativa danada pro filme, eu realmente espero um FILMAÇO, sem dúvidas.

Enfim, vamos ao primeiro vídeo da saga. Lembrando que os vídeos são em inglês, e sem legendas, então você tem que se virar um pouquinho aí.

Hitman Origins – Parte 1 (Dr. Ort-Meyer)

“Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.

Estréia no dia 14 de Dezembro aqui no Brasil, conheça o site oficial.

Leia mais sobre Hitman clicando aqui.

Trailers adulterados (Recuts)

Cinema segunda-feira, 19 de novembro de 2007 – 6 comentários

Vamos falar sobre a importância dos trailers na sua vida.
Antigamente, na era VHS, quando ainda fugíamos de velociraptors pelas cavernas adentro, não tínhamos a opção “menu” no controle remoto, que nos permitia pular os trailers e ir direto ao filme. O mais perto disso era o botão “forward”, que permitia aos espectadores avançar os trailers com velocidade (hoje em dia virou “search” no controle do DVD). Mas quem é o maluco que não quer ver trailers? Trailers são bons! Te deixam a par das novidades e morrendo de vontade de ver um monte de filme que você quase nunca acha na locadora (isso se você der o azar de morar num cu de cidade feito eu).

Uma musiquinha que climatize o filme, algumas frases de efeito, cenas não-spoilers, revelação parcial da trama… basicamente, é isso. Mas eu aposto que você já viu um trailer FODA e alugou o filme, achando que era um filme FODA e era pura propaganda enganosa. Sim, meu amigo… o trailer te tapeou. Isso é normal. Tão normal que até virou… arte.
É, eu chamaria de arte.

Eu já mostrei os mash ups prá vocês, que consiste na mixagem de duas músicas nadavê prá fazer uma sonzeira híbrida, diferente e MUITO legal. O tal “recut” é maaais ou menos por aí. Alguém pega um filme de, vamos supor, terror e faz um trailer para o filme parecer que é uma comédia. Pegar as cenas e a trilha sonora certa é essencial. Honestamente, fica O MÍXIMO.
Por exemplo, aposto que você nunca imaginou que a fantasia musical “Mary Poppins” um dia poderia se tornar um filme de suspense e terror:


Scary Mary. Hide your children. Chorei de rir.

Ou que o tenso e assustador “The Shining” (O Iluminado) poderia se tornar uma comédiazinha romântica:

Shining. O cara que fez esse recut é GENIAL. Eu não vejo um filme de terror nesse trailer, excelente trabalho.

Outro filme assustador que virou gênero de TANGA só com um trailer foi “The Ring” (O Chamado)

The Ring. Um draminha porque você só tem mais sete dias de vida antes da Samara vir te buscar.

“Matrix” também não escapou. Neo, como um cara solitário, vai atrás do amor á primeira vista (segundo este trailer):

“Matrix” com água e açucar.

Um outro… autor, diretor, sei lá, fez um recut diferente. Usando vários filmes que tinham o Leonardo DiCaprio no elenco (identifiquei “Romeu e Julieta”, “Gilbert Grape” e “Diário de um Adolescente”, só. Não gosto do DiCaprio), fez uma versão 2.0 de “Titanic”. Uma equipe que procurava restolhos do Titanic encontra o corpo do Jack Dawson (DiCaprio) congelado num bloquinho de gelo (!!!). Descongelam o rapaz, ele volta á vida e foge, tendo que se virar no mundo moderno. Eu fiquei impressonada com a qualidade do trailer e originalidade do script. Se fosse um filme de verdade, eu assistiria.
Vale MUITO a pena ver, leitores.

Titanic – Two The Surface. Tem ainda Jennifer Connelly e John Cusack no elenco. Alguém sabe quais são os outros filmes que aparecem nesse trailer?

Bom… eu sei que os garotos da equipe vão me matar, mas esse trailer de “Fight Club” (O Clube da Luta) como se fosse um clube gay é FANTÍSTICO. A edição não ficou das melhores, mas valeu a idéia e a montagem.

“I want you to fuck me as hard as you can”. HAHAHAHAHAHA! “Gentlemen’s Fuck Club”, muito bom.

Outro trailer que ficou com uma pegada bee foi “Top Gun”, onde o Tom Cruise tem um lindo caso de amor com o Val Kimer. Excelente também.

Maneiro, né?
Se acharem mais algum interessante, posta o link nos comentários prá eu ver ;}
Agora só falta fazerem um trailer para O Homem do Saco de Ferro.
Alguém se habilita?

confira

quem?

baconfrito