Prevendo os clássicos de 2007 – HQ

Nona Arte domingo, 23 de dezembro de 2007 – 2 comentários

Este artigo faz parte de uma série. Veja a introdução aqui.

Pois é, 2007 finalmente chegou ao fim. Mas isso não quer dizer que o que aconteceu nesses 365 dias será esquecido. Pelo menos na área de quadrinhos, grandes eventos aconteceram, eventos que trouxeram cenas bastante aguardadas pelos leitores. É claro que estou falando de World War Hulk, pela Marvel, e Sinestro Corps War, pela DC.

World War Hulk

Tudo começou com um “pequeno” descontrole, onde o Hulk quase detonou Las Vegas. Numa tentativa de se livrar desta grande ameaça que é o alter-ego de Bruce Banner, o Illuminati (não, não é aquela seita secreta do Vaticano. Falo de Reed Richards, Dr. Strange, Black Bolt, Iron Man e Charles Xavier) decidiu arremesá-lo no espaço. Eles fizeram uma emboscada para o Hulk, e o mandaram para bem longe. O plano falhou aí. Em vez de mandá-lo para um planeta desabitado, ele acabou indo parar numa planeta com vida inteligente, e foi forçado a ser gladiador. Ele fez algumas amizades hardcore e então desceu o braço em todos até tomar o poder do Imperador. Ele se casou com uma alienígina, que logo ficou grávida do verdão. Final feliz para o Hulk? NO WAY! A nave que o transportou continha uma bomba forte o suficiente para destruir o planeta (vide Saga de Freeza em DBZ), e assim aconteceu. Fora o Hulk e seus colegas gladiadores que conseguiram fugir num cruzador imperial, todos morreram. Inclusive sua esposa. Verde de raiva (desculpem o trocadilho infame), ele mudou o curso do cruzador para a Terra, com apenas uma coisa em mente: VINGANÇA.

Chegando na Terra, ele manda uma mensagem explicando o que aconteceu, e quem são os culpados. Então ele completa com um aviso á população de New York: Ou eles vão embora da cidade em 24h, ou vão ser destruídos também. Os super-heróis se unem para tentar detê-lo, mas o poder do Hulk cresce com a raiva, e ele nunca esteve tão bravo. New York e o Illuminatti estão em seus últimos dias.

“Pô Nip, enredo bacana, mas por que isso seria nostalgico?”. Bom, em primeiro lugar, finalmente deram ao Hulk a atenção que ele tanto merecia. Segundo lugar, nada de diálogos chatos ou enrolação. Aqui a pancadaria come solta. E terceiro, porém não menos importante, o Hulk dá uma surra magnífica no Homem de Ferro logo na primeira parte do evento. Acredito que eu falo por todos os leitores da Marvel quando eu digo que esta foi uma das cenas mais aguardadas do ano. O Homem de Ferro chegou ao auge de sua antipatia durante a Civil War, e já estava mais do que na hora de alguém mostrar pra ele com quantos paus se faz uma suru… digo, canoa. E nada melhor do que tomar a maior surra de sua vida na frente do povo nova-iorquino. Cena que lembrarei sempre que abrir um revista estrelada por um desses dois personagens.

Sinestro Corps War

Sinestro, o arquiinimigo de Hal Jordan e toda a Tropa dos Lanternas Verdes está de volta. Mas desta vez, ele não está sozinho. O vilão de pele rosa criou sua própria Tropa de propagadores do medo, reunindo vilões peso-pesado como Super-Cyborgue e Superboy Prime, e declarou guerra aos Lanternas, matando todos que encontrasse pela frente. O livro de regras dos Lanternas os impedem de usar força letal mesmo que queiram (o anel não responde no caso), o que desequilibrou o combate á favor de Sinestro.

Até agora nada de nostálgico, certo? Certo. Mas na ameaça de perder a guerra, os guardiões da Bateria Central da Tropa dos Lanternas Verdes tomou uma medida completamente inesperada: A aprovação de força letal. Sim, pela primeira vez na história da Tropa, eles tem permissão para matar. Os heróis então viraram o jogo na melhor maneira possível, com MUITO sangue e desmembramentos. E não pense que isso é temporário, pois já foi anunciado que a força letal será medida permanente. Um ato digno de ocupar um espaço em minha memória. E na de vocês também.

E é isso. Que vocês tenham um bom final de ano e blábláblá, ah, corta essa.

Balanço 2007

Primeira Fila sexta-feira, 21 de dezembro de 2007 – 1 comentário

Chegando aos cinemas os últimos filmes do ano tá na hora de fazer um apanhado do que rolou no universo cinematográfico em 2007. Pode parecer clichê mas, observar os filmes que foram exibidos durante o ano mostra a tendência de Hollywood (sempre repetitiva) frente aos cinemas independentes e autorais. O cinema nacional lançou o filme do ano, Tropa de Elite, que em meio ás discussões sociais e muita polêmica, ganhou domínio público através da pirataria e, mesmo assim, estourou nos cinemas, virou febre e até hoje, ainda garante, sucesso as inúmeras paródias dos personagens e universo do filme.

Capitão Nascimento e sua Tropa de Elite: sucesso do ano

O espaço é pequeno (e a paciência também) então, abaixo faço algumas seleções para fazer um resumo de destaques deste ano:

Continuações, Adaptações e Refilmagens

Como eu já havia mencionado em outra coluna do Primeira Fila, 2007 será reconhecido como o anos das trilogias, foram inúmeras como o excessivo Homem-Aranha 3, o já não tão engraçado Shrek 3, o interminável Piratas do Caribe – No Fim do Mundo, um dos melhores do ano O Ultimato Bourne, o ainda eficiente elenco de 13 Homens e um Novo Segredo e o repetitivo A Hora do Rush 3.

Mesmo assim, no verão americano, onde foram lançados estas e outras continuações se obteve uma bilheteria estrondosa, prova de que os estúdios estão certos de que o grande público procura personagens e histórias que já lhe são familiares. Outro exemplo de sucesso, Transformers, realizado com produção de Steven Spielberg, revelou-se um sucesso entre o público masculino pela mistura infalível (se bem realizada), ação+efeitos+carros.

Claro que houve exceções, A Volta do Todo Poderoso, mesmo com Steve Carrell, um excelente comediante em alta tanto na tevê (The Office) quanto no cinema (O Virgem de 40), foi um fracasso de bilheteria também, o orçamento ultrapassava a barreira dos 100 milhões de dólares e o filme em si, era de uma inocência ímpar, muito, mas muito familiar.

Dois veteranos dos filmes de ação voltaram á ativa com personagens que os fizeram ídolos: Bruce Willis, com o infalível bom humor e as mais diversas explosões retornou com o tira John MacClane em Duro de Matar 4.0 e Sylvester Stallone, assumiu a idade e a decadência de Rocky em Rocky Balboa, que, no final das contas, encerrou com dignidade a história do boxeador.

Morte do Terror

Podem chamar os paramédicos, sucessos instântaneos, o gênero terror, não consegue mais garantir uma boa bilheteria, prova disso, O Albergue 2 chegar diretamente em dvd por estas bandas, resultado da má bilheteria americana. Além dele, produções como Jogos Mortais 4, Resident Evil 3, Turistas, Hannibal – A Origem do Mal e A Colheita do Mal demonstram que o público ainda prefere ver uma boa história com sustos e tensão do que tripas e efeitos jogados na tela.

pi, pi, pi, piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Há outras opções menos sanguinárias ao gênero como o exercício cinematográfico de David Fincher, Zodíaco, a versatilidade coreana O Hospedeiro, o ritmo alucinante de Extermínio 2 e o sucesso surpreendente do terror psicológico de Stephen King, 1408.

Ressurreição das comédias

Se havia um gênero que demonstrava, e ainda, demonstra sinais de cansaço neste último anos era a comédia. O gênero estava largado nas mãos de roteiristas de quinta, claro que ainda há comédias medonhas como Norbit, do mala Eddie Murphy ou a overdose de Ben Stiller em Uma Noite no Museu, Escola de Idiotas e, finalmente, Antes só de que Mal Acompanhado, no entanto, Judd Apatow, Seth Rogen e sua turma criaram duas comédias hilárias neste ano: Ligeiramente Grávidos e Superbad – É Hoje.

McLovin, o melhor personagem de comédia deste ano

Enquanto em Ligeiamente Grávidos, Apatow, conta como um ogro (não o Shrek, mas um adulto com modos de adolescente) acaba por ganhar uma mulher linda e responsável numa noitada mexendo com o mundos de ambos, em Superbad, volta-se ao mundo dos guri adolescentes tentando transar com uma guria antes de entrar na faculdade. Ambos dividem o carinho do roteiro pelos personagens que, normalmente, são somente imbecilizados em outros filmes, aqui ganham bons e inteligentes diálogos em situações engraçadissímas.

Destaques Nacionais

Além do fenômeno Tropa de Elite, o cinema nacional conseguiu lançar bons filmes, uma pena as bilheterias não acompanharem a qualidade dos mesmos. Dois filmes com ótimos roteiros, o bizarro O Cheiro do Ralo e o divertido Saneamento Básico – O Filmes provam que boas histórias conseguem fazer sucesso mesmo em circuito tão restrito. O outro grande campeão de bilheteria nacional foi o televisivo A Grande Família, claramente inferior á série, mas que possuia a máquina de marketing da Rede Globo a sua disposição. Cito, ainda, os bons Não por Acaso, Batismo de Sangue e Antônia.

Outro destaque é para quem gosta de documentários, os diretores nacinais são responsáveis por pequenas obras de arte como Santiago, de João Moreira Salles, e Jogo de Cena, do mestre Eduardo Coutinho. Houve também espaço para obras biográficas como, Oscar Niemeyer e Person; obras homenageando nomes da música nacional, Cartola e Fabricando Tom Zé; obras históricas sobre a ditadura militar, Hércules 56 e Caparaó.

Animações em Alta

As animações continuam apresentando roteiros eficientes com personagens e técnicas de animação muito bem exploradas, neste ano, os destaques foram: Ratatouille, Os Simpsons – O Filmes, Tá Dando Onda e A Família do Futuro.

Cinema Internacional

Para quem gosta de filmes mais pomposos e cultos, o circuito alternativo trouxe diversas películas dos mais diversos paises. Da França, houve quase que uma verdadeira invasão: Piaf – Un Hino ao Amor, com uma interpretação de Oscar, Paris, Te Amo, Crimes de Autor, A Comédia do Poder, Um Lugar na Platéia, um dos maiores boca-a-boca do ano e Medos Privados em Lugares Públicos, somente para citar alguns.

Da Romênia chegou o elogiado A Leste de Bucareste, da Coréia, além de O Hospedeiro, foi lançado o último filme da trilogia de Park Chan-Wook (o mesmo de Oldboy), Lady Vingança. Da Alemanha, o ganhador do Oscar deste ano, A Vida dos Outros. Da Argentina, uma das melhores filmografias atuais, As Leis de Família e O Passado, novo filme do naturalizado brasileiro Hector Babenco. Da Ífrica do Sul, o vencedor do Oscar do ano passado, Infância Roubada. Da Comunidade Européia, A Vida Secreta das Palavras, Princesas, O Tigre e a Neve, do chato Roberto Benigni, Ventos da Liberdade, do cineasta engajado Ken Loach, Inferno, segunda parte da trilogia Paraíso, Inferno e Purgatório escrito pelo falecido cineasta Krzysztof Kieslowsky (responsável pels Trilogia das Cores).

Pra não Passar em Branco

Além de alguns filmes citados acima, nesta categoria menciono os filmes que se destacaram de alguma maneira durante o ano:
Perfume, primeiro filme com olfato;
Cartas de Iwo Jima, Clint Eastwood é mestre;
A Rainha, Helen Mirren a atriz do ano;
Borat, troféu non sense 2007;
Atirador, melhor filme dos anos 80 passado atualmente;
Notas sobre um Escândalo, dupla feminina: Cate Blanchett e Judi Dench;
Ponte para Terabítia, amizade e juventude;
Pecados Intímos, quando se cresce mas não se amadurece;
O Bom Pastor, épico sobre os bastidores da CIA;
Possuídos, paranóia e insanidade;
Sem Reservas, pra agradar a guria no findi;
Um Crime de Mestre, dupla masculina: Anthony Hopkins e Ryan Gosling;
Hairspray, balançando os pés no escurinho do cinema;
Garçonete, a vida é ruim mas pode ser boa;
Morte no Funeral, porque família é divertida até em enterro;

Os melhores filmes do ano, na humilde opnião de quem vos escreve se encontra aqui no Isso Não é um Top 10 de fim de ano – Cinema.

Smashing Pumpkins revela próximos lançamentos

Música quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 – 0 comentários

Como eu havia dito aqui, os caras do Smashing Pumpkins disseram que algo novo estava por vir. O que está por vir? No dia 2 de Janeiro será lançado no iTunes o EP acústico American Gothic, com apenas 4 faixas: The Rose March, Pox, Again, Again, Again (The Crux) e Sunkissed.

Billy Corgan já havia tocado a música The Rose March em uma de suas apresentações solo, então, alguns fãs da banda já conhecem o som. Bom, confesso que eu esperava algo “mais” que um EP acústico, mas já tá valendo. Pelo visto, a banda voltou pra ficar.

Zeitgeist foi o último trabalho dos caras, álbum que marcou a volta da banda e entrou para a lista de melhores do ano. Como o álbum foi lançado meses antes do lançamento do site mais quente da galáxia, ainda não houve um review. Se tudo der certo, até o fim do ano vocês se deliciarão com muita música boa.

Definindo o analfabetismo funcional

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 – 6 comentários

Não, o analfabetismo funcional não tem nada a ver com quem não sabe ler. Ele tem mais a ver com quem sabe ler, e não o faz. Se você é daqueles que no colégio, quando tinha um livro para alguma prova ou para algum trabalho e corria a internet para buscar um resumo dele, quando menor, o único livro que você via era uma bíblia, e só quando ia a catequese, quando falam sobre livros perto de você, se afasta porque aquilo é muito chato, meus parabéns, você é um que se encaixa na categoria do título.
Aprender a ler não é algo difícil, é possível que se a pessoa realmente queira, ela “aprenda” a ler direito. primeiro de tudo, os benefícios da leitura. Se você gosta de jogos, vou falar como se fosse uma habilidade de um. quanto mais você a utiliza, melhor e mais forte ela fica, certo? ler é assim, quanto mais você lê, não só a sua habilidade de leitura aumenta, mas também sua capacidade de compreender o que se passa a sua volta também, e por tabela, você pode ainda ficar mais inteligente. mas se for feito de maneira incorreta, como ler em locais pouco iluminados, muito perto do rosto, pode trazer problemas a sua visão, mas isso é o de menos, porque de acordo com todos os oftalmologistas, TODO mundo tem problema na visão.
A melhor maneira de começar a ler alguma coisa é lendo algo simples, que seja de fácil entendimento e de escrita clara e simples. Ler esse texto e outros desse site já é um bom começo. É claro, se resolver começar por livros, não vá naquela recomendação de seu amigo que diz que O Senhor dos Anéis é o melhor livro pra começar. É MENTIRA, ele, se fosse pra colocar em níveis, seria considerado classe A, de tão difícil entendimento para mentes não acostumadas a centenas de palavras por páginas.
Os melhores livros para se começar a ler são os infanto-juvenis, pois são escritos para jovens na mesma situação que um analfabeto funcional, que estão começando a ler seu livros agora. recomendarei alguns livros para que não se sinta intimidado e com vergonha em frente a prateleira, caso resolva arriscar a entrar numa livraria. A guerra de Platão, de Domingos Pellegrini é curto, tem uma história envolvente, e faz pensar no final dela, e se você é meio TANGA, pode ser que role uma lágrima nas últimas páginas. Os livros da coleção Vaga-lume também são indicados, principalmente os do Marcos Rey. escrevendo situações que poderiam acontecer, chama a atenção pela simplicidade de seus personagens e o quanto eles podem cativar as pessoas. aos poucos, com seu conhecimento e velocidade de leitura aumentando, essas histórias não chamarão mais a atenção, então, é hora de passar pro próximo nível.
Nesse nível, volumes mais grossos, com histórias mais complexas e que fazem com que seu cérebro dê voltas e mais voltas durante a leitura. Não, não irei recomendar o Código DaVinci, pelo simples motivo de que escritores da laia desse Dan Brown não merecem minha atenção. Pra começar bem, uma coletânea de contos é uma boa pedida. Vários autores de diferentes estilos de escrita escrevendo histórias isoladas sobre o mesmo tema. E qual tema? Depende muito de seu estilo. Tem os contos de Ficção científica, os de terror, de humor, romance, e muitos outros estilos. Um livro que realmente recomendo nesse nível é o o condenado, de Bernard cornwell. Histórico, com reviravoltas e um capitulo final de extrema expectativa, com escrita simples mas sem deixar detalhes importantes de fora. Aliás, qualquer livro de Bernard Cornwell é uma boa recomendação. Nesse ponto, acho que o ex-Analfabeto funcional Já deve ter criado um gosto pra leitura, podendo escolher seus próprios livros, sabendo diferenciar algo bom ou ruim, e finalmente pronto pra ler O Senhor dos Anéis, Crime e Castigo, e tudo o mais que chamar sua atenção.
Agora, se depois disso tudo, você continuar não gostando de leitura, espero que você seja um cego, porque se não for, será um quando eu furar seus olhos. :doido:

Vídeo-games: a honra em primeiro lugar.

Nerd-O-Matic quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 – 8 comentários

Eu confesso que estava evitando tocar nesse tema desde que vi o vídeo no Destructoid pela primeira vez, mas chega um momento em que você precisa encarar seus demônios. E, infelizmente, ignorar um problema não faz com que ele suma.

á essa altura, imagino que quase todos vocês já tenham visto esse vídeo

O que temos aqui? Um garoto, de sexualidade ainda indefinida, sendo ENRABADO pelo animal de estimação da casa enquanto joga Wii.

Tem tantas coisas erradas nessa última frase que eu nem sei por onde começar.

Em primeiro lugar, por que o pequeno motherfucker tinha que estar jogando Wii? Porra, como se o console da Nintendo já não tivesse fama suficiente de console de veado. Isso parece até jogada da concorrência, para desestimular a compra do console pelos jogadores machos que ainda existem. O Wii não precisa de mais uma propaganda denegrindo seu público; até porque jogos como Cooking Mama e Warioware já fazem o suficiente pra destruir qualquer fama heterossexual que o Wii poderia ter. E é uma fama cada vez mais injusta, cara; o Wii tem jogos como Metroid, Resident Evil, Manhunt 2, entre outros que atestam a capacidade não aproveitada do console para agradar aos jogadores que prezam sua própria honra gamística e masculinidade. Ser o vetor de um estupro canino era completamente desnecessário para o pequeno console da Nintendo neste momento.

Mas ao mesmo tempo, não consigo imaginar isso acontecendo com um jogador de X360 ou de PS3; notem que o garoto estava numa postura relaxada e descontraída, só permitida pela liberdade e descompromisso que o wiimote proporciona, ao se jogar com apenas uma mão, por exemplo (não no caso desse jogo do vídeo). Qualquer jogador hardcore que se reconheça como tal, NUNCA ficaria de quatro no chão pra jogar. Eu, pelo menos, tenho uma poltrona especial para jogar, onde você assume a postura mais adequada para passar horas afundado nos jogos.

Parecida com essa.

É realmente uma questão de respeito e seriedade com a atividade que você vai desempenhar. Mas não se pode pedir que todos levem o vídeo-game á sério, lógico. E o resultado é esse que vocês viram: casual gamer = perda da virgindade anal.

Outro ponto importante: por que demonhos endiabrados o desgraçado do moleque não baixou o sarrafo no cachorro? Vão dizer que o guri é veado e que tava gostando, mas eu não acho que a resposta seja tão simples. Ninguém é totalmente veado numa idade tão tenra, a não ser talvez o Théo, que SEMPRE gostou de catar conchinhas. E, se o guri estivesse mesmo gostando, não ficaria se contorcendo de um lado pro outro, tentando se livrar do animal excitado, apenas manteria a postura quadrúpede, enquanto o animal realizava seu trabalho sujo. Então não pode ser isso.

Notem ainda que o cachorro era de grande porte em relação ao guri, o que dificulta a fuga sem a utilização dos pés e mãos. Não, não creio que o guri tenha fortes tendências homossexuais. O erro dele foi desprezar a excitação e empenho do cachorro, acreditando que o animal reconheceria que ele estava no meio de uma atividade importante e que não podia parar para satisfazer as necessidades sexuais do canino.

Mas isso só vale para o movimento inicial do cachorro, claro, já que ele teve a vantagem da surpresa, atacando o guri covardemente por trás enquanto ele estava distraído. É normal que o garoto leve um certo tempo para entender o que está acontecendo e só então tente se desvencilhar da besta no cio. Mas não TANTO TEMPO, porra. Depois do movimento inicial, bastava apertar o pause do wiimote, largar o controle e escapar do cachorro, não? Ok, nem precisava largar do wiimote, ele podia ser utilizado como arma para se dar um cacete no focinho do bicho, por exemplo. Extremamente eficiente.

Mas o fato é que a criança parece tão absorta no jogo, que tudo o mais á sua volta simplesmente perdeu a razão de ser, se tornou apenas pano de fundo para o jogo. Note que antes do estupro iniciar, o garoto estava realmente transtornado com o FPS em questão, gritando imprecações e xingamentos dirigidos ao jogo. Após o ataque do cachorro, ele continua preso ao jogo, como única coisa importante a ser feita.

Chamo sua atenção para a mão desesperada do garoto apontando para a tela, aos 30 segundos do vídeo, um atestado de tenacidade e vontade de jogar, mesmo sob as mais horríveis condições.

Só… mais um… tiro.

Não é uma mão pedindo ajuda, como a mão estendida da pessoa que se afoga em alto-mar, ou que desaparece na areia movediça. É a mão de alguém que só quer jogar, mesmo que isso signifique a perda total e irreparável de sua honra. Mesmo que isso deixe traumas indeléveis na sua infância. Mesmo que isso crie um hábito no cachorro, que agora não perdoará nunca mais os membros da família que derem condição para uma enrabadinha malemolente e rápida, sem sentimentos, sem paixão, sem DR.

Mas isso é ERRADO, caras. A vida real não está nos jogos. Por mais que eu advogue que todos vocês precisam jogar mais, nunca abram mão da sua honra pra jogar. Vocês deram risadas do vídeo, que eu sei, mas ele não é engraçado. Ele é TRISTE. É por causa das atitudes desses pequenos desajustados que toda uma comunidade gamer fica marcada e mal-vista. Ajudem a construir um futuro melhor para os gamers desse país, joguem mais, mas sejam honrados, sejam piratas, e façam o que é certo.

E nunca, NUNCA, joguem de quatro, ok?

Duke Nukem Forever

Games quarta-feira, 19 de dezembro de 2007 – 2 comentários

Vocês já tinham perdido as esperanças, né? Eu também. Prometido desde 2001, Duke Nukem Forever vai no mínimo entra pra história como o jogo que mais enrolou o público. Durante esses 6 anos, muitos comentários sagazes foram feitos á respeito do jogo, como “it will take forever to be done”, e coisas do tipo.

“This is not an early/misplaced April Fool’s joke; 3D Realms’ George Broussard revealed that tomorrow, it will release the first Duke Nukem Forever footage since 2001. At the company Christmas party, some 3D Realms employees surprised attendees with a teaser trailer. The decision was then made to share it with the public, and while it’s just a teaser, rest assured that more is coming. Come back tomorrow around noon (CST), 10am (PST), or 7pm Euro time…”

Notícia tirada daqui.

Sem mais enrolações (já teve muita), aqui está o trailer. Atenção especial para esta imagem de Duke Nukem 3D (1996), que mostra um calendário com a data “December 2007”. Será coincidência?

Dragon Ball Z – Mestre Kame foi escolhido!

Cinema quarta-feira, 19 de dezembro de 2007 – 2 comentários

Chow Yun-Fat (Piratas do Caribe – No fim do Mundo) foi o escolhido para o papel de Mestre Kame no filme de Dragon Ball Z. Compare:

Já foram escolhidos: Goku, Piccolo, Chi Chi, Mai, Yamcha e Bulma. A pergunta é: Essa pequena mistura de orientais com ocidentais não vai dar uma… bagunçada?

Enfim, agora só falta Son Gohan, o avô de Goku, segundo os primeiros comunicados de quem estaria no filme. Boatos de Vegeta existem, mas eu acho improvável. E a Fox promete essa beleza pra Agosto de 2008. O filme já está sendo gravado, no México, com a direção de James Wong (O Confronto).

Música = status

New Emo quarta-feira, 19 de dezembro de 2007 – 12 comentários

Meio que continuando com o assunto da coluna anterior, outra coisa que enche o saco, principalmente nessa onda INDIE, é o fato de as pessoas ouvirem algo cult por… status. E isso seria uma forma um tanto quanto irônica de fugir do “lado podre” da mídia, afinal, enquanto eles jogam um 50 Cent na sua cara, você compra um disco do Frank Sinatra. Sem saber o que o puto toca, mas “todo mundo diz que é bom”.

Ser cult é uma bênção pra muita gente. Hoje eu vou ouvir MOZART, quando este cd do The Magic Numbers acabar! Ah! Preciso ler meu livro do Franz Kafka e devolver a fita cassete do filme Laranja Mecânica pro meu amigo. Ai, vou aproveitar e dar a bunda pra ele! Afinal, com todo respeito, até isso é sinal de status hoje em dia.

Beatles é o MAIOR exemplo de cultura musical de todos os tempos. Muitas pessoas conhecem três músicas da banda e já colocam ela no TOPO da lista “Minhas bandas favoritas”. Aí, de vez em quando, pesquisam ou ficam sabendo de algo sobre ela e começam a comentar á respeito, principalmente quando o puto tem um blog. Um blog cult. O cara lê seis livros por semana, ouve INDIE, Sinatra, Beatles e fala mal pra cacete de Emo e Metal, assiste a todos os filmes do Bogart e cita Shakespeare sempre que pode. Se isso é seu estilo de vida, ótimo, pelo menos você não é religioso. Como, não? Ser ateu é ser cult. Aí, só falta você ser vegan, blogueiro, poeta ou qualquer outra merda. E ir a teatros. E assistir musicais.

Na boa?! Ser cult é ser chato pra cacete.

Mas enfim, indo direto ao ponto, algo que me deixa mais indignado com os indies é o fato de eles pensarem ter um PUTA conhecimento musical sem ao menos saber do que está falando. Alguns sabem de tudo sobre certa banda, têm na ponta da língua todos os nomes dos integrantes, sabem o que cada canção representa… tudo na teoria. É RARO você achar alguém que REALMENTE goste dessas bandas; muita gente passa essa impressão mas na verdade escuta Rick & Renner. Por exemplo, nos tempos em que o Nirvana bombou (após a morte, lá pra 2000 você só via puto com a camisa do Nirvana), o que era ROCK DE VERDADE? “Nirvana”. Quem era DEUS? “Kurt Cobain”. Qual era o tamanho do PAU dele? “Peraí, deixa eu tirar ele da minha bunda pra medir”. Comecei a pegar nojo da banda por causa dos fãs, que nem sabiam se gostavam mesmo da banda, mas ouviam porque era o hype CULT da vez. Do outro lado, o lado podre da mídia jogava pagode na nossa cara. E todo mundo ouvia, mas NINGUÉM admitia.

Música virou status pra muita gente, isso é deprimente. No início, era diversão, sentimento. Depois, atitude, protesto. Suicídio. Viadice. Agora, status. Vista sua calça jeans colada e a sua camisa do Jim Morrisson, você será respeitado e bem olhado pelos cults por aí. O que você escuta, não importa.

Review – Black Rain (Ozzy Osbourne)

Música terça-feira, 18 de dezembro de 2007 – 3 comentários

Você deve estar pensando “porra, bacana, Ozzy Osbourne!”. Não sei se vai ser desanimador pra você, mas já vou logo contando: Foi o primeiro álbum da história que Ozzy Osbourne estava… sóbrio. Mas eu vou tirar essa PULGA atrás da sua orelha. Com um lança-chamas.

Not Going Away já começa te mandando ir tomar no cu, puta som respeitável. Ozzy mostra por que ele é conhecido como uma das grandes influências para o Stoner, ARREPIANDO qualquer um que estiver por perto com cada segundo do som. Esqueça TODAS as bandas Stoner que você conhece, apenas tenha em mente que NÃO HÍ som melhor do que Stoner. Aí vem a faixa I Don’t Wanna Stop e você começa a ter em mente que seu esqueleto devia ter umas… rachaduras. O segundo som mais empolgante do ano, sem dúvidas. Zakk Wylde e seus solos fazem qualquer profissional E aspirante pedir pra sair, o cara é simplesmente FODA. Tudo que eu consigo dizer sobre esse som é ALL MY LIFE I’VE BEEN OVER THE TOP / I DON’T KNOW WHAT I’M DOING ALL I KNOW IS / I DON’T WANNA STOP / ALL FIRED UP, I’M GONNA GO TILL I DROP / YOU’RE EITHER IN OR IN THE WAY, DON’T MAKE ME / I DON’T WANNA STOP.

Black Rain é daqueles sons que te dá medo, especialidade do Ozzy. Como não podia faltar, mais um refrão viciante. É aquela velha história do vinho: Quanto mais velho, melhor. Esse é Ozzy Osbourne. E até nos sons lentos o cara capricha, como é o caso de Lay Your World On Me. Confesso que em um trecho a música fica INSUPORTÍVEL, e o ritmo dela não é lá muito inovador. Porém, o cara conseguiu melar a cueca sem estragar o resto. God Bless The Almighty Dollar, som com um certo tom de suspense e uma certa explosão no refrão, com aquele velho ritmo de dar medo. Lá pra metade, o som te OBRIGA a se esconder debaixo da cama; porém, se você for um fã respeitável, vai catar um morcego ou uma pomba e fazer uma refeição enquanto acende umas velas vermelhas.

Silver já te faz levantar do chão, mesmo com essas fraturas expostas, e te obriga a quebrar mais uns ossos. Já começa quebrando tudo e continua assim, em um ritmo empolgante que anima até paciente na sala de espera do Proctologista. Civilize The Universe não deixa a empolgação de lado e prova que o Ozzy não sabe variar: TODOS os refrões são viciantes. Coma mais um morcego e quebre mais alguns ossos com essa sonzeira. Já em Here For You, o cara não economizou no clichê. Dá pra ver o mel escorrendo pelas caixas de som, é incrível. Apesar de sons desse tipo serem broxantes no caso de você estar ouvindo OZZY, convenhamos, não é tão ruim assim. Mas, pelamor, escute essa música uma vez só.

Countdown’s Begun começa com um certo suspense, e aí vem o peso. E mais empolgação. Ílbum chegando no fim e Ozzy apenas começando, aparentemente. Um dos maiores dinossauros do Metal, senão o maior, conseguiu deixar seu novo trabalho contemporâneo sem se esquecer de suas raízes. Trap Door encerra o álbum já com um começo sensacional, não sendo diferente daí em frente. Uma bela variação, um PUTA trabalho sonoro, enfim, um dos melhores sons do álbum. E, talvez, o mais pesado. Nervoso. EMPOLGANTE! Porra, o som te chama pra PORRADA e já avisa que você tá morto. E, nessas alturas, você já morreu, mesmo. O segundo melhor álbum do ano. Uma obra prima. Você tem bom gosto? E por que AINDA não tem esse álbum?

Blak Rain – Ozzy Osbourne
1. Not Going Away
2. I Don’t Wanna Stop
3. Black Rain
4. Lay Your World On Me
5. God Bless The Almighty Dollar
6. Silver
7. Civilize The Universe
8. Here For You
9. Countdown’s Begun
10. Trap Door

Séries na corrida do Globo de Ouro

Sit.Com terça-feira, 18 de dezembro de 2007 – 0 comentários

Na coluna Primeira Fila de sexta passada, leia aqui, comentei sobre os filmes indicados ao Globo de Ouro 2008, os votantes me decepcionaram por abrirem mão de produções mais “modernas”, pelas produções mais conservadoras, em compensação, nas indicações de séries, os votantes chutaram o pau da barraca, deixaram de lado as séries mais reconhecidas do público e crítica, como a última temporada da unânime The Sopranos (somente lembraram da série para melhor atriz dramática), a incrível terceira temporada de Lost, Heroes (com razão) e até mesmo, a elogiada comédia The Office (que recebeu indicação somente por seu protagonista, o impagável, Steve Carell).

As maiores apostas do Globo de Ouro recaíram sobre as séries pouco conhecidas do grande público, pertencentes aos canais a cabo. Para quem não sabe, assim como ocorre nas categorias cinematográficas, o GO divide as categorias televisivas em comédias (sitcom e dramédias) e dramas (qualquer outro genêro), além deles, ainda há categorias separadas para os filmes e minisséries televisivas. Vamos aos indicados:

Melhor Série Drama

Amor Imenso, Big Love, do canal HBO;
Damages, previsto para estrear em fevereiro no canal AXN;
Grey’s Anatomy, do canal Sony;
House, do canal Universal Channel e Rede Record;
Mad Men, inédito por aqui;
The Tudors, recém terminada no canal People+Arts;

Como vocês podem notas destas seis séries somente duas são exibidas na televisão aberta americana, Grey’s e House, as demais todas são da tevê a cabo, sinto a falta, no entanto, de Dexter, insuperável nesta segunda temporada, e Lost, excelente na terceira temporada.

Minha Aposta:Damages

Melhor Série Comédia

30 Rock, do canal Sony;
Californication, do canal Warner;
Entourage, do canal HBO;
Extras, do canal HBO;
Pushing Daisies, estréia nos próximos meses na Warner;

Aqui o destaque fica para as estreantes Californication e Pushing Daisies, notem como entre as indicadas não há nenhuma sitcom clássica, com cenário fixo e platéia. Extras, série inglesa, é uma surpresa estar aqui, assim como a ausência de The Office, sempre aclamada pela crítica, ou mesmo de Desperate Housewives.

Minha Aposta: Pushing Daisies

Melhor Ator Drama

Michael C. Hall, Dexter;
Jon Hamm, Mad Man;
Hugh Laurie, House;
Jonathan Rhys Meyers, The Tudors;
Bill Paxton, Amor Imenso;

Acredito que aqui a disputa seja entre House vs. Dexter, como já considero Hugh Laurie hour concurs, sendo o ator o último vencedor do prêmio, minha torcida fica então com Michael C. Hall, que nesta temporada evoluiu junto com seu magnifíco personagem.

Minha Aposta: Michael C. Hall

Melhor Ator Comédia

Alec Baldwin, 30 Rock;
Steve Carell, The Office, do canal FX;
David Duchovny, Californication;
Rick Gervais, Extras;
Lee Pace, Pushing Daisies;

Categoria complicada, para vocês terem noção, Alec Baldwin é o atual vencedor dela, no entanto, Steve Carell já venceu e Rick Gervais ganhou o último Emmy (principal premiação televisiva). Tenho um apreço pelo personagem Ned, de Lee Pace em Pushing Daisies, mas o retorno de David “Fox Mulder” Duchovny em Californication (mesmo não sendo uma comédia, propriamente dita) ganha minha torcida.

Minha Aposta: David Duchovny

Melhor Atriz Drama

Patricia Arquette, Medium, do canal Sony;
Glenn Close, Damages;
Minnie Driver, The Riches, do canal Telecine Light;
Edie Falco, The Sopranos, do canal HBO;
Sally Field, Brothers & Sisters, do canal Universal Channel;
Holly Hunter, Saving Grace, inédita por aqui;
Kyra Segdwick, The Closer, do canal TNT;

Não sei quem faltou indicar aqui, parece todas as protagonistas de séries dramaticas (faltou Mariska Hargitai, de Lei & Ordem: Unidade de Vítimas Sexuais), no entanto, a categoria promete ser uma surpresa, todas são candidatas fortes, sendo cinco atrizes de séries da têve a cabo. Gosto muito de Kyra Segdwick, atual vencedora da categoria, mas, acredito que Glenn Close (grande atriz do cinema, excepcional nesta série) deva levar o Globo de Ouro.

Minha Aposta: Glenn Close

Melhor Atriz Comédia

Christina Applegate, Samantha Who?, do canal Sony;
America Ferrara, Ugly Betty, do canal Sony;
Tina Fey, 30 Rock;
Anna Friel, Pushing Daisies;
Mary-Louise Parker, Weeds, do canal GNT;

Num mundo real minha torcida seria para a hilária America Ferrara em Ugly Betty (vencedora do último Emmy), no entanto, nesta segunda temporada a série está muito dramática para meu gosto, faltam aquelas situações sempre constrangedoras e engraçadas de Betty. Sendo assim, acho que Mary-Louise Parker, como a mãe de família que trafica maconha em Weeds, ou mesmo, o retorno de Christina Applegate, em Samantha Who, podem levar o prêmio. Senti falta das atrizes de Desperate Housewives e de Julia Louis-Dreyfus, de The New Adventures of Old Christine (minha atriz predileta de comédia).

Minha Aposta: Mary-Louise Parker

Melhor Filme ou Minssérie feita para tevê

Bury My Heart at Wounded Knee;
The Company, já exibido no canal HBO;
Five Days;
Longford;
The State Within;

Aqui as categorias ficam um pouco mais complicadas de serem chutadas, pois a maioria das produções demoram um pouco para chegar na tevê ou mesmo em dvd. Bury My Heart… foi o grande vencedor do último Emmy nesta categoria e The Company, produção recém lançada, chama a atenção pelo elenco com nomes como Chris O’Donnell e Michael Keaton. Sem apostas.

Melhor Ator em Filme ou Minissérie

Adam Beach, Bury My Heart…;
Ernest Bornigne, A Grandpa for Christimas;
Jim Broadbent, Longford;
Jason Isaacs, The State Within;
James Nesbitt, Jekyll;

Grande nomes nesta categoria como os veteranos Borgnine e Broadbent, acredito que como, normalmente, acontece deve ser uma premiação “homenagem” para algum deles (claro, que sem retirar o mérito da premiação). Sem apostas.

Melhor Atriz em Filme ou Minissérie

Bryce Dallas Howard, As You Like It;
Debra Messing, The Starter Wife, exibido pelo canal Telecine;
Queen Latifah, Life Support, exibido pelo canal HBO;
Sissy Spacek, Pictures of Hollis Wood;
Ruth Wilson, Jane Eyre;

Com a saída de Helen Mirren da categoria (pelo término de sua série de filmes, Prime Suspect), abriu-se um leque bastante diversificado de opções, sinceramente, não sei o que pode acontecer, de repente, Queen Latifah, pela personalidade e papel social de seu filme (trata da AIDS), seja a vencedora da categoria. Sem apostas.

Melhor Ator Coadjuvante

Ted Danson, Damages;
Kevin Dillon, Entourage;
Jeremy Piven, Entourage;
Andy Serkis, Longford;
William Shatner, Boston Legal, do canal Fox;
Donald Sutherland, Dirty Sexy Money, inédito por aqui;

Estas categorias de atores coadjuvantes misturam séries (comédia e drama), filmes e minisséries, aqui, o favoritismo sempre é de Jeremy Piven (Ari Gold, o agente do ator Vincent Chase), apesar de estar sendo seguido de perto pelos estreantes na categoria, Ted Danson (num papel genial, muito diferente de suas recorrentes comédias) e o talentoso veterano Donald Sutherland (como patriarca da família Darling).

Minha Aposta: Ted Danson

Melhor Atriz Coadjuvante

Rose Byrne, Damages;
Rachel Griffiths, Brothers & Sisters;
Katherine Heigl, Grey’s Anatomy
Samantha Morton, Longford;
Anna Paquin, Bury My Heart…;
Jamie Pressly, My Name is Earl, do canal FX;

Discordo um pouco da representante de Grey’s Anatomy na categoria, acho que Heigl perde feio para a oriental Sandra Oh e a “chefe nazi” Chandra Wilson (que voltou a ter espaço neste quarta temporada), sendo assim, acredito que Rachel Griffiths (vista também em A Sete Palmos) por respresentar uma série realmente dramática, Brothers & Sisters, leva o prêmio.

Minha Aposta: Rachel Griffiths

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