Os MONSTROS do Motörhead já estão em estúdio para gravar um novo álbum, ainda sem nome e data de lançamento. Tudo que sabemos é que o álbum sai no segundo semestre do ano.
O último lançamento da banda foi o álbum Kiss of Death, de 2006. A boa é que, desde o álbum Sacrifice, de 1996, a banda vem mantendo o mesmo nível, aquela PORRADA comendo solta. Do caraleo saber que os caras não estão nem aí se estão velhos e absurdamente acabados por causa das drogas, e continuam fazendo o Rock valer a pena. Então, só me resta dizer que: Se você curte música boa, fique atento: Por aqui, pelo menos DOIS reviews deste álbum rolarão. Além de, é claro, algumas cabeças.
No dia 24 foi anunciado o nome do novo filme de 007, o VIGÉSIMO SEGUNDO, pra ser mais específico. Quantum of Solace é o nome.
Segundo o Omelete, o nome foi extraído de Para você, Somente (For Your Eyes Only) uma coleção de contos de Ian Fleming, criador do personagem, lançada em 1960.
Bom, não me lembro de ter visto uma sinopse do novo filme do 007 por aqui, tendo em vista que nossos estagiários são uma vergonha. Tudo começa onde Cassino Royale parou: Em Quantum of Solace, James Bond (Daniel Craig) estará em uma missão de vingança, e vai passar pela América do Sul, Íustria e Itália. Camille (Olga Kurylenko), a nova Bond Girl, o levará até Dominic Greene (Mathieu Amalric), integrante de uma organização misteriosa e um brutal homem de negócios. Bond quer descobrir a verdade por trás de Vesper, a traidora do filme anterior.
Dia 7 de Novembro é a grande estréia do filme. Agora é só aguardar por um nome nacional.
Estou chegando a conclusão que a greve dos roteiristas iniciou mesmo já no meio do ano passado, e se de fato, ela não estava ocorrendo, o boicote era mesmo criativo pois as séries que estrearam nesta temporada estão deixando a desejar seja pela crítica (ignorem as novidades da tevê a cabo americana, como Damages e Mad Men, só para exemplificar) ou mesmo pelo público (a estreante de maior audiência era o sitcom Samantha Who, exibido pelo Sony, que era apoiado pelo excelentes índices do reallity Dancing with the Stars, quando este terminou, a queda na audiência foi enorme). Nenhuma série estreante estourou e as séries que ainda vão estrear pouco empolgam.
Neste mês de janeiro estrearam duas novas séries, The Sarah Connor Chronicles e Cashmere Mafia, a outra novidade foi o episódio piloto pre-air (liberado antes de ser exibido na tevê) de New Amsterdam.
The Sarah Connor Chronicles
Grande aposta da Fox para sua programação de mid-season, iria fazer companhia com a nova temporada de 24 Horas, o resultado vocês sabem. TSCC, estreou num domingo batendo recordes para o canal Fox, depois retornou para seu horário regular, ás segunda, e perdeu bastante audiência. Não sou um fanático pelo universo de O Exterminador do Futuro, mas, sua mitologia sendo explororada na telinha me parece uma boa idéia. O episódio piloto é muito bom, bastante ação, efeitos e um ritmo alucinante, já o segundo dá uma amenizada na ação para apresentar o novo cenário da série (que inicia após os eventos do segundo filme e dá um salto no tempo) e, no terceiro, a qualidade do texto e as cenas com o Exterminador são muito boas.
A exterminadora, John e Sarah
A idéia de centrar a narrativa em Sarah Connor é imprescindível para o ritmo da série, e a atriz Lena Headey (rainha de Leônidas “Espartaaaa” em 300) está muito bem em cena, possui físico forte e presença carismática. As pitadas de humor ficam por conta do relacionamento entre John Connor (o amigo de Claire na 1º temporada de Heroes) e sua guardiã exterminadora, Cameron, principalmente, no ambiente escolar. Gostei da série somente não sei onde a trama vai chegar devido a greve, aqui no Brasil o canal Warner vai exibí-la, provavelmente, entre abril ou maio.
Cashmere Mafia
Nesta temporada os canais abertos resolveram apostar no público da série de sucesso na tevê a cabo, Sex and the City. Duas séries foram produzidas, uma criada pela autora do livro, Lipstick Jungle ainda não estreou na televisão somente teve seu piloto pre-air baixado na internet (confesso não ter me agradado muito), e a outra tem o mesmo produtor de Sex, Cashmere Mafia. Ambas tem como protagonistas mulheres bem sucedidas no trabalho ás voltas como problemas amorosos, familiares ou qualquer outra coisa.
Elenco de Cashmere Mafia
Confesso que Cashmere Mafia me parece mais promissora que sua concorrente de temática, o grande problema é seu piloto ser recheado de todos os clichês possíveis sobre as mulheres modernas e suas dificuldades de manter harmoniozamente um bom emprego, marido/namorado e família. Fica-se com impressão que o roteirista usou todas a situações já no piloto para ganhar o público mas o que se vê é um amontoado de clichês pouco explorados. Vejam o perfil das protagonistas, são quatro amigas de longa data, publicitária que disputa uma promoção com o noivo, somente um dos dois vai ficar na empresa (adivinhem o final); executiva que não consegue arranjar uma babá para seus filhos; mulher com longo casamento que descobre que seu marido lhe trai; e, para o público moderno, uma mulher com problemas com os homens que começa a questionar sua sexualidade, seria ela lésbica (sim, há beijo lésbico logo no primeiro episódio).
Para quem gosta de ver rostos conhecidos, Cashmere Mafia, é um prato cheio, as protagonistas são Lucy Liu (AS Panteras), Miranda Otto (O Senhor dos Anéis), Frances O’Connor (Inteligência Artificial) e Bonnie Somerville, a mais desconhecida dentre elas.
New Amsterdam
Como eu mencionei no início esta temporada parece ser a temporada da reciclagem, todas as séries se parecem de alguma maneira com séries que estão no ar ou com séries que há pouco terminaram. Em New Amsterdam, drama policial (mais um), temos o personagem de John Amsterdam, ele é um detetive, até então, imortal, que depois de salvar a vida de uma moça indigena em 1642, recebe um presente da própria de não envelhecer até encontrar sua alma gêmea. E acontece que ele encontra essa pessoa em 2007 (obviamente, no episódio piloto ela já surge). A idéia parece e é maluca, no primeiro episódio pode-se notar que esta história de imortalidade deve ser o pano de fundo das tramas policiais investigativas.
John Amsterdam, o protagonista de quase 400 anos
Coincidentemente, outras duas séries estreantes desta temporada contavam histórias similares, em Journeyman, já cancelada, o personagem principal, um policial, através de viagens aleatórias ao tempo, ajudava pessoas no passado e presente, enquanto, em Life, um policial preso injustamente durante anos acusado de homicídio, utiliza de seu novo cargo, detetive, para procurar pelos reais responsáveis pelos assassinatos e quem o incriminou. No entanto, mesmo assim, New Amsterdam poderia contar com uma trama instigante e que prendesse a atenção para acompanharmos os próximos episódios, não é o que acontece, o episódio piloto tem um caso policial fraco e os flashbacks, que serviriam para detalhar o passado do personagem, em nada acrescentam a sinopse apresentada, além de inúmeras questões que ficaram na minha cabeça sem explicação, por exemplo, como o personagem se mantém no cargo de policial sem envelhecer durante as décadas? Ninguém desconfia? Quem sabe seu segredo?
Neste final de semana, além dos SAG Awards, os sindicato dos diretores também revelou seus vencedores nos prêmios televisivos e no cinema.
Diretor em Cinema:
ETHAN e JOEL COEN, Onde os Fracos não têm Vez
Os irmãos Coen são, agora, os franco-favoritos para levar o prêmio equivalente no Oscar, pois em poucos casos o vencedor do prêmio do sindicato não levou o prêmio no Oscar também, o outro favorito é Paul Thomas Anderson por Sangue Negro, ambos os filmes estreiam em fevererio por nossas bandas.
Diretor em Minissérie ou Filme para TV:
YVES SIMONEAU, Bury My Heart at Wounded Knee
Não conheço nem o vencedor nem os demais candidatos, entre eles, as minisséries do telecine, The Starter Wife, e da HBO, The Company.
Diretor em Série Cômica:
BARRY SONNENFELD, Pushing Daisies – Piloto
Minha série novata predileta desta temporada, Pushing Daisies, que está parada desde o início da greve, tem previsão de estrear na tevê a cabo, canal Warner, em Abril ou Maio, foram exibidos somente 9 episódios, uma pena.
Diretor em Série Dramática:
ALAN TAYLOR, Mad Men
Provando ser uma das séries novatas prediletas pela crítica, Mad Men, derrotou dois episódios de The Sopranos (inclusive o episódio final da série) e dois episódios de Lost (também com o episódio que fechou a incrível terceira temporada).
A primeira premiação que apresentou o famoso tapete vermelho neste ano foi os SAG Awards, para quem não reconhece, é a prêmio oferecido pelo Sindicato dos Atores norte-americanos aos melhores intérpretes do ano tanto no cinema quanto na televisão. Um fato a ser observado é que os atores que votam no SAG são um terço do total de votantes do Oscar, logo, é um bom termômetro para a premiação cinematográfica do mês que vem.
Obs.: a ordem dos vencedores está descrita conforme a entrega dos prêmios na noite de domingo (27/01), quando a premiação foi exibida pelo canal TNT, infelizmente tem que se aguentar os deslizes e equívocos do comentarista Rubens Ewald Filho, fazer o que?
Vencedores dos SAG Awards
Ator em Série Dramática:
JAMES GANDOLFINI, The Sopranos
Esta foi a última premiação na qual The Sopranos participou, logo, fica como um prêmio de despedida (o que não ocorreu nos demais prêmios, como Emmy e o Globo de Ouro). O ator bateu os favoritos Hugh Laurie, fantástico House e Michael C. Hall, da imperdível Dexter.
Atriz em Série Dramática:
EDIE FALCO, The Sopranos
Deu a dobradinha de protagonistas de The Sopranos, Edie Falco levou a mellhor sobre a franca favorita Glenn Close, de Damages.
Elenco em Série Dramática:
THE SOPRANOS
Deu o óbvio, frente aos dois prêmios anteriores ficou claro que The Sopranos levaria tudo nesta sua despedida, eu estou acompanhando a série em sua primeira temporada e posso dizer, a série é especial possui muitos méritos e merece este reconhecimento. Nesta categoria senti a falta de Lost, que na terceira temporada apresentou episódios ótimos e grandes interpretações.
Ator Coadjuvante em Cinema:
JAVIER BARDEM, Onde os Fracos não têm Vez
O ator espanhol, Javier Bardem, de excelentes filmes como Antes do Anoitecer e Mar Adentro, leva o prêmio de coadjuvante pelo, agora, oficialmente o franco favorito ao Oscar, Onde os Fracos não têm Vez.
Atriz em Série Cômica:
TINA FEY, 30 Rock
A roteirista e atriz Tina Fey tem colhido diversos prêmios pela sua participação em 30 Rock mesmo não sendo nenhum grande destaque, mas, ultimamente esta categoria não anda muito forte.
Ator em Série Cômica:
ALEC BALDWIN, 30 Rock
Diferente do Globo de Ouro onde os favoritos Baldwin e Steve Carrell (de The Office) acabaram dividindo votos e perdendo para o inglês Rick Gervais (também indicado aqui), Baldwin levou o merecido prêmio, de ator canastrão e esposo de Kim Basinger, Baldwin na televisão se transformou num grande comediante.
Elenco em Série Cômica:
THE OFFICE
Mesmo ganhando os prêmios anteriores 30 Rock não levou o prêmio principal que acabou ficando com a segunda e mais popular favorita The Office.
Ator em Minissérie ou Filme para TV:
KEVIN KLINE, As You like It
Sem comentários pois não conheço o trabalho de nenhum ator nesta categoria.
Atriz em Minissérie ou Filme para TV:
QUENN LATIFAH, Life Support
Sem comentários
Atriz Coadjuvante em Cinema
RUBY DEE, O Gângster
Certamente um prêmio de homenagem para a veterana atriz que no filme tem no máximo, umas cinco cenas, uma pena para as demais atrizes todas bem conceituadas como Cate Blanchett e Catherine Keener.
Ator em Cinema:
DANIEL DAY LEWIS, Sangue Negro
Ator inglês que alguns podem reconhecer de filmes como Meu Pé Esquerdo ou mesmo, no recente, Gangues de Nova York, é o grande favorito na noite do Oscar, o filme é de Paul Thomas Anderson, diretor de Magnólia e Boggie Nights
Atriz em Cinema:
JULIE CHRISTIE, Longe Dela
Atriz veterana, esteve em Doutor Jivago, faz o papel de uma mulher com Mal de Alzheimer, é a favoritíssima para o prêmio do Oscar também, imaginem “atriz veterana sumida+personagem com doença= prêmio garantido”.
Elenco em Cinema:
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ
Estes prêmios de elenco equivalem ao prêmio de melhor filme nas demais premiações, então fica acertado que os irmãos Coen e seu filme são apartir de agora, os grandes favoritos ao Oscar 2008.
Seu nome Nicolas Kim Coppola, este sobrenome pode parecer familiar e é, Nicolas Cage é sobrinho do grande diretor Francis Ford Coppola (da cinessérie O Poderoso Chefão) e, consequentemente, primo da cineasta Sofia Coppola (Encontros & Desencontros e Maria Antonieta). Mesmo tendo este sobrenome Nicolas abdicou dele para não ficar á sombra ou mesmo sob pressão da família, o tempo mostrou que a escolha de Cage estava corretíssima, mesmo assim ele trabalhou com o tio por diversas vezes no início de sua carreira ( Picardias Estudantis, ainda com o nome Nicolas Coppola, e Peggy Sue, Seu Passado a Espera).
Cage ao natural
Após algum destaque em Asas da Liberdade e Peggy Sue, a carreira de Cage deslanchou em 87 nas comédias Arizona Nunca Mais, dos irmãos Coen, e Feitiço da Lua, de Norman Jewison, que rendeu um Oscar a Cher. No entanto, nos anos seguintes, com exceção do trabalho com o sempre estranho diretor David Lynch, em Coração Selvagem, Cage já demonstra problemas com seu agente ao aceitar as ofertas pelas comédias “bombas” como O Guarda-Costas e a Primeira-Dama e Atraídos pelo Destino, aquele filme que virou questão do “Você Decide”, você dividiria o prêmio da loteria com um desconhecido somente por ter dado sua palavra que o faria se ganhasse o grande prêmio?
Neste momento houve a grande virada, Cage sempre adepto á personagens excêntricos, mergulha de cabeça em Despedida em Las Vegas (ou na bebida), como um bêbado que decide ir a Las Vegas e beber até morrer, mas antes encontra uma prostituta por quem se apaixona (vale lembrar que Elisabeth Shue surgiu neste filme, mas, também, já ingressa na série Tá na Hora de Trocar de Agente). Com um Oscar (merecido) debaixo do braço, Cage resolveu ganhar dinheiro, nada mais justo, em menos de seis anos protagonizou 10 produções “mais comerciais” trabalhando com os mais reconhecidos diretores atuais. Eis a lista:
Cage novinho no papel de sua carreira, o bebaço Ben Sanderson, em Despedidas de Las Vegas
A Rocha, de Michael Bay, ação bem bacana; Con Air – Rota de Fuga, de Simon West, ação exagerada; A Outra Face, de John Woo, excelente; Olhos de Serpente, de Brain De Palma, suspense “meia-boca”; Cidade dos Anjos, de Brad Siberling, romance açucarado demais; Vivendo no Limite, de Martin Scorsese, suspense perturbador; Oito Milímetros, de Joel Schumacher, suspense “meia-boca” mas com um tema muito interessante; 60 Segundos, de Dominic Sena, ação+carros+Angelina Jolie, pena o roteiro tão mixuruca; Um Homem de Família, de Bret Ratner , sacarina sobrando numa história sobre escolhas; O Capitão Corelli, de John Madden, insuportavelmente chato; Códigos de Guerra, de John Woo, filme de guerra que não acrescenta nada ao gênero;
A Outra Face: excelente escolha neste filmaço de ação, se todas as escolhas fossem assim…
Com estas escolhas Cage viu sua carreira balançar, daí resolveu arriscar na comédia incompreendida, mas bastante premiada, Adaptação, de Spike Jonze com o roteiro sempre curioso de Charlie Kaufman (de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças). Acertou na escolha e voltou a ser indicado ao Oscar, desde então Cage para cada acerto erra em dois ou três filmes (errando feio, diga-se de passagem).
Ator adepto á perucas
O Vigarista, de Ridley Scott, por mais estranho que seja Ridley Scott (diretor de Gladiador e O Gângster), até que consegue se virar numa comédia, diverte; A Lenda do Tesouro Perdido, de Jon Turteltaub, filhote de Indiana Jones, pipoca; O Sol de Cada Manhã, de Gore Verbinski, apesar do bom elenco o filme não se define entre comédia e drama; O Senhor das Armas, de Andrew Niccol, um filme impressionante; O Sacrifício, de Neil LaBute, fundo do poço; As Torres Gêmeas, de Oliver Stone, blá-blá-blá ufanista americanóide; Motoqueiro Fantasma, Mark Steven Johnson, adaptação sofrível, pelo menos, tem a Eva Mendes; O Vidente, de Lee Tamahori, Nicolas Cage com a peruca de Tom Hanks em O Código da Vinci, e Julianne Moore pagando as contas, ninguém merece; A Lenda do Tesouro Perdido – Livro dos Segredos, de Jon Turteltaub, se foi divertido como o primeiro, estamos no lucro; Bangkok Dangerous, dos irmãos Pang, diretores chineses de Os Mensageiros, está para estrear em junho deste ano;
Mais uma peruca!
Sinceramente, Nicolas Cage é um bom ator (por vezes, excelente), mas nestes últimos anos o ator não tem conseguido manter uma regularidade de bons filmes, nem mesmo tendo o poder de escolher em quais projetos embarcar, seu agente tem que se aposentar com urgência ou Cage assume que “Tá na Hora de Trocar de Agente”, antes que veja sua carreira afundar como um Cuba Gooding Jr. da vida.
Foi dada a largada aos filmes que concorrem ao Oscar, no AOE você poderá ler sobre os indicados conforme os filmes vão sendo lançados. Você já pode acompanhar os comentários de Déborah sobre Juno.
Joe Wright confirmou minhas expectativas como um cineasta a ser conferido daqui pra frente, depois da ótima estréia em Orgulho e Preconceito, Wright volta a visitar um clássico inglês (do escritor Ian McEWan) que a princípio parecia ser uma continuação do universo do seu filme anterior, no entanto, além de uma temática mais dramática, Wright utiliza em DESEJO E REPARAÇÃO artifícios narrativos inteligentes para contar a historia de Briony Tallis e seu sentimento de culpa.
A ação se inicia em 1935, Briony, com 13 anos, acusa o namorado de sua irmã de um crime que ele não cometeu. Através de diversos pontos de vista, a história se desenrola por várias décadas e todos os envolvidos enfrentam as conseqüências desta acusação. Nos anos seguintes ao evento que dá inicio ao drama, acompanhamos os três personagens em narrativas distintas que em alguns momentos se cruzam formando um mosaico incrível de versões de cada personagem sobre determinado evento, além de Briony, que no filme ganha a interpretação de três atrizes: Saoirse Ronan criança, Romola Garai aos 18 anos, e Vanessa Redgrave já envelhecida; temos Robbie (James McAvoy, de O Ultimo Rei da Escócia) e Cecília (a belíssima, mas esguia, Keira Knightley).
A Cena que provoca todo o equívoco
O roteiro de Christopher Hampton (de Ligações Perigosas e O Americano Tranqüilo) centra sua narrativa na visão, inicialmente, equivocada e passional de Briony para em seguida, ampliar a mesma para os demais personagens, assim, o sentimento de culpa e a tentativa de reparação (inclusive, título nacional do livro), da personagem são a força motriz da trama. Quando você acreditar que o filme se resolveu como um romance clássico, não que isto fosse um defeito, o roteiro nos prega uma peça surpreendente e melancólica, personificada, principalmente, pelo olhar da fantástica atriz Vanessa Redgrave.
Uma última revelação!
Olhar este muito bem escolhido por Joe Wright na Briony de 13 anos, a atriz Saoirse Ronan, que estreou na comédia romântica recente Nunca é Tarde para Amar, na qual fazia a filha de Michelle Pfeiffer, que transmite uma ambigüidade deflagrando entre outras coisas, seus sentimentos por Robbie, o que naturalmente influenciou sua acusação. A jovem atriz foi merecidamente indicada ao Oscar na categoria de Atriz Coadjuvante.
Escolha perfeita
Além dos aspectos técnicos da produção encher os olhos, o que se podia esperar vide a beleza de Orgulho e Preconceito, Wright ainda arrisca um plano-sequência na praia de Dunkirk, cenário que serviria de ponto de retirada das tropas britânicas, durante a Segunda Guerra, onde Robbie e seus amigos caminham mostrando todo o desespero dos soldados e caos da situação num cenário com centenas de figurantes numa cena absolutamente fantástica.
Contando com uma trilha sonora eficiente que utiliza de barulhos em cena, como as teclas da máquina de Briony ou mesmo, o acender de lâmpadas num corredor, para ser fundida com a música que se inicia, também indicada ao Oscar, composta por Dario Marianelli, DESEJO E REPARAÇÃO, mostra como um filme á moda antiga pode ser transformar num belo e triste, mas atual, drama sobre um sentimento tão dolorido quanto á culpa.
Sempre enfatizando a beleza de Keira
Indicações de Desejo e Reparação ao Oscar 2008
*Melhor Filme
*Melhor Roteiro Adaptado
*Melhor Atriz Coadjuvante, para Saoirse Ronan
*Melhor Fotografia
*Melhor Direção de Arte
*Melhor Figurino
*Melhor Trilha Sonora
Enfim o tão esperado filme. Enfim a tão esperada sequêncida de um filme SENSACIONAL. Enfim, a crítica que VOCÊ tanto esperava. National Treasure: The Book of Secrets, o título original. Elenco de primeira: Justin Bartha (Armações do Amor), Diane Kruger (Tróia), Jon Voight (Transformers), Helen Mirren (A Rainha), Ed Harris (Con Air) e, é claro, Nicolas Cage. O que VOCÊ, que já assistiu ao primeiro filme, espera de sua sequência? Não que seja uma SEQUÊNCIA, tendo em vista que não “começou de onde parou”. Há uma nova história em jogo. E VOCÊ, que não viu o primeiro filme e não tá NEM AÍ pro Overdose Nicolas Cage? Tanga.
Uma das invasões. Sensacional.
Ben Gates (Nicolas Cage) é um cara extremamente maluco e obcecado pela História. Mas tudo começa na época do assassinato do presidente Lincoln, ou melhor: No DIA do assassinato. O assassino do presidente pediu para que o bisavô de Ben Gates a traduzir um enigma em um livro, que seria um mapa para um tesouro. O assassinato aconteceu, o bisavô de Gates descobriu a traição e tentou queimar umas páginas do livro. É claro que um dos capangas do assassino pega uma página e mata o velho, e é quando tudo volta aos dias de hoje e Ben Gates está no meio de uma palestra, contando exatamente o que aconteceu naquela época. Mitch Wilkinson (Ed Harris) aparece do nada, com uma prova que mudaria a história: Um pedaço de uma página. Justamente o pedaço que faltava na página que estava ali, com Ben Gates e seu pai, Patrick Gates (Jon Voight). Mudaria a história? Bom, o pedaço indicava uma lista, com nomes dos capangas do assassino de Lincoln. E estava lá o nome de seu bisavô.
Ben, obviamente, fica louco. Patrick, impaciente. É quando os dois se juntam para provar a inocência de seu antepassado com a ajuda de Riley Poole (Justin Bartha) e, futuramente, com a ajuda da ex-namorada de Ben, Abigail Chase (Diane Kruger).
Pára tudo.
É aí que vemos que o filme baseia-se não só em desvendar um fato histórico, mas em deixar a reputação da família Gates intocada. Pensando por esse lado, chega a ser… desanimador. Convenhamos, é muito melhor ver uma caçada ao tesouro pela História em si do que pelo orgulho. Mas isso é apenas uma observação sem muito valor, tendo em vista que eles não carregam esse propósito como ponto principal, e também conta a perseguição do vilão. Então, é perdoável. Mas eu ainda fico com um pé atrás.
Outra. Novamente, suspense de primeira.
PONTOS ALTOS
A empolgação em relação ao filme anterior só aumentou. Em certos pontos do filme, você fica TÃO ligado que se esquece COMPLETAMENTE do que DIABOS os caras estão fazendo. Você só quer ver mais enigmas, mais soluções e mais escorregadas de Riley Poole. É claro, os novos atores incluidos junto com um toque a mais de humor ajudaram bastante, descontraindo completamente o clima em trechos inesperados. E a ação? Das melhores. As armadilhas melhoraram (ironicamente, se é que você me entende). Envolvente, definitivamente. Nota mental: Se você não viu nenhum dos trailers, não veja. Eles estragam uma cena.
PONTOS BAIXOS
É da Disney. Além do meu protesto acima, forçaram um pouco o humor com Riley Poole. Por exemplo, a cena final do filme foi EXTREMAMENTE óbvia, MUITO clichê. O vilão, em alguns momentos, deixa de ser vilão. Sim, era necessário, porém… você vai me entender quando ver o filme. Nota mental: A mesma da anterior. Eu INSISTO que você não TOQUE nos trailers.
ATUAÇÕES
Cara, Nicolas Cage é excepcional nesse papel. Eu sou fã do cara, mas não sou suspeito a falar: Quando o cara é RUIM, eu admito. Aqui, ele foi excelente. Justin Bartha e Diane Kruger, mais uma vez, mostraram que Hollywood tá cheia de artistas bons que não são utilizados como deveria. Cara, esses dois merecem mais destaque, como nos dois filmes dessa franquia. Os mais experientes Jon Voight, Helen Mirren e Ed Harris mostraram que não estão pra brincadeira e também fizeram um trabalho fenomenal. Ponto para Ed Harris, taí um vilão FODA, apesar de algumas escorregadas.
Depois de encontrar o tesouro, um banho.
Vivem falando de Indiana Jones, mas eu prefiro separar o salame da mortadela. Em termos contemporâneos, A Lenda do Tesouro Perdido 2: O Livro dos Segredos, sinceramente, bate a série. Termos contemporâneos. Não é justo comparar, principalmente pelas épocas. Influências são notáveis, mas acho desnecessário cita-las. Enfim, se você gosta de filmes do gênero, taí um prato cheio. Se você não gosta, vai aprender a gostar. Se você não sabe do que eu estou falando, NÃO VEJA OS TRAILERS. Só pra finalizar, 2008 começou bem pra carái nas telonas e já considero a possibilidade de esse filme estar no pódio dos melhores do ano. Corra até o cinema, eu não estou mentindo.
Jason Statham (Adrenalina) marcando presença pela segunda vez por aqui. Jet Li (Contra o Tempo) é um dos caras mais sensacionais da galáxia do cinema. De resto, também fazem parte do elenco Luis Guzmán (O Conde de Monte Cristo) e, a minha musa nipônica de origem norte-americana, Devon Aoki (DOA – Vivo ou Morto, porque em Sin City ela está em preto e branco).
Pena que não é gordinha.
Tudo começa com o agente do FBI Jack Crawford (Jason Statham) e seu parceiro Li Chang (John Lone) em uma troca de tiros com mafiosos. Os caras desconfiam que Rogue (Jet Li), um assassino cruel, está por ali. Ainda que o cara, aparentemente, seja só um boato. Crawford acaba baleado, mas é salvo por Chang, que mata o atirador. É claro que os caras já sacam: Era o Rogue. E estava tudo acabado.
Mas nem todo filme é da Disney.
Dias depois, Chang é morto em sua própria casa com sua família, e o principal suspeito de cometer o crime é… Rogue. Quatro (ou três?) anos se passam e Crawford, obcecado pelo crime, com sede de vingança, se vê perto de descobrir o paradeiro de Rogue. Mas é claro, são só suspeitas de agente do FBI com intuição pseudo-feminina adquirida após a morte do melhor amigo. Uma série de assassinatos começam após a chegada desse assassino misterioso. Crawford já tinha certeza de que era Rogue.
E era.
Rogue está de volta tocando o terror entre mafiosos japoneses, e a guerra começa. É aí que, definitivamente, a coisa começa a pegar fogo.
Supremacia até no olhar.
Sinceramente, os filmes de Jet Li são, no mínimo, bacanas. O cara consegue ter um currículo cheio de filmes excelentes; ele é o tipo de ator que, pra quem gosta de ação e pancadaria, é uma PUTA referência. E aqui não é diferente, o cara é simplesmente sensacional do início ao fim. Jason Statham é o tipo de ator mal aproveitado e que tem como melhores filmes aqueles que ultrapassam a linha do exagero. Quem viu Carga Explosiva 2 sabe exatamente do que eu estou falando. Rogue – O Assassino não é extremamente forçado, é um filme de ação com pancadaria, Jet Li e Devon Aoki, tão mal aproveitada que ficou quase como figurante.
Sabe daqueles filmes que te fazem soltar um PUTA QUE PARIU no clímax final? Poucos fizeram isso comigo, e esse aqui tá na lista. Como se trata de um filme de vingança, talvez eu seja suspeito á falar. Talvez não. Eu posso apostar que VOCÊ terá a mesma reação; os flashes e a supremacia de Rogue são os pontos fortes do filme, que também conta com um ritmo empolgante e envolvente, mas tão envolvente, que você poderia escrever todas as falas do filme após vê-lo sem precisar consultar o script. Não espere por um filme com lutas exageradas envolvendo artes marciais, espere por algo, por incrível que pareça, mais realista. A luta final é HUMANA, cara, e eu acho que é isso que falta em muitos filmes.
Os bundões.
Se sua praia é ação, vingança, uma japinha linda e PUTA QUE PARIU, este filme devia estar na sua prateleira, já. Então, corre pra locadora ou pesquise por preços do DVD no Buscapé, porque taí um filme que eu recomendo com todas as forças.
Danny Rand, o Iron Fist, fez sua primeira aparição em 1974, em Marvel Premiere número 15. Com um uniforme verde e amarelo com um design deveras cafona e golpes de kung fu, o personagem de Roy Thomas e Gil Kane se tornou um dos grandes coadjuvantes da Marvel, especialmente na revista do Demolidor, aparecendo quase sempre ao lado de Luke Cage. Apesar das aparências, Iron Fist é, e sempre foi, um dos personagens mais interessantes da Marvel, apesar de nunca ter sido devidamente explorado. Até agora.
Com o roteiro escrito pelo experiente [Ed Brubaker (The Authority) e o recém conceituado Matt Fraction[ (Punisher War Journal), e arte arrasadora de David Aja (Daredevil), Iron Fist finalmente está ganhando a devida atenção. Vale ressaltar que esta não é a primeira revista do personagem.
Muitos anos atrás, na cidade mística de Kun’ Lun, o jovem Danny Rand observava um uniforme atrás de um vidro - o garbo do “Imortal Punho de Ferro” – e sabia que ele estava destinado a usá-lo. Mas de onde veio esse uniforme? Por que ele havia esperado por Danny durante todos esses anos como uma sombra de seu futuro? Qual o verdadeiro destino do Punho de Ferro?
O mistério aumenta, á medida que Danny tem a forte sensação de que mais alguém está usando o poder do punho do dragão, o poder do Punho de Ferro. Mas como isso é possível se ele foi ensinado que é o último usuário vivo? Qual a relação desse desconhecido com a volta de um antigo inimigo de Danny?
Todas essas perguntas serão respondidas em páginas e mais páginas de ação, misturando elementos ocidentais e orientais, que fazem de Immortal Iron Fist um épico das hqs de kung-fu.
Por trás desse enredo, a revista faz uma viagem no tempo, ao mostrar partes isoladas da vida dos antigos usuários (66 no total, divididos entre homens e mulheres) do poder do Punho de Ferro, esclarecendo aos poucos a origem dessa surpreedente habilidade.
“Espera Nip. Para tudo. Que habilidade, porra?”. Eu estava chegando lá. O indivíduo destinado a ser o Punho de Ferro passa por um árduo treinamento, como os vistos em filmes de kung fu. Terminado o treinamento, o escolhido deve enfrentar um dragão, e só obtendo a vitória ele herdará o poder do Punho de Ferro. Os vitoriosos são abençoados com a habilidade de canalizar o ki, aumentando seus reflexos além do limite humano e sendo capaz de energizar seu punho, deixando-o tão duro quanto o ferro e tão poderoso quanto um dragão. O usuário do Punho de Ferro pode ser identificado a partir de uma tatuagem em forma de dragão, símbolo de seu poder.
Combinando este poder com suas exímias técnicas de kung fu, Danny Rand é um dos humanos mais poderosos da Marvel, o que me faz imaginar o por quê de ele ter demorado tanto para sair do plano secundário e passar a ser parte dos principais.
Quem lê mangás certamente vai se familiarizar com o enredo, talvez até mais do que os leitores de hq. Faz pouco tempo que comecei e confesso que nunca dei muito valor ao personagem. Me empolguei para ler a revista após ter lido o arco “The Devil in the cell-block D”, da revista do Demolidor. Primeiro, porque os desenhos são os mesmo. Segundo, porque… não vou spoilear, mas quem já leu o arco ou prestou atenção em Civil War sabe.
Os desnhos são meio “rabiscados”, o que dá uma sensação maior de sombra á história e mais semelhança aos mangás. Os movimentos dos golpes são bem definidos, assim como a ação. Eu já conhecia o trabalho de Aja, e inclusive, aprecio bastante.
Immortal Iron Fist é uma das revistas que acompanho atualmente e devo dizer: É também uma das que mais sinto prazer em ler. É, sem dúvidas, a melhor porta para o mundo dos personagens mais undeground da Marvel e prova que os mesmo podem ser tão interessantes quanto os famosos.
Altamente recomendável para fãs do estilo, fãs de hq, otacos em busca de uma entrada no mundo das hqs e qualquer outra pessoa que se interessar. Iron Fist detona, em todos os sentidos.