Quando um livro acaba, ou tem um mundo criado pelo seu autor que é um pouco vasto, com tantas outras histórias que ele mesmo não poderia contar todas, os fãs ficam curiosos. E se é um fã que praticamente respira aquele mundo, ele se sente capaz de escrever sobre ele tão bem quanto o autor original da obra. Quando chega a ocorrer isso, eu considero o ápice de uma obra, ser tão complexa a ponto de seus próprios leitores criarem suas próprias lendas. Essas histórias que não são oficiais se chamam fanfics.
De acordo com a enciclopédia mais barata que você pode achar por ai, a definição de fanfic é a seguinte:
Fanfic é a abreviação do termo em inglês fan fiction, ou seja, “ficção criada por fãs”. Em outras palavras, trata-se de contos ou romances escritos por quem gosta de determinado filme, livro, história em quadrinhos ou quaisquer outros meios de comunicação.
Então, se você algum dia já pensou o que teria acontecido a certo personagem se ele tivesse feito tal coisa, pode ser que isso já tenha sido escrito por outra pessoa que se sentiu capaz de escrever sobre esse fato, o que não o torna um incapaz, talvez apenas um preguiçoso, o que não vem ao caso aqui.
Apesar de serem feitas por fãs, não quer dizer que elas sejam de má qualidade. Tem muitas aí que conseguem ser bem fiéis a história original, seja lá qual for a escolhida. Com o término da saga de potter & cia, a rede pipocou de histórias de fãs que ficaram decepcionados com o fim da série, e resolveram eles próprios escreverem o que eles queriam, apesar de não ser oficial. Mas como já citei, não é só fatos que aparecem nos livros que interessam aos escritores dessas histórias. Muitos dos personagens secundários, que não tem a atenção dada pelo autor suficiente, se tornam os protagonistas, fazendo muitas coisas que se fossem levadas a sério, poderiam superar a história do herói original.
E pra variar, como tudo o que é feito por fãs, tem as tretas com a justiça. Se o autor é meio mala, ele pode se sentir ofendido por seus personagens estarem sendo usados por outros, e resolver processar o seu próprio publico, mas isso não ocorre muito por aí, acho que autor nenhum processaria quem lê seus livros, não é?
Por ser histórias que podem ser baseadas em QUALQUER coisa, as fanfics tem muitos temas a serem abordados. em uma busca sobre o tema, dá pra conferir vários estilos diferentes, com as sobre filmes, como Kill Bill, centenas sobre quadrinhos, que sempre tem reclamações de fãs, com as de X-men, Super-Homem, Batman, e até de personagens que já passaram a muito tempo pro outro lado. Desenhos antigos também tem suas versões espalhadas por aí, ou vá me dizer que nunca foi atrás pra ver como que foi, ou teria sido o último episódio de caverna do dragão? As de potter são as mais fáceis de encontrar, até porque é uma série que chamou a atenção de muitas pessoas, e ainda está “quente”, com o público ainda na febre do lançamento do último livro, mas isso não impede de encontrar outras histórias sobre outros livros, é só procurar nos buracos certos.
Eu recomendaria algumas aqui, mas seria muito imbecil de minha parte recomendar histórias assim, sem base nenhuma em gostos alheios. Então, fico por aqui. Até a próxima semana, e não dobrem as páginas.
Por que trazer um defunto para esta coluna? Porque o Dreamcast é um console do caralho e vocês precisam conhecer antes de sair aceitando qualquer vídeo-game por aí.
Na verdade eu ainda me surpreendo com o desconhecimento das pessoas a respeito do Dreamcast. Mesmo quando eu estava trabalhando profissionalmente escrevendo sobre games, conheci várias pessoas que nunca tinham sequer visto um Dreamcast ao vivo e a cores. Alguns cometiam a heresia de achar que ele apresentava gráficos piores do que o Playstation 1, e que esse era um dos motivos de seu falecimento. Ignorantes.
Shenmue. Um dos melhores exemplos do poder gráfico do Dreamcast.
Na verdade o Dreamcast era uma plataforma poderosa, com gráficos comparáveis aos do Playstation 2, e isso já em 1999. Não vou ficar lembrando aqui dados técnicos do hardware, ou suas datas de lançamento, término e blah blah blah. Vão ler essas merdas em outro lugar, que tá cheio disso por aí.
O que me interessa falar do Dreamcast é que ele é um caso raro de vídeo-game BOM, e que mesmo assim foi o canto do cisne da SEGA, em termos de consoles. Talvez tenha realmente sido o melhor vídeo-game que a SEGA já fez, batendo, na minha opinião, até mesmo o Mega Drive. Como pode acontecer de o melhor vídeo-game que a SEGA já lançou também ser o mesmo que enterrou ela de vez?
Porra, o Dreamcast já vinha com entrada para quatro controles, o que acho que era inédito naquela época. Foi o primeiro console que pensou de forma séria nos party games, os jogos pra se jogar em várias pessoas. Power Stone fazia isso muito bem e era um jogão.
Além disso, foi o primeiro console a vir com um modem 56k embutido. E funcionava bem pra cacete! Quantas horas e horas eu joguei nos fins de semana, quando a conexão discada pagava um pulso só. Como os jogos eram feitos para aquela conexão nojenta, não tinham grandes ambições em termos de trocas de dados simultâneos, mas mesmo assim era possível jogar Unreal Tournament sem lag!
E ele também acessava a internet. Você tem noção de como era inédito acessar a internet através de um vídeo-game há dez anos atrás? Era totalmente inédito, caso você não saiba. Certa vez meu desktop teve sua placa mãe queimada por um raio maroto que caiu durante uma tempestade, e ficou na UTI por semanas, porque placas-mãe eram caras há dez anos atrás. Foi espetacular: graças ao Dreamcast eu não fiquei nem mesmo um dia só sem poder acessar pornografia online! E descobri inclusive a alegria de ver fotos de mulher pelada diretamente na tela do seu televisor de vinte polegadas.
E o joystick? Era esquisito, concordo. Mas até hoje eu acho que o joystick do Dreamcast é o terceiro melhor de toda a história dos vídeo-games (Atrás do controle do X360 e o do PS2). Ele era muito anatômico e confortável, embora não pareça. Ele tinha aquele espaço no meio, onde você encaixava o VMU sobre o qual falarei adiante. O VMU ficava legal ali, e transformava o joystick em um artefato tecnológico, que chamava muita atenção de quem estava só olhando. Porra, tinha uma telinha de LCD no seu controle cara. Ele era praticamente um palmtop!
Além do visual do VMU incorporado, o controle tinha os botões L e R que eram gatilhos, o que eu acho que foi revolucionário. Hoje em dia o PS3, o Wii e o X360 copiam a idéia, mas ela surgiu pela primeira vez no Dreamcast. E era muito tesão jogar Unreal Tournament com gatilhos na mão cara. Fazia maravilhas pela sensação de imersão.
Finalmente, o VMU (Virtual Memory Unit). Era o cartão de memória do Dreamcast. Ok, a essa altura os cartões de memória já não eram novidade, pois foram inaugurados com o Playstation 1. Mas o que era novidade no VMU é que ele tinha um visor de LCD, e até uns controlezinhos junto, o que transformava ele em um (forçando a barra) mini game boy:
É sério, dava pra JOGAR nele. Nada muito complexo, pareciam mais com jogos de celular rudimentares. Mas era interessantes, porque no caso de jogos como Skies of Arcadia, o joguinho do VMU ajudava você a conseguir novos itens para o jogo no console. Era como uma interação rudimentar entre o Nintendo DS e o Wii. E funcionava. Pena que o troço comia pilha pra cacete. E eram aquelas pilhas caras de relógio, pra pioras as coisas. Felizmente ele funcionava como um cartão de memória normal, mesmo sem pilhas.
E, por último, a enorme oferta de jogos bons que o Dreamcast tinha. Veja aqui uma lista com as notas médias dos jogos que saíram para o console. Na boa, que outro console você conhece onde mais de um terço de todos os jogos que saíram tem nota média acima de 80? E onde mais da metade de TODOS OS JOGOS tem nota média acima de 70? É por isso que eu sempre digo que o Dreamcast, proporcionalmente, tem a melhor biblioteca de jogos de todos os consoles que já foram lançados.
E por isso eu nunca vou entender por que a SEGA desistiu de vez dos consoles, já que o último que ela fez foi um dos melhores consoles que eu já tive. E tenho. E jogo. Até hoje. Jet Grind Radiomotherfucker!
Se você viu Demolidor – O Homem sem Medo, deve conhecer Mark Steven Johnson. Não? Foi o diretor do filme. Pois é, o filme é uma MERDA ENORME. E adivinha quem dirigiu ao nosso querido filme que será criticado agora? Acertou. Com Peter Fonda (Os Indomáveis), Donal Logue (Zodíaco), Wes Bentley (P2 – Sem Saída), Eva Mendes (Rede de Corrupção), Sam Elliot (Obrigado por Fumar) e Nicolas Cage, mais um filme destruído pelo saudoso diretor.
Disseram que foi trabalhoso deixar o cara com cabelo.
Muitos falam que a culpa é do roteirista, mas não, o roteiro é ótimo. Um jovem dublê piloto de motocicletas descobre que seu pai está com câncer, e acaba recebendo uma ajuda… divina. O Diabo propõe um pacto ao cara, e ele aceita. Agora seu pai está curado, e o dublê será do cramunhão, Mefisto (Peter Fonda), quando ele precisar. Como o coisa ruim nunca foi confiável, acontece um acidente com o pai do dublê, o levando a morte. Indignado, o cara foge, deixando Mefisto pra trás, mas não as palavras de que um dia ele será dele. Então o tempo passa, e esse dublê é nada mais nada menos que Johnny Blaze (Nicolas Cage), agora bem mais conhecido por seu trabalho, um ilustre recordista. E não demora muito para que Mefisto apareça pra cumprir com a sua palavra.
Vale frisar que, quando jovem, Blaze deixou sua namorada Roxanne Simpson (Eva Mendes) pra trás. É claro que ele re-encontra seu antigo amor agora, e decide reconquistá-lo – e é quando algumas cenas de um certo humor fraco tomam conta, mas nada demais. É claro que, com a chegada de Mefisto, Johnny Blaze começa a passar por dificuldades. Agora ele vai ter que fazer um trabalhinho pro cão, e acaba passando por uma… transformação. Johnny Blaze agora é um esqueleto em chamas. Agora ele é o Motoqueiro Fantasma (Ghost Rider).
A moto mais quente da galáxia. (heh)
Mas não se anime. A cena da transformação é INCRIVELMENTE HORRÍVEL. Há um corte FORTE de repente, dando a impressão de que você DORMIU por alguns segundos e perdeu a melhor parte. Mas não, é o diretor fazendo o que ele melhor sabe. Daí pra frente é só reclamação.
SOM
Deviam ter duas equipes cuidando do som: Uma liderada por Mark Steven Johnson, e a outra que ia lá de vez em quando, quando o cara tava de saco cheio de mexer com som. Obviamente, o trabalho da segunda equipe é incrivelmente melhor. Cara, a risada do capeta é digna de risada da platéia, vai por mim. Por um momento, o Motoqueiro Fantasma tem a voz assustadora, realmente empolgante. De resto, é incrivelmente tosca, como se tivessem pego OUTRO dublador, o pior que encontraram, com os piores efeitos. Não dá pra elogiar o som, são POUQUÍSSIMAS cenas que merecem um “boa”.
EFEITOS ESPECIAIS
A mesma coisa do som. Algumas cenas são FODA, outras são de doer. Tá certo, o filme não pedia por muitos efeitos visuais, mas os que tiveram poderiam ter sido melhores.
PORRADA
As piores batalhas que eu já vi na minha vida, e olha que eu já vi Alien vs. Predador, filme em que, nas batalhas, deixam a câmera em qualquer lugar ao redor da batalha que NÃO SEJA ela mesma. Aqui isso não acontece. Simplesmente não há batalha. Quando você pensa WOW, agora o bicho vai pegar!, quebra a cara com uma briga de 20 segundos. É decepcionante, o que você mais quer ver em um filme desses é pancadaria, e o que você mais vê é que você está ficando cada vez mais puto. MUITO puto.
ATORES
Nicolas Cage e Sam Elliot deram o MELHOR de si para salvarem o filme. Os dois merecem ser aplaudidos de pé, principalmente o gênio Sam Elliot. Eva Mendes estava perdida, o papel não era pra ela. De resto, a maioria foi de mal a pior.
ROTEIRO
Muito acima do filme, ao meu ver. Se não fosse todos os pontos baixos acima, talvez o roteiro seria FRACO, por incrível que pareça. Porém, o desenrolar da história é bacana, e até mesmo este filme conta com uma cena inesquecível, mesmo que ela seja dominada por efeitos visuais ridículos. Motoqueiro Fantasma e seu novo amigo, um Coveiro (Sam Elliot), viajam para uma cidade que seria o Inferno na Terra, após uma revelação inesperada. É essa a cena, o único motivo pelo qual você deve se lembrar do filme. Porque lembrá-lo por causa de Mark Steven Johnson, não é uma boa.
Inesquecível. FODA. Imagem péssima graças aos efeitos visuais.
Definitivamente, taí um filme dispensável. Se você tem um filho bem novo, talvez ele goste. De resto, impossível. Decepção enorme, e sabe de uma coisa? Nicolas Cage é FÃ de Motoqueiro Fantasma. Não dá pra acreditar que ele deixou uma merda dessa acontecer. Mark Steven Johnson se diz fã de quadrinhos. Imagina, cara, IMAGINA se ele não fosse. E outra, o filme teve seu lançamento prolongado na época. Sabe por quê? Mark Steven Johnson queria trabalhar mais nos efeitos especiais, incluindo som e batalhas. QUE EFEITOS ESPECIAIS, VÉI?
Quando o filme é da Disney, eu geralmente coloco os dois pés atrás e, honestamente, algo mais; graças ao enlargamento peniano patrocinado pelo Google, graças á este site. Enfim, vamos ao filme: Justin Bartha (Armações do Amor), Diane Kruger (Tróia), Jon Voight (Transformers), Sean Bean (Silent Hill) e Nicolas Cage fazem parte do elenco. Tudo indica que o filme vai ser bom.
– Vamos ver se é falsa.
Um caçador de tesouros um tanto quanto obsessivo está atrás de um tesouro que ninguém acredita existir. O cara é simplesmente maluco, e ainda assim conta com uma… equipe. E os caras vão atrás dele, chegando até a costa do Pólo. E como eles foram parar lá? Bom, tudo começou após o avô desse tal (futuro) caçador de tesouros contar-lhe sobre um tesouro que sua família procura desde o século 19. O tesouro foi escondido por fundadores dos EUA, durante a guerra contra a Inglaterra pela independência, numa câmara subterrânea. É claro que o moleque pirou e, sendo assim, mais tarde, quando adulto, decidiu correr atrás do tal tesouro. O caçador é Ben Gates (Nicolas Cage), um arqueólogo “aventureiro”.
Na costa do Pólo, Ben e sua equipe encontraram um navio. O Navio, “Charlotte”. A “tal de Charlotte” que eles tanto procuravam era um… navio. Ao vasculhar o navio, uma nova pista foi encontrada. Ben usa seus dotes geniais e decifra a senha, descobrindo que há outra pista. Dessa vez, na declaração de independência.
Sempre há algum pentelho com um laser.
Ian Howe (Sean Bean) é um dos parceiros de Ben nessa caçada, e tira a máscara ao perceber que eles estavam realmente chegando perto do tesouro. Ao saber que a próxima pista está na declaração de independência, o cara apunhala seu parceiro pelas costas e corre atrás da pista. Sim, Ian ia roubar a declaração de independência, então Ben decidiu fazer algo a respeito: Roubá-la antes.
É aí que a aventura começa, cercada por enigmas, ação e cenas de tirar o fôlego. Porém, por ser um filme da Disney, é só mais um filme de aventura que poderia virar um parque temático. Veja Piratas do Caribe, por exemplo. Onde já se viu Pirata respeitar um “código”? Aqui não tem Pirata, mas falta a ação que a Disney não sabe fazer. Há muita inocência, eu diria. Em certa parte, as pistas começam a dar no saco e algumas viram enormes clichês, acompanhado sempre por um certo humor forçado. Por fora, Ian, o vilão, é a prova de que a Disney não é pra esse tipo de filme. Muitas vezes o cara demonstra não representar perigo algum como vilão, é incrível. Então, ao ver o filme, esteja ciente de que você está vendo a mais um filme da Disney.
Cores… quentes. (heh)
Tirando toda essa coisa broxante, eu diria que o filme é indispensável. É só aceitar que o filme está no nível Disney Way of Life, desligar o cérebro e estourar pipoca. Com cenas realmente incríveis, sendo de ação ou suspense, o filme é animador e envolvente, mesmo com um tremendo buraco infechável (segundo o Google, menos de 50 pessoas usaram essa palavra) com o logotipo da Disney. Se você gosta de aventuras, enigmas e História, corre, o filme é a sua cara. Se você não gosta, taí uma chance pra começar a gostar. Vai ver minha birra com a Disney tenha me impedido de fazer uma resenha mais positiva.
Este artigo faz parte de uma série Nostálgica. Veja a introdução aqui.
Não posso falar de voltar a infância aqui sem falar dos contos de fadas. Aposto que, pelo menos uma vez você já deve ter lido um desses, ou leram pra você, naquela idade em que sua única escolha era ouvir o que falavam pra você dormir. O que leva aos lugares mais inexplorados da mente, pois quase ninguém se lembra das histórias que eram contadas.
É claro, esse tipo de história são aquelas melosas que o bem sempre ganhava, o príncipe beijava a princesa e viviam felizes para sempre, a bruxa morria, voltavam pra casa salvos e agora eu percebi que eu soltei um monte de spoiler. Mas não faz mal com histórias que tem mais de 100 anos, não é?
Bom, essas histórias devem ser as primeiras que qualquer criança se lembra. A da Bela Adormecida que eu não lembro direito, assim como a da Branca de Neve, que só consigo agora perceber que não lembro nada, a não ser que o Dunga no filme da disney tinha cara de retardado, o que não em ao caso aqui. 15 minutos depois…
depois de ir aos buracos mais grudentos e açucarados da internet, o que foi um pouco assustador, e ler novamente todas as histórias, percebi que elas eram (são) muito simples, e que era por isso que os pais as contavam. com poucas palavras, elas explicavam o cenário, os personagens, e tudo o mais que era necessário para que entendêssemos a história. e também, porque a história era simples, era a única que eles podiam decorar, sem esquecer de nenhum detalhe. se faltasse algum, era só inventar, o que tornava cada história unica para cada criança.
mas, pra variar, apesar de tudo, esses contos tinham lá seus atos de perversidade, como queimar pessoas, envenenar outras, e amaldiçoar sem ligar pra nada. na época, muitos nem ligavam, e só agora que reli todos, percebi que esse pessoal era o mal encarnado.
enfim, pra recomendações, dessa vez, só tenho poucos, que você pode conferir nesse site. A música é irritante, o layout dele é estranho, mas aguente tudo isso e leia a história sobre os sete corvos. aliás, aproveite e leia todos, os irmãos grimm são os que escreveram a maioria dessas histórias mesmo. não os do filme, os autores mesmo, passe longe do filme, ele não presta muito.
Durante os seus 40 anos de publicação, os X-Men sempre foram os personagens mais “perseguidos” da Marvel. Massacre de Mutantes, Operação Tolerância Zero, Decimação M, o já extinto vírus Legado… E agora o arrasador Messiah Complex (Complexo de Messias, ainda sem data de publicação no Brasil). Parece que a raça mutante nunca terá descanso. E se tiver, certamente não será agora.
Messiah Complex, evento em 13 partes que encerrou nesta semana, causou grandes modificações no universo mutante. Vidas foram tiradas, e nada será como antes. Começa “Divided we Stand”.
Uncanny X-Men
Os X-Men não existem mais. Os mutantes restantes não tem para onde ir, e devem repensar o sonho de Xavier para decidir se a coexistência pacífica com os humanos ainda é uma opção. Enquanto isso, o Homem de Ferro faz uma proposta á Ciclope, um plano para proteger a raça mutante… Irá ele aceitar?
Esta não é a primeira vez que os X-Men se desbandam, e creio que também não será a última. De qualquer forma, eu estou bastante curioso quanto ao futuro dos personagens mais originais da Marvel.
X-Force
Todo mundo sabe que os X-Men não matam. Mas estes não são os X-Men. Com o fim de Messiah Complex, Ciclope percebe que alguns inimigos devem ser neutralizados permamentemente, sem que os X-Men saibam. Surge então a X-Force, formada por Wolverine, Warpath, X-23 e Wolfsbane.
O que se pode esperar de uma revista que reúne os membros mais frios dos X-Men? Muita violência, no mínimo. Eu imagino que X-Force será a versão mutante dos Thunderbolts. Aguardo ansiosamente.
X-Men: Legacy
O passado se torna o presente enquanto Xavier trava a maior batalha de sua vida. Com sua mente em jogo, um passo em falso pode causar danos irreversíveis. E a ajuda vem de uma fonte inesperada: Seu ex-arquinimigo, MAGNETO.
Não se sabe muito sobre esta revista, e as capas reveladas só contribuem para o mistério. Mas ver Magneto e Xavier se degladiando sem poderes já deve valer algo.
X-Factor
A agência de Maddrox está em crise. Se sentindo culpado pelo que aconteceu com Layla, Maddrox tem uma coisa em mente: Vingança, e os Purificadores estão na mira. Mas estará ele pensando em uma missão suicída? Wolfsbane deixa a equipe para se juntar á X-Force. Rictor e Guido seguem viagem. E alguém sabe algo sobre Layla, mas não está compartilhando a informação… E alguém está grávida!
X-Factor é, desde sua estréia, a melhor revista entre os títulos “X”. Eu espero que continue assim. E sinceramente, acredito que continuará. Esse clima pesado será uma boa adição ao estilo “noir” da revista. Porém, acho que o tão apreciado humor se ausentará um pouco.
Wolverine
Assim como Maddrox, Logan busca vingança. Mas quem é o alvo de sua fúria, e que segredo os dois compartilham? E quão longe Wolvie está decidido a ir para conseguir o que quer?
A revista do baixinho canadense sempre foi composta de altos e baixos. Esse último volume que o diga. E Wolverine em busca de vingança é uma idéia batida e de certa forma instável. Só nos resta esperar.
Cable
O futuro da raça mutante é decidido aqui. Cable foi encarregado de uma missão que pode salvar os mutantes… Ou os levar á extinção, caso falhe. E em sua trilha está um inimigo impiedoso que não irá parar até que sangue seja derramado. Não importa onde, ou quando, Cable corre.
Cable é um personagem tulmutuado, grande parte graças ao fato de ter sido co-criado por Rob Liefeld. Eu particularmente só me interessei pelo personagem por causa do título que ele costumava dividir com Deadpool (também co-criado por Liefeld). Prefiro não afirmar nada.
Young X-Men
Após Messiah Complex, não existem mais X-Men, e os jovens mutantes Rockslide, Blindfold e Dust estão sozinhos e sem direção. Até o dia em que Ciclope os recruta para caçar a nova encarnação da Irmandade de mutantes… E matá-los. Junto á novos recrutas, os jovens X-Men aprendem uma dura verdade sobre o mundo pós Messiah Complex: Antigos aliados podem se tornar inimigos mortais.
Confesso que não gostava dos Novos X-Men, mas essa idéia de combate mortal contra uma nova Irmandade parece legal. E estou curioso para ver quem são esses antigos aliados.
As facilidades que o mundo globalizado trouxe ao cinema mundial são inquestionáveis, o cinema oriental sempre referência no gênero fantasia consegue, agora, produzir filmes com qualidades técnicas inquestionáveis (como Hollywood), sem exagerar no quesito orçamento. Este é o caso do coreano O HOSPEDEIRO, filme sensação desde o ano passado, por transgredir o gênero filme de monstro ao acrescentar neste rótulo crítica social e um competente drama familiar.
É impressionante como o roteiro consegue dosar estes subgêneros que, normalmente, se atropelariam diante de nossos olhos, que no caso da direção de Bong Joon-Ho, não acontece. Logo na abertura temos o apontamento de um acidente real que ocorreu na Coréia do Sul, e que já nos aponta a direção do quesito político que o filme adota, após 10 minutos somos apresentados ao mutante que vive no Rio Han atacando um parque público (numa cena violentamente arrebatadora) e somos apresentados aos cinco elementos da uma família que se vêem envolvidos com o Monstro, após este seqüestrar um integrante da mesma, são eles: um avô trabalhador, o filho mais velho que lhe ajuda sem grandes ambições e, que possui uma filha jovem, e seus dois irmãos: um recém formado desempregado (outro tema mostrado no filme) e uma esportista de arco e flecha (me desculpem mas não consigo guardar os nomes orientais dos personagens).
Neste curioso painel há uma família desestruturada que se vê de uma hora para outra tendo que reconstruir os laços e mágoas do passado para salvar um integrante que dá indícios de ter sobrevivido ao primeiro ataque do Monstro. A partir disso, o filme desenvolve os três temas de maneira eficiente: no que se refere ao Monstro, os sustos e as cenas de pavor permeiam o filme todo, o Monstro criado pelo roteiro é insaciável e assustador, criado pela empresa Weta (de Peter Jackson) são perfeitos os movimentos e a construção do mesmo, no que se refere aos efeitos digitais somente quando fogo é inserido em algumas cenas é perceptível a superficialidade do mesmo.
Já a trama política se desenvolve de maneira a alertar sobre a política intervencionista dos americanos na sociedade coreana (tanto que os supostos vilões, além do Monstro, são americanos). Já o governo coreano surge como manipulado pelas idéias colonialistas dos americanos deixando a sociedade coreana ás cegas sobre os reais eventos que ocorrem na cidade. Mesmo assim, para ilustrar todos estes acontecimentos o maior enfoque se concentra nos familiares, são eles que conseguem transmitir toda a dramaticidade e terror da situação sem esquecer de momentos cômicos, protagonizados pelo filho mais velho.
Uma impressão que eu tenho é que nada é gratuito no roteiro (curiosamente criado a seis mãos), cada característica de algum personagem ou uma informação de alguma cena, mais tarde é reaproveitada pela trama (como nos casos de um celular não funcionar direito e a utilização de um objeto como arma). Além disso, a montagem, edição, fotografia e maquiagem estão em sintonia com a proposta comercial do filme de divertir e assustar, este conjunto de fatos fez com que um filme B vindo da Coréia do Sul ganhasse tanta notoriedade (assim como ocorreu com seu conterrâneo Oldboy).
Slash, ex-guitarrista do Guns N’ Roses e atual do Velvet, disse que a banda está interessada em fazer o próximo álbum da banda o mais rápido possível. Os caras já estão trabalhando em novos projetos, e devem começar a botá-los em prática lá pra Abril, quando terminarem sua turnê americana. O cara tá realmente animado, dizendo que provavelmente será o melhor álbum da banda. Eu não duvido, os caras melhoraram consideravelmente seu trabalho em seu último lançamento, Libertad, de 2007. O Primeiro foi Contraband, lançado em 2004. Slash também mostra interesse em um álbum solo, com vocalistas convidados. Podemos esperar por dois álbuns sensacionais, vai por mim.
Agora, Stone Temple Pilots.
Pra quem não sabe, o vocalista Scott Weiland, do Velvet Revolver, já foi vocalista do Stone Temple Pilots. Ele anunciou nesses dias que a banda poderia voltar a se reunir nos próximos meses, mas não deu detalhes. O fato é que o Velvet começa uma turnê no próximo dia 24. Enfim, o STP “terminou” em 2003 por dificuldades no relacionamento entre os integrantes da banda, e é claro que o uso excessivo de drogas de Scott influenciou. Essa reunião poderá ser feita apenas para marcar mais uma banda voltando, só pra marcar na história. Mas, realmente, não há nada definido.
Lars Ulrich, baterista da banda, primeiro, disse que o novo álbum dos caras sairia em Fevereiro. Mais tarde, disse que seria em Abril. Agora, a gravadora da banda, o álbum só vai sair em… Setembro.
Outra coisa que o Lars desmentiu foi o fato de o Metallica estar voltando ás origens neste novo álbum, ainda sem nome. Segundo o cara, o produtor Rick Rubin só pediu para que a banda usasse como referência os álbuns Ride The Lightning e Master of Puppets, que, na minha opinião, são os melhores álbuns da banda. Em relação aos sons novos da banda, há uns meses eu disponibilizei uns vídeos por aqui, além de dar uns palpites. Na coluna New Emo da semana retrasada, insisti no fato de que os caras não vão conseguir sair das cagadas Load e Reload. Porém, Lars disse ainda que os sons novos têm mais a ver com os sons da banda nos anos 80 que dos últimos três álbuns (Load, Reload e St.BombaAnger). Mas eu já percebi que não dá pra acreditar muito no cara.
Pelo menos, até Setembro, a banda poderá fazer um álbum… razoável.
Cansado de chegar na praia e ficar surdo e puto com aqueles carros que passam a 2km/h do seu lado, com o porta-malas aberto, com um PUTA SOM ALTO tocando… funk? Acha que axé, mesmo com as garotas rebolando, já perdeu a graça? Definitivamente, Jack Johnson de cu é uma hemorróida dupla e inflamada? Tem medo de levar seus cd’s de música erudita pra ouvir por lá achando que não vai combinar NADA? Calma, eu te ajudo.
Não considero a praia como um lugar pra se relaxar. Porra, tem um mar imenso na sua frente, ondas fazendo um barulho do carái, biquinis de todas as cores, tamanhos e formatos e um espaço considerável para se fazer alguma coisa que não seja ficar deitado, lendo um livro. Porra, véi, faz essa sua bunda mole e branca se MEXER.
vs Spy vs Spy
Se sua intenção é curtir algo mais calmo porém dançante, essa banda é uma ótima escolha. Australiana, fez muito sucesso entre os surfistas de lá nos anos 80 e/ou 90, não me lembro bem ao certo. Eu sei que é incrivelmente difícil você encontrar um Australiano por aqui, mas estamos falando de música boa. NINGUÉM vai conhecer a banda, mas ela dá uma boa agitada.
Clarity of mind
Fu Manchu
Partindo para o Stoner Rock agora, uma boa banda se você quer peso, música boa, diferente, dançante e empolgante, tudo ao mesmo tempo.
Evil eye
Taí um som extremamente animador. E outra banda que NINGUÉM vai conhecer. Lembre-se de que você está no meio de pessoas que têm o pior gosto musical da galáxia, você só está fazendo a diferença.
Queens Of The Stone Age
Não sei se você sabe, mas Stoner Rock é o tipo de som que você devia ouvir na estrada. Sim, estrada: Puro barro ou, melhor ainda, um DESERTO. Perfeito pra um rally. Porém, escolhendo bem as músicas, você poderá incluir um pouco mais de… água nisso.
Go with the flow
As garotas que assistem á MTV vão conhecer esse som. E vão puxar assunto com você. Bom, a banda segue o mesmo padrão da de cima, mas aqui você pode contar com sons mais… quentes. (heh)
Dead Kennedys
Se você procura por um som mais desafiador, essa é a banda certa. Não dá pra ouvir Metal na praia, é muito… forçado. Então, que tal uma banda Punk que carrega uma influência Surf Rock em seus riffs?
California Uber Alles
Holiday in Cambodia
Velvet Revolver
Agora, se você quer um som pra detonar os ouvidos de quem estiver na rua, é essa a banda. Velvet Revolver está para a praia como o funk está para a música boa, e o funk está para a praia como o Velvet Revolver está para a música ruim. Entende o que eu quero dizer? Tudo que você precisa é de um som empolgante, dançante e que desvie a atenção de quem está por perto, causando a fúria do filho da puta sem camisa ouvindo aquele insulto á música.
She builds a quick machine
Sucker train blues
Você precisa ser MUITO comedor pra ouvir esse som no último volume. Olha esse último clipe, cara. Ignora o vocalista, eu estou falando das garotas de lingerie, biquini e roupas mínimas. Coloque cada funkeiro em seu devido lugar.
E esse é o som que você coloca quando está chegando.
Monster Magnet
Trazendo o Stoner Rock de volta, só se você não estiver satisfeito com a dica acima.
Powertrip
Tente o som original, ele reforça bem mais a idéia. É pra ter batida? É pra ter esse som.
Ultraje a Rigor
Banda obrigatória para se ouvir na praia. Som dançante, surf rock de primeira. E o melhor: Não há UM axézeiro ou funkeiro que não fique parado com uma merda dessas, por exemplo:
Domingo eu vou pra praia
Porra, sensacional. Não é um dos melhores sons da banda, mas reflete o som que dá certo na praia. Basta soar como um hino. Se sua idéia é juntar a galera, essa banda é obrigatória MESMO.
Nós vamos invadir sua praia
Clássico. Sem mais.
Nada a declarar
Cara, esse é o tipo de som que te transformaria no cara mais FODÃO da praia. Não tem pra ninguém. Quer mais? Então clique aqui.
É isso, procure por mais bandas de Surf Music, Surf Rock, Ska Rock e afins. Posso citar bandas como Os Paralamas do Sucesso, um pouco de Autoramas, Beach Boys se você for chato, quem sabe algumas do Smash Mouth e por aí vai. Repare, fiz recomendações não muito óbvias. O resto é com você.
Agora, se depois de tudo isso você continuar ouvindo Tihuana e afins, meu amigo, vá pegar um bronze no Tietê.