Literatura Infanto-Juvenil: Voltando á infância – Coleção Para Gostar de Ler

Livros quarta-feira, 23 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Este artigo faz parte de uma série Nostálgica. Veja a introdução aqui.

É, o cheiro de mofo está me afetando de alguma maneira, afinal, essa coleção é outra que é muito antiga. Pouco mais antiga que a vaga-lume, essa é com autores mais clássicos, que escreviam crônicas mais focadas em assuntos, que eram reunidos em cada edição temática.
Como disse, os autores dessas histórias são aqueles que eram já os bons da época. Nos volumes de crônicas, você podia encontrar desde Carlos Drummond de Andrade até Rubem Braga. De acordo com o site da Editora Ítica, a que publicava (publica) esses livros, essa coleção é outra que tem vários volumes, passando de 40 livros publicados. e no catálogo mesmo dá pra ver que, não importando o gênero, os autores que faziam cada volume eram os mais diferentes possíveis. Mas esse não é o caso. essa coleção é aquela que, em dia de chuva, e que não podia sair pro recreio comer a merenda, os professores como uns malas traziam da biblioteca pra sala, e obrigavam os alunos a ler pelo menos algumas páginas. Confesso que,se eu já não lesse antes de entrar no colégio, não seria lá que eu começaria, afinal, os próprios professores jogavam a caixa no meio da sala, e saiam pra fumar. Eram bons exemplos, por causa disso que não sou como eles. Enfim, chega de história por hoje. Pff, não sei nem mentir…
Lembro de ter lido todos os volumes de crônicas, e que elas eram as melhores que

eu tinha lido na época, mas eu ainda não conhecia outros autores, e por lá, era o único lugar que eu podia ler aqueles livros, então era só eu que lia tudo, sem deixar nenhum de lado. Até que depois, roubei eles, e podia ler em casa,sem problema nenhum. mas olha só, vou parar com histórias por hoje.
Enfim, como li o de crônicas, recomendo fortemente, e como tem um volume sobre histórias de ficção cientifica e de detetives, só de ver o nome dos autores de cada um, já tô indo ali na biblioteca conferir se valem a pena mesmo.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – Adaptação

Cinema quarta-feira, 23 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Esse filme foi uma difícil tarefa pra resenhar. Não por sua história, pois, como é dito logo no começo, é um filme que pode ser sobre nada, mas de acordo com os conselhos que ele vai recebendo durante o filme, uma história começa a surgir aos poucos.
mas pra variar, estou pensando muito a frente ainda. No caso, o “ele” é Charlie Kaufman, o roteirista do filme, que logo no começo, fica se auto-degradando, falando de seus defeitos, o que deveria melhorar, e toma uns minutos de enrolação, que logo depois são substituídos por cenas do set de Quero ser John Malkovitch, um filme que foi roteirizado por ele. Logo depois de ser expulso do set, ele começa a pensar umas besteiras, mostra umas cenas de evolução,e depois pra um restaurante, onde ele é contratado pra fazer o roteiro de um livro, chamado O Ladrão de Orquídeas.
Enfim, é isso. O restante do filme é somente o processo que ele teve que passar pra fazer o roteiro desse livro, mas isso não é tão simples como parece, pois o livro que parecia tão fascinante em suas páginas, se revela uma grande tortura de se passar pra tela. Mas mesmo sendo sobre a adaptação do livro, um assunto que pode parecer idiota, afinal, o personagem principal é o roteirista se ferrando pra fazer isso, criar uma história pra um livro que é focado em… flores.

Nicolas cage no papel de kaufman, está completamente diferente de seus filmes anteriores, combinando exatamente com a descrição que ele faz de si mesmo no inicio do filme: gordo, careca, e parecendo alguém muito tímido e anti-social. Seu irmão gêmeo, que na vida real nunca existiu, se chama Donald, e apesar de ser igual a seu irmão, tem uma personalidade bem distinta. As cenas que os dois contracenam juntos são bem estranhas, mais pelo choque de personalidades, diferentes em pessoas tão iguais. E já que falei sobre a realidade, Kaufman foi realmente contratado pra fazer a adaptação do livro, mas nada saiu, só esse filme que conta a história dele mesmo, algo muito narcisista, como ele diz em certa parte do filme.
Mas é claro, o filme não é só sobre isso. Quando Donald resolve criar um roteiro também, o filme se divide entre ele comentando suas próprias dificuldades, atrapalhando o irmão, e falando sobre ele em momento inoportunos. E como isso não é suficiente, tem ainda as dificuldades, que só começam a piorar quando ele realmente fica sem idéias pro roteiro, começando a criar vários inícios, histórias que aparecem durante o filme, e realmente começa a tomar um rumo na parte final, quando é a hora que os fatos do filme realmente começam a aparecer, começando uma seqüência frenética de cenas completamente insanas e dando um desfecho perfeito para um filme que começa sem algo definido.

Charlie e donald, no set de um filme

Adaptação, além de tudo, é um filme que não só conta como é a tarefa de adaptar um filme, pra tela, mas sim, fala sobre como que as pessoas se adaptam com idéias alheias, e a incorporam a seu estilo, as deixando completamente diferentes, ou apenas, melhores.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – 8 Milímetros

Cinema quarta-feira, 23 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Joaquin Phoenix (Sinais) e Catherine Keener (Adaptação) estão com Nicolas Cage nesse thriller sensacional, que envolve suspense e um certo drama que te faz PIRAR em alguns momentos. Filme pesado, tire as crianças daí. E seus pais também.

Repare que nem eles estão aguentando.

Uma viúva cheia da grana decide contratar um detetive particular após encontrar um filme… duvidoso no cofre de seu finado marido. O que há demais no filme? Chamam de “snuff”. O que DIABOS é snuff? Basicamente, um tipo de filme com cenas de mortes REAIS. O filme também trazia sexo, mas ninguém sabia ao certo se era mesmo um snuff. Tom Welles (Nicolas Cage) é o detetive particular contratado, que se choca ao ver o filme e decide investigá-lo de uma vez por todas. É quando vem aquela clássica cena de pesquisa em arquivos de pessoas desaparecidas e PUCA, o cara acha a foto da garota. Mas é só o começo.

A idéia da viúva é tentar “redimir” a família da garota de alguma forma, se o filme for mesmo um snuff. Se não for, ótimo, ela só vai ter que aceitar que seu marido era mais… estranho do que ela imaginava. Tom acaba encontrando a mãe da garota, e os dois não se dão muito bem. Porém, esse encontro o leva até Hollywood, após descobrir que a garota havia partido pra lá com o mesmo sonho de milhares de outras garotas que vão para Hollywood: Virar uma estrela. Sim, milhares. Como encontrar UMA garota, desconhecida, no meio daquela multidão?

Capa feia, péssima pra uma primeira impressão.

É claro que Tom não deixa barato e mostra que é bom no que faz, fazendo amizade com um vendedor de revistas & afins de conteúdo adulto. O cara o leva para becos obscuros atrás de sexo EXTREMAMENTE hardcore, e o espantoso é que não era tão difícil assim encontrar o que ele queria por lá. É aí que ele conhece um produtor de filmes pornográficos, e a coisa começa a pegar fogo. No sentido da investigação, não pense bobagem.

O que eu poderia dizer? Mais um filme perturbador com o cara. Ele acaba se afastando de sua família por causa de sua obsessão com o crime, além de andar em becos que você pensava que só existiria coisa do tipo aqui, no Brasil. Tá, a coisa é bem pior. Enfim, como eu havia dito no começo, o filme é pesado não só pelas encenações de sexo, mas pela violência. Quando Tom se vê perto de resolver o caso, a casa cai e a coisa fica mais feia ainda. O final é impressionante, altamente aprovado por quem gosta de ver… o que acontece no fim.

Até os visuais são perturbadores.

Então, se você gosta de filmes do tipo, vai curtir pra cacete esse aqui. Nicolas Cage fez um papel e tanto, pra variar – ele havia acabado de participar de outro thriller, Olhos de Serpente. Sabe essas ficções policiais que te prendem na história de uma forma que te faz PENSAR em uma forma de AJUDAR o cara? Sim, mais um filme envolvente. Então, recomendação final: Corre AGORA pra pegar esse filme, você não vai se arrepender. Tente não comer enquanto assiste ao filme, aliás.

Indicados ao Oscar 2008

Cinema terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 2 comentários

á primeira vista os indicados ficaram dentro do que se apontava nestes últimos meses, senti a falta de Na Natureza Selvagem, de Sean Penn, que angariou inúmeras indicações no SAG (prêmio do sindicato dos atores, quase um terço dos votantes na Academia) e, obviamente, do filme brasileiro O Ano em que Meus Pais saíram de Férias, que acabou ficando de fora da lista final, apesar que especialistas estrangeiros dizem que esta seleção final era muita fraca e injusta com os melhores longas estrangeiros do ano passado, vai saber só assistindo para conferir.

O favoritismo é dividido entre Onde os Fracos Não têm Vez, previsto para estrear nos cinemas em 01/02, e Sangue Negro, previsto para estrear em 15/02. Correndo por fora Juno (representante dos independentes), estréia em 22/02, Conduta de Risco (representante do cinema político), já em cartaz, e Desejo e Reparação (cinema á moda antiga), já em cartaz.

Maiores comentários quando a maioria dos filmes estrearem por aqui, veja a lista abaixo:

MELHOR FILME
Conduta de Risco
Desejo e Reparação
Juno
Onde os Fracos Não Têm Vez
Sangue Negro

MELHOR DIRETOR
Jason Reitman, Juno
Joel e Ethan Coen, Onde os Fracos Não Têm Vez
Julian Schnabel, O Escafandro e a Borboleta
Paul Thomas Anderson, Sangue Negro
Tony Gilroy, Conduta de Risco

MELHOR ATOR
Daniel Day-Lewis, Sangue Negro
George Clooney, Conduta de Risco
Viggo Mortensen, Senhores do Crime
Johnny Depp, Sweeney Todd
Tommy Lee Jones, No Vale das Sombras

MELHOR ATRIZ
Cate Blanchett, Elizabeth: A Era de Ouro
Julie Christie, Longe Dela
Marion Cotillard, Piaf – Um Hino ao Amor
Ellen Page, Juno
Laura Linney, The Savages

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Javier Bardem, Onde os Fracos Não Têm Vez
Casey Affleck, O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford
Tom Wilkinson, Conduta de Risco
Hal Holbrook, Na Natureza Selvagem
Philip Seymour Hoffman, Jogos do Poder

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amy Ryan, Medo da Verdade
Cate Blanchett, Não Estou Lá
Tilda Swinton, Conduta de Risco
Ruby Dee, O Gângster
Saoirse Ronan, Desejo e Reparação

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Juno
Conduta de Risco
The Savages
Ratatouille
Lars and the Real Girl

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Desejo e Reparação
Longe Dela
Onde os Fracos Não Têm Vez
Sangue Negro
O Escafandro e a Borboleta

MELHOR FOTOGRAFIA
Sangue Negro
O Escafandro e a Borboleta
Desejo e Reparação
O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford
Onde os Fracos Não Têm Vez

MELHOR MONTAGEM
O Escafandro e a Borboleta
Na Natureza Selvagem
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Sangue Negro

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
A Bússola de Ouro
Desejo e Reparação
O Gângster
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Sangue Negro

MELHOR FIGURINO
Across the Universe
Desejo e Reparação
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Elizabeth: A Era de Ouro
Piaf – Um Hino ao Amor

MELHOR MAQUIAGEM
Norbit
Piaf – Um Hino ao Amor
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Transformers
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo
A Bússola de Ouro

MELHOR TRILHA SONORA
Conduta de Risco
Ratatouille
Desejo e Reparação
O Caçador de Pipas
Os Indomáveis

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“Falling Slowly”, Once
“Happy Working Song”, Encantada
“Raise It Up”, O Som do Coração
“So Close”, Encantada
“That’s How You Know”, Encantada

MELHOR SOM
Transformers
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Ratatouille
Os Indomáveis

MELHOR EDIÇÃO DE EFEITOS SONOROS
Transformers
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Ratatouille
Sangue Negro

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
12, Rússia
Beaufort, Israel
The Counterfeiters, Íustria
Katyn, Polônia
Mongol, Cazaquistão

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Ratatouille
Persépolis
Tá Dando Onda

MELHOR DOCUMENTÍRIO
No End in Sight
Operation Homecoming: Writing the Wartime Experience
$.O.$ Saúde
Taxi to the Dark Side
War/Dance

MELHOR DOCUMENTÍRIO EM CURTA-METRAGEM
Freeheld
La Corona (The Crown)
Salim Baba
Sari””””s Mother

MELHOR CURTA-METRAGEM
At Night
Il Supplente (The Substitute)
Le Mozart des Pickpockets (The Mozart of Pickpockets)
Tanghi Argentini
The Tonto Woman

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
I Met the Walrus
Madame Tutli-Putli
My Love (Moya Lyubov)
Peter & the Wolf

AXN – canal que vai bombar em fevereiro

Sit.Com terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Em fevereiro alguns canais da tevê a cabo começarão a sentir as consequências da greve dos roteiristas americanos, principalmente, os que exibiam séries com pouco intervalo entre a exibição americana e a brasileira. No Universal Channel as séries que já entraram em reprises são House e Lei e Ordem: Unidade de Vítimas Especiais. O Sony, também, enfrenta isto com as séries Samantha Who, Carpoolers, 30 Rock, Ghost Whisperer, entre outras. No entanto, o canal estará exibindo American Idol e em fevereiro retornam seus carros-chefes Grey’s Anatomy, segunda-feira (04/02) ás 22hs., foram produzidos 11 episódios da quarta temporada que está muito boa e possui o famoso episódio duplo de evento trágico da temporada, e Desperate Housewives, quarta-feira (06/02) ás 22hs., foram produzidos 10 episódios da quarta temporada que está imperdível tendo um episódio com tornado chegando em Wisteria Lane.

A Warner, provavelmente, deixará de exibir episódios inéditos em março pois sua programação de janeiro está em reprise, adiando, quem sabe se a greve terminar até o final deste mês, o máximo os últimos episódios inéditos das séries que exibe. Na Fox que só Deus sabe quando ocorrem as estréias, será reexibido em fevereiro, Burn Notice, exibido a pouco no canal irmão da FOX, FX, dia 19/02 ás 21hs., a única estréia do mês é a segunda temporada de Shark, segunda-feira 25/02 ás 21hs.

Assim sendo, o canal AXN, que normalmente, sempre reestrou seu horário nobre em fevereiro, vai comandar as estréias do mês e, ainda, terá o retorno de seis temporadas de séries que já exibia. O canal AXN, irmão menor do canal Sony, se torna o canal dos drama policiais são ao todo seis séries, sendo que agora exibirá o CSI original e suas duas franquias. Nem parece aquele canal que só exibia séries canadenses e/ou antigas, ou aqueles programas de esportes radicais que ninguém conhece.

Veja como ficará a programação do canal apartir de 11 de fevereiro.

Segunda, dia 11 de fevereiro
20h – CSI: Crime Scene Investigation (8ª temporada, 11 episódios)
21h – Lost (reprise 3ª temporada)

Terça, dia 12 de fevereiro
20h – Dirty Sexy Money (série nova – 13 episódios)
21h – Damages (série nova – 13 episódios)

Quarta, dia 13 de fevereiro
20h – Las Vegas (5ª temporada – 19 episódios)
21h – CSI: Miami (6ª temporada – 13 episódios)

Quinta, dia 14 de fevereiro
20h – CSI: NY (4ª temporada – 14 episódios)
21h – Law & Order: Criminal Intent (7ª temporada – 10 episódios)

Sexta, dia 15 de fevereiro
20h – Criminal Minds (3ª temporada – 13 episódios)
21h – NCIS (5ª temporada – 11 episódios)

Destaques

Para os fãs de CSI (série de maior audiência dos EUA), a série migra do Sony para o AXN, fazendo sua estréia com o eletrizante e diferente episódio sobre a assassina de miniaturas que sequestrou a csi Sara Sidle no último episódio da temporada passada, deixando-a no deserto entre a vida e a morte. Dos demais retornos, destaco o arco de episódios envolvendo o passado do detetive Mack “Mac” Taylor (Gary Sinise), que passa a ser perseguido através de telefonemas mudos sempre ás 3hs. da madrugada, em CSI – NY; a saída do protagonista Mandy Patinkin, o agente Jason Gideon, da série Criminal Minds e a entrada de Joe Mantegna; e o sucesso inquestionável de NCIS, spin off da antiga série Jag (exibida no Universal Channel), que na quinta temporada conseguiu altos indíces de audiência nas terças americanas, batendo séries como House, mesmo não conseguindo muito destaque na mídia ou através de premiações.

Sobre Lost, como a série estréia a quarta temporada nos EUA (não esqueçam que há somente oito episódios prontos) no dia 31 de janeiro, é bem provável, que o canal AXN irá exibí-la em março ou abril;

Damages

Excelente série com mais duas temporadas garantidas (sendo esta primeira com 13 episódios), misto de suspense, drama e bastidores da Justiça (lembra aqueles bons livros de Joh Grishan). Aqui, Glenn Close (fenomenal) interpreta Patty Hewes, uma advogada de litígios famosa pela ambição e por esmagar seus oponentes sem pena. Seu caso mais importante é uma ação civil contra um bilionário arrogante cuja empresa foi á falência. O empresário possivelmente sabia da situação, deu um jeito de lucrar com isso e deixou cinco mil funcionários sem nada. Arthur Frobisher, lógico, clama ser inocente. Patty Hewes é a representante desse grupo de empregados enganado, nos deixando a impressão de que seu objetivo é trazer justiça a todos eles e destruir Arthur.

Outra ponta importante da história é a recém-formada advogada, Ellen Parsons. A série começa com as portas de um elevador se abrindo – toque muito interessante do diretor – e a moça saindo de lá correndo ensangüentada em direção ás ruas de Manhattan. Ela é presa pela polícia local, mas logo há um corte na cena e voltamos seis meses no passado. A partir daí, a narrativa se dividirá entre o que aconteceu e o presente.

Dirty Sexy Money

A série é protagonizada por Peter Krause (Six Feet Under), ele é o advogado Nick George e na primeira cena vemos que ele acabou de perder o pai. O homem também era advogado, e trabalhava para uma família podre de rica: os Darlings. Para eles, devotou a vida, muitas vezes deixando a família de lado. E apesar de Nick ter prometido que nunca faria o mesmo com a sua família, ele não resiste á oferta generosa e vai trabalhar com eles.

Daí para a frente é só alegria: um dos filhos é um farrista drogado, outro é um candidato a senador que transa com travestis, outro é um padre que não tem nada de santo. As filhas também não são flor que se cheire: enquanto uma coleciona maridos, a outra é uma atriz sem talento que tenta o suicídio no primeiro episódio. Para completar a salada, Nick tem certeza que seu pai foi assassinado, e ele deve se envolver cada vez mais com os Darlings (que de queridos não tem nada) para desvendar esse mistério. Além de Krause, a série possui Donald Sutherland (pai de Kiefer “Jack Bauer” Sutherland), William Baldwin (que assim como o irmão Alec, parece estar se saindo muito bem na televisão) e a veterana Jill Clayburgh.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – O Sacrifício

Cinema terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 8 comentários

Este foi o filme mais disputado para ser resenhado entre os putos que estão cuidando do especial: Todo mundo queria falar mal. Minha surpresa foi ver que, ao chegar o dia de sua publicação, ninguém havia o resenhado. É claro que o sacrifício sobrou pra mim, sem trocadilhos. Com Ellen Burstyn (Dragão Vermelho), Kate Beahan (Matrix Revolutions) e Nicolas Cage no elenco, o filme é daqueles que vai mudar seu humor.

“Consulte seu SACO antes de ver o filme.”

Um policial vê um acidente trágico envolvendo um carro e um caminhão acontecer do seu lado, logo após ele ter parado o maldito carro. O cara fica traumatizado, é claro. Mais tarde, ele recebe uma carta de sua ex-noiva, a mesma que o abandonou há alguns anos sem motivos aparentes. Na carta, sua ex pedia ajuda, dizendo que sua filha havia desaparecido em Summerisle, uma ilha isolada na costa do estado americano do Maine. Então ele pesquisa sobre o local e cai na estrada, mas não chega lá com facilidade.

Chegando lá, o policial, Edward Malus (Nicolas Cage), se depara com coisas… estranhas. As mulheres mandam na ilha, e o comportamento da população em geral é no mínimo… estranho. Ele encontra sua ex e já começa a investigar, mas ninguém do local colabora. Todos o tratam com sarcasmo. Mas o cara não pára.

Não tenho nada para falar sobre esta foto.

Sabe, o filme não começa bem, não tem um ponto alto, é entediante e termina de uma forma horrível. Sem sombra de dúvidas, mesmo que eu não tenha visto a todos os filmes do cara: O pior filme com Nicolas Cage. Primeiro que o título nacional do filme já entrega o final, basicamente. Segundo que, desfarçadamente, tentaram fazer uma versão de Silent Hill. Sem os monstros, é claro.

O cara bem que tentou, mas o filme é péssimo.

Não há o que falar sobre o filme, ele é simplesmente ruim em todos os aspectos. O filme é um remake de um filme de 1973, O Homem de Palha. Deve ser tão horrível quanto. Pra você ter uma idéia, O Sacrifício recebeu CINCO indicações ao Framboesa de Ouro: Pior Filme, Pior Ator (Nicolas Cage), Pior Dupla (Nicolas Cage e seu casaco de urso), Pior Roteiro e Pior Remake ou Imitação Barata. Aparentemente, foi ruim o bastante pra não ganhar nem esses prêmios.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – Coração Selvagem

Cinema terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Como vocês já devem ter reparado, cada sonho erótico do théo acaba virando um Overdose por aqui. Foi assim quando ele teve sonhos eróticos com Dave Grohl, quando assistiu Brokeback Mountain e, agora, quando ele teve um surto homossexual querendo ter a língua chupada pelo Nicolas Cage. O lado bom é que isso me deu motivo pra resenhar esse filme do cacete. O ruim é que quanto mais gente estiver resenhando por aqui, menos vai lavar o maldito convés.

A grande questão é: Como se começa uma resenha dessas? Eu me sinto quase na obrigação de fazer o começo da resenha ser tão explosivo quanto o começo do próprio filme. Porque esse é simplesmente o melhor início de filme que qualquer ser humano consciente poderia ver no mundo. Quer dizer, pra que as preliminares, véi? Nego quer ver é o sangue, a matança. E é exatamente o que David Lynch nos dá logo no início. Você ainda duvida? Pois bem, não diga que eu não te avisei:

VIOLENÇA, MALUCO! HAHAHAHAHAH!

Pois é, a coisa já começa preta pro lado de Sailor Ripley, como vocês provavelmente já notaram. O filme, dirigido por David Lynch, como eu já sugeri lá em cima, é baseado no romance de mesmo nome escrito por Barry Gifford e lançado em 1990. Não que vocês queiram saber disso, ces querem saber é de matança. Pois voltando ao que interessa, o maluco vai pra cadeia depois do incidente, e é quando ele é solto que a piração toda começ… digo, aumenta. Sailor e Lula Pace Fortune (a loira histérica da cena ali em cima, interpretada por Laura Dern) resolvem fugir da mãe psicopata e ditatorial da moça. Parece simples, não? Pois é, só parece. O fato da tal mãe, Marietta Fortune, namorar tanto um detetive particular quanto um gângster começa a embolar um pouco as coisas. Tudo isso recheado de uma porrada de referências a O Mágico de Oz e a Elvis Presley (não só na música e no jeito de Sailor. dá pra ver referências a filmes do Elvis, também). Agora já parece bizarro o suficiente? Espera então até você ver as cenas com o Bobby Peru, ou o show da banda Powermad. Do caralho as cenas. Aliás, o filme todo é do caralho.

“Bobby Peru não para pra pegar ar.”

Sailor é, na minha opinião, o melhor papel já feito por Nicolas Cage em toda a história dos filmes. O cara caiu como uma luva pro papel. Quer dizer, de vez em quando nego tem que acertar, né? Porque porra, motoqueiro fantasma, véi? Enfim, se o que você quer ver na sua tela é um road movie infestado de sanguinolência, esquisitice, sanguinolência, personagens carismáticos, sanguinolência, brutalidade e VIOLENÇA, pode pegar Coração Selvagem sem medo, cara. A fotografia do filme é do caralho, as falas são do caralho (porra, QUEM nunca quis dizer “o que vocês querem, bichonas?” pra um bando de vagabundo?), as atuações são do caralho e… porra, por que ce ainda tá lendo isso aqui, seu animal? Vá assistir o maldito filme!

Agora, se você é uma bichona de estômago fraco, não só passe longe do filme, mas também retire-se da minha frente, antes que eu lhe enfie uma bala do tamanho dum TUBARÃO no meio da cara.

Literatura Infanto-Juvenil: Voltando á infância – Coleção Vaga-Lume

Livros terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Este artigo faz parte de uma série Nostálgica. Veja a introdução aqui.

Taí uma coleção que tem literalmente, história pra contar. Com seus primeiros volumes lançados em 1972, o que dá para a coleção 35 anos de vida, esses livros foram marcantes para muitas pessoas.

Com suas histórias simples, que em pouco mais de 100 livros conseguiram cativar um grande público, esses livros são lançados até hoje. Apesar de suas capas serem diferentes de suas primeiras versões, o conteúdo que prendia o leitor a frente de cada volume,que raramente ultrapassava as 100 páginas, continua o mesmo.

Muitos dos escritores que agora tem uma carreira e livros conhecidos por aí, começaram com algumas histórias publicadas na coleção Vaga-lume. Marcos Rey, por exemplo, com 8 livros na coleção, alguns que você possivelmente já tenha lido, como o O rapto do Garoto de Ouro , Um cadáver ouve rádio e O mistério do cinco estrelas, todos protagonizados pelos mesmos personagens, teve seu reconhecimento nessa coleção. pelo menos, o meu reconhecimento. infelizmente, ele morreu no dia 1º de abril de 1999, então, nunca pude mandar um e-mail pra ele pra falar o que eu achava de seus livros, como faço com outros autores.

Mas é claro, entre tantos livros, muitos outros tiveram um grande sucesso, chegando a vender hoje em dia as novas edições com o mesmo fôlego de sua edição mais antiga. A ilha perdida, de Maria José Dupret, é um bom exemplo disso, com média de vendas de 10 mil exemplares.
E é claro, falar sobre uma coleção tão ampla assim é praticamente impossível, então, pra finalizar, algumas recomendações de livros essenciais para conhecer um pouco mais dessa coleção.

Os que disse logo acima, escritos por Marcos Rey são bons, então não deixe de passar os olhos pelas páginas deles. A Írvore que Dava Dinheiro, de Domingos Pelegrinni, e o O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida, são alguns que você não deve esquecer de ver. E também, de relembrar o momento em que você o leu, se for o caso de já o ter lido, é sempre legal abrir livros clássicos assim…

Literatura Infanto-Juvenil: Voltando á infância

Livros terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Muitos de vocês quando menores devem ter tido uma infância simples, daquelas que é igual a de todo mundo. mas, como nerd que sou desde criança, a minha foi um pouco diferente. eu era aquele que nunca saía de casa, ficava no meu canto lendo alguma coisa, cercado de coisas que eu gostava, praticamente trancado em meu próprio mundo. Então, presumindo que eu não sou o único que leu um livro antes dos 10 anos sozinho, vou falar sobre aqueles livros que nos acompanharam durante a nossa, ou quem sabe, só minha infância. portanto, vamos logo o que interessa, que é tentar recordar de todos os livros que podem ter formado o caráter de vocês, se é que vocês tem um. de clássicos da literatura até aqueles livros amarelos e podres que você era obrigado a pegar na sua biblioteca do colégio, vamos logo ao que interessa, antes que eu me sinta velho, e resolva cair aqui no chão.

Yéssica: tinha os livros do Marcos Rey, e eu lia muito uma coleção chamada “salve-se quem puder”, que você tinha que decifrar uns mistérios toscos antes de virar a página. E tinha “você escolhe o final”, que fica óbvio o que a gente tinha que fazer.

Coleção Vaga-Lume

Coleção Para Gostar de Ler

Contos de fadas

Indicados ao Framboesa de Ouro 2008

Cinema segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 – 4 comentários

Um dia antes da indicações ao Oscar (na terça, dia 22/01), são divulgados os indicados ao prêmio mais escrachado e certeiro da indústria americana, a Framboesa de Ouro (no original, Razzie Awards), também conhecido como, os piores filmes do ano. E o escolhidos deste ano fizeram bonito para garantir as indicações, temos desde comédias ruins, a onda torture porn (filmes de terror com torturas) e o suspense de Linday Lohan (inacreditavelmente, a atriz recebeu três indicações), Eu Sei Quem Me Matou, que acaba de ser lançado em dvd, para quem for masoquista e quiser conferir.

Eis a lista de indicados:

Pior Filme
Bratz – O Filme
O Acampamento do Papai
Eu Sei quem Me Matou
Eu os Declaro Marido e… Larry!
Norbit

Categoria disputada!!!O menos pior é Eu os declaro…, e como quase todo ano acontece, temos um filme de Eddie Murphy (ehhhh).

Pior Ator
Nicolas Cage (Motoqueiro Fantasma, A Lenda do Tesouro Perdido 2 e O Vidente)
Jim Carrey (Número 23)
Cuba Gooding Jr. (O Acampamento do Papai, Norbit)
Eddie Murphy (Norbit)
Adam Sandler (Eu os Declaro Marido e… Larry!)

Não, é o retrato da judiaria!Nicolas Cage (num mal ano com certeza), Cuga Gooding Jr. e Eddie Murphy, fica difícil escolher.

Pior Atriz
Jessica Alba (Awake, Quarteto Fantástico 2, Maldita Sorte)
Logan Browning, Janel Parrish, Nathalia Ramos & Skyler Shaye (Bratz – O Filme)
Elisha Cuthbert (Cativeiro)
Diane Keaton (Minha Mãe Quer que Eu Case)
Lindsay Lohan, como Aubrey (Eu Sei quem Me Matou)
Lindsay Lohan, como Dakota (Eu Sei quem Me Matou)

Ninguém tasca o prêmio de Lindsay (muito gostosa no filme) mas como atriz, disputa pelos dois papéis que desempenha no filme.

Pior Ator Coadjuvante
Orlando Bloom (Piratas do Caribe – No Fim do Mundo)
Kevin James (Eu os Declaro Marido e… Larry!)
Eddie Murphy, como Mr. Wong (Norbit)
Rob Schneider (Eu os Declaro Marido e… Larry!)
Jon Voight (Bratz – O Filme, Lenda do Tesouro Perdido 2, September Dawn, Transformers)

Entre Eddie Murphy e Rob Schneider até Orlando Bloom parece um bom ator.

Pior Atriz Coadjuvante
Jessica Biel (Eu os Declaro Marido e… Larry!, Next)
Carmen Electra (Deu a Louca em Hollywood)
Eddie Murphy, como Rasputia (Norbit)
Julia Ormond (Eu Sei quem Me Matou)
Nicolette Sheridan (Operação Limpeza)

O ano foi tão ruim para Eddie Murphy, apesar de sua indicação para o Oscar por Dreamgirls (que fique bem claro), que ele conseguiu até um indicação pelo papel feminino que representa em Norbit, não se perca já foram 3 indicações.

Pior Casal
-Jessica Alba & Hayden Christensen (Awake), ou Dane Cook (Maldita Sorte), ou Ioan Gruffudd (Quarteto Fantástico 2)
-Qualquer combinação com dois personagens (Bratz – O Filme)
-Lindsay Lohan & Lindsay Lohan (Eu Sei quem Me Matou)
-Eddie Murphy, como Norbit, & Eddie Murphy, como Mr. Wong, ou Eddie Murphy, como Rasputia (Norbit)
-Adam Sandler & Kevin James ou Jessica Biel (Eu os Declaro Marido e… Larry!)

Eddie Murphy 3 indicações, digo, 4 indicações.

Pior Remake ou Cópia
Uma Casa de Pernas Para o Ar (Remake/Cópia de Lar, meu Tormento, de 1948)
Bratz – O Filme (paródia se si mesmo)
Deu a Louca em Hollywood (paródia de todos os filmes que parodia)
Eu Sei quem Me Matou (Cópia de O Albergue, Jogos Mortais e The Patty Duke Show, comédia familiar de 1963)
Who’s Your Caddy (Cópia de Clube dos Pilantras)

Tinha sentido a falta de Deu a Louca em Hollywood nas categorias anteriores.

Pior Prequel ou Seqüência
Aliens vs. Predador 2
O Acampamento do Papai
Todo Poderoso 2
Hannibal – A Origem do Mal
Albergue: Parte II

Mal estreou e Alien vs. Predador 2 já está circulando por aqui.

Pior Diretor
Dennis Dugan (Eu os Declaro Marido e… Larry!)
Roland Joffe (Cativeiro)
Brian Robbins (Norbit)
Fred Savage (O Acampamento do Papai)
Chris Siverston (Eu Sei quem Me Matou)

Para quem não reconhece, Fred Savage é o eterno Kevin Arnold da série Anos Incríveis, que depois de dirigir diversos episódios de séries cômicas, está pagando este mico em O Acampamento do Papai.

Pior Roteiro
O Acampamento do Papai
Deu a Louca em Hollywood
Eu Sei quem Me Matou
Eu os Declaro Marido e… Larry!
Norbit

Pior Desculpa para Filme de Terror
Aliens vs. Predador 2
Cativeiro
Hannibal – A Origem do Mal
Albergue: Parte II
Eu Sei quem Me Matou

Esta onda de terror está tão ruim que o Framboesa criou um categoria somente para ela.

Os vencedores (ou perdedores) serão revelados na noite anterior a Festa do Oscar (isso se houver alguma).

confira

quem?

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