Saiba mais sobre o novo álbum do Sepultura e o solo de Andreas Kisser

Música terça-feira, 12 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

O último álbum do Sepultura, Dante XXI, foi inspirado no livro Divina Comédia, do escritor Dante Alighieri. Agora, a nova inspiração dos caras é Laranja Mecânica, de Anthony Burgess. Confira um vídeo dos caras em estúdio, quebrando tudo:

O batera aí é o Jean Dolabella, e este será o primeiro álbum composto com o cara. Parece que podemos esperar coisa boa do cara.

Andreas Kisser, o guitarrista da banda, já finalizou seu primeiro álbum solo, intitulado Hubris I & II. Com lançamento previsto para Abril, o CD será DUPLO. Estou muito empolgado com esse disco, pois é uma viagem musical ás minhas influências musicais dos últimos 15 anos de minha vida, porém, ao mesmo tempo, é diferente de tudo que já fiz antes. – disse o cara.

Saiba mais sobre Mortal Kombat 3

Cinema terça-feira, 12 de fevereiro de 2008 – 3 comentários

Todo mundo aqui já viu o filme Mortal Kombat (1995), adaptação infinitas vezes melhor que a de Street Fighter. Pelo menos pra mim. Poucos devem ter visto Mortal Kombat: Annihilation (1997), um filme… fraco. Após 10 anos longe das telonas, o game retornará com um quê de “reinício”.

É o que diz o diretor mink (nome artístico de Christopher Wingfield Morrison), em entrevista ao site Moviehole:

Os produtores estão atualmente tentando fechar um acordo para viabilizar o financiamento do filme. Não será uma continuação, mas um recomeço para a franquia.

O público hoje em dia é exigente, então o filme tem que ser classe A em todos os quesitos, para capturar a magia do primeiro filme. Estamos levando todo o conceito a um novo patamar de história, design, efeitos, elenco e, mais importante, cenas de luta.

Christopher Lambert não viverá Rayden como nos filmes anteriores. Uma coisa de cada vez, que é como esses projetos grandes acontecem. Ainda estamos no estágio das negociações. O roteiro será trabalhado com o Threshold Studios em conjunto com a Midway [companhia de games que criou a série] – Falou mink, em relação ao elenco do terceiro filme da franquia.

mink dirigiu filmes como Full Clip (2004, com o rapper Busta Rhymes) e Into the Sun (2005 com Steven Seagal). Desconheço o trabalho do diretor, mas não esqueço do fato de Mortal Kombat ter marcado a minha infância. E não escondo o óbvio: É de se esperar por mais um filme fraco, infelizmente.

Fonte: Omelete

Projeto TRIO, o que restou do Ira!, é cancelado

Música terça-feira, 12 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Lembram do TRIO? Após a saída do Nasi, os outros integrantes do Ira! decidiram seguir com um novo projeto, mas não deu muito certo.

Após uma reunião, André Jung (baterista), comunicou na já deletada comunidade do TRIO no Orkut que o projeto foi cancelado. Segue as palavras do cara:

Uma reunião realizada na manhã de hoje deliberou que o projeto TRIO não irá continuar. Lamento por todos que esperavam o trabalho. A vida continua, muito obrigado pelo carinho que vocês nos dispensaram.

Provavelmente os integrantes optarão por, futuramente, novos projetos. Edgard Scandurra continua com seus projetos, e Nasi continua levemente afastado de polêmicas. E eu continuo querendo mais Rock.

Veja o trailer de Street Kings, com Keanu Reeves e Hugh Laurie

Cinema terça-feira, 12 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

O filme ia se chamar The Night Watchman, e é um longa baseado no livro Los Angeles – Cidade Proibida (James Ellroy). Com direção de David Ayer (roteirista de S.W.A.T., puta filmaço) e com Keanu Reeves (Matrix), Hugh Laurie (sim, ele mesmo, o HOUSE!), Chris Evans (Sunshine) e Forest Whitaker (O último rei da Escócia) no elenco, Street Kings é um thriller policial que parece não ser muito… inovador. Mas parece ser dos melhores. Confira o trailer:

Em 1990, Tom Ludlow (Keanu Reeves), um tira completamente deprimido por conta do falecimento de sua esposa, descobre um esquema de corrupção no departamento de polícia de Los Angeles que poderá levar um de seus colegas policiais á morte. Então, o cara decide tomar algumas providências.

Provavelmente, o filme estréia no dia 11 de Abril, nos EUA.

Os 7 Livros Mais Prejudiciais a Sua Mente – 3. Não Há Nada Lá (Joca Reiners Terron)Não há nada

Livros terça-feira, 12 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

O Grande Crescente de Loucura aproxima-se do seu pico máximo. E nada melhor para comemorar do que Literatura Metalinguística.
Você sabe, romances, contos, crônicas ou poemas que referem diretamente ao universo de romances, contos, crônicas ou poemas.
E obviamente que eu não deixaria vocês somente com metalinguagem barata. Não.
Estou falando de uma metalinguagem que vai além. Que desafia a própria realidade da Literatura e, por que não?, do Mundo.

Joca Reiners Terron é nascido no Mato Grosso e, nas horas vagas de seus inúmeros empregos como editor e designer, escreve. Dentro de suas obras estão o bizarro Hotel Hell, que cria um hotel alucinativo povoado das mais estranhas criaturas; o sombrio Sonho interrompido por Guilhotina, que retrabalha os temas da Literatura e da própria Palavra em si; e Curva de Rio Sujo, uma coletânea de contos que mistura invencionices Fantasiosas com relatos reais de sua infância; além de inúmeros contos, como o incrível Estação de Caça aos Helicópteros. E claro. Não Há Nada Lá.

Não Há Nada Lá passa-se em diferentes épocas, cada capítulo centrado em um dos diferentes personagens, todos escritores. O romance gira em torno de uma série de encontros entre esses autores e outras personalidades famosas, todos possíveis mas nunca realizados.

O que aconteceria, por exemplo, se Rimbaud tivesse conseguido sair vivo da Ífrica e fugido para a América? Talvez encontrado Billy The Kid e fumado haxixe. E se Fernando Pessoa tivesse conseguido seu encontro com Aleister Crowley em Portugal? Talvez a noite acabasse em uma orgia satânica dentro de um quarto de hotel, envolvendo homens com seis mamilos. E Roussel, o surrealista francês, entupido de barbitúricos. O Papa Pio XI realmente mandou uma carta querendo conhecê-lo. Poderia terminar em sexo dentro de uma banheira, a silhueta do Papa estranhamente feminina e barriguda. A calcinha rosa deixada para trás com uma marca de sangue em formato de Livro Aberto. Ducasse roubou As Flores do Mal dentro de um trem durante suas viagens. Seria Baudelaire aquela silhueta hostil na estação? Torquato Neto, poeta e ator brasileiro, chegou a conhecer pessoalmente Jimmy Hendrix em suas viagens pela Inglaterra. Seria o guitarrista um profeta do fim do Mundo?

Tudo isso enquanto William Burroughs, já perto de sua morte, enxerga um gigantesco hipercubo de luz rodando vertiginosamente no céu do deserto, com um gigantesco Livro de Sete Selos aberto em seu interior. E aí fica a pergunta: ”por que Nossa Senhora de Fátima escolheu, em primeiríssimo lugar, mostrar o Inferno para aquelas crianças na sua primeira aparição em Portugal, no ano de 1917?”

Não Há Nada Lá gira em torno da máxima “a Palavra Cria o Mundo”, trabalhando os Sete escritores/personagens principais como os Sete Cavaleiros do Apocalipse. A abertura dos Sete Selos do Livro representa o fim dos livros no mundo.
E não é como se a idéia fosse nova: isso já foi e ainda é tema das principais raízes religiosas de todo o mundo. Apresento-lhes João 14:14 – “No Princípio havio o Verbo. E o Verbo estava com Deus. E o Verbo era Deus.”

Não Há Nada Lá foi lançado em 2001 pela Ciência do Acidente e infelizmente já se encontra com publicação esgotada. Mas você ainda pode peneirar por aí em Sebos ou ter a sorte de encontrar essa maravilha nas bibliotecas de sua cidade e/ou faculdade.
Como presente, um link autorizado com alguns de seus contos:
http://www.germinaliteratura.com.br/jrterron.htm

Não Há Nada Lá

Ano de Edição: 2001
Autor: Terron, Joca Reiners
Número de Páginas: 168
Editora:Ciência do Acidente

Veja a lista de vencedores do Grammy 2008

Música segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

A lista você pode conferir diretamente aqui, no site do Grammy. Não sei porque você quer vê-la aqui. Mas beleza. Vou comentar as mais importantes pra você. São 110 categorias, eu levaria 3 dias para comentar todas.

Música do ano

Rehab – Amy Winehouse
Ílbum: Back To Black
QUEM é ela? Sério, eu só sei que ela se droga e não apareceu sem a calcinha. Ainda.

Ílbum do ano

River: The Joni Letters – Herbie Hancock
Dessa vez eu nem ouvi falar da figura. Ganhou do Foo Fighters. Também, com um álbum desses…

Composição do ano

Rehab – Amy Winehouse
Ílbum: Back To Black
Só pra frisar: As CATEGORIAS são importantes. Os vencedores não.

Artista revelação

Amy Winehouse
POR QUÊ?

Melhor disco de rock

Echoes, Silence, Patience & Grace – Foo Fighters
Justo. Não tinha concorrência.

Melhor performance Gospel

Blessed & Highly Favored – The Clark Sisters
Ílbum: Live – One Last Time
E
Never Gonna Break My Faith – Aretha Franklin & Mary J. Blige (Featuring The Harlem Boys Choir)
Ílbum: Bobby: Original Motion Picture Soundtrack
Importante citar um prêmio de performance Gospel. E perceba que DOIS venceram o prêmio. Os organizadores do Grammy devem ter medo de ir pro inferno.

As outras 104 categorias você confere aqui, como eu disse acima. Fiquem com o Foo Fighters tocando The Pretender, então:

Quanto tempo durou essa premiação?

Rihanna se envolve em acidente não fatal

Música segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Depois de sair de uma premiação sem resultado algum pra ela, apesar de ter sido indicada a 6 prêmios e ter levado só um, o de melhor dueto ou seja lá o que for, não me interessa mesmo. Bom, depois de sair da cerimônia de premiação, e indo pra uma festa onde ela poderia chorar suas mágoas em algum ombro amigo, ou só encher a cara e esquecer um pouco de música, no caminho de lá, BAM! Um carro a acerta. A acerta é algo bem relativo, porque ela nem estava no volante, foi o motorista dela, mas sabe como é essas celebridades, elas estão sempre certas. Bom, só pra saberem, nenhum dos dois, motorista e artista ficaram sem nenhum arranhão visível, mas garanto que deverão ter problemas psicológicos por causa do acidente, talvez até saia uma musica disso. Especulações minhas, não levem a sério. Não tem fotos do acidente, não tem fotos dela em relações quentes ( :heh: ) com o motorista, e nem tenho nada mais pra falar dela, entâo, pra acabar o dia com essa informação indispensável, fiquem com uma imagem dela, em seu novo visual:

ÍNDER MAI UMBORELLA! ELAH! ELAH! ELAH! EH! EH!

Canta mal, mas é aproveitável.

Y nas telonas?

HQs segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Seguindo a moda de adaptações de quadrinhos, é possível que Y – The Last Man também vá parar nas telonas. Os direitos da série, criada por Brian K.Vaughan e Pia guerra, foram comprados pela New Line Cinema. Os encarregados pelo projeto são o roteirista Carl Ellsworth e o diretor D. J. Caruso, com produção de David S. Goyer.

A filmagem está marcada para começar no outono deste ano. Isso se cumprirem a meta de terminar o roteiro até lá. Num ato de bom senso, Caruso disse que o material era longo demais para ser contado em apenas um filme, e planeja uma trilogia. Esta pode ser uma ótima ou péssima notícia.

Rumores dissem que o ator que interpretará o protagonista Yorick Brown será Shia Labeouf, o Sam Witwicky de Transformers, com quem o diretor já trabalhou em outros filmes. Estou torcendo para que sejam apenas rumores.

Fala sério…

Y – The Last Man (Vertigo)

Bíblia Nerd segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Y – The Last Man

Título original Y – The Last Man
Lançamento: 2002
Arte: Pia Guerra
Roteiro: Brian K.Vaughan
Número de páginas: varia
Editora:Vertigo

Y é um título da Vertigo, mas meu primeiro contato com o trabalho de Brian K.Vaughan foi durante sua estada em Ultimate X-Men, da Marvel. Em “Tormenta”, seu primeiro arco na série, ele mostrou a versão Ultimate do Sr. Sinistro como sendo um psicótico assassino de mutantes. O arco termina com uma aparição de uma página só do vilão Apocalypse, mas não havia como saber se ele era real ou não. Seus outros arcos também não deixaram a desejar. Um pouco depois (ou antes, não faz diferença, na verdade) eu conheci uma criação sua para a Marvel, Runaways. Runaways conta, em 18 edições, a história de um grupo de adolescentes de Los Angeles que mantinha uma vida normal até descobrir que seus pais eram super-vilões. Eles então resolvem fugir e usar os poderes e apetrechos que herdaram (roubaram, na verdade) para combater o crime. Divertida e única, Runaways acabou ganhando uma série contínua em 2005, e o Harvey Awards de melhor série contínua um ano depois.

Nascido no ano de 1976 em Cleveland, Ohio, e se formou em cinema pela Universidade de New York. Seu talento como roteirista de quadrinhos foi descoberto quando entrou para o “Stanhattan Project” da Marvel, uma oficina de quadrinhos. Seu primeiro crédito como roteirista foi em 1997, com a edição 43 de Cable, pela Marvel. Seu estilo único e equilíbrio perfeito entre humor e seriedade fez com que ganhasse diversos prêmios, e entrasse para o “top 10 de melhores roteiristas de todos os tempos” da Comic Book Resources. E não para por aí. O trabalho de Vaughan já foi comentado ou apresentado em várias formas de mídia, como o New York Times, MTV, rádio e a revista feminina “Bust”, que o fotografou para a edição “Homens que Amamos”. Também estou intrigado quanto a este último.

Nestes 10 anos como roteirista, Vaughan fez excelentes contribuições para os principais personagens da Marvel/DC, mas nada se compara ás suas criações próprias, como é o caso de Y, revista que ele criou junto á premiada desenhista Pia Guerra.

Brian K.Vaughan

A trama se inicia em 2002, quando um vírus desconhecido mata todos os homens da Terra. Desculpem-me. Todos os machos da Terra. Todo e qualquer mamífero portador do cromossomo Y sofreu uma terrível – e simultânea – morte. Bom, todos menos Yorick Brown e seu capuchin (uma espécie de macaco), Ampersand. Neste exato momento você deve estar acessando seus sonhos eróticos e pensando “Que cara sortudo, eu ia tocar terror!”. Sinto em dizer que a situação em que Yorick se encontra é muito mais complicada.

Vamos apelar para as estatísticas. 48% da população humana da Terra, ou aproximadamente 29 bilhões de homens, foram exterminados. 85% dos políticos está morto, assim como 100% dos bispos católicos, líderes muçulmanos e rabinos judeus ortodoxos. 99% dos mecânicos, eletricistas e construtores também se perdeu. Nos Estados Unidos, onde Yorick se encontra, 95% dos pilotos comerciais, caminhoneiros e capitães de navio morreram, assim como 92% dos criminosos. Nenhuma das tropas femininas do exército americano têm experiência de combate. Não podemos dizer o mesmo de países como a Espanha ou a Alemanha. Austrália, Noruega e Suécia são os únicos países que possuem mulheres servindo em submarinos. Em Israel, todas as mulheres entre 18 e 26 anos serviram obrgiatóriamente no IDF por pelo menos 1 ano e 9 meses. Antes da praga, pelo menos 3 “homens-bomba” palestinos foram mulheres.

De fato, parte das mulheres sente falta de “companhia masculina”, e tenta compensar a mesma. O número de mulheres travestidas, lésbicas e vibradores em uso nunca foi tão grande. As militares, em maior parte autoritárias e frias, se tornaram as “donas do mundo”. Sobreviver se tornou algo difícil para as civis, e muitas delas morrem de fome ou passam dias sem comer. Por fim temos as “amazonas”, mulheres alienadas que acreditam que o extermínio de todos os homens foi uma forma que Deus encontrou de eliminar o mal da Terra. Como na mitologia, as amazonas arrancam um de seus seios para facilitar a arquearia. Bem-vindos á um mundo sem homens.

Após três meses de sobrevivência (Yorick esconde seu rosto com uma máscara de gás, e seu corpo com um manto), Yorick recebe a maior missão de sua vida: Ajudar no repovoamento do Planeta. Mas não do jeito que você pensa e, muito provavelmente, sonha. Antes de qualquer coisa, é preciso descobrir por quê Yorick e Ampersand estão vivos, e confeccionar uma cura para os futuros bebês. É aí que entra a doutora Allison Mann, que havia chegado perto de conceber um clone antes da Praga, e a única mulher qualificada o suficiente para a missão. A segurança da dupla (ou trio, se contarmos com Ampersand) ficou sob a responsabilidade da agente 355, uma mulher tão misteriosa quanto o suposto vírus que matou os homens.

Yorick definitivamente não faz o perfil de messias. Ele é um jovem de vinte e poucos anos, formado em inglês e membro da Irmandade Internacional de Mágicos. É totalmente relevante mencionar que sua especialidade é a “arte da fuga”, o que envolve escapar de camisas de força, se soltar de algemas e abrir portas trancandas. Yorick também não tem nenhuma noção de briga, e é surrado em várias ocasiões durante as 60 edições. E o maior motivo: Ele não está nem aí. Yorick não se vê como salvador do mundo, e está mais interessado em encontrar sua namorada Beth, que se encontrava na Austrália na hora do extermínio.

Tudo se complica ainda mais quando as amazonas, entre elas Hero Brown, irmã de Yorick, e o exército israelense descobrem que os boatos sobre um último homem são verdadeiros… Como eu disse antes, esqueça seus sonhos. Yorick está prestes a viver um pesadelo.

E isto é apenas uma visão superficial do que te espera na revista. Y é tão envolvente que chega a ser leitura compulsória em alguns momentos. A maioria deles. Sem exagero algum, Y deve ser a melhor revista em quadrinhos que já li nesses meus 16 anos de vida. Sim, eu já li Sandman e Watchmen.

Os personagens são simpáticos e bem trabalhados. Vaughan os apresenta aos poucos, mostrando flashbacks da infância deles em alguns pontos estratégicos da revista. A caracterização de Guerra ajuda bastante neste processo. Com o tempo, o fraco e covarde Yorick vai amadaruecendo e se tornando um homem de verdade. Uma de minhas partes prediletas da revista resulta deste amadurecimento. Mas não espere terminar as 60 edições sabendo tudo sobre todos os personagens. Apesar de “destrinchar” a personagem durante os últimos arcos da revista, Vaughan encerra a história sem revelar o nome verdadeiro da agente 355, por exemplo. Ele afirmou, porém, que espalhou uma série de dicas pelas 60 edições, gerando algumas boas teorias em fóruns de hqs.

Uma das coisas que mais gostei na revista é a relação irônica entre os fatos. Novamente apelando para flashbacks, Vaughan e Guerra mostram como alguns fatos poderiam ser evitados a partir da mudança de escolhas simples feitas no passado. Devo dizer que estas estão entre as páginas mais engraçadas de Y. Os que não são explicados na revista, são explicados fora desta. Como o título da última edição, por exemplo. Descubram por vocês mesmos.

Não é por pouco mérito que Y tomou a liderança da minha lista de hqs prediletas. Ainda não consegui pensar no porque de eu não ter dado 10 para a revista. Fica a dúvida.

Eu acompanhei a revista em publicação americana, mas já foi confirmada a publicação aqui no Brasil, pela Pixel Media. As 60 edições serão publicadas em 10 TPBs (encadernados). Não sei quanto ao preço, mas você pode dar uma olhada na comunidade oficial da Pixel no Orkut.

Meshuggah lança novo single – Bleed

Música segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Basta acessar AGORA o MySpace dos caras pra ouvir a sonzeira Bleed, que estará no próximo álbum dos caras, ObZen. O lançamento do álbum será no dia 7 de Março na Europa. Segue a tracklist:

1. Combustion
2. Electric Red
3. Bleed
4. Lethargica
5. ObZen
6. The Spiteful Snake
7. Pineal Gland Optics
8. Pravus
9. Dancers To A Discordant System

Bleed é uma puta viagem de peso, são mais de 7 minutos de pancadaria. Dificilmente você ouviu falar de Meshuggah, até porque você só lê sobre U2 e afins. Tanga. Enfim, Meshuggah é uma experiência boa se você gosta de sons longos e pesados, além do Scream. Aguarde pelo review do novo álbum dos caras, e já vai preparando seus TÍMPANOS.

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