O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford (The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford)

Cinema quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008 – 3 comentários

Mais um filme que concorre ao oscar. Para conferir a resenha de Juno e Desejo e Reparação, ãhn, acho que já sabem o que fazer…

Dirigido por Andrew Dominik (quem?) e estrelado por Brad Pitt, O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford não é um filme pra se assistir assim, a toa. Com um desenrolar lento, chato diversas vezes, vale a pena ser assistido.
Jesse James, famoso bandido, reúne um bando pra assaltar um trem, que é lá onde aparace Bob Ford, seu futuro assassino, o que não é mais spoiler do que o título do próprio filme. Depois de um tempo, o necessário para que ele conquiste a confiança de Jesse James, uma pessoa extremamente paranóica que acha que qualquer um o quer matar (o que não deixa de ser verdade), Bob vai conhecendo mais sobre essa pessoa tão diferente, e que outrora foi seu ídolo.
Bien, não vou falar mais do filme, até porque no título dele já dá pra saber o final que apesar de tudo é um pouco surpreendente. A interpretação dos atores é impecável. Com um diálogos curtos que parecem seguir um ritmo diferente de outros filmes, praticamente se apoiando na interpretação dos papéis de cada um. Brad Pitt no papel de Jesse James está bem caracterizado, quase passando bem a idéia de como seria as atitudes do próprio na época.

Mas o principal de tudo, o que valeu uma indicação ao Oscar, foi a interpretação de Robert Ford encarnada por Casey Affleck, irmão mais novo de Ben Affleck, e que parece ter todo o talento da família. A cada momento em que ele fala no filme, ele passa a impressão de que tem algo mais escondido na manga, dando bastante ênfase a interpretação dele as caras que ele faz.
E já que estamos falando de indicações, outra que esse filme está concorrendo é a de melhor fotografia, que admito, não entendo muito (nada), então não vou arriscar. Só digo que as cenas dele são muito bem feitas, desde as noturnas, durante o assalto no trem, logo no início do filme, até aquelas ao ar livre, com os caras cavalgando na neve.
E tem uma coisa que sempre me dá uma raiva nesses filmes que concorrem ao Oscar é aquela sensação de “Como essa coisa pode concorrer a um prêmio?”, mas daí lembro que americano tem um gosto esquisito. O filme é lento, como já disse, a ponto de eu ver ele em velocidade maior, porque estava ficando pentelho, desagradável até. Deve ter sido bom para o público de lá, acostumado a não ter que pensar muito pra ver um filme, o que explica algumas cenas mastigadas, das quais qualquer um poderia tirar suas próprias conclusões. Não recomendo pra ver ele numa tarde de domingo como fiz, é porque pode dar muito sono. Esse é um daqueles filmes pra se ver nas horas em que tem outros problemas mais sérios pra resolver, e que tem que ser deixados pra depois, pois com suas pouco mais de 2 horas, ele parece se desenrolar por mais tempo, tornando o filme mais longo, e deixando mais tempo pra que cada um resolva seus problemas.

Indicações de O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford ao Oscar 2008

*Melhor Ator Coadjuvante, para Casey Affleck
*Melhor Fotografia

O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford

The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (160 minutos – Drama/ Faroeste)
Lançamento: 23/11/2007 (Brasil)
Direção: Andrew Dominik
Roteiro: Andrew Dominik, baseado em obra de Ron Hansen
Elenco:Brad Pitt, Mary-Louise Parker, Casey Affleck e Sam Rockwell

Destaques da Semana em DVD – 04/02 á 08/02

Cinema quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Com a semana mais curta, após o Carnaval, os lançamentos em dvd são poucos devido ao ritmo fora do comum deste início de mês. Contudo, na próxima semana há uma avalanche de novidades.

Um Verão para toda Vida: Filme que ficou reconhecido em todo mundo como o 1º filme de Daniel “Harry Potter” Radcliffe fora do universo de Hogwarts. Este é uma produção pequena e conta com uma história simples e correta, não vai mudar a vida de ninguém somente poderia ser um pouco mais criativa. Na trama que se passa no final dos anos 60, quatro meninos órfãos – Maps (Daniel Radcliffe), Spark (Christian Byers), Spit (James Fraser) e Misty (Lee Cormie) – vão passar um feriado na praia, no sul da Austrália. Lá, eles descobrem que um casal local quer adotar uma criança. Essa situação dá início a uma disputa entre eles. A amizade será testada e novas alianças serão feitas.

Deu a Louca na Cinderela: Os executivos da Europa Filmes andam com uma criatividade ímpar, depois de lançaram Deu a Louca na Chapeuzinho, já inventam mais título absurdo para esta animação alemã. No desenho os finais felizes podem estar com os dias contados depois que os dois desastrados assistentes do mago que é responsável pelo controle dos finais felizes deixam um cajado mágico cair nas mãos da maldosa Frieda, a madrasta da Cinderela. O objetivo da maldosa mulher é transformar todos os finais felizes em finais infelizes, e daí está armada a confusão quando Cinderela e seu grupo de amigos tentam reverter essa história.

Deite Comigo: Produção canadense que passou em circuito restrito nos cinemas, conta um romance com alto conteúdo erótico envolvendo um casal, o protagonista é Eric Balfour, figurinha fácil em séries como 24 Horas 6ª temporada. Na trama, uma jovem e bonita mulher vive de maneira livre, tendo relacionamentos breves somente por encontros sexuais. Em uma festa, ela acaba conhecendo um homem que logo lhe chama a atenção. Depois de um tempo, os dois passam a se relacionar de maneira fogoso. Para eles, tudo é relacionado ao sexo e a descoberta da sexualidade de cada um pelo outro. Mas com o tempo, eles percebem que essa relação está, pela primeira vez, ficando mais séria do que imaginam, já que um turbilhão de sentimentos toma conta de cada um. Com isso, eles decidem se afastar novamente e tentar viver suas vidas separados, mas depois de muitas reviravoltas, eles voltam a se encontrar para começar tudo, só que agora de uma maneira completamente diferente.

Assassinato em Los Angeles: Inédito nos cinemas esta co-produção entre os EUA e a Rússia, tem como protagonista a decadente atriz Sean Young, que fez muito sucesso nos anos 80, mas que atualmente, se envolveu numa gafe ao ser “convidade a se retirar” do evento DGA (sindicato dos diretores) por estar alcoolizada. Na trama, um policial russo se muda de Moscou para a agitada cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. Lá, ele se casa e vive aparentemente feliz com uma bela dançarina de tango. Ela se apresenta em uma casa noturna de sucesso, mas que tem seu dono assassinado. Com isso, o policial acaba se envolvendo em uma investigação para descobrir o que está por trás do crime e acaba desvendando coisas nada agradáveis sobre o passado de sua esposa.

Two and a Hal Men – 2ª Temporada: A distribuidora Warner está lançando nesta semana o pack com a segunda temporada da sitcom mais popular dos EUA.

O Gângster (American Gangster)

Cinema quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008 – 6 comentários

Não sei bem ao certo o que ocorre com O GÂNGSTER, talvez seja o universo explorado por Scott e Zaillian que esteja tão associado ao diretor Martin Scorsese e Francis Ford Coppola, pois são inevitáveis as comparações e, neste quesito, falta um roteiro melhor arranjado ao filme de Scott, o que não prejudica sua exibição, mas acaba gerando outro filme “mais do mesmo”.

Como sempre acontece nas produções de Scott, o diretor capricha nos quesitos técnicos, aqui no caso, a reconstituição de época, anos 70, é excelente e a trilha igual. A dupla de protagonistas, Denzel Washington e Russell Crowe, dão conta do recado, e até mesmo, coadjuvantes como Cuba Gooding Jr. e Ruby Dee (exageradamente indicada ao Oscar, somente tem ums 3 ou 4 cenas) auxiliam a contar a história de Frank Lucas, traficante negro do Harlem que trazia heroína do sudeste asiático em caixões de soldados americanos durante a Guerra do Vietnã.

Provável cena que gerou a indicação de Ruby

A história por si só já é um roteiro de filme, no entanto, o roteiro de Zaillian (mesmo de A Lista de Schindler) parece ser seduzido pelo “lado negro da Força” do traficante família com ética de Lucas, poupando de um visão mais forte e chegando a glamourizá-lo, frente á figuras, ditas, piores como os policiais corruptos.

gangue família

A trama separa os protagonistas e cria subtramas para cada um, obviamente, a trama de Lucas é muito melhor explorada e instigante do que a ética caxias e os problemas no casamento do detetive Richie Roberts (Crowe), o que, inclusive, cria um final extremamente forçado, levando os personagens a uma suposta “amizade”. Do universo apresentado pelo roteiro acharia muito mais interessante abordar a corrupção policial (apenas sugerida no bom personagem de Josh Brolin) e o esquema de transporte das drogas que deveria envolver, dizem, o alto escalão da CIA e do exército. Assim como se apresenta, O GÂNGSTER é um bom filme, embora, apenas correto e já datado.

o confronto poderia ocorrer mais cedo no filme

Indicações de O Gângster ao Oscar 2008

*Melhor Atriz Coadjuvante – Ruby Dee
*Melhor Direção de Arte

O Gângster

American Gangster (157 minutos – Drama)
Lançamento: EUA, 2007
Direção: Ridley Scott
Roteiro: Steven Zaillian
Elenco: Denzel Washington, Russell Crowe, Chiwetel Ejjiofor, Josh Brolin, Ruby Dee, Cuba Gooding Jr., Carla Gugino, Ted Levine.

Vende-se uma banda

New Emo quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008 – 7 comentários

Sabe, hoje em dia ter uma banda é quase uma “profissão perigo”. Você vê adolescentes por toda a parte, gritando e sangrando feito zumbis, querendo o SEU sangue. Ao invés de “CÉÉÉÉÉREBROSSSS”, os putos dizem “VENDIIIIIIIIIDOSSSSS”. É um saco, eu fazia e vivia isso na minha adolescência lastimável.

Bom, é muito fácil pegar uma banda famosa e falar “Essa banda é comercial. COMERCIAL!”, afinal, ela tá sempre no topo das paradas e enche o cu de seus integrantes com grana. Porra, U2 e Green Day são bandas comerciais pra caralho!

Cara, demora pra cair a ficha. AC/DC é a banda MENOS comercial da galáxia, certo? E vocês acham que eles não ganham NADA com o som que eles fazem? Tá, eles nunca mudaram seu som, ao contrário do Green Day, afin… péra, tem certeza de que o Green Day mudou seu som? Eles são exatamente como antes; o que mudou é que agora eles estão mais contemporâneos. A banda evoluiu, logo a voz do vocalista não é mais de um adolescente virgem e o som é menos cru, afinal, agora eles SABEM tocar. Vamos usar como exemplo os caras do Titãs, então. Porra, no começo era animal, eles quebravam tudo! Não, no começo eles eram mais bunda mole que hoje em dia. Depois eles chutaram tudo e começaram a ficar nervosinhos, e mais tarde cagaram de vez. Tudo pra vender mais. Pra vender mais? Cara, Titãs era mais conhecido na época em que eles quebravam tudo que agora, que eles são “vendidos”. Não tem essa de se vender, o cara tá lá é pra ganhar dinheiro MESMO.

Aos “saudosistas”, Beatles e Rolling Stones são umas das bandas mais “vendidas” do universo. Se eles faziam música pro prazer? Claro, dinheiro dá prazer. Foda-se se eles eram sinceros em seu som, os caras só fizeram sucesso porque eles vendiam, é óbvio.

Esse papo de que “a gravadora quis assim” ou “isso vende mais” é papo furado. Fazer música é uma profissão, e a música sendo “comercial” ou não, o que importa é se te agrada. Porra, foda-se se sua banda mudou o som pra “vender mais”, é o emprego dos caras que está em jogo. O importante foi o que eles fizeram e que te agradou. Agora sim: O que te agrada. E daí se você gosta de, sei lá, Eminem, o rapper mais “vendido” da galáxia? Se o som dele te agrada, é o que importa.

Ou seja, não tem essa de “banda vendida” e “banda sincera”. Tem “banda boa” e “banda ruim”. E sem essa de medir importância através de fatos. Você tem o gosto único, e pra você o que é bom pra CARÍI pode ser uma MERDA pra outro. Principalmente praquele que só ouve o que “tá na moda”. Tsc. Quanta gente não assume que gosta de certa banda porque ela é VENDIDA? Isso é uma tremenda idiotice, e demoram pra se tocar. Pra cacete. Até lá, você já fez muita merda. Talvez você não tenha sido tão chato assim, e talvez você tenha sido pior. Ou, no caso de você, pseudo-adolescente, coloque esses talvezes (credo) no presente. Assuma que aquele VENDIDO do Lenny Kravitz te agrada, mas longe daqui. Não é você que tá pagando por eles, é?

É claro que é quase a mesma coisa no sentido de “Isso é PAGODE, então eu NÃO vou ouvir!”, mas vamos deixar isso pra uma coluna mais distante. Não quis me aprofundar muito no assunto, afinal, não há muito o que se falar sobre ele. A única coisa a se falar é: Acorda. Deixe sua mentalidade de adolescente MORRER. Ouça mais música.

Plebe Rude, Até Quando Esperar. Tirando esse som, todos os outros são desconhecidos, praticamente. Nesta geração, ESSE som é praticamente desconhecido, aliás.

Ultraje a Rigor, Filha da Puta. Sempre me orgulhei por tê-la como uma de minhas bandas favoritas, tendo em vista que os caras falavam o que pensavam e não estavam nem aí pra fazer sons comerciais. Mas… não é esse tipo de som que vende?

Nirvana, Smells Like Teen Spirit. Você sabia que a banda só não se tornou Punk porque os caras viram que ser Grunge dava mais grana? O som é dos melhores.

PROBOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOT!

Bom, é essa a minha visão, e é claro que essa coluna é voltada aos mais cabeças-dura. Se você é um TIOZÃO ou só um puto que tem algo a mais para adicionar ou comentar, manda ver. Mas leia antes o recado na parte dos comentários.

Só pra creditar o puto pela inspiração, após uma conversa com o teor alcoólico de 98,3%.

O tão esperado retorno de Lost

Sit.Com terça-feira, 05 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Não há como fugir do assunto da semana no mundo televisivo, o retorno da série Lost, exibido nos EUA na última quinta-feira. Ainda que assuntos como a greve dos roteiristas, que estaria terminando segundo fortes rumores (cruzem os dedos, até porque, há somente 8 episódios prontos de Lost, frente aos 16 que deveriam haver) acordo para o término pode ocorrer a qualquer momento até sexta, faltariam somente alguns detalhes, e a final do futebol americano no domingo á noite, com uma audiência de quase 90 milhões de espectadores, dividissem a atenção com o retorno de Lost, o episódio The Beggining of the End (centrado em Hurley), animou o mais descrente fã, pelo menos, espero eu que sim.

A audiência americana correspondeu, o episódio teve 16,1 milhões de espectadores, claro que levando em conta a época de reprises devido a greve, mas o que interessa é o aumento da audiência em comparação ao término da terceira temporada. Para quem acompanha pelo canal AXN, a quarta temporada deve iniciar em meados de março ou abril (depende do fim da greve), e, na rede Globo, a terceira temporada inicia dia 26/02 (claro que a quarta temporada será exibida somente em 2009).

contém spoilers para quem não assistiu o episódio

Como já sabíamos, avisados pelos produtores/roteiristas, Damon Lindelof e Carlton Cuse, a quarta temporada de Lost traria uma mistura dos famosos, mas já cansativos, flashbacks com os flashforwards, narrativa da qual fomos brindados no último episódio da terceira temporada, que levou Jack e Kate, num futuro indefinido, para fora da ilha, e no caso, um profundo arrependimento de Jack. Logo, no início deste episódio, centrado no carismático Hurley, percebemos que seu personagem também saiu da ilha, e a linha temporal da trama se passa antes dos eventos de Jack fora da ilha mostrados anteriormente.

Único momento de felicidade de Hurley no episódio

“Vocês não sabem com quem estão falando! Eu sou um dos Oceanic Six!” (Hurley)

Quem seriam os Ocean Six? Além dos já citados, seriam conforme alguns rumores Sayid, Jin e Sun. A certeza ninguém tem, e esta vacúo entre a chegada dos tripulantes do barco de Naomi e o arrependimento de Hurley e Jack, deve ser o mote desta temporada. Outra frase que me chamou a atenção era a Hurley do flashforward se dizendo arrependido para Jack por ter escolhido o grupo de Locke no momento no qual os losties se separam por divergências entre Jack e Locke.

Charlie testando a sanidade do amigo Hurley

Voltando ao episódio em si, não houve nada de muito surpreendente e nem muita ação, o que para mim não importa muito, mas sim uma coesão dos personagens em torno de uma situação (a morte de Charlie e a divisão dos sobreviventes), uma reclamação de todos os fãs que passavam episódios e mais episódios sem saber de alguns personagens, mesmo que alguns somente tenham aparecido de fundo, os eventos de The Beggining of the End mostraram se preocupar em introduzir os eventos e as entradas dos novos personagens nesta quarta temporada (que acontece neste segundo episódio conforme os trailers divulgados).

Mas, o grande destaque do episódio, além do roteiro equilibrado, foi a incrível e surpreendente atuação de Jorge “Hurley” Garcia, sendo um ator claramente deficiente de dramaticidade e sempre utilizado como alívio cômico na série, Garcia deu a vota por cima neste episódio, depois de quatro temporadas, apresenta uma atuação emocionante e inspirada, seja nos momentos de drama como nos momentos de insanidade (com as aparições de Charlie).

Momentos ? do episódio: quem seria Matthew Abbadon? a princípio uma farsa. O que a aparição Christian Sheppard para Hurley estaria fazendo na casa que lembra a aparição de Jacob? Sem comentários. Quais as intenções dos tripulantes do resgate de Naomi? Nos próximos episódios…

Quais as reais intenções de Matthew Abbadon?

Ainda é muito cedo para sabermos o que está por vir até o oitavo episódio, mas as cartas estão sendo colocadas na mesa e a temporada promete e a expectativa está altíssima, o próximo episódio é Confirmed Dead, centrado nos tripulantes do resgate.

Namaste

Mark Millar de volta à Marvel

Nona Arte sexta-feira, 01 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Ultimamente a Marvel têm me decepcionado com péssimos arcos e roteiristas incompetentes no comando de boas revistas. Respectivamente, One More Day e Jeph Loeb. Por isso a minha alegria ao saber que o grande Mark Millar, idealizador de Civil War e The Ultimates, irá assumir as revistas de Wolverine e Quarteto Fantástico. E o escocês pretende apostar alto.

Wolverine

Millar se junta á Steve McNiven, com quem fez Civil War, para contar uma história sombria envolvendo o mutante mais famoso. Estamos 50 anos no futuro, e super-heróis não existem mais. James “Logan” Howlett abandonou sua vida de herói e agora vive uma vida comum ao lado de sua esposa e filha na Costa Oeste dos Estados Unidos. Também não existe mais governo, e as regiões são controladas por gangues lideradas pelos netos de heróis e vilões do passado. A história se desevolve a partir do momento que Wolverine se envolve em um problema com a Gangue do Hulk, e precisa sair numa missão para conseguir dinheiro. Ele segue então numa viagem até a Costa Leste, mais precisamente Nova York (agora Nova Babilônia). O arco, entitulado “Old Man Logan” (Velho Logan) terá 8 edições e será relacionado com a continuidade Marvel e com seu trabalho em Quarteto Fantástico.

Nas palavras do autor, será algo tipo “Clint Eastwood encontra Mad Max”, e o próprio também afirma que este será o futuro da Marvel, “enquanto as coisas continuarem como estão”. Idéia um tanto quanto assustadora, mas acredito na competência de Millar. Qualquer semelhança com Wanted não é mera coincidência.

Fantastic Four

Espere, Bryan Hitch? Sim. Para quê mexer em time que está ganhando, não é mesmo? Enquanto Wolverine terá a equipe de Civil War, o Quarteto ficará nas mãos da equipe de The Ultimates.

Millar confessa que têm grandes planos para a família de super-heróis. Para começar, ele trará de volta uma namorada de Reed, uma mulher com quem ele se relacionou antes de conhecer Sue Storm. Segundo ele, é uma mulher mais próxima do que é o Senhor Fantástico. Eles se conheceram na faculdade, e ela tem dois pontos a mais de Q.I. A “Senhora Fantástica”. O segundo arco será chamado “A Morte da Muer Invisível”. Precisa falar algo mais? Logo em seguida veremos Johnny Storm arrumar uma nova namorada. Até aí tudo ok. Mas ela é uma super-vilã. E para terminar de abalar o mundo do Quarteto, veremos Ben se relacionar com uma mulher normal, pela primeira vez (a filha do Mestre dos Brinquedos obviamente não conta). Serão quatro arcos de quatro edições cada.

É, 2008 será um ano e tanto…

Ghosthunter (PS2)

Games sexta-feira, 01 de fevereiro de 2008 – 2 comentários

Eu jogo pouco. E sou chato quando jogo. O jogo, primeiramente, precisa ser complexo. Por isso já deixo de lado os jogos mais bobinhos, principalmente aqueles que me dizem qual tecla apertar em um determinado momento. Eu odeio isso, pra mim isso só serve naqueles jogos onde você DANÇA em cima de um tapete. Não dá pra dançar jogando God of War 2, dá? Enfim, Ghosthunter é levemente complexo, tendo em vista que ele passa o que você deve fazer, mas não COMO fazer. O jogo é Survival Horror, mas não chega aos pés de Silent Hill ou Resident Evil, jogos do tipo, em relação aos gráficos e o termo “assustador”. Ghosthunter assusta, mas não causa síndrome do pânico como o primeiro jogo citado acima. Uma pena.

Lazarus Jones é um policial novato de Detroit e, junto a sua parceira mais… experiente Anna Steele, eles vão até a famosa escola Montsaye High. Há alguns anos, um professor chamado Professor Brook assassinou dez estudantes e desapareceu. A causa das mortes era desconhecida, tendo em vista que não havia marcas nos órgãos dos corpos. Lazarus considera a investigação uma “brincadeira de criança” no início, mas muda de opinião após se separar de sua parceira para darem uma olhada no local: O cara começa a ouvir vozes pedindo por liberdade, e encontra um antigo laboratório estranho. Cês sabem, policial novato sempre faz merda. Ele acaba apertando um botão que libera um gás estranho, e o deixa tonto. Um computador começa a pedir por energia e, Lazarus, tonto e sem entender o que estava acontecendo, corre atrás de uma solução. Ele encontra sua parceira, que logo em seguida é raptada por um fantasma MEDIEVAL. Mais pra frente, o cara encontra um MONSTRO, e logo depois consegue um pouco de… energia.

Voltando ao computador, ele começa a falar. Não Lazarus, mas o computador. Richmond era seu nome. Lazarus pergunta sobre sua parceira, mas Richmond não sabe o informar sobre ela. Segundo Richmond, Lazarus era PERFEITO para o papel de Caçador de Fantasmas, tendo em vista que o cara conseguia enxergá-los. Sendo assim, começam um treinamento. Aquilo não era gás, eram espíritos. E… aquilo não era um monstro, era um fantasma. Lazarus se vê preso em uma sala, frente a frente com mais um fantasma. Com uma nova arma, o cara está PRONTO para chutar bundas… gasosas por aí.

– Quer brincar?

Com uma mistura de horror, ação, aventura e comédia, Ghosthunter é daqueles jogos que PRENDEM a sua atenção, empolgando-o cada vez mais. As missões vão ficando cada vez mais difíceis, e os fantasmas cada vez mais fortes. Se te conforta, em um trecho, há ZUMBIS.

:teehee:

Jogabilidade

É meio complicado. Em alguns trechos onde você precisa encostar em um objeto para fazer alguma ação, você precisa ser MUITO minucioso. Parece que eles deixam um espaço milimétrico para você fazer alguma coisa. Para controlar o Astral, um espírito que sai de dentro de Lazarus, é mais complicado ainda. Requer uma boa prática, mas não é nada muito anormal. Só acho que deviam ter melhorado essa parte, mesmo. Porém, a captura de fantasmas é sensacional: Complexa, daquelas que você precisa ter o raciocíno veloz e saber qual tecla apertar. Algumas vezes você precisa usar uma espécie de binóculo, e isso aumenta a dificuldade, tendo em vista que você não consegue se movimentar enquanto usa aquilo.

Enredo

Poderia ter se desenrolado melhor, acho. Tenho a impressão de ter alguns buracos, principalmente no início. Porém, mais pra frente, com os enigmas e tudo mais, o ritmo vai se tornando alucinante. Existem dois tipos de final: O para jogadores que enrolam o fio do controle em volta do mesmo e o para jogadores que não fazem isso. Você vai entender quando chegar lá, mas digo uma coisa: O final de verdade deixou a desejar. Porque você espera MUITO depois do que acontece.

Monstros

Sensacionais. Alguns chegam a ser IRRITANTES de tão difíceis de capturar. Os chefões, nem se fala. Chega a ser um EXAGERO o que fizeram com alguns, e é uma pena que o último chefão tenha sido o fator principal de um final levemente broxante. Levemente. Porque você SOFRE antes de broxar, e isso ameniza o impacto. Você se vê completamente alucinado e empolgado com o que está fazendo que até pensa “Como eu sou foda, foi– sem spoiler, ok? Enfim, quanto mais perto do fim, mais sensacionais os mostros/fantasmas ficam.

Som / Efeitos visuais

Na medida, eu diria. Nada muito realista, apesar de o som ser bem assustador algumas vezes. Com um trabalho melhor, seria um Survival Horror respeitável. Mas essa parte é mais simples.

Olha só, imagine que UM desses te obriga a descarregar uma shotgun e 80% do seu sangue. Aí aparecem DOIS, de uma vez.

Cara, prepare-se para ficar horas fazendo seus neurônios queimarem e seu coração bombar sangue até para as unhas. Definitivamente, Ghosthunter é um jogo deveras empolgante, pelo menos pra quem gosta do gênero. AOE RECOMENDA!

Ghosthunter

Plataforma: PS2
Lançamento: 2004
Distribuída por: Namco
Desenvolvida por: SCEE
Gênero: Survival Horror
Nota: 8

Será que animações são somente para crianças?

Primeira Fila sexta-feira, 01 de fevereiro de 2008 – 3 comentários

Depois de décadas e décadas sendo referência de animações para crianças e adultos, a Disney, viu seu império ruir com o surgimento do pequeno estúdio Pixar, primeiramente com a produção de curtas-metragens, depois com o lançamento do primeiro longa animado feito integralmente por computador, Toy Story em 1995, a Pixar viu seu nome associado a produções de primeira com tramas igualmente criativas, coisa que a Disney não soube fazer com o passar dos anos.

os brinquedos: Woody e Buzz

Com o sucesso de Toy Story, que rendeu uma sequência (única entre os filmes da Pixar, inclusive, está prometida uma terceira aventura de Woody e sua turma em 3D), a Pixar começou a se diferenciar dos demais estúdios de animação, tanto tradicionais (como Pocahontas e A Bela e a Fera, da Disney) quanto computadorizada (como A Era do Gelo, da Fox, e Shrek, da Dreamworks), num quesito mais importante para os adultos (que ocasionalmente têm vergonha de admitir que assistem desenhos) do que para as crianças, o roteiro.

Apenas duas animações da Pixar ficam devendo um roteiro melhor trabalhado, Vida de Inseto (que veio na esteira da animação da Dreamworks Formiguinhaz que se sai melhor por ter Woody Allen como protagonista, impagável), e Carros, que na verdade, parece um versão automobilística de uma comédia “sessão da tarde” de Michael J. Fox (de De Volta para o Futuro), chamada Dr. Hollywood, apesar da animação de Carros ser absurdamente perfeita.

Dory e Nemo fugindo de um faminto tubarão

As demais animações da Pixar são: Monstros SA, Os Incríveis e Procurando Nemo, que era minha animação predileta, inclusive por ter a melhor dublagem ao lado do Burro de Shrek, cortesia de Eddie Murphy, outrora um excelente comediante, Dory, a peixinha com amnésia dublada pela comediante Ellen DeGeneres. Disse predileta pois neste último ano a Pixar lançou Ratatouille, uma comédia que se passa na França, o que dá um charme todo especial ao filme, sobre um rato que sonha em ser um chef de cozinha o que seria, simplesmente, impossível, contudo, o argumento no filme é tão bem defendido pelo carisma de Rémy, o rato, que, obviamente, torcermos por ele.

Remy com Paris ao fundo

Com Ratatouille, a Pixar atingiu seu ápice, pode não ser a melhor animação para gurizada, mas como filme possui uma trama excelente (sendo indicada para o Oscar como roteiro original), montagem, fotografia, aspecto visual de altíssima qualidade e uma trilha sonora fabulosa. Repito, pode não ser o filme mais engraçado ou mesmo não ter um apelo tão grande como as demais animações do estúdio, mas, apresenta qualidades de um filme de carne-e-osso, este é o grande diferencial de Ratatouille, romper o magnitude do gênero animação.

Mas se preparem pois este ano a Pixar promete continuar inovando, seu lançamento para 2008 é Wall-E, que conta com uma história que se passa cerca de 700 anos no futuro, a Terra está infestada por poluentes. Por isso, os humanos vivem numa nave que percorre a atmosfera do planeta. Um robô que vive na Terra coletando lixo se apaixona por uma máquina que está na companhia dos humanos, no espaço. Assim, ele sai numa jornada para se juntar a ela. A animação promete ser diferente, até porque o diretor Andrew Stanton disse que quase não há diálogos em cena. Veja o trailer:

Quase ia esquecendo de mencionar que a Disney, que seria o estúdio rival da Pixar, acabou por comprá-la e John Lasseter, um dos principais diretores da Pixar, atualmente, é o grande responsável por todo o departamento de animação da Disney. Como diz o ditado “se não pode vencê-lo junte-se a ele”.

Para quem quer conhecer toda as produções da Pixar, a distribuidora Buena Vista acabou de lançar uma coleção de todos os curtas da Pixar, Pixar Short Film Collection, são 13 curtas ao total, vale a pena uma espiada, tem coisas geniais.

Funplex – o novo single do B52’s!

Música sexta-feira, 01 de fevereiro de 2008 – 14 comentários

É isso mesmo: Foram 15 anos sem nada de novo. Finalmente a banda B 52’s volta a ativa e lança um novo single, Funplex. E, como vocês viram aqui, eles irão lançar um álbum, que leva o nome do single. Que dia? 24 de março no Reino Unido e dia 25 nos EUA. Sim, a data mudou.

Bom, você pode comprar o novo single da banda no iTunes… se você morar nos EUA, por exemplo. Nós, brasileiros, não temos acesso á loja. Então, como não nos resta escolha, o jeito é apelar para a boa vontade de um fã que subiu o som para o YouTube, junto com a capa do novo álbum da banda, ó:

Bom, tá contemporâneo. Ou seja, tá bem… “pop”. Ainda assim, podemos dizer que o som segue o padrão da banda, o que é bom (pra quem gosta, é claro). Agora é só esperar pelo álbum completo e ver se eles mantém a energia de 15 anos atrás.

confira

quem?

baconfrito