É algo que estive pensando a alguns dias. Aquela pessoa que lê como principal atividade, não assiste TV, não lê jornais ou revistas dessas de 1,50 sobre novelas são pessoas estragadas em potencial?
Cabe a mim dar uma pequena explicação de como veio essa dúvida a minha cabeça. Tudo pra variar começou em um dia que resolvi ir a uma festa a noite. Como estava cansado de ficar em casa, saí as ruas a caça de algum lugar pra ir, e no fim acabei indo a um festival de música que ocorreu em uma cidade que sempre vou. Estava lá eu, completamente emputecido, decidindo se eu matava o DJ por ficar tocando Piriguete e o Créu ou sairia de lá, até que as bandas realmente começassem. Resolvi sair, afinal, estava sem nenhuma faca nesse dia. Lá fora, os mais diversos tipos de pessoas tiveram a mesma idéia que eu, mas ouviam o mesmo tipo de música do qual tinha fugido, o que não é lá algo tão inédito assim. Mas dessa vez, tinha algo estranho no ar, só não consegui descobrir o que. Depois de quase desistir, eu olho embaixo da escada, e vejo uma garota com um livro em mãos. Fato estranho, afinal, somente eu faria uma coisa dessas, só não fiz aquele dia porque estava sem minha mochila, sempre com pelo menos 4 volumes. Vou até ela, e pergunto porque ela está lendo um livro, enquanto todo mundo se “divertia” lá dentro. “Acha divertido ficar perto de pessoas que dá pra sentir a burrice de longe?”. Algo que eu poderia ter dito, mas nunca disse porque já me acostumei com esse fato. Ok, já tem fatos demais por aqui, vamos voltar ao principal.
Essa garota era um exemplar de algo que eu nunca achei que existissem muitos, algo que sempre achei ser um dos únicos. Alguém que cansou de falar com pessoas que não tem um pingo de conteúdo, nada a acrescentar a meus conhecimentos ou a minha vida. O que fez com que um comentário interessante acontecesse numa volta por aí certa vez.
Na frente de uma igreja, meus amigos secavam uma garrafa de conhaque, até que um grupo de meninas passa por nós e os cumprimentam. Logo que els se afastam, um de meus amigos comenta :
– Ow, viu aquela ali de cabelo enrolado? aquela guria é burra que nem uma porta, é daquelas que só presta pra pegar mesmo, e de boca fechada ainda!
– Então ela é uma burra como uma porta? uma porta sem dobradiças? – Eu pergunto.
– Pior, sem dobradiças e sem fechadura ainda por cima.
Meu outro amigo então, com um bafo de algo morto a mais de uma semana, diz:
– Pô, então dessa só se aproveita os buraco!
Momento cretino da semana passou, o próximo em uma outra oportunidade. Agora, vamos voltar com o tema de hoje. Dessa história acima, podemos tirar o seguinte: Apesar de bêbados, els não me falaram da mais bonita, da mais gostosa, ou da mais pegável. Eles falaram da mais burra, aquela que seria a última a se tentar algo, aquela que é zoada em rodas de amigos por causa de comentários cretinos, e aquela que, no fim de tudo, não entende o porque é tratada assim.
Agora a questão chave do dia, que acho que isso já está ficando grande. Os livros, não importa o tipo, podem afastar pessoas que podem achar você alguém diferente? Pode alguém que lê demais se tornar anti-social porque acha que ninguém é digno de ser ouvido, ou de ouvir o que se tem a dizer? a garota fora do festival lendo pode ser uma dessas pessoas que pode ficar isolada de tudo, se não conseguir se acostumar com pessoas “normais”? ou será que ler demais faz com que as pessoas fiquem arrogantes e seletivas demais? de minha parte, sei que tudo o que me cerca tem algo a adicionar ao que já sei, então encaro tudo com o que tenho de melhor, que é minha atenção pra pequenos detalhes. Se a garota voltou pro festival? Sim, dessa vez acompanhada de alguém que entendia o que ela pensava.
Ia deixar aqui uma outra história pra ilustrar esse fato, mas deixarei ela pra outra oportunidade. Até semana que vem, e lembrem:”As vezes um mendigo é alguém que pode te presentear com algo mais do que piolhos“.
Olá pimpolhos. Nosso assunto de hoje é o VÍCIO. Deveríamos ter tratado desse assunto na semana passada, mas como vocês puderam acompanhar, eu estava por demais comovido pela idiotice congênita de Guitar Hero na sua versão DS, e simplesmente não consegui deixar de comentar aquele vídeo promocional do jogo.
Então, para tratar de forma mais eficiente do nosso tema de hoje, vamos começar prestando atenção nestas palavras esclarecedoras, proferidas por um piçiquiatra americano:
“Like other addicts, users experience cravings, urges, withdrawal and tolerance, requiring more and better equipment and software, or more and more hours online… people can lose all track of time or neglect “basic drives,” like eating or sleeping. Relapse rates are high and some people may need psychoactive medications or hospitalization.”
…que eu vou fazer o favor de traduzir pra vocês:
“Assim como no caso de outros viciados, os usuários (de games) sofrem sintomas de abstinência, e venderiam suas próprias mães pra comprar novos jogos, periféricos, consoles ou pagar mais um mês da sua conta de WOW. Existem casos de nego simplesmente ESQUECER da vida e de geral, ignorando inclusive necessidades básicas como cagar, dormir, comer e zoar os mais fracos que você. Mesmo quando nego aparentemente consegue largar do God of War, isso é apenas temporário e o vício acaba voltando de forma PIOR (God of War 2), sendo que em alguns casos você precisa encher o fdp de tranqüilizantes, analgésicos e laxantes. Em casos extremos pode ser necessário amarrar o puto na maca e ficar dando choques na bunda dele até que ele diga que NUNCA MAIS vai jogar Cooking Mama.”
Ok, então, basicamente, o bom doutor está dizendo que vídeo-games podem viciar.
Ah, SÉRIO que jogo vicia? Qual de vocês putos já não sabia disso? Que atire o primeiro joystick aquele que nunca ficou HORAS em cima do mesmo jogo, que já não passou madrugadas no Civilization pulando turnos com a tecla espaço, coletando mais ouro e madeira em Age of Empires pra entupir o canto do cenário de exércitos, fazendo level grinding com seu personagem de World of Warcraft, insistindo em derrotar o último chefe no Super Mario, apesar de nem você nem seu primo conseguirem acertar a hora do pulo e os dois já tão morrendo de fome e praticamente se mijando na frente da televisão mas sair dali sem vencer o Bowser antes seria um atestado de derrota e ninguém quer realmente passar pela fase toda de novo, não é mesmo?
Vício? Fala sério. Todos nós aqui já estamos perdidos.
O problema pra mim não é o Dr. Einstein lá em cima querer provar que vídeo-games são viciantes. Tentar provar isso é uma completa perda de tempo, já que qualquer atividade que te gratifica com freqüência (como os jogos fazem) tem potencial pra viciar. Quando uma coisa é boa/legal/gostosa, você simplesmente não quer parar nunca de fazer aquilo, a não ser que você tenha algo ainda mais legal pra fazer. Exemplo:
O jogo tá bom, mas vou dar um save e desligar o PS2 pra ir no boteco tomar todas e dar risadas com o bando de vagabundos que eu chamo de amigos.
Ou então quando a punição/consequência por continuar fazendo aquilo que você gosta se torna insuportável. Exemplo:
Caguei na calça porque não consigo largar o Donkey Kong. O jogo é legal, mas acho que é hora de parar e dar uma passada no banheiro.
Então voltamos para aquela discussão que eu já introduzi em vocês antes, sobre se pensar no que exatamente é considerado prazeroso ou punitivo por certas pessoas. Se o cara aceita na boa ficar cagado só pra continuar jogando, ou se ele acha pouco atraente a idéia de largar o jogo pra ter interações com seres humanos reais, aí eu concordo com o Dr. Sherlock lá em cima: esse cara tem pobremas.
Porque, afinal, você não deveria estar ok com a idéia de ficar cagado, entende? Não é só a questão da sujeira e do cheiro, mas também o fato de que pode causar assaduras e tal. É uma questão de saúde e gestão financeira. Gastar uma grana com Hipoglós só pra ficar jogando não faz sentido. Mas é claro que se qualquer um de vocês tirar uma partida de Street Fighter comigo, vocês vão precisar de MUITO Hipoglós, já que vocês vão levar tanto no rabo que vão ter que jogar de pé pelo resto da vida.
E, se lhe parece mais interessante continuar movendo esse bando de pixels coloridos na tela do que ter interações REAIS com pessoas é porque você provavelmente não tem amigos que sejam mais interessantes do que uma televisão ligada. Desculpa aí, mas você precisa de novos amigos. Você precisa conhecer pessoas e, talvez, abaixar a calcinha de alguma delas de vez em quando. Mas cuidado, porque travestis também usam calcinhas, ok? Na vida real as pessoas não têm uma tag em cima da cabeça, identificando o seu nome, level e gênero sexual. Mas a idéia é boa.
Olha que FOFO os chapéuzinhos de sims deles! (Get a Life, motherfuckers)
Eu me perdi nas divagações. Vamos concluir: o grande problema da questão é querer identificar o vício em jogos como se fosse um vício NOVO, um sinal dos tempos modernos. NÃO É. O doutor quer incluir o vício em jogo como uma doença nova, mas o próprio DSM-IV (Um Manual da área médica e psicológica, que lista transtornos mentais) que o doutor lá cita na matéria original já inclui o transtorno “Jogo Patológico”, que serve perfeitamente para diagnosticar qualquer tipo de vício. Vício em games é só um TIPO de vício, não algo á parte, demonizado, cria do apocalipse e prova definitiva da degradação dos valores morais. Cara, eu odeio essa propaganda anti vídeo-game que esses putos gostam de fazer. É sempre assim. Se o puto catou uma escopeta e passou GERAL no colégio e ele por acaso jogava Doom, foi culpa do jogo. Não, não tem nada a ver com a questão o fato dele já ser doente desde criancinha, ser zoado e tomar cuecão da galera no colégio todo santo dia, ter um pai ausente, uma mãe viciada em anfetaminas e ter sido enrabado pelo avô dos 8 aos 12 anos. A culpa é do Doom. Foi o Doom que viciou o desgraçado em violência e MANDOU ele passar geral no jogo e na vida real.
Se você é viciado em jogo, você tem um problema. Se você é viciado em álcool, você tem um problema. Se você é viciado em jujubas, você tem um problema. Mas seu problema é VOCÊ MESMO, seu bosta. Pare de culpar os malditos vídeo-games ou as jujubas e vá procurar outras formas de dar sentido á sua vida. Existem milhares de outras coisas interessantes pra se fazer pelo mundo além dessa atividade na qual você escolheu gastar 12 horas do seu dia. E, caso não consiga largar dos games, arranje outra forma de se matar que não seja cair babando na frente do computador por falência múltipla dos órgãos. Os vídeo-games não precisam de mais propaganda negativa do que já têm atualmente. Noob.
Conduta de Risco: Com inúmeras indicações ao Oscar 2008, Conduta de Risco acabou levando somente á de melhor atriz coadjuvante para a inglesa ruiva, Tilda Swinton – merecidamente. O filme ressuscita um gênero um pouco afastado dos cinemas atuais, que é o cinema político/ecônomico dos anos 70, num confronto homem vs. corporações. Na trama, ael Clayton (George Clooney) trabalha numa das maiores firmas de advocacia de Nova York, tendo por função limpar os nomes e os erros de seus clientes. Tendo trabalhado anteriormente como promotor de justiça e vindo de uma família de policiais, Clayton é o responsável por realizar o serviço sujo da firma Kenner, Bach & Ledeen, que tem Marty Bach (Sydney Pollack) como um de seus fundadores. Apesar de estar cansado e infeliz com o trabalho, Clayton não tem como deixar o emprego, já que o vício no jogo, seu divórcio e o fracasso em um negócio arriscado o deixaram repleto de dívidas. Quando Arthur Evans (Tom Wilkinson), o principal advogado da empresa, sofre um colapso e tenta sabotar todos os casos da U/North, uma empresa que é cliente da Kenner, Bach & Ledeen, Clayton é enviado para solucionar o problema. É quando ele nota a pessoa em que se tornou.
Penelope: Inexplicavelmente, inédito nos cinemas, este filme meio que ficou sendo adiado indefinidamente, tanto aqui quanto nos “states”. Chama a atenção pelo tom de fábula da trama, uma menina com nariz de porco e o forte elenco, com a oscarizada Reese Witherspoon (de Johnny e June). Na trama, uma garota tem um problema muito sério que acaba atrapalhando seu relacionamento com as pessoas e o mundo exterior: ela nasceu com um nariz de porco. Dessa maneira, seus pais fazem de tudo para deixá-la afastada de todos enquanto tentam uma maneira de reverter essa situação. Sua mãe acredita que, se sua filha casar com um homem de sangue azul, a maldição será revertida. O problema é que os pretendentes logo fogem aterrorizados quando vêem o defeito da moça. É quando surge um jovem que é contratado para fotografá-la. Daí em diante, algo pode acontecer entre eles.
O Reino: Filme que tem no elenco atores premiados como Jamie Foxx (de Ray) e Chris Cooper (de Adaptação), além da bela presença de Jennifer Garner (de Elektra). Trata-se de uma produção de ação que tem o agente do FBI Ronald Fluery (Foxx) no centro da trama. Ele recebe a delicada missão de investigar uma série de atentados contra cidadãos norte-americanos no oriente médio (numa seqüência fantástica!). Para encontrar os verdadeiros culpados, ele precisará, mais do que ter coragem e confiar em seu treinamento, de jogo de cintura para passar por cima das diferenças culturas e da burocracia do outro lado do mundo. Pena que o roteiro perca a oportunidade de aprofundar o debate e acabe por fazer campanha pelo velho intervencionismo americano – blá, blá, blá. Curiosidade, o filme tem o roteiro do mesmo cara que escreveu Leões e Cordeiros (recentemente lançado em dvd), que também tinha o confronto no Oriente Médio como debate.
A Ponte: Impressionante documentário que trata de um dos grandes tabus da humanidade, o suicídio; todavia, de maneira poética e sincera. O diretor e sua equipe passaram o ano de 2004 observando e filmando a ponte Golden Gate, em São Francisco, um lugar em que o maior número de pessoas vai quando quer se matar. Durante essas filmagens, ele captou a maioria das duas dúzias de pessoas que se mataram e mais um tanto de gente que não teve coragem de pular. Para complementar, ainda registrou depoimentos sinceros com parentes e amigos dos suicidas, além de pessoas que estavam passando no local, e de alguns que tentaram se matar, mas não conseguiram. Um filme assustadoramente revelador.
Saiu no Omelete uma lista de elenco e detalhes sobre a trama do filme, e é ela que eu vou colar descaradamente logo abaixo.
Como avisado no título, cuidado: Contém spoilers. Eu mesmo não li, sério. Mas divulgo.
“Crank 2
Elenco: Jason Statham, Amy Smart
Data de filmagens: 28 de abril (Los Angeles)
Trama: Apesar de ter caído mais de um quilômetro de um helicóptero no final do primeiro filme, Chev Chelios agora encara um mafioso chinês que roubou seu coração indestrutível e o substituiu por uma bateria que precisa de descargas regulares de eletricidade para continuar funcionando.
Pequeno Chev: De 6 a 10 anos, caucasiano, masculino. Moleque britânico boca-suja com sotaque carregado. Ele é Chev em 1988, aborrecido garoto-problema que a sua mãe suspeita ser um sociopata. Visto em um talk-show da TV inglesa tipo lavagem de roupa suja, o garoto revive incidentes de sua vida, que envolvem crime, violência e fugas. (Atores devem se parecer com Jason Statham.)
Hu Dong: Chinês, homem, 100 anos de idade, este gângster idoso é o líder da Tríade no sul da Califórnia. Rejuvenescido depois de ter transplantado o coração adrenado de Chev em seu peito afundado, o mafioso, agora excitado como um moleque de 16 anos, é atraído pela sedutora Vanilla.
Pepper: 20 e poucos anos, qualquer etnia. Esta stripper está no banco de trás de um carro da polícia quando Chev e Eve roubam a viatura. Excitada pela presença de Eve, ela dá a Chev uma dica sobre a localização de Johnny Vang. (Atriz deve se sentir confortável com nudez.)
Doutor chinês 1 e 2: Um par de médicos que fazem o transplante de coração de Chev. Convencidos erroneamente de que Chev está dopado demais para reagir, eles estão prontos para arrancar os testículos dele, quando Chev desperta e enforca os dois. (Atores devem falar chinês.)
Glenda Lansing: 65 anos ou mais, uma velha senhora. Quando mais velha melhor. Vemos a mulher numa pista de corrida, quando ela é atacada por Chev, que se esfrega nela para conseguir alguma eletricidade estática em seu corpo.
Detetive: Homem mais velho. Preferível ator conhecido em participação especial. Oficial frustrado que tenta descobrir a conexão entre Eve e Chev e compila a fabulosa ficha criminal de Chev.”
Foi difícil não ler. Então, se você leu, comenta aí: Tá EMPOLGANTE?
No primeiro filme, Chev Chelios, interpretado por Jason Statham, é um assassino profissional. Até aí beleza, se não fosse o porém: ele já começa o filme no chão. Depois de se levantar, ele vai até sua TV, onde tem um DVD que, ao colocar no aparelho, aparece ele mesmo e um cara injetando algo em seu pescoço. Depois de descarregar toda sua raiva em uma tv de plasma, ele sai de casa até seu carro, decidido a se vingar. O que injetaram nele? Um composto sintético chinês, que faz com que o coração dele vá diminuindo o ritmo aos poucos até que pare totalmente. Isso deveria matar ele em algumas horas, mas só deveria. Aos poucos, Chelios percebe que, quando faz coisas que aumentam sua adrenalina e que por tabela aumenta seus batimentos cardíacos, ele consegue sobreviver por mais tempo.
Agora, no segundo filme, como dito lá no início, Chelios encara um chinês mafioso que ROUBOU seu coração e colocou em seu lugar uma máquina movida a bateria. Agora o cara precisa de descargas de eletricidade para não morrer outra vez.
Uma tal de Dr. Pepper, fabricante de refrigerantes lá dos EUA, decidiu lançar uma campanha um tanto quanto… irreverente. A proposta da campanha é incentivar o lançamento do álbum Chinese Democracy, do Guns N’ Roses, doando uma garrafa de um novo sabor do refrigerante para cada norte-americano se o álbum for lançado neste ano.
PORÉM, sem motivos explicados, Slash e Buckethead, ex-guitarristas da banda, não receberão seus refrigerantes. O diretor da fábrica disse ainda que entende o fato de o álbum não ter sido lançado ainda, pois… a Dr. Pepper também demorou para aperfeiçoar o tal novo sabor, que ainda não foi revelado. Seria um refrigerante de rosas? Enfim, o FATO é que a empresa vai ter que fechar as portas se o álbum sair mesmo até o fim do ano, tendo em vista os mais de 300 milhões de habitantes no estado. A não ser que o Google compre a empresa até lá, é claro.
Bom, já foi dito aqui que o álbum só não saiu ainda porque Axl está negociando com sua gravadora formas para colocar o álbum nas prateleiras por aí. Será que o álbum vai acabar saindo em MP3? SERÍ?
Sim, são apenas 30 segundos de vídeo com algumas cenas – muito, MUITO curtas – não mostradas nos vídeos anteriores. Vai perder?
Homem de Ferro conta a história do industrial bélico Tony Stark, que, ferido após um acidente num atentado terrorista, se vê obrigado a criar uma armadura pra poder se manter vivo e por conseqüência usa ela pra chutar bundas por aí.
Estréia no dia 30 de Abril. Já tá na sua lista de mais esperados do ano?
Olha, eu não gosto de South Park. Mas já que você gosta, se liga: Foi lançado o site South Park Studios, que disponibiliza TODOS os episódios da série para download gratuito. São 11 temporadas completas e alguns dos episódios da 12 temporada. Boiada.
Bom, além disso, alguns downloads e novidades sobre a série poderão ser vistos no site, mas quem liga pra isso tendo 11 temporadas pela frente? Basta ter um bom inglês e mandar ver.
As pessoas me param na rua para fazerem a seguinte pergunta:
– FFFFFFFFFÉÉÉÉÉÉOOO, SE VOCÊ É TÃO APAIXONADO POR MÚSICA, PQ VOCÊ NUNCA VAI EM SHOWS?
A resposta é: É exatamente por eu ser apaixonado por música. Não tem jeito, vocês bem SABEM que eu não me contento com pouco. Por isso eu digo que eu iria em shows de pouquíssimas bandas, e não de qualquer uma que eu curta e que vá fazer um show em um lugar bacana. Ozzy é do cacete, mas eu não iria em um show do cara. Não é só por causa do preço, sei lá, não sinto interesse MESMO gostando do trabalho do tio. Eu estou para as bandas como um adolescente virgem e apaixonado está para as mulheres: Tem que rolar a química certa, e tem que ser com a banda certa. Eu vejo por esse lado: Eu iria diversas vezes em um bar com a galera do AOE com a grana de um ingresso do show do Ozzy e… me divertiria mais. É estranho, mas é o que se passa por essa cabeça genial que sempre trouxe música boa para vocês.
Acho que a maioria das pessoas não perdem a oportunidade de ver uma banda gringa tocar por aqui, por mais que elas desconheçam o trabalho da banda. Olha, o show recente que eu me arrependo até hoje de não ter ido MESMO com os ingressos na mão (a boa é que eu GANHEI os ingressos) foi o do Motörhead. Pra informação de vocês, o colunista aqui já foi burro o bastante de se livrar do álbum Vulgar Display of Power, do Pantera, importado, á preço de banana na Galeria do Rock. Eu sempre me supero no quesito “fazendo merda na cena musical”, então carrego esse arrependimento sem fim. Eu MEREÇO sofrer, pelo menos isso eu admito.
Momento egocentrismo na New Emo:
O fato é que eu estou mal acostumado e traumatizado com shows. Por exemplo, uma dessas pouquíssimas bandas pelas quais eu iria em seus shows com frequência é o Ultraje a Rigor – o primeiro show que eu vi dos caras foi na MTV, mais precisamente no Fanático MTV Ultraje a Rigor, aqueeele programa em que eu participei; o segundo foi no Via Funchal, e o ingresso eu ganhei de um integrante da banda. E o trauma? Em meu aniversário no ano passado meus amigos me arrastaram pra um bar. E daí? Bom, rolaram dois shows nesse bar: Um era de uma banda instrumental que misturava sons do AC/DC, Toy Dolls e outras bandas; o outro era do Supla. Do SUPLA. Sim, eu também me pergunto “como assim, AMIGOS?”. Passei a noite inteira de braços cruzados, mas ao menos… bom, não tem “ao menos”. O fato é que eu não peguei ninguém, não bebi e ainda tive que aturar, além desse show, uma discotecagem indie. TODOS os bares que eu frequento fazem uma discotecagem ou contam com shows completamente depressivos para a minha pessoa, é esse o meu carma. Tanto que no meu último aniversário tocaram NXZero, ao vivo. E a banda era de Classic Rock/Pop.
Enfim, eu acho que shows são coisas sérias. Não pode haver meio-termo; ou você DELIRA ao som das bandas mais EMPOLGANTES da galáxia ou você vai encher a cara no bar mais próximo ouvindo seu MP3 Player. Venerem meu bom gosto musical em uma lista de shows que fariam eu montar uma banda cover de Lenny Kravitz só pra conseguir grana o bastante para frequentá-los:
PS: Eu ia colocar vídeos de shows aqui, mas estou sem som no PC. Eu devo ter um caso de amor com Murphy, não é possível.
Matanza
Gênero: Hardcore “Countrycore”. Empolgação: Som pesado e letras que falam sobre machismo, brigas e bebida. Lugar ideal: Em uma casa de shows, um bar pequeno mesmo. Afinal, você precisa estar próximo do balcão, da banda e do banheiro. Som:Clube dos Canalhas.
Velvet Revolver
Gênero: Hard Rock contemporâneo. Empolgação: Ritmo alucinante e solos absolutamente sensacionais. Lugar ideal: Show grande, mas só dos caras. Uma banda de abertura já basta, mas com certeza ela seria dispensável. Vale 80 pilas fácil. Som:Dirty Little Thing.
Queens of the Stone Age
Gênero: Stoner Rock contemporâneo. Empolgação: Sons dançantes, riffs empolgantes e um vocal de primeira. Lugar ideal: Show grande, talvez com umas duas bandas a mais. Som:Song for the Deaf.
Wander Wildner
Gênero: Rock Brega. Empolgação: Letras extremamente bregas e sonzeiras dançantes. Lugar ideal: Um bar, creio que o mesmo esquema do Matanza. Som:Eu Tenho uma Camiseta Escrita Eu Te Amo.
Serj Tankian
Gênero: Hard Rock levemente melódico. Empolgação: Misturas originais, o melhor vocal da atualidade e som pesado. Lugar ideal: Show fechado para a imprensa, convidados, ou algo do tipo. Sério, qualquer coisa que nos mantenha longe dos fãs de System of a Down tá valendo. Noobs. Som:Empty Walls.
Ultraje a Rigor
Gênero: Surf Rock. Empolgação: Humor ácido e sons definitivamente dançantes. Lugar ideal: Show pequeno, quem sabe com algumas bandas independentes de abertura. Aliás, um bar aqui também cairia bem. Som:Pelado.
AC/DC
Gênero: O melhor. Empolgação: Uma overdose. Lugar ideal: Show grande, só com a banda. Eu acho um ULTRAJE haver uma banda de abertura, tendo em vista que ninguém tem MORAL de abrir um show dessa banda. Arranco 300 conto do bolso na hora por esse show. Som:Whole Lotta Rosie.
Melhor é impossível. Há mais bandas, mas acho que essas já justificam minha opinião. Sei que eu sou o único da turma que não tem um pensamento como “Em 1712, num show do Franz Ferdinand…”, mas eu não ligo. Claro que a consciência pesa quando eu me lembro do Motörhead – e o show de abertura era por conta do Matanza. Enfim, é isso. A banda tem que ser muito boa, e não apenas um hobby, pra me tirar de casa.
Agora é com vocês: Falem aí sobre suas experiências com shows e dissertem sobre o tema discorrido na coluna, se vir ao caso. Ou fiquem quietos e ouçam mais Rock.
Duas fotos do set das filmagens do filme vazaram hoje, e uma delas não é… “oficial”. É a foto abaixo, que seria de personagens do filme:
É daquele tipo de foto que você torce para que seja engano. Mas a outra é sensacional:
CRATERAS! Porém, com esse fundo verde no chão, suspeito que seja o vulcão Nevado de Toluca. Como assim, cês não sabem o que é isso?
Segundo a atriz Emmy Rossum, as filmagens já acabaram. Ela disse isso em seu MySpace, e a pergunta é: JÍ? Vai ser um curta ou 80% do filme é pura computação gráfica? Ok, talvez as filmagens acabaram pra ela. Noob.
Justin Chatwin (Goku), James Marsters (Piccolo), Chow Yun-Fat (Mestre Kame), Jamie Chung (Chi Chi), Eriko Tamura (Mai), Joon Park (Yamcha) e Emmy Rossum (Bulma) formam o elenco do filme mais esperado de 2009. James Wong (O Confronto) é o diretor do filme, que tem estréia prevista para o dia 3 de Abril do ano que vem.
Segundo o baterista da banda que teve uma das voltas mais triunfantes dos últimso tempos, o Smashing Pumpkins provavelmente não lançará mais álbuns. QUÊ?
Calma, os caras já estão se preparando para gravar material novo em breve, na metade do ano. A idéia é continuar lançando sons, mas sem essa de lançar discos. Internet, véi. Provavelmente os caras vão começar a divulgar (leia VENDER) faixas avulsas na internet.
Bom, tudo isso foi o que o baixista Jimmy Chamberlim disse, e o cara tem razão. Em pensar que depois desta coluna veio isso, e agora todo mundo está aderindo á boa MP3. Já era tempo, definitivamente.
Ah, e os caras ainda processaram a gravadora Virgin: Segundo eles, a gravadora usou indevidamente o nome da banda em promoções com o Amazon e a Pepsi. Eles querem receber o lucro que a Virgin obteve com isso, e citam que citar o nome da banda em vão (ou seja, o uso ilegal de sua “marca”) coloca sua reputação em jogo e põe em risco sua integridade artística. Então é só receber a grana e tá tudo certo?