Sim, podem entrar em depressão. Em um show na semana passada, mais precisamente no dia 20 de Março, Scott Weiland, vocalista da banda, virou para a platéia e disse: “Vocês estão assistindo algo especial… a última turnê do Velvet Revolver!”. Após isso, o cara jogou o microfone no chão e caiu fora, voltando depois para terminar a canção It’s so Easy e… caiu fora. O baterista da banda, Matt Sorum, comentou sobre o incidente. Confira as palavras do cara, devidamente roubadas do Whiplash:
“Então, a última noite foi muito interessante. Houve um pequeno conflito no palco, como vocês devem estar sabendo.
Estar em uma banda é como manter uma relação. Não vou mentir, ás vezes é difícil conviver com isto. Minha carreira e vida dentro do Rock´n´Roll é recheada de altos e baixos. Infelizmente algumas pessoas neste ramo não enxergam o quão grande é a vida que levam. Viajam pelo mundo, conhecem pessoas muito interessantes e fãs em todos os lugares e apenas precisam tocar para viver. Me sinto abençoado. Mas de vez em quando estar na estrada longe de casa e da família se torna cansativo. Pessoalmente amo tudo isto e me sinto afortunado de fazer isto para viver.
Todos viram quem estava infeliz na última noite, e tudo o que posso dizer é que mantenham o Rock vivo!!! Nesta vida o que se pode fazer é viver e seguir adiante, e não deixar que ninguém te atrapalhe.”
Agora o que nos resta é torcer para que seja apenas um chilique de Scott, ou que isso seja só um pesadelo. Porra, a banda mais sensacional da atualidade não pode parar.
Alguém mais observou que nestes últimos anos houve uma verdadeira invasão de filmes com a singular frase na abertura “baseados em fatos reais”? Daqui há alguns anos até poderemos classificá-los como um gênero próprio, tamanha a oferta de filmes com este rótulo.
O segredo é simples: filmes com este tema abordam histórias humanas, personagens carismáticos e/ou fascinantes (para o bem ou para o mal), normalmente lacrimejantes, que enaltecem o espírito humano frente ás dificuldades extremas ou cotidianas.
A maioria dos filmes são dramas como Meninos Não Choram, que rendeu o Oscar de melhor atriz para Hillary Swank, que relatava a história de uma garota, Teena Brandon, que se comportava e vestia como um garoto, adotando o nome de Brandon Teena. Outros exemplos, seriam os filmes que, também, renderam Oscar para Julia Roberts, Erin Brockovich, e mais recente, Marion Cottilard, Piaf – Um Hino ao Amor.
Ainda na categoria de dramas há diversos filmes que relatam a vida de personagens exóticos como artistas (Amadeus), cantores (Johnny & June e lendas do cinema (strong>Ed Wood). Notem que para quem quiser ser o vencedor do Oscar esta fórmula é uma excelente dica.
Mas, mais do que filmes históricos e de personagens dramáticos, ainda sobram abordagens diferentes destas regras. Por exemplo, O Exorcismo de Emily Rose, que é um excelente suspense, principalmente pelo confronto da religião com a ciência, é baseado na história verídica de Anneliese Michel, uma jovem alemã que passou pela mesma situação de Emily Rose nos anos 70.
Seguindo uma linha mais conspiratória, os suspenses Munique, de Steven Spielberg, sobre os desdobramentos do atentado contra os judeus nas Olímpiadas em setembro de 72; ou mesmo, no mais recente, historicamente falando, O Informante, com Al Pacino e Russell Crowe, num filmaço sobre os bastidores de uma reportagem denunciando a indústria tabagista – imperdível se você não assistiu.
Mas nem só de história ou personagens densos vivem os filmes baseados em fatos reais. Um exemplo fácil de citar é o divertido e bem produzido Prenda-me se For Capaz, que mostrava história de um criminoso (o jovem Frank Abgnale Jr.), mestre em disfarces, que acaba se tornando consultor do FBI depois de ser um dos crimonisos mais procurados do EUA.
Um dos campeões de presença nestes filmes é Denzel Washington; temos desde o recente Gângster a Malcolm X e Hurricane, ambos figuras históricas; e no esportivo Duelo de Titãs.
O que faz esta fórmula cansar (mesmo que ainda seja um sucesso absoluto junto ao público) é sua falta de originalidade. Normalmente estes filmes são realizados para televisão – com exceção de uma minoria – e possuem uma estrutura de roteiro passional, exagerada e nada inovadora (a grande maioria, pra deixar bem claro).
É overdose de zumbis aqui no AOE, e como todo bom marvete eu não consigo pensar em zumbis sem lembrar de Marvel Zombies. A série foi iniciada por mark Millar, e ficou famosa principalmente por causa de Arthur Suydam e suas capas, zumbificações de capas clássicas da Marvel. Com clima e humor mórbido, Marvel Zombies está entre os melhores lançamentos da editora nos últimos tempos. E é justamente por isso que eu fiz esse guia cronológico. Você não precisa seguir esta ordem (até porque a ordem de lançamento foi outra completamente diferente), mas seria legal se o fizesse. Sem mais demoras, vamos ao que interessa:
Army of Darkness vs Marvel Zombies (John Layman e Fabiano Neves)
Você provavelmente já viu o filme ou leu alguma resenha (como a que o Piratão fez) de Army of Darkness. Pois bem, este belíssimo crossover começa após o término da décima terceira edição de Army of Darkness, publicado pela Dynamite Comics. O protagonista Ash Williams foi transportado para a Nova Iorque da Terra 2149, algum tempo antes do início da epidemia zumbi. Enquanto assistia uma briga entre o Demolidor e um dos membros da Gangue da Destruição, Ash é abordado por uma velha possuída por um dedite. Ela o avisa sobre o futuro sombrio deste universo, e diz que um exército das trevas iria se levantar. Ash vai para a Mansão dos Vingadores, avisá-los sobre o perigo, mas é dado como louco e posto para fora. Logo em seguida, os Vingadores recebem a notícia de que algo estranho está acontecendo no centro da cidade.
Ash tenta avisá-los novamente, mas é pego pelo Homem-Aranha e levado para longe. Ash conta sua história, até que os dois percebem que os Vingadores foram “mortos” por uma versão zumbi do Sentinela. O Homem-Aranha é mordido pelo Capitão América, e deixa Ash cair num beco. O nosso herói (no caso, Ash) é então cercado por heróis zumbis, mas acaba sendo salvo pelo Homem-Aranha. Preocupado com Mary Jane a sua tia May, o Aranha deixa Ash no topo de um prédio e vai para casa, mesmo estando infectado. Em meio a tanto caos e zumbis super-poderosos, Ash decide dar uma de messias e tentar salvar este mundo. Como? Com o Necronomicon. O único problema é: Onde está o livro?
Este é o “capítulo” mais bem-humorado da Saga dos Zumbis Marvels, e esclarece algumas dúvidas quanto a origem dos zumbis. As capas seguem a mesma linha de “capas clássicas zumbificadas”, e a arte de Neves é ótima. Leitura obrigatória para quem quer se adentrar no Universo dos Zumbis Marvel e para fãs de Evil Dead.
Marvel Zombies: Dead Days (Robert Kirkman e Sean Phillips)
Dead Days começa exatamente após o Homem-Aranha ter abandonado Ash, e se segue paralelo aos acontecimentos de Army of Darkness vs Marvel Zombies. Peter vai para seu apartamento com a intenção de salvar MJ e May, mas acaba sendo dominado pelo vírus e as devora.
Enquanto isso, os heróis sobreviventes se reúnem no Heliporto flutuante da SHIELD. Nova Iorque está devastada, e alguns dos super-seres mais poderosos dos EUA já foram transformados. Nick Fury resolve apostar alto nos dois homens mais inteligentes vivos: Reed Richards e Tony Stark. Reed se encarrega de procurar uma cura, e Tony de criar um portal para transportar os sobreviventes para uma outra dimensão. Mas tempo é algo escasso, e os zumbis se reúnem para um ataque ao Heliporto…
Dead Days fecha a origem dos zumbis de forma maestral. Se Army of Darkness explica alguns pontos da série, Dead Days esclarece todo o resto. De todas as edições desenhadas por Sean Phillips, esta é certamente a melhor. Dead Days é um One-Shot (edição única).
Ultimate Fantastic Four: Crossover (Mark Millar e Greg Land)
Foi durante as edições 21 a 23 de Ultimate Fantastic Four, no arco intitulado “Crossover”, que surgiu o conceito dos zumbis Marvel. Enquanto “brincava” com seu portal dimensional, Reed recebe uma mensagem vinda dele mesmo, em uma outra dimensão. Os dois batem altos papos, até que o Reed do universo desconhecido chama a versão Ultimate para um encontro. O ingênuo Ultimate Reed aceita, e ajusta o portal dimensional. Mas chegando lá, ele se depara com uma Terra totalmente diferente do que esperava: a Terra 2149, lar do zumbis Marvel.
O jovem estava prestes a ser devorado vivo quando foi salvo por um aliado inesperado, talvez a única pessoa capaz de sobreviver a tal situação. Falo de Magneto, o mestre do magnetismo. O mutante o leva até um esconderijo, onde se refugiavam também um homem e sua filha. Reed não sabia, porém, que enquanto ele se escondia, o Quarteto zumbi se dirigia á sua dimensão…
Crossover é o primeiro dos quatro arcos escritos por Mark Millar para a revista, e o início da melhor fase do Quarteto Ultimate (tanto em roteiro quanto em arte) e uma das séries mais interessantes da Marvel.
Marvel Zombies (Robert Kirkman e Sean Phillips)
O capítulo mais conhecido, Marvel Zombies dá continuação aos acontecimentos de Crossover. Magneto acabou de destruir o portal, e está cercado por zumbis. Ele corre e resiste por um tempo, mas acaba sendo morto. E eu me refiro a morte permanente. O resto da mini é focada exclusivamente nos zumbis. Eles devoraram todas os seres do mundo, e agora não têm o que comer. A única exceção é o Dr. Hank Pym que, como visto em Dead Days, esconde o Pantera Negra em seu laboratório e arranca pedaços dele quando tem fome.
Temos então um curto período de desenvolvimento de personagens antes do aparecimento do Surfista Prateado. Os zumbis têm uma certa dificuldade para enfrentá-lo, mas nada comparado ao que vem pela frente. Afinal, os zumbis podem ter devorado todos os seres do planeta, mas ainda assim não são nada quando comparados ao maior devorador do universo: Galactus!
Mórbida, divertida e mórbida de novo, Marvel Zombies incomoda em algumas partes (pelo fato de mostrar ícones da Marvel zumbificados e desumanos), mas no geral é uma ótima leitura. Ponto para Kirkman, o Rei Zumbis dos quadrinhos.
Ultimate Fantastic Four: Frightful (Mark Millar e Greg Land)
Essa parte é meio confusa (cronologicamente falando), e não sei ao certo onde se encaixa na cronologia. Arrisco dizer que acontece durante Marvel Zombies. Dr. Doom põe em prática sua vingança contra Reed, e o Quarteto zumbi está em seus planos. Bom, isso é tudo que posso falar, qualquer informação adicional estragaria esse arco e o plot twist surpreendente do final. Dadas as circunstâncias não tenho mais o que falar desse arco, a não que aquele que não for fã do Dr. Doom, está prestes a se tornar um.
Black Panther: Hell of a Mess (Reginald Hulin e Francis Portela)
Este arco do medíocre volume 3 da revista do Pantera Negra não tem muita importância para a série. Reed Richards e Sue Storm estão em sua segunda lua-de-mel, e enquanto eles estão fora, T’challa e Tempestade completam o Quarteto. E em meio a uma aventura bizarra viajando por entre as dimensões, o novo Quarteto vai parar no planeta dos Skrulls. Situação desagradável? Com certeza. Mas não tão desagradável quanto a chegada dos zumbis Marvel no planeta. Pois é, agora é zumbis Marvel vs Quarteto de T’challa!
Esta é uma revista que não fede nem cheira, e o Pantera Negra é um bom personagem que vem sido mal-aproveitado, mas este arco até que foi bacana. Não faz falta para a cronologia, porém.
Marvel Zombies 2 (Robert Kirkman e Sean Phillips)
Por fim, o último capítulo lançado. Recomendo que não leia esta parte se ainda não tiver visto o final de Marvel Zombies. Anos se passaram desde o dia em que os zumbis deixaram a Terra. Cansados de viajar pelo universo, e lamentando o fato de nenhum outro ser ter uma carne tão saborosa quanto os humanos, eles resolvem então voltar para a Terra, e reconstruir o portal dimensional.
Na Terra, T’challa, Janet e os acólitos administram um povoado e repovoam o planeta. Janet descobriu que quando um zumbi passa um longo período sem se alimentar, perde a fome. E é esta informação que divide o grupo de zumbis quando eles chegam. Parte deles resolve dominar o povoado e fazer uma criação de humanos, enquanto a outra decide lutar contra a fome. Prepare-se para a Civil War zumbi!
As batalhas estão sutilmente mais violentas, já que não há motivo para ter pena de destroçar zumbis. Marvel Zombies 2 segue a linha de qualidade de Marvel Zombies, e encerra a saga dos zumbis super-poderosos. Será mesmo?
A primeira coisa que falaram quando surgiu a idéia de fazermos uma coletânea de clipes com zumbis foi: “Thriller, Michael Jackson”. Pois bem, não existe melhor maneira de começar um post sobre clipes que com um indelével e indiscutível clássico.
‘Cause this is thrilleeeer… thriller niiight…
“Thriller” é de 1982, mas é, até hoje, o album que mais foi vendido no mundo (os números dizem algo entre cem milhões de cópias) e um dos clipes mais revolucionários da indústria. Na versão youtubesca “oficial” de Thriller, tem até uma declaração do Michael Jackson antes do clipe:
“Due to my strong personal convictions, I wish to stress that this film in no way endorses a belief in the occult” (tradução: “devido ás minhas fortes convicções pessoais, eu gostaria de ressaltar que este filme de maneira alguma endossa uma crença no oculto”)
Aí eu vos pergunto: o que houve com Michael? Ele era tão talentoso, cantava tão bem, criativo, inovador, o primeiro a fazer videoclipes como pequenos filmes e com coreografias que até ontem eram copiadas pelos Backstreet Boys, o primeiro negro a ganhar espaço na MTV… e hoje em dia tá aí, mais zumbi que nunca. Bom, esse é um tema prá um próximo post; o que importa nesse contexto são apenas os ZUMBIS (e não no sentido figurado da coisa).
Ah, claro… existe também uma cópia indiana de “Thriller” made in Bollywood. Eu IA colocar o vídeo aqui, mas achei muita queimação de filme. Mas uma coisa eu garanto: não só existe como vale a pena ver. Já sentiu aquela tal de “vergonha alheia”? Não? Então vai sentir assistindo esse clipe. Golimar-mar-mar-mar-mar…
Ainda falando sobre zumbis que dançam… aliás, você já viu algum zumbi de verdade dançar? Não? Ah, é… você nunca sequer VIU um zumbi de verdade. Que azar… eu não só vi, como converso com ele no MSN de vez em quando. Não vou contar quem é porque acho que é tipo uma identidade secreta, mas vou dizer que ele faz tirinhas e é um Pirata. No aumentativo.
Voltando aos zumbis que dançam, o que já é bem anormal, imaginem zumbis dançando vestidos de líder de torcida ao redor de uma japa rockeira ao som de uma música que coloca “rock” e “aleluia” na mesma estrofe. É o que você vai conferir no clipe “Hard Rock Hallelujah”, do Lordi (who?). Acredite se quiser: o clipe ficou ótimo. Vê aí.
Essa música é MUITO boa.
Agora, falando de zumbis de qualidade e que não dançam, apenas comem gente como todo zumbi normal, vamos ao punk rock (e quem vier comentar dando algum rótulo ridículo e/ou absurdo á banda vai apanhar) do Misfits, que estrelam esse excelente clipe. Zumbis são assustadores por si só, agora imaginem zumbis de moicano e spike? Meeedo.
Vale muitíssimo á pena assistir os zumbis perseguindo as pessoas num hospital, sem contar que a música também é ótima.
Seguindo a mesma linha de zumbis rockeiros, eis aqui “Zombies Ate Her Brain” da banda The Creepshow. Além de a música ser boa, achei o clipe super engraçadinho:
É uma zumbi bem pegável, né?
No mesmo estilo freak-engraçadinho, eis aqui “Fashion Zombies”, dos californianos The Aquabats!
Ainda temos uma parada completamente nonsense. Aqui você já viu zumbi punk, zumbi tatuado, líderes-de-torcida zumbis, zumbis indianos, zumbis com laquê no cabelo… agora você verá uma BANDA de zumbis. Com vocês, The Zombeatles cantando “A Hard Day’s Night of The Living Dead”.
“It’s been a hard day’s night… braaaaaaaaaaaain…” miacabei de rir.
Até os gótchiqueenhos trevosos do Moonspell entraram nessa onda de clipes com zumbis, na música “Everything Invaded”:
E eu não posso deixar de citar a engraçadinha da Nellie McKay. É um estilo completamente diferente do que se espera num clipe com mortos-vivos, já que essa música “Zombie” parece um jazz (bom, acho que é jazz. Alguém me corrige?), e ela canta num palco com um vestido formal. Pois é, zumbiiiis-zumbis de verdade não aparecem. Mas achei o clipe imperdível porque é repleto de takes de pessoas na rua imitando zumbis andando, então, vale mais pelas imitações e pela carinha bonitinha dela música que pelos zumbis.
Prá finalizar, um clipe que não é musical, mas é uma espécie de “manual de sobrevivência a zumbis” bem divertido. Se seu inglês não estiver muito capenga, assista e aprenda a sobreviver quando o dia em que os mortos saem de suas covas chegar.
E chega, né?
Ah, não chega, não? Quer tomar mais zumbi na fuça? Então vai lá ler o resto do Overdose, cara. Conteúdo morto-vivo e devorador de miolos é o que não falta por aqui.
Após termos alguns nomes confirmados, chegou a notícia tão esperada: QUEM será o Bison. E, melhor: O QUE será o Taboo, do Black Eyed Peas?
Neal McDonough (Minority Report) será o M. Bizon:
E, confirmando as suspeitas do Eric, Taboo será MESMO o VEGA!
Créditos para o FirstShowing.net pelas fotos, eu realmente estou compreguiça de editá-las do meu jeito. É plena madrugada de um feriado, tenha dó.
A direção do filme é por conta de Andrzej Bartkowiak (do sensacional Rede de Corrupção) e o roteiro é de Justin Marks (que tem na lista os filmes He-Man e SuperMax, que ainda estão pra começar). Lançamento? Só no ano que vem.
Semana passada logo depois de ter terminado de ler a coluna após ter publicado, percebi que eu me confundi e que eu acabei escrevendo umas partes que nem lembrava, o que tornou o texto muito diferente do que eu tinha imaginado. Um dos erros que mais me chamou a atenção foi eu ter citado James Bond como um detetive.
Ora, todo mundo sabe que ele não é detetive, ele é um agente secreto, mas na hora ignorei completamente esse fato, o que foi bom porque acabou me dando inspiração pra essa semana. sem mais enrolações, vamos começar o que vim pra fazer.
Diferente dos detetives que citei na semana passada, agentes secretos são os caras fodas, os que vão pra ação, atiram pra tudo que é lado, e que acabam realmente com a mulher no final, o que me faz pensar que tudo nos filmes é só pra que o personagem principal coma alguém, mas isso não vem ao caso. AINDA.
Pois bem, o que é mais conhecido desde o tempo de seu pai é aquele que atende pelos número 007, James Bond, que ao contrário do que muitos pensam NÃO é uma criação pra TV, seu noob. Criado por Ian Flemming, o personagem é protagonista de mais de 30 livros, muitos escritos depois da morte de seu autor original. Afinal, uma lenda não pode morrer junto de seu criador, ela tem que o ser eterna. No livro, a descrição que fazem dele é a de alguém hábil, com licença para matar, e com um monte de mulheres a volta assim como nos filmes, mas isso não é minha tarefa trazer a vocês.
Outro que é mais atual, mas que já é conhecido de muitos por aí é Jason Bourne. Criado por Robert Ludlum, autor de diversos livros ambientados em cenários de guerra, o personagem é um daqueles que foram treinados para certos tipos de missões que não poderiam ser divulgadas por aí. Em uma dessas, ele acaba perdendo a memória e sendo perseguido pelos mesmos agentes que trabalhou antes a mando da corporação Treadstone. As histórias do livro são muito diferentes das do filmes, tendo desfechos muito mais interessantes e inteligentes. O filme é ótimo e os finais deles também, então considero os dos livros praticamente os melhores que li até hoje. os livros tem os mesmos títulos dos filmes, então não deve ser difícil de achar por aí. Ele poderia não ser considerado um agente secreto, pois luta por suas próprias causas, sem estar sobre o comando de ninguém, quase um cara de tropas especiais, mas a sua maneira de agir sorrateiro, suas técnicas de matar, e as maneiras de agir o colocam nesta categoria.
Falei de dois personagens até agora: um clássico, que todo mundo conhece, e outro, que é mais novo, mas ainda assim conhecido. Agora, vou falar só de mais um, porque é outro que também tem um filme por aí, que não é lá essas coisas como o livro. Alex rider é um garoto de 14 anos,que depois da morte de seu tio, é recrutado pra uma missão que ele estava envolvido, mesmo sem saber de nada sobre ela. Seu tio, cara foda que devia ser, o treinava desde moleque sem que Alex soubesse para que ele virasse um agente algum dia, que chegou cedo demais. Os livros são aquela coisa, medianos pra quem é acostumado a ler coisas mais complexas. Mas é uma boa recomendação pra crianças, aquelas loucas que podem querer pular da sacada de um prédio, por exemplo.
existem muitos outros agentes secretos por aí, mas eu não tenho conhecimento deles. Meu conhecimento sobre eles chega até a um certo ponto, que foi atingido aqui quase ao máximo. mas aceito recomendações de outros agentes que vocês conheçam para que meu conhecimento aumente.
Na coluna de hoje eu ia falar pra vocês sobre o vício em vídeo-games como doença. Orra eu já tinha até uns links e vídeos preparados. Mas daí eu vi um negócio que imediatamente se tornou mais importante de discutir:
Guitar Hero DS
Deus. Meus olhos.
Tem tantas coisas deprimentes nesse comercial que é dificil saber o que xingar antes… O vídeo é todo errado, ele me causa aumento de pressão arterial e me dá vontade de atirar em coisas, sufocar coelhinhos e passar rasteira em crianças.
Esse vídeo me dá vergonha de ser gamer. E de jogar DS.
Vamos estabelecer umas coisas: Guitar Hero é um jogo legal? É. Do caralho, principalmente com a guitarrinha e tals. É um jogo que merece ser transportado para outras plataformas além do PS2? ORRA, CLARO! Quanto mais Guitar Hero no mundo melhor, principalmente se isso significar melhora de som e imagem, como no caso de X360 e PS3. Ele é um jogo tão bom que vale a pena parecer um débil mental completo pra jogá-lo?
Não.
E olha que eu estou falando isso já daqui do limite do ridículo. Porque, se você for pensar bem, ficar jogando com uma guitarra de prástico na mão, balançando pra lá e pra cá e se achando o Tom Morello, já é uma baita forçada de barra:
Se você descontextualizar a situação aí de cima, você obviamente acha que os dois guris estão numa instituição para deficientes mentais e que eles tomam choque na bunda todo dia. Talvez eles tenham algum problema de verdade, não sei. ás vezes é difícil mesmo de diferenciar um gamer de um retardado. Meudeusdoceu que vergonha.
Mas voltemos ao Guitar Hero do DS.
Muito bem, minha argumentação é: Eu já parecia suficientemente retardado ao jogar Guitar Hero com uma réplica de guitarra nas mãos. Eu já parecia suficientemente retardado ao jogar Frets on Fire com o teclado nas mãos. Eu não preciso e não quero parecer MAIS retardado ainda, vocês entendem?
Agora, me digam COMO se faz pra manter a dignidade ao se jogar essa merda que criaram pro DS? Olha esse comercial cara. Eles têm o culhão de colocar o DS e o periférico imbecil numa case de guitarra, pra tentar te convencer que aquilo tem uma mínima semelhança com tocar guitarra de verdade. Orra, os caras fazem a cena toda: plugar a merda no amplificador, aumentar o volume e etc. Começa a música e eles começam a PIRAR tocando aquela MINI-SANFONA que inventaram ali pra plugar no DS. Não era guitarra que a gente tocava? Virou ACORDEON HERO o nome do jogo agora?
Quando você segura a guitarra do PS2 na mão, pelo menos você finge que está tocando uma guitarra de verdade, a sensação tátil é parecida, sei lá. Droga cara, até o teclado do computador parece com uma guitarra, se você é doente como eu. Mas você precisa ser uma criança muito lesada pra imaginar o DS como se fosse uma guitarra. Sorry, não parece uma guitarra. NADAVER com uma guitarra, cara. “Tocar guitarra” no DS é a mesma coisa que tocar guitarra num palmtop ou no seu celular. No way.
Mas a pior parte mesmo é assistir á performance teatral dos dois motherfuckers dançando com o DS não mão. Olha como os desgraçados rodopiam pra um lado e pra outro, fazem de tudo menos tocar guitarra. Cê manja que os dois são tipo atores profissionais né? Então, mesmo com dois profissionais em FINGIR E MENTIR eles não conseguem te enganar que essa merda é Guitar Hero. Imagina você jogando esse troço desse jeito aí; na melhor das hipóteses você não será preso por atentado á moral e bons costumes se jogar isso em público. Na pior, talvez você tenha que aprender a jogar DS com ele dentro do seu rabo. Mas pode ser que você goste, não sei. Você já deve ter problemas mesmo se resolve jogar uma merda dessas.
No final eles fecham as cases e levam seus DS/Guitarra embora. Rockstars Woohoo.
Ah meu. Dá um tempo né? Até isso aqui seria melhor:
E olha que já seria uma merda
Lembram quando eu previ que nesse ano sairiam os periféricos mais imbecis e idiotas possíveis para o DS? Bom, a praga de gafanhotos começou cara. Salve-se quem puder.
Qualquer especial sobre zumbis ficaria incompleto se não se falasse um pouco sobre Rob Zombie. O cara, fã de bandas como Ramones, Misfits e Black Sabbath, teve a idéia de montar uma banda com Sean Yseult, sua namorada, nos meados de 1985. Chamando Peter Landau para tocar a bateria, Sean no baixo e Ena Kostabi na guitarra, Rob formou o White Zombie. O nome veio do filme de 1932 de mesmo nome, estrelado por Bela Lugosi. Com letras fortemente influenciadas por filmes de horror, sempre sobre fantasias de terror insanas, a banda sempre manteve um som pesado com distorções macabras. É difícil não se empolgar com o som dos caras, a não ser que você seja um zumbi. O vocal carregado de Rob e os riffs viciantes provavelmente vão te fazer gritar por miolos enquanto ataca seus familiares. Claro, nada melhor pra mostrar a evolução da banda do que começar mostrando pra vocês King of Souls, do primeiro EP do White Zombie, Gods on the Voodoo Moon. Da época em que a banda não era mais que um bocado de punks sujos de Nova Iorque. Empolgante, agressivo e sujo pra carái!
Em 86, Tim Jeffs substituiu Kostabi e Ivan de Prume entrou no lugar de Landau. O segundo EP dos caras, Pig Heaven, foi lançado no mesmo ano. Com apenas duas músicas – duas a menos que o anterior -, a banda ainda continuava com o mesmo som. Jeffs foi demitido depois de poucos shows, e Tom Guay entrou em seu lugar. O terceiro EP, Psycho-Head Blowout, saiu pouco tempo depois, mas foi só em 1987 que o primeiro álbum completo, Soul-Crusher, foi lançado. Foi nesse álbum que apareceram pela primeira vez partes do som de filmes nas músicas da banda. Coisa que virou não só costume, mas marca registrada dos caras. Depois de assinar contrato com a Caroline Records, a banda ganhou mais reconhecimento, passando a tocar fora de NY também. Pouco depois do lançamento de Soul-Crusher, mais uma mudança na banda: John Ricci entra no lugar de Tom Guay.
Em 1989, foi lançado o segundo LP da banda: Make Them Die Slowly. O álbum marcou uma transformação no som da banda, que deixou de ser voltado pro punk, ficando mais encorpado, se aproximando mais do Heavy Metal. O vocal de Rob também mudou bastante, se transformando na voz conhecida de hoje. Me lembra bastante o James Hetfield, aliás. ó lá como a coisa mudou:
A última substituição na guitarra do White Zombie aconteceu quando Ricci foi gravemente prejudicado pela Síndrome do Túnel Carpal, que afetou bastante sua capacidade de tocar guitarra. Jay Yuenger assumiu a guitarra, puxando a banda um pouco mais pro lado do groove e do metal. Coisa que dá pra reparar bastante em Thunder Kiss ’65, do terceiro LP dos caras, La Sexorcisto: Devil Music, Vol. 1. A música você provavelmente já ouviu em Guitar Hero, mas o clipe é simplesmente sensacional demais pra ser deixado de fora. Zumbis, groove e mulé rebolando, véi! Foi “La Sexorcisto” que arrastou o White Zombie pra fora do underground e trouxe bastante popularidade pros caras. Pra começar, na turnê do álbum – que durou dois anos e meio – os caras conseguiram um verdadeiro culto de fãs alucinados. Além disso, os clipes da banda começaram a ganhar reviews em Beavis and Butthead. Pra ilustrar essa fase dos caras, nada melhor do que Black Sunshine:
O último álbum original dos caras, Astro Creep: 2000 – Songs of Love, Destruction and Other Synthetic Delusions of the Electric Head, foi bastante aguardado, graças ao sucesso do Sexorcisto. Em 1996 foi lançado o Super Sexy Swingin’ Sounds, que não passava de um remix do Astro Creep. Um ano antes do lançamento do álbum – que saiu em 1995 -, Rob e Sean haviam rompido o namoro, sem que isso tirasse a moça do baixo da banda. O álbum se aproximava mais do thrash metal, uma maravilha. Tanto o som quanto as letras da banda ficaram mais sombrios, falando ainda mais sobre assassinatos, mortos-vivos, blasfêmia, satanismo, sanguinolência e mais dessas coisas que o povo gosta. Completamente empolgante. E, claro, os clipes bizarros continuaram. Dá uma sacada em Electric Head pt 2 (The Ecstasy), por exemplo:
Empolgante pra carái. Mas como tudo o que é bom dura pouco, o White Zombie não passou de 1998. Rob continuou na música, claro, com uma carreira solo de bastante sucesso, sendo provavelmente o zumbi mais famoso do roquenrôu. Quanto ao White Zombie, o que nos resta é aproveitar os riffs completamente pirantes que os caras deixaram pra trás antes da banda morrer… cara, Black Sunshine é viciante pra cacete!
Terceiro dos cinco filmes da série de George A. Romero, Dia dos Mortos, lançado em 1985, é provavelmente o mais sangrento deles. Sendo o preferido do próprio diretor, que o define como seu “épico zumbi”, o filme parece se passar algum tempo depois de seu predecessor, Despertar dos Mortos (o Dawn of the Dead original). A infestação zumbi já não é mais o centro do filme – o mundo já foi infestado e a idéia de conter o avanço da “epidemia” zumbi simplesmente não faz mais nenhum sentido. O cenário é uma base militar em algum lugar na Flórida, onde algumas pessoas tentam ainda sobreviver no meio do caos que o mundo virou. Um grupo de militares, comandado pelo autoritário e abusivo Capitão Rhodes (interpretado por Joseph Pilato, que participou da versão estendida de Despertar dos Mortos), é encarregado de cuidar da segurança de uma equipe de cientistas que tentam arrumar uma solução para a catástrofe que atingiu o mundo. O desespero e a tensão crescem a cada dia, e as diferenças entre as três equipes – os militares, os cientistas e o terceiro “grupo”, formado por dois civis – tornam a vida na base complicada. Enquanto Rhodes quer um jeito rápido de eliminar os zumbis, mesmo sabendo que não há recursos para tal na base, cientistas como Dr. Logan, conhecido como Frankenstein pelos sobreviventes e Sarah, personagem principal do filme, tentam descobrir mais sobre os zumbis. Sarah quer descobrir o que causou o problema, enquanto o Dr. Frankenstein procura um meio de socializar os mortos-vivos, partindo da teoria de que eles ainda podem ser o que eram em vida. Os civis, formado pelo piloto de helicóptero John e seu amigo, William, acreditam que é perda de tempo fazer as tais pesquisas, e que o que eles devem fazer é aproveitar o pouco de vida que ainda resta pra se aproveitar.
A sanguinolência de verdade só acontece no fim do filme, e não durante toda a história, como nas outras obras de Romero, mas mesmo assim, Dia dos Mortos consegue ser o mais sangrento deles. O mago da maquiagem, Tom Savini, fez um trabalho genial com os zumbis, as tripas, o sangue e os desmembramentos. Cenas como o desmembramento do capitão Rhodes ou os experimentos do dr. Frankenstein – especialmente o corpo do antigo comandante dos militares e a cabeça zumbi – são o tipo de coisa que deixa um filme marcado pra sempre. O curioso é que o excesso de violência foi justamente um dos maiores motivos de briga na produção do filme. O orçamento inicial era de sete milhões de dólares, e o roteiro, claro, bem mais ambicioso, mas os produtores queriam que boa parte da MOEÇÃO fosse cortada, pra que a classificação da censura diminuísse e os adolescentes fossem ao cinema, aumentando a bilheteria e dando mais dinheiro. Mas tripas são tripas, e nenhum dinheiro compra a sangreira de Romero. Ou pelo menos não comprava, na época. O cara bateu o pé e disseram que diminuiriam o orçamento pra 3,5 milhões. Provavelmente foi o sangue mais caro da história dos filmes. Pode ter “custado” metade da verba, mas cada glóbulo vermelho e cada pedaço de tripa vale o sacrifício. Dia dos Mortos não seria a mesma coisa sem as tripas. E vocês sabem do que eu tô falando: Terra dos Mortos seria uma verdadeira obra de arte com algumas mutilações a mais.
Romero soube trabalhar muito bem com a crescente tensão entre os sobreviventes, também. O estresse de Rhodes, a loucura de Miguel Salazar e a crescente euforia dos soldados – especialmente Steel, braço direito de Rhodes – com a presença de Sarah como única mulher no complexo, bem como os constantes pesadelos da própria cientista, retratam bem o estado de desespero dos sobreviventes. Também é feita pela primeira vez uma análise mais amigável dos mortos-vivos. Eles estão ficando mais inteligentes, reaprendendo as coisas. O destaque do filme vai pra Bub – grandiosamente interpretado por Howard Sherman-, o zumbi mais carismático que já passou pelo cinema, e provavelmente um dos personagens mais agradáveis do filme, se não o mais. É impossível não simpatizar com esse ex-militar camarada, que é um marco na história dos zumbis. Bub é o primeiro zumbi a ganhar uma fala (“Olá, tia Alicia”) nos filmes de Romero, por exemplo. É também o primeiro zumbi a usar uma arma, e talvez seja o primeiro a ser retratado como mocinho, com direito a um “duelo final” com o bandido – Rhodes -, inclusive. Em Terra dos Mortos, a demonstração de inteligência se repete, tendo como “protagonista zumbi” o frentista que arma o ataque á cidade dos vivos.
O Dia dos Mortos foi o filme da série “dos mortos” que menos arrecadou nas bilheterias, provavelmente por causa da censura. Apesar de não ter vendido bem nos cinemas, os fãs de Romero geralmente consideram esse um de seus maiores filmes, dando geralmente mais destaque para A Noite dos Mortos-Vivos, por seu status de clássico, sendo o pioneiro dos filmes de “apocalipse zumbi”. Vale lembrar que o primeiro filme de zumbis é White Zombie, dos anos 40. A Noite dos Mortos-Vivos é o filme que iniciou a onda dos filmes com hordas de zumbis dominando a cidade, o estado ou o mundo. Um remake do filme foi lançado esse ano, sem passar pelas telonas. Não cheguei a botar as mãos nele, mas não duvido que tenham aboiolado o filme todo. O jeito é torcer pra que mantenham as tripas no lugar. Ou melhor, fora dele.
Se o que você quer ver são tripas, mutilações, desmembramentos e toda aquela nojeira que os filmes de FRANGO de hoje em dia não tem colhões de mostrar, O Dia dos Mortos é o filme. E eu, pessoalmente, concordo com a opinião do diretor: é o melhor de todos os cinco da série.
O Dia dos Mortos
Day of the Dead (102 minutos – Terror) Lançamento: 1985 Direção: George A. Romero Roteiro: George A. Romero Elenco: Lori Cardille, Joe Pilato, Terry Alexander, Gary Klar, Ralph Marerro, Howard Sherman, Richard Liberty.
Uma pequena correção: No artigo anterior sobre o filme, com as fotos e tudo mais, eu disse que o filme iria estrear no dia 1º de Julho e… só. Ficou parecendo que a estréia já é neste ano. Acalmem-se: O filme só estréia no ano que vem, e é no dia 4 de Julho. Erro técnico e de fonte, então eu só fico devendo meia caixa de cerveja.
Clique aqui para acessar o site oficial do filme, que foi lançado nesses dias. Por lá não tem muita coisa além do que você já viu por aqui. A pena é que nem o trailer eles divulgam, mas foi um marketing inteligente: O trailer está passando no cinema, na seção do filme Horton e o Mundo dos Quem, que bombou. Mas logo os caras lançam o trailer oficialmente por aqui.