Que música muda o humor de todo mundo qualquer um sabe. Desde que nasceu. Porém, para algumas pessoas (como o vosso tão amado théo), a música vai além dos nervos, assim digamos. A música se torna um estilo de vida, mas não estamos falando de vestir uma bermuda de flanela e sair por aí cantando Nirvana – não, não estamos falando de estilo musical, moda ou algo do tipo. Digo, EU não estou falando disso; vocês não estão falando nada. Provavelmente, vocês estão ouvindo música.
O que seria um estilo de vida á partir de uma música? É complexo, talvez eu não saiba explicar. Então, vamos citar uns exemplos que chegam perto disso.
Quando uma pessoa é deprimida por natureza, como o vosso querido membro do site mais quente da galáxia Santhyago, ela acaba ouvindo músicas mais deprimentes ainda no auge de sua deprimência. Isso é clássico: Você está depressivo e vai ouvir algo… depressivo. Perdi minha namorada. Vou ouvir Mr Brightside do The Killers! Ou então, você está alegre – mas este exemplo dificilmente acontece: Perdi o cabaço! Vou ouvir Sexo do Ultraje a Rigor! Aí você me perg…
– COOOOOOOOMO ASSIM DIFICILMENTE ACONTECE????
Caramba, o Tanguinha cresceu. Enfim, as pessoas procuram se identificar com as músicas, e os casos mais óbvios são dor de cotovelo ou apaixonite. Eu digo que dificilmente alguém ouve uma música “alegre” quando se está alegre porque eu sou deprimido, mesmo. Então, brincadeiras á parte: É por isso que essas músicas iguais fazem tanto sucesso por aqui. Zezé di Camargo & Luciano e afins. Dor de cotovelo E apaixonite; só podia dar certo. Afinal, geralmente, uma coisa acompanha a outra. E eu acho besteira seguir esses dois padrões, principalmente o depressivo. Se a música tem o dom de mudar o seu humor, pra quê se afundar mais ainda? Vira homem e vai ouvir uma música decente, véi.
Eu não sou tão deprimido quanto pareço, e acho que o fato de eu gostar de Metal diz algo sobre o meu… temperamento, por exemplo. Eu vivo com mau humor, e o irônico disso é que basta colocar uma PEDRADA que meu humor muda. Ao contrário das pessoas que escutam My Chemical Romance para ficarem MAIS deprimidos ou Lenny Kravitz para ficarem MAIS apaixonados, eu não escuto Metal pra ficar MAIS revoltado ou MAIS ateu. Eu ouço Metal porque é bom pra carái. É empolgante. Meu cérebro traduz toda aquela revolta para pura empolgação. Não vou mentir: Religiosos me param na rua pra falarem como o Slayer é uma banda do Capeta, mas… e daí? Primeiro que, na maior parte das vezes, o vocalista pra mim é mais um instrumento – tanto que eu já gostei de muita merda, inclusive bandas Emo. Eu não ligo pra letra. Segundo que os caras só estão ganhando o dinheiro deles. Eles não se levam a sério, só adolescentes revoltadinhos acham que há uma filosofia ali. Não, véi. Aquilo é música. E música é pra se ESCUTAR.
Então, são dois caminhos: Entender a filosofia de uma música ou simplismente usá-la ao seu favor. Eu apóio a segunda escolha, e acho que muita gente caminha pelos dois lados. Recaídas, essas coisas. Frangos. Bom, na equipe do AOE já ficou bem claro que o Piratão e eu somos completamente apaixonados pela música, tanto que ambos já tocamos em uma banda. Eu aposentei minha guitarra porque, definitivamente, eu estava envergonhando os deuses do Rock. Acho que quando você está em uma banda, definitivamente, você está mais perto da música. Você não só faz a maldita acontecer; você a vive. E isso é do carái.
Mas chega de enrolação: E você, como se comporta ao ouvir suas bandas de cabeceira?
Por diversas vezes eu já visitei outros mundos ouvindo For Those About to Rock (We Salute You) do AC/DC, por exemplo. Aliás, já deixei bem claro aqui como o Rock é IMPORTANTE pra mim. Sou daqueles que leva o Rock tão a sério quanto um relacionamento ou uma amizade – e olha que essas três características são raríssimas, então eu sou um bom partido. Eu me considero um fanático, não me considero um Rockeiro. O que é ser um Rockeiro? Nhé. Não que eu odeie rótulos, pelo contrário: Rótulos são bons para separar sensações diferentes. Como seria um mundo sem rótulos onde as pessoas escutam Dead Kennedys e Metallica, duas bandas de… Rock? Eu vejo os rótulos como “Essa é a loira, essa é a morena, essa é a ruiva de óculos e essa é a gordinha… morena.”, ou algo do tipo. Mas chega de falar de mim.
Resumindo, é isso: Algumas pessoas vão a igreja, outras vão na academia. Eu faço parte do grupo que ouve música. É a minha religião, eu simplesmente não POSSO ficar sem música; e não é pra aliviar o tédio ou pra me distrair – é pra poder ter certeza ao falar “estou vivo”. Bom, mais uma vez eu me usei como exemplo em uma coluna, mas é pra, talvez, abrir uma pequena discussão ou ver se alguém tem alguma experiência bacana pra contar. Espero que tenham. Então, fechando com o clássico citado acima. Te encontro em outro mundo, puto.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Roteiro de Brian Michael Bendis
Arte de Trevor Hairsine
Ao ver as revistas de super-heróis, imagino que o público leigo deve se perguntar “por que os vilões não se unem contra o herói? Isso resolveria tudo”. Para os leitores, não deve ser nenhuma novidade o fato de que isso já aconteceu algumas várias vezes. Fãs do Homem-Aranha lembram-se logo do “Sexteto Sinistro”, um grupo formado por seis inimigos do Aranha.
O grupo surgiu quando o Doutor Octopus tentou contatar todos os vilões que já tinham enfrentado o Homem-Aranha, para formar uma aliança e destruí-lo. Apenas cinco respodneram á chamada: Abutre, Homem-Areia, Kraven, Mistério e Electro. Destino (que já enfrentou o Aranha algumas vezes) estava ocupado com o Quarteto Fantástico, e o Duende Verde não queria dividir a glória. No fim das contas, o Homem-Aranha conseguiu derrotar todos eles. O grupo teve formações diferentes ao decorrer da revista.
Anos depois, surge a versão Ultimate do Sexteto. Sob mando de Nick Fury, os Supremos iniciam uma caça aos meta-humanos ilegais e capturam cinco dos inimigos do Aranha. O Duende Verde, Doutor Octopus, Electro, Kraven e o misterioso Homem-Areia (cuja origem é mostrada em Ultimate Spider-Man 46) são levados até uma prisão especial da SHIELD. Lá, Norman arquiteta um plano que além de libertá-los, vai lhes dar sua vingança contra a SHIELD. Mas para isso, eles precisam do sexto membro da equipe: O Homem-Aranha.
Eu gostei bastante dessa reestruturação da equipe, com a exploração da evidente fixação que Normam tem por Peter e uma participação especial dos Supremos. É o tipo de arco que faz você amar os vilões classe C.
Cara, que clipe depressivo. Aliás, Serj Tankian gosta de coisas depressivas. Honking Antelope é mais um som sensacional do álbum sensacional Elect the Dead.
São vídeos rápidos, nada demais. O importante mesmo tá lá embaixo…
E a estréia? Bom, Andrew Cripps, presidente da Paramount Pictures International, deixou vazar que a data oficial da estréia do filme será no dia 30 de Abril, numa Quarta-Feira. Aconteceu o mesmo com Transformers. Por mim o filme pode estrear AMANHÃ que eu não me importo de vê-lo o quanto antes.
Esses jogos nesse estilo, definitivamente, chamam a atenção. Este game será lançado no trimeste de 2008 para PS3, XBOX 360 e Wii. A Traveller’s Tales, mesma produtora de LEGO Star Wars, está trabalhando no jogo – e também no game LEGO Batman. É a LEGO querendo (de novo) dominar o mundo, aparentemente.
Que os dois filmes da franquia Era do Gelo são sensacionais, ninguém discorda. Taí algo a altura de Em Busca do Vale Encantado, inclusive. É óbvio que são estilos diferentes, mas foi uma boa “substituição”. Só espero que não exagerem na quantidade de continuações, convenhamos. Enfim, o terceiro filme, Ice Age 3: Dawn of the Dinosaurs, terá a tecnologia incrível dos óculos 3D. Enquanto o trailer não sai, fiquem com um pôster RUSSO da bagaça:
Eu diria que os religiosos podem entrar em desespero. A Bússola de Ouro (The Golden Compass) teve uma bilheteria fraquíssima, arrecadando 300 milhões no mundo – o filme custou 200 milhões. Só 70 milhões nos EUA. E levou um Oscar pra casa, o de efeitos visuais (batendo misteriosamente Transformers).
Segundo a produtora Deborah Forte, o fato de o filme ter feito mais sucesso pelo mundo a fora do que nos EUA já é o bastante para começarem a produção dos dois próximos filmes da trilogia Fronteiras do Universo (His Dark Materials), que são: A Faca Sutil (The Subtle Knife) e A Luneta Âmbar (The Amber Spyglass). O próximo filme já tem um roteiro pronto e uma interrogação na cabeça dos fãs, mas isso é de se esperar em uma adaptação.
O primeiro filme foi BOM, na minha opinião. Aguardo ansioso pelas continuações pra ver se a heresia róla como tanto dizem por aí. Forte ainda disse que, caso a Warner Bros bote a franquia na geladeira, ela a levará a produtores independentes. Essa não vai pro céu.
[SPOILER DO PRIMEIRO FILME]
Fechando, confiram a cena mais sensacional do filme E da história de lutas entre ursos abaixo:
Pois é, meus caros, essa é quentíssima.
A obra de Jorge Amado, que vinha até então sendo publicada pela Editora Record, está sendo relançada (neste exato momento, aliás) pela Companhia das Letras.
Os livros terão direito a todo um novo projeto gráfico e posfácios escritos por críticos e escritores da atualidade. Fazendo parte do time, conta-se com a ajuda de Milton Hatoum, escritor brasileiro do momento e também publicado pela Companhia das Letras.
O autor “posfaciou” nada mais nada menos que uma das obras mais famosas de Amado: Capitães da Areia.
As novas edições estão sendo Agora (sim, Agora) mesmo distribuídas e enviadas ao mercado das Livrarias. Além disso, para comemorar a aquisição dos direitos, a Cia das Letras realizou hoje uma aula-apresentação ao lançamento, tendo como tema a pequena novela A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua, do autor em questão. Quem administrou a aula? Novamente nosso caro amazonense Hatoum.
Regado a café, chocolate quente, sucos de abacaxi e acerola, sanduíches de metro e docinhos em geral, o encontro ainda apresentou aos convidados representantes do mercado varejista paulista parte dos novos projetos da editora, além de os presentear com um exemplar de órfãos do Eldorado, novo livro de Milton Hatoum, lançado dia 03 de março. É…esses malditos vendedores de livros foram mimados hoje.
Apesar de uma reedição não significar muita coisa, ao menos estão dando mais atenção a um autor tão rico quanto Jorge Amado. Um autor que, infelizmente, acabou sendo Desprezado pelo cânone crítico do eixo USP, sendo reduzido á injusta posição de escritor menor.
Sei que o Dia das Mulheres já passou, mas o tema vale um texto ao se observar que nesta temporada de séries: os grandes personagens ficaram com as mulheres. Se no últimos anos elas vem dominando as séries de mansinho, atualmente os grandes sucessos da televisão americana dependem da audiência feminina, logo, personagens femininos roubam a cena em diversas séries.
Podem observar que este “fenômeno” começou com as constantes reclamações das atrizes que, depois de determinada idade, o cinema já não oferecia mais papéis sérios e consistentes. Assim há quatro anos atrás surgia Desperate Housewives, uma série cômica (recheada de humor negro) com drama e mistério. Nos papéis principais, quatro mulheres maduras enfrentando problemas relacionados ao seu universo e a sua vizinhança. Com isto surgiu para o grande público a excelente atriz Felicity Huffman, hoje ganhadora de diversos prêmios por seu papel Lynette e, inclusive, já recebeu uma indicação ao Oscar por melhor atriz em Transamérica.
No decorrer dos últimos anos, as mulheres (atrizes) voltaram com tudo em séries de sucesso como Grey’s Anatomy, Ugly Betty, 30 Rock, Weeds, The Closer e The New Adventures of Old Christine.
Nesta temporada a avalanche começou com Damages com a incrível Glenn Close, atriz oscarizada, mandando e manipulando todos os personagens da série sobre os bastidores de um caso jurídico. Em seguida, ainda na tevê a cabo americana, estreou Saving Grace, com a também oscarizada Holly Hunter (do drama O Piano) fazendo uma policial porra louca que de repente se vê perseguida por um anjo, Earl, em seu dia-a-dia.
Glenn Close arrasa na performance e com os personagens em Damages
Já na tevê aberta as mulheres estão se mostrando poderosas e sedutoras; mas em tramas tãoooo fraquinhos, neste contexto estão Lipstick Jungle com Brooke Shields e Kim Raver (a namorada de Jack Bauer em 24 Horas), e Cashmere Mafia com Lucy Liu, Miranda Otto, Hugh Bonnerville e Frances O’Connor. Ambas têm mulheres tentando equilibrar suas vidas amorosas e familiares com suas vidas de sucesso profissional. Além delas ainda há o filhote de Grey’s Anatomy, Private Practice, série da Dra. Addison, a belissíma atriz Kate Walsh – numa série que mistura romance, dramas e casos médicos numa clínica onde tudo acontece e os personagens parecem ter 15 anos.
Será que Kate fez certo ao sair de um projeto de sucesso como Grey’s para se aventurar numa série solo?
Mas nem todas as séries se resumem a tramas “novelinhas”. Nesta temporada, três séries mostram mulheres envolvidas em tramas de ação e suspense. Women’s Murder Club, estreando na Fox neste mês, conta histórias policiais sob investigação de 4 mulheres; uma policial, uma médica, uma promotora e uma jornalista. A série não é lá estas coisas, até porque, neste contexto, inserem dramas de mulherzinha nas personagens, tudo tão chato. A segunda, já cancelada, é Bionic Woman, a série que conta a história de uma jovem reconstruída bionicamente num projeto secreto não decolou. A trama começa devagar com muitos toques conspiratórios numa trama simples e pouco densa.
Elenco de Lipstick Jungle, estréia garantida na Fox durante o ano
Para fazer exceção nesta categoria, The Sarah Connor Chronicles acerta mesmo não sendo nenhum fenômeno de audiência, numa trama que mistura ficção com ótimas cenas de ação, tudo protagonizado pela força da atriz Lena Headey e a “terminator do bem” Summer Glau (também vista na série Firefly). Mesmo assim, parece que o público americano não aceita muito bem mulheres em papéis fisícos e cenas de ação, preferem as atrizes fazendo cenas românticas e de lenço na mão, infelizmente!
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Roteiro de Chuck Austen
Arte de Essac Ribic
O arco mostra a estréia de Gambit no Ultiverso. O cajun Remy LeBeau é um sem-teto vaga pelas ruas de Nova Orleãs e arrecada dinheiro com truques de “mágica” (na verdade, seus dons mutantes de energizar objetos inorgânicos). Sua vida muda quando ele encontra uma garotinha, que teve seus pais assassinados pelo mafioso Cabeça-de-Martelo. Remy passa a cuidar dela, e acaba criando um laço afetivo com a criança.
Por isso ele sentiu tanto ódio quando acordou e tudo que encontrou foi um bilhete escrito “não procure por ela”. Estava claro que o bilhete foi escrito pelos capangas do Cabeça-de-Martelo, que por algum motivo precisa da garota. Qualquer que seja o motivo, Remy não vai permitir isso. A máfia mexeu com o mutante errado.
Aí está outro personagem que, na minha opinião, é mais interessante na versão ultimate. O Ultimate Gambit tem uma origem (muito) mais realista, e uma personalidade mais forte. Num ponto do arco, ele é convidado por Xavier para se unir aos X-Men, mas recusa comparando-o com um traficante de orgãos (daqueles que roubam orgãos de mendigos, sabe?).
Uma história curta, porém bem escrita e bem desenhada. É uma pena que o personagem tenha aparecido tão pouco no Ultiverso e, sem querer spoilear, não vá mais aparecer. Ao menos ficam os bons arcos que ele gerou.