Dean na guitarra, Rob De Leo no baixo, Eric Kretz na bateria e Scott Weiland no vocal: Stone Temple Pilots de volta. Os caras começam uma turnê no dia 17 de Maio, nos EUA. E eu ainda acho que Weiland não devia ter saído do Velvet Revolver, mas enfim: O fato é que os caras já pensam em um álbum novo.
Os caras fizeram uma apresentação de pouco mais de meia hora nesses dias e disseram ter planos de lançar o novo álbum até o fim do ano. Depois de oito anos. Os caras têm cinco álbuns nas costas e uma carreira com poucos hits, mas isso não quer dizer nada: o trabalho da banda sempre foi bacana. Agora é só esperar pelo novo álbum, mas acho difícil sair um ainda em 2008.
Se você, assim como eu e mais meio mundo, acha que Uwe Boll é a versão atual para praga do Egito, então é sua chance de tirar esse cara de sua cadeira de diretor e chutar sua bunda total. Eu estou falando de uma petição que visa eliminar qualquer chance de Boll voltar a ser diretor, produtor, roteirista ou exercer qualquer outra função criativa que seja relacionada a filmes.
Até o momento, já passaram das 170 mil assinaturas. Isso que a princípio eram apenas 20 mil, aí Boll, em entrevista ao FEARnet, anunciou que só levaria a sério se passassem de 1 milhão de assinaturas e triplicaram de uma hora pra outra. Quarta feira pela tarde já eram mais de 140 mil. Ajude você também a deixar esse diretor, que em 2006 já levou quatro críticos para o ringue E OS DERROTOU, para que calassem a boca. O cara tem fibra, mas não sabe nada de adaptações de games, como já provou com Alone in the Dark e, mais recentemente, BloodRayne…
Bem que poderiam fazer uma dessas com o Joe Quesada, editor-chefe da Marvel, não é? Só pra lembrar, para votar, clique
Filmes mostrando lados que nunca pensamos não tem muitos por aí, como esse Evidências de um Crime, que mostra uma coisa que nunca imaginei: A cena do crime.
Tá, vocês pode falar que CSI mostra toda semana uma cena de crime, mas não da mesma maneira que esse filme. Ele mostra a cena logo depois que o corpo é removido, e conta umas coisas bem interessantes. Sem mais enrolações, vamos ao enredo:
Tom Carver é um ex-policial que se dedica a limpar cenas de crime. Como ele mesmo diz no começo do filme, uma tarefa que nunca é boa para a familia realizar, pois traz lembranças do momento e essas coisas, não me lembro direito. Até aí, tudo bem, lá está ele trabalhando todo serelepe, mostrando a rotina dele, que ele é um cara metódico, tem uma filha, um pouco do passado dele e sobre a mulher dele já falecida, essas coisas.
Como disse, tudo ia bem até o momento que ele é chamado pra fazer um serviço em uma casa, uma limpeza em um caso de homicídio. Tudo seria normal, não chamaria a atenção se ele não tivesse cometido o erro de trazer a chave da casa. Quando ele vai pra devolver, algo estranho acontece. Uma mulher atende a porta, e ao saber que ele esteve por lá a alguns dias para um serviço, nega tudo, falando que não havia ninguém por lá nos dias que ele disse e que não tinha acontecido nada de estranho.
Nisso, começa uma seqüencia de noticias na mídia que chama a atenção de Tom, praticamente no mesmo momento que um antigo parceiro de policia quer voltar a ter contato com ele.
Recomendado muito, é um daqueles filmes para entrar na sala de cinema e não pensar mais do que o necessário, só o básico para entender a história do filme, que é algo bem interessante.
Evidências de um Crime
Cleaner (93 minutos – policial) Lançamento:11/04/08 (Brasil) Direção: Renny Harlin Roteiro: Matthew Aldrich Elenco: Samuel L. Jackson, Eva Mendes ,Ed Harris, entre outros
Demi Moore (Instinto Secreto) e Michael Caine (Batman Begins) no mesmo filme? Puta encontro de DINOSSAUROS, eu diria. Uma coisa é certa: Esses dois detonam quando o assunto é atuação.
Em Um Plano Brilhante, Laura Quinn (Demi Moore) é uma executiva extremamente dedicada que trabalha na MAIOR empresa de diamantes de Londres, London Diamond, em… 1960. Mas ela é frustrada: seu sucesso profissional (mais conhecido como promoção, subir de cargo, essas coisas) é impedido pelo fato de ela ser uma mulher. Após conhecer o faxineiro Mr. Hobbs (Michael Caine), cara amargurado com uma pequena sede de vingança contra a empresa, ela junta-se ao cara por terem algo em comum: Os dois querem vingança ali. Mr. Hoobs tem um plano, e ela tem um motivo. Os dois se preparam então para colocar em prática o plano brilhante: um roubo audacioso na firma que os menosprezou.
É claro que a sinopse passa um filme sem inovações – e até mesmo clichê – e nada empolgante. E eu estou aqui pra provar exatamente o contrário. O que eu pensei que seria mais um suspense envolvendo alta tecnologia no roubo, um traidor, cadeia e um motivo bizarro pra sair da cadeia, na verdade é um filme BEM acima das expectativas. Tem seus clichês, mas… que filme que mostra os anos 60 não têm clichês?
Olha o visual do cara.
ENREDO
Quando você pensa “vou ficar aqui sentado esse tempo todo pra só no fim ter algo que realmente vale a pena”, você está errado. O filme já começa genial, caprichando no estilo sessentista. Uma mulher determinada e um viúvo MANCO planejam um PUTA roubo que, de tão simples, foi genial. O suspense mesmo, de verdade, está após o roubo, e é daqueles que faria você ficar 4 horas interruptas olhando pra tela, prestando a atenção em cada detalhe. Só depois de ver o filme pra saber que o título realmente faz jus ao mesmo.
PERSONAGENS
Como eu disse lá no topo, Michael Caine e Demi Moore detonam. Os dois fazem a lição de casa e poderiam carregar o filme nas costas caso o elenco fosse ruim – o que não é o caso. Lambert Wilson (Matrix Reloaded / Revolutions) é Finch, um investigador dos melhores. O resto do elenco é secundário por CULPA desses três que, definitivamente, roubam a cena.
Principalmente os dois.
CLICHÊS
A maior parte deles, que nem são tantos assim, são aceitáveis. Típicos do estilo de filme, eu diria. Me lembro de um BEM forçado, envolvendo um guarda e câmeras de segurança – e só, pra não estragar o filme. Já falei demais, até. Enfim, de resto, o filme é na medida.
O filme vale o ingresso. Taí a frase que resume essa resenha.
Um Plano Brilhante
Flawless (108 minutos – Suspense) Lançamento: Reino Unido / Luxemburgo, 2007 Direção: Michael Radford Roteiro: Edward Anderson Elenco: Demi Moore, Michael Caine, Lambert Wilson, Joss Ackland
Me digam por favor que esses sons e esses efeitos são brincadeira. TRAAAAAAAAASH!
“Em um fututo não muito distante”, um projeto secreto do governo acaba “vazando” e acaba em Sartre (Nebraska – EUA). O que é esse projeto? Um vírus de reanimação de corpos. Aí, sem mais nem menos, onde o vírus vai parar? Em um clube de strip-tease.
No elenco, figuras como Robert Englund, o famoso Freddy Krueger e Jenna Jameson, famosa… atriz pornô. O filme será lançado no dia 18 de Abril em poucas salas de cinema lá nos EUA, então, o jeito é esperar pelo DVD por aqui. Ou não.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Não ficaria surpreso se vocês não conhecessem o personagem. Ele sempre fez parte do grupo mais obscuro. Talvez por isso eu nunca tenha despertado interesse por ele antes de suas histórias chegarem nas mãos de Charlie Huston, escritor e fã declarado do Moony, e David Finch, desenhista experiente. Tudo começou na Europa, mais precisamente Paris. Lá estava eu numa comic shop meio que de bobeira quando me deparei com algo que chamou minha atenção: A Premiere Edition da nova revista do Moon Knight, com o primeiro arco compilado. Eu comprei e o li assim que cheguei no hotel. 6 edições foram suficientes para me transformar num fã do Moony.
“Nas areias do deserto do Egito, Marc Spector foi selvagemente espancado e abandonado, com seu corpo sofrendo de dores insuportáveis… Um homem morrendo numa terra selvagem, no “fundo do poço” do mundo.
Sozinho até que Khonshu veio. O grande Deus precisava de uma arma, um árbitro de vingança na Terra, alguém para trazer dor á aqueles que a merecessem. O pacto foi feito e um guerreiro nasceu: Cavaleiro da Lua. A noite tinha um novo protetor e Marc Spector tinha uma razão para viver. Uma nova possibilidade de encontrar rendenção. Uma nova luxúria pela vida e um senso de propósito.
Mas isso foi a tanto tempo atrás… Agora, Marc Spector é confrontado por uma questão que ele nunca teve que lidar antes: O que acontece quando seu Deus o abandona? A resposta é simples: Você está de volta ao fundo do poço. Para reviver a vida – e vidas – que você pensou ter deixado para trás. Para reencarnar o espírito da vingança, ou morrer tentando.
Essa é a história da retribuição de um terrível, aterrador Deus e o mortal que optou por serví-lo. Essa é a história do Cavaleiro da Lua.”
– Porcamente traduzido da Premire Edition
No primeiro arco, entitulado “The Bottom” (Fundo do Poço), Huston mostra a decadência do vigilante, numa narrativa obscura e introspectiva, enquanto traça o peculiar perfil psicológico do personagem. Conhecemos a sua origem e os seus motivos, assim como sua vida social. Ou o que resta dela. Mas o melhor dos elementos do roteiro é o mistério por trás de Khonshu. Ele existe mesmo, ou é apenas fruto da perturbada mente de Spector? Não espere uma resposta tão cedo.
O segundo arco, entitulado “Midnight Sun”, retrata a influência da Civil War na vida de Spector, enquanto ele é caçado por um novo inimigo, consequência de suas ações no passado. Quatro personagens já consagrados pelos Marvetes fazem aparições nesse arco. Homem-Aranha, Homem de Ferro, Capitão América e o Justiceiro, responsável pela morte do irmão de Spector. Midnight Sun mostra a grande diferença entre o Moon Knight e os outros heróis. Ele não sente remorso e muito menos se importa com o que acontece em volta. Ele é simplesmente o avatar da vingança.
Os desenhos de Finch são retocados no photoshop, dando um bonitismo extra á revista. Seu estilo mais pesado caiu bem no personagem, apesar das cenas de luta terem ficado meio sem idéia de movimento. Os ferimentos poderiam ser melhor desenhados. Mas o foco desses dois primeiros arcos não é a ação, portanto não se preocupe.
Terminado “Midnight Sun”, Finch dá lugar á Mark Teixeira, e Huston passa a auxiliar o novo roteirista, Mike Benson, para o arco “God and the Country”, que explora as ações e consequências do registro do Moony. A narrativa fica menos introspectiva, mas ainda podemos notar influência de Huston (até porque ele não deixou a revista, exatamente) e ação flui mais facilmente. Os desenhos de Teixeira lembram os de Michael Lark em Daredevil, e eu gostei disso.
Moon Knight é uma revista no mínimo interessante, que me faz pensar que outros bons personagens a editora esconde. Muitos vão notar uma semelhança com o Batman (ambos são ricos, usam capa e tudo mais), o que eu penso não ser coincidência. Há quem ache ele parecido com Spawn, mas aí seria o oposto, pois Spawn foi criado 15 anos depois.
Moon Knight
Título original Moon Knight Lançamento: 2006 Arte: Mark Teixeira Roteiro: Mike Benson e Charlie Huston Número de Páginas: 24 Editora:Marvel
Você gosta de mulher? Com pouca roupa? Mulher saindo na porrada? Todo tipo de mulher com pouca roupa e saindo na porrada? Então não tem erro: DOA – Vivo ou Morto é a sua escolha pra esse fim de semana.
Mas CUIDADO se você for daqueles mais conservadores: O filme beira o trash. Não de cru, mas de ruim. O filme é uma piada, manja? Vítima de preconceito e tudo mais. Noobs.
DOA – Vivo ou Morto é uma adaptação do jogo DOA – Dead or Alive, você já deve – saber ou – ter imaginado. Como adaptações de jogos de luta pedem uma minuciosidade no roteiro, eu diria que este filme inovou: A adaptação é perfeita. O jogo é de luta? 90% do filme é PORRADA! Os outros 10% são só enrolações básicas pra encaixar tudo na trama. Se você achou que a pior coisa nos filmes de Mortal Kombat foi procurarem por uma HISTóRIA pra pôr eles ali, mais uma vez eu repito: É esse o seu filme desse fim de semana.
Nada demais: Uma galera é chamada pra um torneio anual – chamado Dead or Alive – em uma ilha deserta, Doatec. Organizado por Victor Donovan (Eric Roberts), essa “galera” chamada é simplesmente composta pelos melhores lutadores do mundo, sendo que cada um é o melhor em cada estilo de luta. O trio principal da pancadaria é composto pela campeã mundial de luta livre Tina Armstrong (Jaime Pressly), a… ladra que está ali só pela grana Christie Allen (Holly Valance) e a ninja Katsumi (a não-gordinha e nipônica mais quente da galáxia, Devon Aoki), que tem sede de vingança pela morte de seu irmão.
Acho que as apresentações custam apenas os sete primeiros minutos do filme, absolutamente o necessário para esta adaptação. O resto é porrada e, como não poderia faltar: mulheres semi-nuas.
O TORNEIO
Cara, o que eu sempre imaginei que seria bacana em adaptações de jogos de luta acontece aqui: Há câmeras por toda parte, e os lutadores contam com sensores que medem seu “sangue”, aqueeela barrinha que você precisa “esvaziar” pra derrotar seu adversário. As câmeras obviamente filmam as batalhas, e um monitor mostra a famosa “barrinha de sangue” dos lutadores indo pro saco a cada soco. Assim, quando uma zera, game over. E as lutas começam DO NADA, quando os participantes menos esperam.
AS… ROUPAS
São mínimas na maior parte das vezes, é claro. Inclusive o filme conta com uma cena com um jogo de vôlei, tornando a adaptação ainda mais perfeita.
Ah se tivéssemos uma coluna de game pra machos…
ENREDO
Que enredo?
ATUAÇÕES
Nada demais. Nem era preciso. Não é um filme pro Tom Cruise, Samuel L. Jackson ou Nicolas Cage, tanto que o elenco se resume a desconhecidos e, é claro, mulheres. Mas cada um ali fez um bom trabalho – Ahh, Devon Aoki… – nos limites da qualidade do filme. Aliás, qualidade não; estilo.
EFEITOS ESPECIAIS/SONOROS
As lutas são sensacionais. É claro, mais uma vez: Dentro do limite do filme. Os efeitos sonoros são mais voltados para o humor, mas, pensando bem, até as lutas são. O filme inteiro é. Enfim, de resto, os efeitos visuais durante as lutas são bem legais, mas alguns são BEM toscos.
Então é isso: Basta desligar o cérebro e curtir. Não é só mulher semi-nua e porrada, é diversão. Ao contrário de Mortal Kombat, essa adaptação não se levou a sério. Ou se levou MAIS a sério, não sei. Quer um filme bacana mas não quer pensar muito? AOE RECOMENDA!
DOA – Vivo ou Morto
DOA: Dead or Alive (87 minutos – Luta, Ação) Lançamento: Austrália, 2006 Direção: Corey Yuen Roteiro: J.F. Lawton, Seth Gross e Adam Gross Elenco: Jaime Pressly, Holly Valance, Sarah Carter, Devon Aoki, Natassia Malthe, Eric Roberts, Matthew Marsden, Brian J. White, Collin Chou, Kane Kosugi, Steve Howey, Silvio Simac
Atenção:Essa é mais uma coluna safada e calhorda, onde uso palavras de baixo calão e imagens que sua mãe pode achar ofensivas pra você. Se você é menor de idade ou meio veado mesmo, vaza AGORA.
Mulheres que jogam vídeo-game
E aí bando de frangos? Queria dizer pra vocês que nesta semana MULHERES estão ocupando minha cabeça, como vocês devem ter percebido pela coluna que eu roubei do Piratão. Ocupando minha cabeça mais do que o normal, digo. Algo acontece no mundo, e elas estão mexendo comigo excessivamente nos últimos dias.
Então, a fim de exorcizar os demônios que me assombram, continuarei falando sobre elas também na minha coluna semanal de games. Se você não gosta de mulher, hoje você se fodeu. Aliás, se você não gosta de mulher você já se fodeu faz tempo.
Mulheres nos games são um fenômeno relativamente recente. Até mais ou menos uma década atrás, o jogador típico tinha esse perfil:
Orra mano, usei o gordinho DE NOVO. Cês não cansam de dar risada dele não?
Tá bom, eu ia falar de mulher. Prometo que essa éfoi a única foto horrenda do texto, ok?
Não sei identificar exatamente o momento onde as mulheres resolveram sair do armário e pegar no joystick (ah vai, eu tinha que fazer essa piada cretina, você sabe disso tanto quanto eu). Não é que elas não jogassem antes, mas é que, sei lá, é como se fosse uma atividade eminentemente masculina. Manja futebol? Hoje em dia é comum futebol feminino; tem mundial e tudo o mais, e nós temos a melhor jogadora do mundo. Mas você lembra exatamente quando isso começou a se tornar comum? Quando as mulheres começaram a se sentir á vontade pra chutar bola, formar time e serem levadas á sério como jogadoras? Então, é mais ou menos o mesmo fenômeno esquisito que ocorreu nos games.
Eu não sei como ou quando foi que aconteceu, só sei que é legal bagarai ter um monte de mulher gostosa por aí pegando no manche, acariciando o controle e balançando o wiimote (você achou que meu estoque de piadas cretinas tinha acabado? Fala sério). Olha lá como mulher nos games é legal cara:
O quê? Estou ouvindo vozes tanga de alguns de vocês… podem falar mais alto por favor? Como assim “isso não acontece na vida real”?. Como assim “essa não é uma jogadora de verdade, é só uma modelo contratada pra tirar a roupa e diminuir ainda mais a posição da mulher perante os jogadores homens”?
Bom, talvez vocês tenham razão. Devo confessar que isso aí não acontece todo dia na minha casa. Ok, nunca aconteceu, pode ser que a parada seja de mentira e tals. Vocês curtem estragar minhas fantasias né?
Mas tudo bem, eu sou um cientista dos games e preciso considerar a hipótese de erro. Vamos fazer o seguinte então: vou descolar uma gostosa que joga de verdade e a gente vai perguntar pra ela, ok?
Atillah: Bel, declara aí alguma coisa espontânea sobre mulheres que jogam vídeo-game. Bel: Mulheres que jogam vídeo-game sabem segurar melhor um joystick.
RÍ, é por isso que eu gosto da Bel; ela entende minhas piadas cretinas. A Bel é pirata pra caralho. Cês viram como eu e ela estamos sintonizados? Senti que o lance tava rendendo e me aproveitei da boa-vontade da Bel no msn:
Atillah: Bel, você daria pra um cara que te convidasse pra jogar vídeo-game? Atillah: (Seja espontânea na sua resposta, mas saiba que isso vai pra minha coluna) Bel: Isso depende. Eu perguntaria: “que jogo?”. Dependendo do jogo, eu daria. Atillah: Sério? Atillah: e… qual jogo? Bel: HAHAHAHAHAHAH Atillah: Minha coluna vai ficar óTIMA, graças á você. Bel: … você falou sério quanto ao “qual jogo?”? Atillah: óBVIO. Vai que eu tenho o jogo porra. Bel: Eu daria NO ATO se ele falasse “God of War”. “Shadow of Colossus” eu ia pensar no caso, porque nunca joguei mas morro de vontade. Bel: Mas daí eu realmente vou querer jogar antes de qualquer coisa. Atillah: Hahahaha, isso tá cada vez melhor. Atillah: E se você tivesse lá, jogando Shadow of the Colossus, e o cara começa a fungar na sua nuca e colocar a mão na sua cintura, isso é permitido? Bel diz: Depende também. Se eu tivesse numa fase MUITO BOA, quase matando um monstrão, ele meio que certamente ia levar uma cotovelada. Mas se fosse um pedaço chatinho, de boa. Atillah: Então dá pro cara ficar te sarrando, desde que não atrapalhe o jogo? Bel: Exatamente. Portanto, nada de carícias que provoquem arrepios, pois poderia atrapalhar minha jogabilidade. Bel: Mas, claro, uma hora a gente cansa do joystick que só vibra, né? Atillah: E tipo assim Bel… o que te faria dar um pause? Bel diz: Uma só palavra: línguanopescoço. Atillah: Obrigado Bel, você abrilhantou minha coluna de uma forma que seria impossível sem sua presença.
Taí putos. Peguei uma jogadora “da vida real” pra vocês. Tão vendo como as coisas mudam com o tempo? Esse negócio de dizer que vídeo-game “é coisa pra criança” definitivamente ficou pra trás. Vocês que não jogam, ou que jogam pouco, ficaram pra trás. Agora quem come as mulheres são os nerds que conseguem zerar Devil May Cry no Hard.
É claro que se pode argumentar que nerds feias também jogam, mas eu nunca vi isso. Sério. Desconheço. Acho que as feias têm vergonha de jogar porque sabem que hoje em dia os gamers são todos uns garanhões como eu. As pessoas feias vivem no mundo real, e todo mundo que é quente tá jogando vídeo-game. Olha essa mina cara:
Eu não sei no mundo de vocês como é, mas no meu mundo todas as jogadoras são como essa aí. Taí a Bel que não me deixa mentir sozinho.
Como eu sempre digo: joguem mais, porque vocês jogam pouco, seus motherfuckers. Se vocês jogarem mais, quem sabe um dia vocês comem alguém. Aliás, isso explica porque o Théo não gosta de God of War. Orra peguei pesado agora. E tudo isso na mesma semana que o cara foi homenageado com a nossa trilogia. Só tem puto nesse site mesmo. Mais uma gamer girl, pra finalizar bem essa coluna:
No dia 07/04/94, o cara que revolucionou o rock nos anos 90 com sua banda, Nirvana, trazendo misturas de punk a metal… se suicidou. Sim, antes de ontem foi o “aniversário de morte” dele, e nós do site mais quente da galáxia sentimos muito por isso.
Agora chega de veadice.
Smells Like Teen Spirit, a CLÍSSICA. O som que devia ser ouvido por todos logo pela manhã, após levantarmos da cama. Aliás, todos os despertadores deviam vir de fábrica com esse som. Sério. Acordar ouvindo Nirvana devia fazer parte do nosso organismo.
Kurt Cobain, cara no mínimo polêmico que, com letras-protesto e coisas do gênero, drogas e barulheira, fez ouvidos espirrarem esperma no início dos anos 90. Frontman do Nirvana, banda que fez o Grunge dar um OLÍ para o mundo de vez, o cara não é só uma estampa na sua camiseta. O cara compôs parte da sua trilha sonora.
Aliás, comentei NESSA coluna um assunto polêmico: Grunge NÃO É um estilo musical. Não teimem, vocês não sabem de nada.
Grunge é um estilo musical e essa é uma foto dos Hansons. Noobs.
Pra mais informações, leia a coluna. Eu não vou repetir. Vamos ouvir MÚSICA.
Lithium. Há alguns anos o Nirvana foi absurdamente IDOLATRADO por aqui, no Brasil, o que causou uma certa revolta – adolescentezística – em minha pessoa. Eu não aguentava mais ouvir falar de Nirvana, então fiquei com RAIVA dos fãs e, por tabela, comecei a odiar a banda. Foi a pior coisa que eu fiz, véi. Por isso decidi criar esta coluna, uma forma de me DESCULPAR com o cara lá em baixo. Afinal, não tem pra ninguém: O Nirvana influenciou pelo menos BOA PARTE das bandas mais sensacionais dos últimos tempos e ainda lançou um dos caras mais geniais do Rock Contemporâneo: Dave Grohl; porque se você não gosta de Foo Fighters, gosta de Probot. Se você não sabe do que eu estou falando, você devia estar na mesma situação que o Kurt hoje.
E SE KURT NÃO MORRESSE?
O Nirvana iria acabar naquela época mesmo e o cara se drogaria até a morte. Sério, não se PODE imaginar como seria se Kurt não tivesse morrido. O cara se matou no AUGE da banda, e olha que foi na hora certa. Fato curioso: Taí um cara que SOUBE quando morrer.
“O” ÍLBUM
Vocês acham que eu iria OUSAR não citar Nevermind?
In Bloom, som do álbum. Demais. Inclusive, este álbum quase nunca está de fora de tops de “melhores álbuns de rock de todos os tempos” e coisas do tipo, já percebeu? Pois é.
E QUAIS BANDAS PODERIAM SUPRIR NOSSO DESEJO POR NIRVANA?
Cê tá muito louco em fazer uma pergunta dessas, né. Se sua intenção foi pedir por uma recomendação de uma banda tão empolgante quanto, segura o som A.K.A. I-D-I-O-T do The Hives:
Existem as bandas genéricas de Nirvana, mas TODAS falham miseravelmente. The Vines com Get Free:
O som pode ser legal, mas não passa de um plágio MAL FEITO de Nirvana. Se você quer uma banda á altura – que, na minha modesta opinião, é ainda MELHOR que Nirvana -, então você devia ouvir Alice in Chains. Would?
Mas não tem essa de querer indicar, comparar ou recomendar. Cobain é o cara e cês deviam ouvir mais Nirvana – e eu vou apanhar dos fãs só por causa desse tópico, MESMO com este parágrafo. Heart-Shaped Box, então:
QUERO LER MAIS SOBRE O CARA
Duas recomendações: Essa matéria do Whiplash.net e esse post do Odeio e Justifico. O primeiro link é realmente relevante pra você que quer saber mais sobre Cobain. Aliás, como assim você não sabe alguma coisa sobre Kurt Cobain? Eu nem precisei pesquisar pra fazer uma COLUNA sobre o cara. Taí: Devíamos aprender sobre ele na escola. Se você é fã do cara, cuidado com o segundo link – é uma crítica negativa e polêmica sobre. Raphs é TANGA!
Tourette’s, pra fechar a coluna com o som mais EMPOLGANTE da banda. Ouça esse som em loop, deixe ele ecoar na sua cabeça. Aliás, deixe a discografia do Nirvana ecoar na sua vizinhança inteira. Não é só porque o cara fez aniversário de morte que a gente deve relembrar os velhos tempos de música boa, véi. Aprenda a lição e ouça NirvanaO DIA INTEIRO, todos os dias.
Ainda tá lendo a coluna e NÃO tá ouvindo Nirvana? Puta merda.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Tá, eu sei que o NM já resenhou esta revista, mas isso não é motivo para que eu não dê uma segunda opinião. Você provavelmente já assistiu Extermínio (28 Days Later). Deve ter assistido Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead) também. Se não assistiu, VÍ ASSISTIR, e só então continue a ler esse texto. Pronto? Misture os dois e você terá uma idéia do que é Walking Dead.
Lendo essa revista, nem parece que Robert Kirkman é o mesmo roteirista que escreve Ultimate X-Men atualmente. Walking Dead impressiona em todos os aspectos. Após 48 edições publicadas, a trama continua excelente. Melhorou, até. A arte de Charlie Adlard também continua boa, gosto muito dessa jogada de desenhos em preto e branco e sangue incolor. Meio mangá, meio Sin City, todo bom.
Em Walking Dead, os zumbis são meio que secundários. Ok, eles aparecem de vez em quando para matar aquele persoagem que tava começando a te agradar (sem brincadeira, Kirkman não tem pena de matar personagens queridos), mas o foco da narrativa são os vivos, e como eles estão lidando com a situação. No começo essa exploração de personagens parece meio clichê, mas vai melhorando, até chegar no nível atual. Eu queria muito falar do que está acontecendo agora, mas em Walking Dead qualquer detalhe é um grande spoiler. Direi apenas que tudo está mudando, e que os zumbis deixaram de ser a ameaça maior faz algum tempo.
Walking Dead é prato cheio para quem curte histórias de zumbis, ou para quem tá a fim de ver um pouco de gore. Dando uma olhada na utra mensal de Kirkman para a Image, “Invencible”, eu passo a me perguntar o que houve com Ultimate X-Men.
The Walking Dead
Título original The Walking Dead Lançamento: 2003 Arte: Frank Quitely Roteiro: Robert Kirkman Número de Páginas: 25 Editora: Image