Nesta época de pós-ressaca do Oscar, normalmente os cinemas ficam cheios de filmes insignificantes (sobras do ano passado e os poucos lançamentos deste ano) e raros são os que se salvam, como por exemplo o suspense espanhol O Orfanato, sempre restritos em um pequeno circuito. Assim sendo, resolvi iniciar, um mês antes, um dôssie com os principais blockbusters desta temporada. Claro que alguns ficarão de fora, tanto que vou dividí-los em duas colunas. Por ordem de estréia nos cinemas nacionais:
Homem de Ferro
Trama: á primeira vista poderíamos pensar que Tony Stark é apenas um playboy bilionário e alcóolatra. No entanto, sob esta aparência esconde-se o Homem de Ferro, um herói capaz de enfrentar o mal espalhado pelo mundo. Estréia prevista para 30/04.
Expectativa: Alta – Abrindo as cortinas dos blockbusters deste ano, a esperada adaptação dos quadrinhos da Marvel que vem rendendo há anos boatos e notícias (até Tom Cruise esteve envolvido com o projeto). Finalmente chegando a telona tem em seu elenco um dos grandes atrativos: Robert Downey Jr. no trailer já aparece roubando as cenas, além dele, Gwyneth Paltrow, Jeff Bridges, Samuel L. Jackson, entre outros.
A produção parece fiel ao estilo do personagem, somente não pode cair nos mesmos erros de outras produções do gênero: cenas de ação sem função na trama e personagens em excesso ou mal desenvolvidos. No mais, Jon Favreau, mais conhecido como ator, parece ser um diretor aplicado – quem sabe não consegue surpreender? Com certeza uma chance única para o eterno rehab Downey Jr. chegar novamente ao primeiro time de Hollywood, talento para isto ele tem!
Trailer:
Speed Racer
Trama: Speed Racer é um jovem que sonha em se tornar campeão mundial de automobilismo. Para isso, ele compete em perigosas corridas com seu carro Mach 5, equipado com a mais alta tecnologia. Estréia prevista para 09/05.
Expectativa: Média – Como não sou muito fã da animação na qual o filme se baseia, me resta torcer para que o retorno dos irmãos Wachowsky (sim, os mesmos da trilogia Matrix, encostados desde então), seja, no mínimo, alucinante.
No entanto, sou obrigado a confessar que o trailer me desanimou um pouco, a ambientação (estilizadas demais) e as cenas de corrida – que deveriam ser o forte do filme – me pareceram muito artificiais, como se fossem de um jogo de videogame. Espero estar enganado, até porque o elenco é excelente: temos Emile Hirsch (Na Natureza Selvagem), Christina Ricci, Susan Sarandon, John Goodman e Matthew “Jack de Lost” Fox.
Trailer:
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Trama: Desta vez, o arqueólogo interpretado por Harrison Ford começa uma busca da caveira de cristal, uma raridade que possui poderes perigosos. As caveiras de cristal são caveiras alienígenas escondidas sob as pirâmides Maias e Astecas, e podem decolar revelando ser na verdade ovnis. No filme, Cate vai interpretar uma vilã. Ela vai disputar com Indiana Jones uma caveira valiosa. Estréia prevista 22/05.
Expectativa: Nas Alturas – Me desculpem os mais novos, mas fui criado com as exibições á exaustão das aventuras de Indiana Jones quando criança. A palavra perfeita para definí-lo é matiné. Sim, é um filme pipoca para toda família, misto de aventura e comédia, com direito a um mocinho que utiliza chicote e ainda é um professor de História.
Para quem é fã de cinema a história é ainda mais surpreendente. Imagine reunir, novamente, Spielberg, George Lucas e Harrison Ford quase vinte anos depois da última aventura de Indiana. Claro que para dividir a adrenalina com Ford (já sessentão), o roteiro cria um novo jovem herói, o astro em ascenção, Shia LeBeouf (de Transformers). Além dele, ainda a excelente atriz Cate Blanchett. Somente faltou o velho Sean Connery como o papai Indiana Jones.
Trailer:
As Crônicas de Nárnia: Princípe Caspian
Trama: Um ano depois dos acontecimentos de “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa“, os reis e rainhas de Nárnia se vêem de volta ao longínquo e maravilhoso reino e descobrem que mais de 1.300 anos narnianos se passaram. Durante sua ausência, a Era de Ouro de Nárnia foi extinta, Nárnia foi conquistada pelos Telmarines e agora está sob o domínio do maligno rei Miraz, que governa impiedoso a terra. As quatro crianças logo encontram um novo e intrigante personagem: o herdeiro legítimo do trono de Nárnia, o jovem Príncipe Caspian, que foi forçado a ficar escondido enquanto seu tio Miraz planeja matá-lo para dar o trono a seu filho recém-nascido. Com a ajuda de um gentil duende, de um corajoso rato falante chamado Reepicheep, de um texugo chamado Trufflehunter e do Duende Negro Nikabrik, os narnianos, liderados pelos poderosos cavaleiros Peter e Caspian, embarcam em uma fantástica jornada para encontrar Aslan, retirar Nárnia do domínio tirânico de Miraz e restaurar a magia e a glória da terra. Estréia prevista 30/05.
Expectativa: Baixa – Sinceramente, o primeiro Crônicas é tão chatinho e infantil (tanto que até o trailer é dublado) que não estou nem um pouco interessado em ver esta nova adaptação da obra de C.S. Lewis. Claro que os efeitos são de encher os olhos, mas quais produções atualmente não conseguem isto? Me interessa ver um filme que possui um tom épico cheio de referências religiosas; mostrar uma trama mais consistente e adulta para, pelo menos, entreter a todos.
Trailer:
Na próxima semana:O Incrível Hulk, Fim dos Tempos, Wall-E, Agente 86, Batman – O Cavaleiro das Trevas e muitos outros.
Bee Movie: Conta a história de Barry B. Benson, uma abelha que acaba de se formar na faculdade e está desiludida com a perspectiva de ter apenas uma escolha de carreira: fabricar mel. Um certo dia, Barry consegue sair da colméia e sua vida é salva por uma mulher, Vanessa, florista da cidade de Nova York. á medida que o relacionamento entre os dois floresce, Barry passa a observar o mundo dos humanos e não demora a descobrir que as pessoas consomem mel. Armado com essa informação, Barry se dá conta de sua verdadeira vocação e decide processar a raça humana por roubar o mel das abelhas. Como resultado, homens e abelhas passam a se relacionar de forma diferente, uns acusando os outros. Barry se vê no meio da confusão e terá de resolver alguns problemas bem fora do comum. Veículo para o comediante Jerry Seinfeld – dublando – vale uma espiada junto a criançada. Crítica no AOE.
Encantada: Deliciosa comédia musical da Disney, lembrando Shrek pela sátira ao gênero fábula, mas sem perder o charme destas produções tão importantes para o estúdio. Giselle (Amy Adams) vive em um mundo mágico de conto de fadas chamado Andalasia e deseja encontrar o amor verdadeiro. Depois de um sonho revelador, a bela jovem sabe exatamente como será seu príncipe encantado. Durante o ataque de um ogro, Giselle é salva por um belo rapaz, o príncipe Edward (James Marsden), o mesmo que apareceu em seu sonho. Imediatamente, eles decidem casar, porém Edward possui uma madrasta que não quer perder o trono e o poder. Para impedir o casamento, a rainha e bruxa Narissa (Susan Sarandon) envia a garota para o mundo real, lugar onde os amores verdadeiros não existem. Em Nova York, Giselle passa por momentos difíceis até encontrar o advogado especialista em divórcios Robert Philip (Patrick Dempsey) e sua filha Morgan (Rachel Covey). Cético e racional, Robert acha que Giselle é louca e precisa de ajuda, mas sua filha acredita que a jovem seja mesmo uma princesa de um universo encantado. Giselle não se deixa abater e acredita que seu príncipe virá salvá-la. Enquanto isso, terá de se adaptar a um mundo completamente desconhecido e perturbador. Amy Adams rouba todas as cenas!
Medo da Verdade: Inédito nos cinemas como eu imaginava, este policial acima da média tem direção surpreendente de Ben Affleck (outrora senhor Jennifer Lopez ou amigo de Matt Damon). O filme que chegou a criar certa polêmica por ter a temática parecida com o famoso caso da menina inglesa Madeleine, desaparecida no ano passado em Portugal e até hoje não encontrada. Conta a história complicada e misteriosa de dois detetives que começam a investigar o desaparecimento de uma pequena menina. Eles logo percebem que nada do que parecia ser verdade realmente é no caso e, para achar uma solução satisfatória, terão que sacrificar as coisas mais preciosas de suas vidas, como suas relações afetivas e a saúde mental – sem dizer a própria vida. Crítica no AOE.
A Companhia: Minissérie da tevê a cabo americana, conta os bastidores da luta da CIA contra a KGB ao redor do mundo: Moscou a Berlim, de Budapeste a Londres, de Washington a Cuba. Essa é a história surpreendente de Jack Mccauliffe (Chris O’Donnell), um jovem inteligente e idealista que é recrutado pela CIA e enviado a Berlim para trabalhar com excêntrico Harvey Torriti (Alfred Molina). Juntamente com o chefe da contra-espionagem, James Angleton (Michael Keaton), eles procuram descobrir quem de dentro da própria CIA atrapalha suas ações. Os três agentes vão cada vez mais fundo no jogo da espionagem, tentando manter os corações gelados e suas vidas separadas. Mas Jack, lutando para ficar no controle da situação, acaba se apaixonando por uma bela informante inimiga. Ele agora vai ter que controlar as emoções para não pôr tudo a perder. Com duração de 350 minutos.
Descasada: Outra minissérie da tevê a cabo americana, se não me engano exibida no canal Telecine. Baseado no best seller de Gigi Levangie, Descasada é centrada em Molly Kagan (Debra Messing, de Will e Grace), uma mulher que usa o humor e todo o seu charme para retornar sua vida após o divórcio de um poderoso magnata de Hollywood, que a trocou por uma mulher mais jovem. Com elenco espetacular e as presenças de Joe Mantegna, a vencedora do Oscar Judy Davis e Miranda Otto, essa comédia vai mostrar as situações mais hilariantes que uma recém-divorciada pode enfrentar. Com duração de 260 minutos.
Já ouviram falar no nome “Jenna Jameson”? Hm, não te é estranho, né? É claro que não – ela é uma atriz pornô. Olha ela aí do lado. Digo… ahn, que tal se vocês prestassem atenção no texto, um pouquinho? NESSE texto. HEI, AQUI!
TANGA!
Então, ela está em um filme de zumbis. Digo, de strippers. Enfim, de ZUMBIS STRIPPERS!
É o seguinte: “Em um fututo não muito distante”, um projeto secreto do governo acaba “vazando” e acaba em Sartre (Nebraska – EUA). O que é esse projeto? Um vírus de reanimação de corpos. Aí, sem mais nem menos, onde o vírus vai parar? Em um clube de strip-tease. Dá uma olhada no pôster:
Isso me lembra uma coisa. Mas antes, dá uma olhada no trailer:
TRASH! Não OUSO comparar, mas… Lembram de Um Drink no Inferno? Pois é, podemos até ter um filme que chegue PERTO, mas eu senti um humor pastelão nisso aí. Enfim, pensei alto. Nada chega perto do filme supracitado. Aliás, dá uma conferida nesse vídeo:
Cara, sensacional. Zumbis nonsense. Enfim, outra figura que está no elenco é Robert Englund, o famoso Freddy Krueger. O filme será lançado no dia 18 de Abril em poucas salas de cinema lá nos EUA, então, o jeito é esperar pelo DVD por aqui. Ou não.
QUEM disse que o Keanu Reeves só anda fazendo filme BUNDA? Olha isso, véi:
Só posso citar uma frase clássica do AOE: Só faltaram os zumbis. Depois de DEZ vídeos seguidos do filme sem cenas muito… empolgantes (tirando a parte do cara preso no arame, que é SENSACIONAL), finalmente um pouco de AÇÃO por aqui.
Dia 11 de Abril é a grande estréia (nos EUA e por aqui também)!
Ok, o cara não pediu demissão, foi só uma piada. O fato é que o cara com um dos bordões mais famosos da galáxia e o MAIS usado por mim (com os estagiários deste site) vai investir na carreira… musical. O cara está pra gravar um álbum com clássicos do pop-rock americano, que será produzido por um ex-Dominó: Afonso Nigro.
Coisa boa não deve ser. Não PODE ser. Não dá pra imaginar, pelo menos.
Com uma tiragem de duas mil cópias, Eliane Tranquese, mais conhecida como a dona da Daslu, reservou TUDO e vai oferecer aos clientes de sua loja como presente. Alguém aqui faz compras na Daslu par… ahn, não respondam.
Não, seus putos, não vim aqui pra converter vocês, obrigando vocês a lerem a bíblia, até porque não vale a pena, apesar de ser um livro que existe em qualquer lugar e que é acessível a qualquer um. Mas antes que eu já comece a me perder como sempre, vamos direto ao assunto.
Os livros de religião que venho aqui vos falar são aqueles que são estranhos. há algumas semanas atrás, uma amiga minha me chamou pra tomar alguma coisa por aí, e como meu aniversário tinha sido a pouco tempo, ela tirou da bolsa um livro. Na hora, fiquei com cara de bobo, pois como disse há algumas colunas atrás, nunca havia recebido um livro de presente. Agradeci da maneira mais educada que pude e após algumas horas, me despedi dela e fui pra casa. Logo no ônibus, comecei a leitura desse livro, que se chamava O Grande Conflito, de Ellen G. White. Logo depois de analisar a capa dele, fiquei meio desconfiado, pois nela tem imagens de uma bomba atômica, prédios e uns aviões muito doidos. Até aí, beleza. Quando abri, o papel fino, daqueles que é mais barato que te obriga a lamber o dedo pra virar as páginas, o que torna o livro nojento com o manusear dele era onde estava impresso seu conteúdo. Mas enfim, continuei a passar as páginas. Só sei que, depois de ler 3 capítulos no ônibus mesmo, desisti dele. O nome dos capítulos dará uma boa idéia de o que eles passam pra quem o lê: Predito o destino do mundo; Os primeiros cristãos- leais e genuínos e Trevas espirituais na igreja primitiva. Podem me achar louco (mais louco) por ter conseguido ler tudo isso, mas eu LI com os olhos ardendo, o meu cérebro completamente desligado, cada palavra sendo reconhecida como uma pequena agulhada em minha retina, mas eu passei por 3 capítulos. Agora, esse livro fica encostado em minha prateleira, e a cada vez que essa minha amiga me liga e pergunta desse livro, eu falo que já terminei, e que um dia iria emprestar pra ela, porque é muito interessante. Contando que ela lê livros de Allan Kardec e de Chico Xavier, eu garanto que ela irá se divertir bem mais do que eu lendo esse livro. E só não queimo ele porque foi um presente.
Livros de religião desse estilo pelo que pude entender, são livros de opiniões de autores sobre um tema que todo mundo já está cansado de ouvir, mas que todo mundo que se acha entendido de religião quer dar um pitaco. Em discussões sobre religião, eu sempre tento achar o melhor momento pra tirar a atenção da conversa, pois é um assunto que sempre dá merda discutir. A melhor maneira de mudar de assunto? Contar uma piada com alguma conotação religiosa, como as de judeus, ou as de um padre, um rabino e um bêbado no avião, entre outras. Com sorte, o assunto da conversa se altera totalmente e todo mundo começa a rir que nem louco de piadas sem sentido e bizarras.
Mas vamos voltar aos livros de religião, que ainda tenho mais um pra falar pra vocês. Há um tempo atrás, me pararam na rua me perguntando algo que ignorei e me ofereceram um folheto. Depois quando já estava em casa fuçando os bolsos, me deparo novamente com esse folheto, que falava algo sobre a igreja de alguma religião que ignoro agora, e que pedia pra ligar para receber em sua casa uma edição de O Livro de Mórmon. Ok, beleza, como estava sem nada interessante pra fazer durante a semana, liguei, e depois de uns 3 dias, apareceram aqui na porta de casa dois caras com aquelas camisetas com crachás estranhos e perguntando se era ali que morava o senhor Carlos Santhyago. Pensei na hora que eu estava fodido, que tinha arrumado algum problema com a policia ou algo assim, mas aí lembrei do folheto, e falei que o Santhyago tinha saído, mas que qualquer recado pra ele, eles poderiam passar pra mim. Com o portão trancado, fiquei uns 10 minutos desligado completamente, só no modo automático, ignorando tudo o que eles ouviam, modo do qual só saí depois que ouvi eles tirando um livro daquelas pastas deles, e me entregando. Agradeci, estava voltando pra dentro de casa, e eles me chamaram de novo, perguntando o meu nome. Acho que disse que me chamava Rogério ou algo assim, mas isso não vem ao caso, até porque eles ficaram enchendo o saco depois ligando, mas foda-se, já tinha o que queria nas mãos.
Porque esses livros são sempre tão bem feitos? Páginas em papel especial, caderno com imagens impressas em alta qualidade, capa com acabamento em corino eu acho, parece uma propaganda de sofá, e logo no alto, impresso em letras DOURADAS, o título dele: O Livro de Mórmon: Outro testamento de Jesus Cristo. Abro um espaço aqui pra dizer que nunca li a bíblia, então a chance de eu ler um livro base de outra religião é praticamente zero, ainda mais depois de ter feito uma pequena pesquisa sobre esse livro e de como que ele chegou as mãos do “profeta” Joseph Smith, pessoa com nome de personagem de jogo de RPG.
Esse livro, escrito para se assemelhar a bíblia, tem algumas passagens muito estranhas, que acho que só um adepto da religião deve achar algum sentido nele, trechos que não farei questão de entrar em detalhes.
Agora, acho que entrei em problemas novamente.Andando por alguns buracos virtuais, achei um lugar que se você se cadastrasse, eles te enviariam uma edição do alcorão totalmente de graça. Temendo futuros problemas virtuais e reais, coloquei o endereço de meu vizinho. Caso apareça um grupo de terroristas islâmicos na porta dele pra entregar o livro, terei algum tempo para fugir. Quando ele chegar, se eu sobreviver, darei mais detalhes de minha tentativa de leitura dele.
Ah sim, e agora, só pra ter uma idéia, esses livros são conseguidos de graça em qualquer igreja, desde que você perca alguns minutos de sua vida pra ouvir algumas pregações e uns papos estranhos. Se assim como eu, ao ouvir as palavras “livros grátis” todos os seus princípios morais e religiosos vão pro ralo, boa sorte, você irá precisar
Ei, sabem do que estamos precisando mais por aqui?
É, cerveja e mulher, eu sei, mas eu tava falando de vídeo-games. Aliás, porque não tem mais cerveja nos jogos mesmo? Ou mais jogos envolvendo cerveja? Mulher até que tem bastante, mas onde estão os desenvolvedores brasileiros, para colocar a nossa malemolência e fanfarronice nos jogos? A gente precisa realmente da representação do jeitinho brasileiro, esse negócio de “vamo armá um boteco aí” que fala tanto sobre o espírito dessa nação. Saco cara, por que esse bando de nerds que fazem engenharia da computação, processamento de dados e essas merdas todas, por que vocês não vão trabalhar com jogos? Matem bastante aula no bar da frente da faculdade, e depois entrem no brilhante mercado de diversões eletrônicas. Isso deve garantir uma boa leva de jogos alcoolizados nas próximas décadas.
Enfim, o que eu queria dizer antes de me empolgar com o lance da cerveja é que falta eu falar mais sobre jogos cérebroless. Hmm… na verdade cerveja tem bastante a ver com esse assunto. Warriors Orochi é um jogo extremamente cérebroless que me ajudou recentemente a atravessar uma das piores ressacas que eu já tive.
Sério, a dor de cabeça era tanta que eu nem consegui assistir “Rocky Balboa” pela décima oitava vez. Tentei ler, também não deu: as letrinhas embaralhavam. Ouvir música, sem condições: a batida da bateria ajudava a piorar o Motorhead alcoólico que já tava tocando na minha cabeça. Restou jogar. Mas não dava pra ficar exigindo muito do cérebro, não era hora para Final Fantasy Tactics. Era hora de um jogo cérebroless.
Mas o que é um jogo cérebroless? óTIMA pergunta seu ignóbil. Aqui no AOE nós utilizamos o termo “cérebroless” de forma bastante ampla, basicamente para nos referirmos á nossa secretária Deborah. Ela é uma graça e entretém todo mundo sendo um colírio visual, além de muito divertida, mas sabe como é… falta um pouco de cérebro. Cérebroless.
Agora transporte a mesma lógica para um jogo. Não, não é pra imaginar um jogo hentai com a Deborah, embora a idéia seja boa.
Deborah diliçinha, agora na tela do seu DS
Mas pense num jogo que é como a Deborah: belo visualmente e que te entretém do início ao fim, porém sem muita substância, sem forçar muito seu cérebro, saca? Bem-vindo á série “Alguma coisa Warriors”
A série “Alguma coisa Warriors” foi assim nomeada por mim, e foi criada pela grande produtora KOEI. “Alguma coisa Warriors” é composta por todos os jogos das séries Dynasty Warriors, Samurai Warriors e o novo Warriors Orochi, ali de cima.
Esses jogos são uma merda. Uma MERDA. Mas são um tesão; é impossível parar de jogar. Você fica naquela zona de amor/ódio pelo jogo, porque ele oferece tão pouco estímulo mental, mas apresenta tanta diversão visual e violência que você não consegue deixar de se divertir.
Se eu não me engano a série começou no Playstation1, em 1997, com o primeiro Dynasty Warriors, e nunca foi grande coisa desde então. Hoje deve ter no mínimo uns 20 jogos espalhados por todos os consoles, todos idênticos: uma história vagabunda de guerra de clãs fazendo o pano de fundo, um monte de generais samurais com poderes divinos, e uma GALERA pra você passar. Muito, mas muito nego mesmo pra você passar o cerol. Tem horas que tu some no meio da negada, aí você solta um especial que limpa a tela e faz a galera sair voando com suas barrinhas de energia sumindo. Cada morte vai sendo adicionada em um contador na tela e, quando eu jogo, o contador costuma bater nos 1000 em cada cenário. Maravilhoso. Tu mata um milhar de vagabundo por missão. Isso é mais mortes do que as que acontecem no filme TODO do Rambo.
O que salva os jogos da série é, como no caso do Warriors Orochi, o fato de existir um mínimo de personalização na jogabilidade. Você ganha novas habilidades, seus generais ganham levels com a experiência acumulada e você pode ir personalizando as armas. É legal, mas não é bem uma experiência rpgística; você simplesmente vai se tornando mais poderoso, mas sem um investimento específico em alguma habilidade. Você não escolhe a direção de desenvolvimento dos seus generais. Mas foda-se né? O que interessa é detonar cada vez mais inimigos. Porra, é um avanço se você for pensar em crássicos como Final Fight, que você ia com o mesmo Guy, Cody ou Hagar do começo ao fim.
Uma coisa que faz parte da série, e que a diferencia dos simples beat-em-ups como Double Dragon, é que existe uma certa estratégia envolvida na direção em que você vai sair matando. Não é só matar TODO MUNDO que tá no cenário, mas também uma questão de entender e seguir os generais inimigos, desmoralizando as tropas deles pelo caminho. Se você mata um general, a tropa dele perde moral e sai correndo! É indescritível a sensação de fazer um bando de guerreiros se cagarem só porque você mostrou o tamanho dos seus bagos pra eles.
Porque essas colunas sempre ficam enormes? O jogo é ruim, não era pra empolgar tanto.
Mas vocês entenderam né? Jogos cérebroless: a alegria do jogador de ressaca. São os herdeiros contemporâneos dos crássicos como Final Fight e Double Dragon, diversão certa para quem quer passar de fase apertando repetidamente apenas um dos botões do joystick.
Foi confirmado. Após um papo com o Thiago, chegamos á conclusão que o melhor é distribuir todas as camisetas que temos em mãos para o povo que divulgar o filme. Mas… e quem não tiver como divulgar mas quiser uma camiseta também? Daremos uma chance a vocês também, noobs. Fiquem LIGADOS no AOE que, em breve, não muito tarde, uma NOVA promoção estará no ar. Enquanto isso dê um jeito de participar da atual, assim você não vai precisar esperar muito.
O resultado da promoção NÃO irá sair neste fim de semana. Vamos dar mais um tempo pra dar tempo pro povo que ainda não sabe da promoção participar. Afinal, o AOE é o site MAIS quente da galáxia, mas nosso número de leitores ainda não é dos maiores.
Então, se você não tem condições de participar desta promoção, divulgue-a para os seus amigos. PARTICIPE!
Ok, vocês já devem estar cansados de jogar Naruto, não importa em qual videogame. Claro, mas esse é em inglês E bom! Que milagre é esse? É a febre de Naruto finalmente alcançando seu ápice no ocidente. Sabe quando você pega um jogaço de Dragon Ball Z pro PS2 numa língua que você realmente entende? É a mesma coisa aqui. Naruto: Ultimate Ninja 3 é o melhor jogo de Naruto pro PS2.
Agora você consegue ler os nomes!
E não só porque ele agora é legível, e sim porque ele realmente une vários pontos positivos, como jogabilidade apurada, gráficos bonitos e uma quantidade de extras absurda. Vamos contar: Além do modo história e do versus, ele conta com training (Que vale a pena), minigames para passar o tempo, um modo missão grande mesmo, inúmeros badulaques pra comprar (Tá, não tão animador assim) e aproximadamente 40 personagens pra jogar, todos customizáveis. Como assim, customizáveis?!? Simples. Todos eles possuem vários especiais diferentes e podem modificar suas habilidades secretas de acordo com sua vontade.
Olha o tamanho dessa lista, cara!!!
OMG! Então o jogo é perfeito, Black? NÃO, nem ferrando. Apesar das qualidades, NUN 3 tem sim seus defeitos e feios. O primeiro deles é o modo raso como ele trata a história do animê, dando seus deslizes em momentos que mereciam maior atenção. Aliás, ele adapta a versão estado-unidense do mangá/animê, ou seja… CENSURA!!! É nojento ver que não há sangue e partes da violência simplesmente SOMEM. Alguns produtores merecem cometer harakiri por causa disso.
ó o que faço com você, cara da censura!
Outra desvantagem é que esse não é um jogo para todos os gostos. Claro que se você odeia a obra você vai passar longe, mas, se você quer conhecer ou ao menos acha interessante, deveria estudar um pouco antes. Afinal, será ridículo você jogar com alguém que conhece, pegar um personagem aleatório que seja fodão e não entender NADA do que ele faz . Pior ainda se ganhar, porque seu amigo(a)/colega/parceiro sexual vai querer usar a kunai dele pra arrancar seus colhões (Se você tiver) e fritar de lanche.
Ah sim, NUNCA ache que o jogo acabou só porque destravou o que parecia ser tudo. Como eu disse antes, ele é recheado de extras e abrir até o último personagem vale á pena. Explore todo o modo de missões para encontrar itens que vão transformar aquele seu ninja ridiculamente forte em um Kratos da vida. Ou quase isso.
Esse é o próximo da lista… Que venha logo!
Naruto: Ultimate Ninja 3
Plataformas: PlayStation 2 Lançamento: 2008 Distribuído por: TOMMY Desenvolvido por: Bandai Gênero: Luta
Ás vezes as brincadeiras de 1º de Abril não tem droga de graça alguma, lembrando como esse pode ser o dia mais chato do ano. Outras, alguns grupos podem fazer negócios fantásticos. Como esse trailer falso de um filme do jogo Legend of Zelda, feito pelo IGN, que parece até real, meu! Realmente foi um bom trabalho, e alguns momentos poderiam ser aproveitados para alguma futura adaptação de verdade. Ficaria melhor do que os dois filmes de Dungeons & Dragons, blasfêmias de Hollywood. Dêem uma olhada no que eu tô dizendo.