Como eu posso começar a falar de O Homem Perdido? É uma produção francesa de 2007, inspirada no fotógrafo Antoine D’Agata. Conta com Melvil Poupaud (de O Tempo que Resta) no papel de Thomas Koré e Alexander Siddig (de Syriana – A Indústria do Petróleo) vivendo Fouad Saleh.
O filme mostra Koré, fotógrafo francês em viagem pelo Oriente Médio á procura de experiências extremas. Cruza o seu caminho Saleh, um homem solitário com problemas de memória. Intrigado, o fotógrafo tenta descobrir a história desse homem, e acaba se envolvendo em uma experiência que vai mudá-lo para sempre.
Com essa sinopse, eu já achei meio nhé, mas fui conferir.
O filme começa bizonhamente, com Fouad fugindo de uma Beirute em guerra. Corta.
Depois, Fouad aparece num carro, junto com alguns outros passageiros, entre eles uma mulher [Boa, até]. Do nada, ele começa a bulinar ela, que não gosta muito. Numa parada, o biruta [Beirute, biruta, sacou?] segue a gostosa até o banheiro feminino, e quando ela sai, ele começa a dar uns pegas nela, que entra na dança. Ai, olhando pelo canto da parede, Koré começa a tirar fotos da cena, o que atrai a atenção de alguns policiais, que também pegam o casal no flagra [Pra quem não sabe, em países islâmicos, esse tipo de coisa é proibida em público]. Até ai tudo ok. Os dois então pegam o mesmo carro e vão parar em Amã, capital da Jordânia.
Como esse povo fuma, cara!
E ai começa a putaria [Literalmente]: Koré, que é um serelepe, começa a cair na noite, com Fouad na função de tradutor. E levar moças da vida pra trepar e fotografar. Vouyerismo total, mas quem liga? Até aparecem uns peitinhos e uma puta pelada [Boa também]. Depois de se envolver com uma das piranhas, o francês tenta descobrir sobre o passado de Fouad, que perdeu a memória, e se fecha totalmente. O fotógrafo vai se afundando pra descobrir sobre o passado do cara sem permissão, o que causa conflitos. E eu não vou contar o final do filme, quem quiser que veja.
ORRÃâ€!
O problema é o enredo, totalmente confuso. E com milhões de viradas animais, assim, do nada! Eu ainda mastiguei bem pra vocês aqui. Então, a não ser que você seja um metido a besta querendo passar por blasè, pule fora desse filme.
Um Homem Perdido
Un Homme Perdu (94 minutos, Drama) Lançamento: França, 2007 Direção: Danielle Arbid Roteiro: Danielle Arbid e Antoine D’Agata Elenco: Melvil Poupaud, Alexander Siddig, Darina Al Joundi e Yasmine Lafitte
O filme é baseado no best-seller A Irmã de Ana Bolena, de Philippa Gregory, e conta com um elenco e tanto – tirando, é claro, Eric Bana.
Bom, é basicamente isso: O rei da Inglaterra (Eric Bana) não consegue ter um herdeiro, e é nessas horas que o cara precisa pular a cerca e tentar… ter um herdeiro com uma gordinha qualquer, mas não tão qualquer assim. É quando o tio e o pai de Anne (Natalie Portman) Bolena planejam oferecê-la ao rei, mas o cara se mostra realmente interessado em Mary (Scarlett Johansson) Bolena, irmã de Anne, recém casada. A ambição da família passa por cima do casamento e, Eric Bana, se fosse o Borbs, diria “É tudo nosso =D”.
Obviamente Anne fica revoltada e, após uma viagem (ou após ter sido mandada pra LONGE dali pelos pais), ela volta querendo ter o que era dela (ou o que era prometido para ela). É quando a confusão começa e, as duas irmãs, antes rivais, precisam se unir… enquanto a Inglaterra se divide.
Só faltava serem gordinhas.
Vou ser sincero: um Chow-Chow se sairia melhor do que Eric Bana, mas beleza, agora já foi. O que compensa é a produção FODA da bagaça e o resto do elenco, que é realmente muito bom. Tirando o cara já citado, como dito aqui pela TERCEIRA vez e, bem, as cenas de ansiedade de Scarlett Johansson. Sério, por muitas vezes eu achei que ela iria vomitar no meio do filme.
O enredo é dos melhores, talvez com algumas passagens cansativas e alguns furos (personagens “esquecidos” de vez em quando, por exemplo). Podemos considerar a história como batida, é claro, então os clichês podem ser ignorados quando a qualidade do filme é alta. Bom, a qualidade desse filme é bem alta, mas já a execução…
Olha que cenário DO CARÍI.
Difícil falar sobre um tema batido, mas considero A Outra como um filme “na média” de seu gênero. Se você gosta do gênero, você vai curtir. Agora, me desculpem por ser repetitivo, mas… se fosse outro ator no lugar de Eric Bana, talvez minha opinião mudaria. Não é só por não gostar do cara, mas é pelo fato de que ele é MUITO RUIM, véi. Natalie Portman roubou a cena, óbvio.
A Outra
The Other Boleyn Girl (115 min minutos – Drama / Romance) Lançamento: Inglaterra, 2008 Direção: Justin Chadwick Roteiro: Peter Morgan, baseado em obra de Philippa Gregory Elenco: Natalie Portman, Scarlett Johansson, Kristin Scott Thomas, Eric Bana
Cês são um bando de frango que joga pouco. Então vou continuar contando pra vocês o que estou jogando, pois preciso desovar essas experiências gamísticas a fim de poder abandonar os jogos em questão e partir para outros novos.
“Novos” em termos, claro. Aliás, ótima deixa para eu começar com:
The Firemen (Super Nintendo)
Pois é, já me diverti o suficiente com o Super Metroid e tava pensando em largar do emulador de novo. Aí né, eu tava assistindo um canal aí de tv a cabo e começou a passar “Cortina de Fogo” (Backdraft), um filme de 1991. Não sei se vocês conhecem, mas é aquele tipo de filme que sempre que passa eu assisto. A história é do caralho, embora não interesse aqui. O que interessa é que tem Robert de Niro, Kurt Russel, e é um filme de BOMBEIROS, cara.
Meu, quando eu era pequeno eu tacava fogo em coisas só pra apagar o fogo mijando nelas depois. Eu tenho certeza que eu tenho um desejo frustrado de ser bombeiro. Aí o filme terminou e eu fiquei pensando “porra, seria um tesão jogar um jogo de bombeiro agora; por que esse tipo de merda não existe?”
OLOLCO, não existe jogo de bombeiro e nem jogo de sonda anal.
Aliás… mangueira… sonda anal… estão sentindo um padrão aqui? Acho que gosto de enfiar coisas compridas nos outros. Coisas invasoras, coisas que esguicham. Como eu sou agressor. Se um dia me pagarem cerveja no bar tentem não me irritar, ok?
Mas ok, fui pesquisar pra ver se existia algum jogo de pegar na mangueira e sair esguichando. Foi assim que achei essa pérola vídeo-gamística chamada “The Firemen”, um jogo de 1994 para o Super Nintendo. Eu nunca tinha ouvido falar desse jogo na minha época de jogador do Super NES, o que me faz pensar que ele nunca fez muito sucesso. Esquisito, pois o jogo é bom. Acho que o jogo virou meio “cult”, pois hoje em dia é relativamente fácil achar a ROM pra download.
Legal o jogo cara. Bem legal. Ele quebra um pouco a narrativa-padrão dos jogos do Super NES que faziam sucesso na época e até que é bem inovador. O objetivo do jogo inteiro é chegar no topo do prédio da Metrotech, para acessar o reservatório de água e acabar com o incêndio que acometeu o edifício. Assim, você vai passando por todos os andares, enfrentando um tipo de problema diferente em cada um. E o tempo todo tu vai apagar fogo com sua mangueira, claro. Não tem menus ou pausa entre as fases, e o lance todo se torna uma experiência contínua, sem muita interrupção, quase como um filme. Se fosse feito com a capacidade dos consoles atuais, imagino que a experiência ficaria bem interessante, quase como os survival-horror que temos hoje em dia.
E durante o jogo todo é você com uma mangueira e o seu companheiro com um machado, controlado pelo computador. E, que surpresa, é um dos personagens controlados pelo computador mais eficientes que eu já vi no Super NES. Ele realmente te ajuda, e você não precisa dar nenhum tipo de comando pra ele. Espetacular, considerando a extensão do jogo e a limitação de ações que você tem.
Recomendo que você dê uma olhada, se não conhece. O jogo vai ficando difícil conforme você sobe os andares. Mas é uma experiência única mesmo assim. Não lembro de nenhum jogo similar desde então.
Echochrome (Playstation Portable)
Taí um jogo que não disseram que sairia do Japão, mas acabou aparecendo em inglês. Estou jogando desde que peguei a versão japonesa do jogo e ele é… interessante.
O objetivo é simplesmente levar o seu personagem do ponto A até o ponto B do cenário, e pra isso você precisa manipular o ambiente. Na verdade você apenas gira o cenário onde o personagem está, em todas as direções possíveis, a fim de descobrir e criar novos caminhos até o ponto de chegada estabelecido.
Esse jogo me lembra dois jogos bem distintos: Crush (PSP) e Super Paper Mario (Wii). A premissa de mover tridimensionalmente o cenário para resolver problemas é pouco explorada nos jogos em geral, extremamente lineares no que oferecem aos jogadores. Echochrome é muito econômico em termos de gráficos, e todo o esforço foi colocado mesmo na jogabilidade e no lance de FODER SUA CABEÇA pra fazer você encontrar a solução de cada cenário.
Puzzlezinho interessante para o PSP, e bem diferente do que estamos acostumados a ver. Se torna frustrante com o tempo, então eu não consigo jogar por horas seguidas. Ele fala um pouco sobre como sua mente funciona, e sobre o fato de que ás vezes não adianta ficar insistindo por muito tempo em um problema que você não consegue resolver; a melhor coisa a fazer é largar o console e voltar ao jogo depois. Certamente um jogo que apela mais para jogadores maduros.
Front Mission 4 (Playstation 2)
Orra véi que saco, QUE SACO que foi pra achar esse jogo. Cês não sabem, mas eu sou totalmente fissurado em Front Mission; só perde pra fissura em Final Fantasy Tactics mesmo.
Mas então, a versão em inglês foi lançada em 2004 e desde então eu tô atrás desse jogo. Peguei faz uns dias, finalmente, e me enterrei nele desde então. Esse tipo de jogo tático/estratégico acaba comigo.
As críticas ao jogo não foram tão boas, mas gamer na fissura não liga pra essas coisas, cês sabem do que tô falando. É alucinante poder jogar mais uma vez Front Mission, porque eu não jogava desde o último que saiu pro Playstation 1. As batalhas continuam enormes, durando turnos e mais turnos, exatamente como um jogo de mechs deve ser. Nada se compara com você ir destruindo os mechs inimigos aos poucos, torcendo pro próximo tiro pegar direto no braço do inimigo que segura a arma. Aí o puto fica sem armas e começa a FUGIR FEITO UMA GALINHA pelo cenário. E daí, a grande satisfação de EXPLODIR o puto enquanto ele tenta fugir. Alegria é isso aí. Momentos mágicos do vídeo-game.
Fora as batalhas, o que continua emocionante é fazer a customização dos mechs da sua equipe. Porra, milhares de armas e peças diferentes pra ficar combinando e fazendo funcionar. Junte isso com o monte de habilidades específicas que cada piloto pode comprar e taí a receita pra ficar horas só mexendo nos menus do jogo, personalizando o seu mech pra ele ter uma vantagem de, sei lá, 20 hp em relação ao inimigo. E o pior é que 20 malditos fucking hps fazem a diferença nesse jogo. Incontáveis vezes você fica com… 2 hp no seu braço que segura o escudo. Aí cê toma um tiro de shotgun que deveria te botar no chão, mas o escudo absorveu os tiros. Aí você teve exatamente o UM TURNO que precisava para estourar o inimigo com o teu piledriver. Alegria. Momentos ansiosos do vídeo-game.
Doente, esse jogo é pra nego doente. É o mesmo tipo de doente que curte Final Fantasy Tactics. Não é á toa que os dois são crias da Square. Ah, tem a história. Aquele popular e conhecido enredo de confronto entre nações, conflitos políticos internacionais e tals, tudo sempre ambientado em um futuro próximo. A história é interessante nessa quarta versão, mas confesso que só o lance dos mechs, das armas e do combate estratégico por turnos já me faz perder todas as horas possíveis de se perder num jogo. Alegria. Momentos… obsessivos do vídeo-game.
Queria jogar o Front Mission 5. Mas só tem em japonês. Bando de puto.
Ok, isso encerra o que estou jogando ultimamente. Na próxima semana retomaremos temas irreverentes ligados á experiência de um jogador hardcore: EU. Noobs.
Jon Fraveau, diretor do filme mais espetacular do ano, disse que a data de estréia de Homem de Ferro 2 é irreal. Mas o pior está por vir: Aparentemente o cara poderá NÃO dirigir o próximo filme, afinal, ele pediu um aumento alegando que fez o primeiro filme por uma mixaria – e o longa lucrou horrores – e a Marvel NÃO está querendo ceder-lhe o aumento. Segundo os caras da poderosa Marvel, o segundo filme será um sucesso COM ou SEM Jou Fraveau. Olha, isso me cheira a cagada, mas in Marvel we trust.
Agora, falando sobre o SEGUNDO filme mais espetacular do ano, lembra que Louis Terrier tinha dito que o Capitão América ia APARECER no filme d’O Incrível Hulk? Então, uns putos aí viram o filme e não viram Capitão América nenhum. Os mesmos putos entrevistaram o cara, que disse que a cena foi cortada por ser “forte demais”. Bom, a censura desse filme por aqui é de 10 ANOS – E se depender da Marvel, todos os filmes terão censuras desse nível -, e, segundo o cara, ela aumentaria rasoavelmente caso a cena com o Capitão América não fosse cortada.
A boa é que ele adiantou que a cena sairá no DVD E na internet, nesses dias. Mas não disse em qual site, nem em qual dia. O que resta é esperar.
Pois é, a Sony e a Columbia Pictures pegaram os direitos que tavam na mão de Paramount e Nickelodeon, pra fazer o filme dos pequenos azuis. O roteiro tá sendo feito pelos mesmos caras de Shrek 2 e Shrek 3: David Stern e David Weiss.
Doug Belgrad, executivo da Columbia falou que “Os Smurfs são uma das franquias mais conhecidas que existem, e com uma galeria de personagens adorados no mundo todo. Estamos muito entusiasmados em apresentar a nova geração a Papai Smurf, Smurfette e os outros ‘smurftásticos’ Smurfs em toda a sua glória.”
Reza a lenda de que vão aparecer outras mulheres além da Smurfete.
Os Smurfs [Ou “Les Schtroumpfs“, no original em francês] foram criados pelo cartunista belga Pierre Culliford (a.k.a. Peyo) em 1958, mas eles ficaram famosos mesmo graças á série em desenho animado da Hanna Barbera, que durou de 1981 até 1989, com 256 episódios.
Os Smurfs, que vai misturar live action com animação [Que me lembra de Garfield, e não é uma boa lembrança…], estréia em 2009.
É isso ae!
O filme policial misturado com sci-fi mais legal de todos os tempos [Talvez porque seja um dos únicos] vai ser refeito!
O site superherohype conseguiu esse banner na Licensing International Expo 2008, além de algumas imagens de C.I. Joe.
Será que vai prestar?
Em março, McG já tinha falado que queria trazer a franquia RoboCop de volta da tumba. Como o Ed Neumeier, roteirista do original falou que não sabia de nada, parece que o tio da sigla tá querendo fazer as coisas sozinho, ou na moita, vai saber.
Eu me empolguei com a idéia de um RoboCop em 2010.