Pois é, cá estou eu pra mais uma resenha de título duvidoso. Mas dessa vez se trata de uma comédia romântica baseada no clássico do cinema Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s). Ahn… não melhorou muito, né?
Enfim, Jean (Gad Elmaleh) é um réles bartender que é confundido com um milionário por Irene (Audrey Tautou), uma bela OPORTUNISTA, se é que você me entende. Então, obviamente, o cara se faz de desentendido e vai ver onde aquilo vai dar… e deu. Mas futuramente Irene descobre a verdadeira IDENTIDADE do cara e cai fora. Porém, Jean está GAMADO por ela e corre atrás, o que o leva á falência. Quando ele é quase preso por não conseguir pagar uma conta de hotel, uma coroa acaba se interessando pelo cara, que se transforma em um OPORTUNISTA também e, finalmente, consegue fazer com que Irene responda seu insistente… afeto.
OLOLCO!
É claro que é mais um filme cheio de clichês, mas nada de besteirol ou coisas bonitinhas. Temos aí uma comédia romântica… SóBRIA, rapaz, com humor mais inteligente, mas não muito convincente. Confesso que esperava mais do filme após ver o trailer, mas aparentemente o que há de melhor está nele.
Eu diria que os franceses não sabem muito bem fazer comédia, mas ao menos descontam isso com atores sensacionais e uma fotografia TAMBÉM sensacional. Os diálogos também ajudam bastante, então o que realmente falta é um humor mais… convincente, mesmo. Pra uma comédia romântica – nota mental: eu ODEIO comédias românticas -, esse filme é acima das expectativas, levando em consideração o tema, que não é inovador, mas não deixa de ser diferente do que a gente está cansado de ver por aí em filmes do gênero.
O máximo que cê vai conseguir ver dela é o UMBIGO, mesmo.
Mas não sei, talvez esse filme seja mais “agradável” para mulheres que lêem a revista Vogue ou para casais em um domingo á tarde, no inverno, após o PS2 pifar. Mas, ainda assim, digo novamente: Eu odeio comédias românticas, mas esse filme é BOM pra uma comédia romântica.
Amar… Não Tem Preço
Hors de Prix (110 minutos – Comédia) Lançamento: França, 2006 Direção: Pierre Salvadori Roteiro: Benoît Graffin, Pierre Salvadori Elenco: Gad Elmaleh, Audrey Tautou, Marie-Christine Adam, Vernon Dobtcheff, Jacques Spiesser
Na época em que os Rolling Stones cantavam “Lady Jane“, Muriel, François e René, amigos de infância, nascidos nas ruelas populares de Marselha, distribuiam peles roubadas para todas as operárias pobres do bairro. Pararam de roubar e, para serem esquecidos, não se viram mais até o dia em que o filho de Muriel é sequestrado… A gangue se refaz então para reunir o dinheiro do resgate.
Parece interessante, certo? Pois é, eu também achei. E eu estava certo!
A seqüência inicial, onde três mascarados distribuem peles num bairro pobre parece meio fora do filme, mas conforme vai passando [E os flashbacks vão rolando], você entende que são os personagens principais, Muriel, François e René. Eles eram um grupo criminoso, que decidiu se separar para não dar mais problema.
Trio parada dura.
O porém é: O filho de Muriel, Martin, é sequestrado, e ela, sem ter a quem recorrer, decide chamar os velhos amigos. E eu não posso falar mais nada, senão vou ser acusado de contar o final e blá blá blá, porque praticamente qualquer coisa que eu fale aqui vai ser um mega imenso spoiler from hell, já que tudo está conectado. O que eu posso falar é que tudo gira em torno da vingança, e nas suas conseqüências, nem sempre boas.
Ah, sim, a trilha sonora é uma beleza. Róquenrôu!
Que bunda!
Bom, em linhas gerais, o filme é bom pra caramba, exceto uma parte em que tem um dramalhão, mas nada que vá te matar. O filme tá classificado como Policial, mas eu não acho, tá mais pra suspense/filme de gangue. E algumas cenas são inesperadas e muito boas… Orra, o René é um FDP!!!
Vai lá ver que você não se arrepende. Bom, caso se arrependa, pode vir me xingar aqui…
Lady Jane
Lady Jane (102 minutos, Policial) Lançamento: França, 2008 Direção: Robert Guédiguian Roteiro: Robert Guédiguian e Jean-Louis Milesi Elenco: Ariane Ascaride, Jean-Pierre Darroussin, Gérard Meylan e Giuseppe Selimo
Após uma noite de baderna e bebedeira para comemorar os ganhos em apostas nos cassinos de Las Vegas, Joy e Jack acordam no dia seguinte e descobrem que estão casados. O casal agora faz de tudo para reverter a situação, mas no meio do caminho eles de fato acabam se apaixonando.
Com essa sinopse, você já deve pensar: “Nhé, comédia romântica mimimi eu sou um tanga que não tem gordinha.”
Vá assistir com a mente aberta [Ui] e deixa de ser reclamão, porra!
Eu fui desarmado, só pra rir e passar o tempo, então gostei da bagaça.
A história começa com Joy fazendo uma festa surpresa pro namorado Mason [Que é um bosta, diga-se de passagem], onde ele dá um pé na bunda dela na frente de todo mundo [Que na verdade estava escondido], quando ela esperava uma proposta de casamento. Enquanto isso, na mansão Wayne Jack é demitido pelo próprio pai, já que é um vagabundo que fica vendo jogos de basquete no horário de serviço. [Não é só por isso, mas tudo bem]
A que conclusão os dois chegam, com seus amigos, mas separadamente? GO TO VEGAS, BABY!!!
Lá, no meio de uma confusão no hotel, os dois se conhecem, e resolvem cair na farra juntos, mas bebem tanto, que se casam. No dia seguinte, os dois tão com aquele pensamento: “Eu não fiz isso, vou tentar reverter essa merda.”
Porém, logo depois da discussão, Jack joga num caça-níqueis com uma moeda de Joy, e dá um jackpot, ou seja, 3 mijones de doletas!!!
Enfia esse cheque gigante no cu, eu quero a grana!
Como ninguém quer largar o osso, vão pra um tribunal, onde o juiz, que é um careta fiadamãe, resolve sentenciar os dois a seis meses de casamento forçado.
Até ai, beleza. Mas os dois chegam á seguinte conclusão, praticamente ao mesmo tempo: Se o outro desistir, a bufunfa é toda minha!!!
Agora me fala, você não casaria com qualquer uma?
O resto é o desenrolar da história, onde óbviamente os dois se apaixonam, mas as piadas são foda, não são fraquinhas, mas também não são forçadas… Em algumas cenas, o cinema quase veio abaixo, de tanta risada.
Quer se divertir, dar risada e ainda ver a Cameron Diaz de lingerie? Vai lá que eu recomendo. É clichê? É! Mas e dai?
Jogo de Amor em Las Vegas
What Happens in Vegas… (99 minutos, Comédia) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Tom Vaughan Roteiro: Dana Fox Elenco: Cameron Diaz, Ashton Kutcher, Rob Corddry, Lake Bell e Dennis Farina
Olá, bando de ostras encracadas que deveriam continuar enterradas no poço de areia molhada onde se enfiaram desde seu primeiro murmúrio nesse mundo sórdido.
E ainda por cima cês são feio pra cacete
Não sei se deu pra notar, mas aqui no AOE nós estamos em uma cruzada para expandir os horizontes literários de vocês. Já acompanharam os experimentos alcoólicos do Théo e o saudável ódio do Piratão ao ataque que nossa língua vêm sofrendo? Então é com mui imenso prazer que lhes trago agora:
HAIKAIS GAMÍSTICOS
Headshots em três versos
Sobre o Vício
Parece cocaína
mas
é só Final Fantasy Tactics
(orra, cês lembram da música do Legião Urbana?)
Bel
“Bel”
tem três letras bem como
“Mai”
Porém, em ambas
apenas
dois peitos
(gostei do contraste entre os números nesse, e é sempre bom falar em peitos)
Onírico
Vai
sonhando
NOOB
(nunca acontece a não ser em foto)
Mai
Valeu
King of fighters
Pra caralho
Sem você
o cosplay
seria mais melancólico
Valeu
Mai Shiranui
Pro caralho
Sem você
o cosplay
seria menos erótico
(bando de punheteiros)
Exagero
“Nerd virgem”
é
redundância
(é como eu já disse antes: amor aos games tem limite)
De que rides?
Dá pena
mas
eu ri
Me chame insensível
me acuse grosso
continuo rindo
(fazia tempo que o gordinho não aparecia por aqui)
Metal Gear
Solid Snake
chuta
bundas
(bem simples, pra vocês entenderem pelo menos um)
Art-e
A arte
não tem contraparte
eletrônica
Jogo porque sim
Não sei o que é arte
Mas sei do que gosto
Coloquem um joystick na monalisa
e
vou pensar no seu caso
(sobre a discussão de vídeo-games como forma de arte)
Controle umbilical
Tenho a vontade incontrolável
E controles á vontade
Gamer for life
Maníaco por controle
Mas não controlo a mania
Born to play
(tá ficando complexo)
Guitar Noob
não vale uma naba
Guitarrista Calhorda
você não toca nada
(orra, citei Replicantes pra fechar com chave de ouro)
Fiadaputa, mó TRAMPO fazer haikai. Mas eu curti. Estamos numas de extrapolar as barreiras do texto comum aqui no AOE e enquanto isso vocês vão bebendo e aguentando o tranco aí.
Ah, sim. Na semana que vem a continuação da coluna Eu odeio o Wii/ Eu amo o Wii. Pára de chorar FDP, você curtiu o haikai da Bel que eu sei.
O livro The Ghost é um thriller político de Robert Harris, publicado nos EUA em outubro de 2007. No romance, um “escritor fantasma” (um cara que não recebe créditos pelo que escreve) é devidamente contratado para escrever sobre as memórias de um ex-Primeiro-Ministro da Inglaterra. Aos poucos o cara vai descobrindo alguns segredos e acaba colocando sua vida em risco.
Romam Polanski (de O Pianista) dirigirá a adaptação do livro para as telonas, e Robert Harris, mesmo, é o cara que está por trás do roteiro. Como as filmagens já devem começar em setembro ou outubro, alguns nomes já foram chamados para o elenco: Nicolas Cage será o ghostwriter (pelo menos não será, de novo, o Ghost Rider), e Pierce Brosnan (eterno 007 quarentão e comedor) será Adam Lang, o Primeiro-Ministro.
Aparentemente nada demais esse filme (bom, eu não li o livro). Mais um filme dispensável com Cage? Bom, esperemos o resultado.
Você também fica confuso em alguns casos, pensando que está escutando uma banda quando, na verdade, você está escutando OUTRA? Pois é, rapaz, são as bandas genéricas. Bandas que seguem o sucesso de alguma banda específica – e bota específica nisso -, ou apenas se parecem tanto com alguma banda que você FICA cismado e grita PLÍGIO sem dó.
Vamos a cinco exemplos, então. Cito uma banda e uma ou duas bandas genéricas. Sigam-me:
Green Day
Começando aí com um exemplo clássico de banda devidamente copiada.
She, a mais clássica, a mais… copiada. O Green Day, ao contrário do que dizem, não mudou o estilo musical. Porra, eles continuam a mesma merda, a diferença é que o vocalista não tem mais a voz fina e que agora eles têm grana pra comprar maquiagem. Enfim, vamos ao mais óbvio agora:
Blink 182
First Date, VOCÊ já decorou essa letra. O clipe é sensacional. Enfim, exemplo claro de banda genérica; mas obviamente o Blink 182 parte pro lado mais CHEGAY da coisa. Eu diria que o Blink 182 reciclou o Green Day, da pior forma possível, e conseguiu criar bandas genéricas do genérico. Incrível. Outro exemplo:
Good Charlotte
The Anthem, uma beleza de… porcaria. Enfim, não conheço muita coisa dessa banda e não sei se ela reciclodestruiu o Green Day ou é um genérico da banda acima. Sei que é uma merda, e que também teve seus genéricos…
Bom, definitivamente, o Green Day é uma das bandas que mais influenciou outras bandas que surgiram na época, e que surgem até hoje em dia. Beatles? Não, Green Day é melhor que Beatles. Fato.
Nirvana
Uma das bandas mais espetaculares de todos os tempos, e outra que influenciou banda pra carái.
Breed, puta sonzeira. Ganhou o dia, véi. Enfim, qualquer um copiava Kurt Cobain, mas ninguém, NINGUÉM tinha a manha de fazer como o cara. TODOS sempre, SEMPRE falharam miseravelmente. E posso citar exemplos mais contemporâneos, o que é pior.
The Vines
Get Free, um som bacana porém “valeu pela tentativa, véi”. Aliás, essa banda só tem essa música, basicamente. Quer mais?
Puddle of Mudd
Famous, chega a ser apelativo. Não há muito o que se falar dessa banda, ela é uma… vergonha. Aliás, ainda não consegui descobrir se o cara tenta dar uma de Kurt ou…
Acho que dava pra passar umas cinco colunas citando bandas “mamãe eu quero ser o Kurt” – poderia citar até a Cássia Eller, véi -, mas… nah. Paremos por aqui. Ou por aqui.
Pearl Jam
Outra banda que fez um sucesso do carái, é claro que mais um motivo para cópias. Principalmente o estilo de cantar.
Black, até seu tio axézeiro conhece essa. Mas enfim, podemos citar exemplos IDÊNTICOS á voz de Eddie Vedder. Como, por exemplo…
Creed
One Last Breath, e eu bem que poderia ter dado outro exemplo, mas esse clipe é MUITO constrangedor pra passar batido. Mas enfim, em relação á voz, genérico TOTAL. Se eu não me engano, o Vedder até deu umas fisgadas nos caras dessa banda, não me lembro muito bem o que foi, mas acho que eles estavam cansados de serem comparados ao Creed, que ESTOROU na época, e decidiram chutar o balde. Ololco!
Esse exemplo é tão FORTE que eu nem preciso citar mais nada. Aliás, taí, Creed. Caramba, que banda ruim.
Radiohead
Radiohead, grande banda indie do mainstream (?).
Fake Plastic Trees, baladinha clássica. Cara feio pra cacete, esse vocalista. Enfim, o exemplo que eu vou citar pode até ser polêmico, mas alguém precisava fazer isso:
Coldplay
The Scientist. Se foder, Coldplay e Radiohead se parecem musicalmente e vocalistamente falando. Se eu tivesse a memória boa e me lembrasse de mais sons, PROVARIA CIENTIFICAMENTE que Coldplay e Radiohead, na verdade, são a MESMA banda.
E, falando em polêmica, essa é pros fãs de…
Beatles
Como eu poderia deixar de lado a banda que mais influenciou outras bandas na história? Beatles, véi! São tantos exemplos que fica IMPOSSÍVEL achar o ideal.
Help!, lá vem. O momento que vocês esperavam. Vamos citar um exemplo não tão inusitado, mas quem sabe inesperado:
The Wonders
That Thing You Do! é o one hit wonder mais espetacular de todos os tempos. A influência de Beatles é CLARA, óbvio. Como eu disse, é simplesmente IMPOSSÍVEL citar um exemplo mais claro de banda genérica, então optei por citar uma banda genérica que, com apenas um som, consegue ser MELHOR que Beatles. É claro que a maioria das bandas genéricas de Beatles são melhores que Beatles, mas essa vence com apenas UMA MÚSICA, véi. Enfim, o grande lance da coluna, infelizmente, não é falar mal de Beatles, mas sim falar de bandas genéricas. Então, fica aí o exemplo.
Até os Ramones são um genérico de Beatles (e, mesmo eu detestando Ramones, os acho melhores que Beatles, é claro). Pra vocês que são noobs, segundo alguns boatos (verídicos para muitos fãs), o nome Ramones foi inspirado em Paul McCartney, que usava o nome “Paul Ramon” em alguns registros de hotéis. Não precisa nem ter o mesmo estilo musical, ISSO já é ser genérico pra carái.
Bom, é isso, cinco exemplos. Até posso fazer uma parte 2 se eu lembrar de mais coisa (relativamente boa), ou se vocês citarem exemplos aí. Noobs.
Já vou avisando: É forte. Se você tem o estômago fraco, cai fora!
Sensacional, véi! O filme já tem site, ó: www.encarnacaododemonio.com.br
O longa fecha a trilogia iniciada em 1963, com o clássico á Meia-noite Levarei sua Alma. Em 1966 veio Esta Noite Encarnarei no teu Cadáver, e é exatamente onde este filme parou que começará Encarnação do Demônio. Bomba ou clássico garantido? Se liga na sinopse:
Após 40 anos preso, Zé do Caixão é finalmente libertado. De volta ás ruas, o coveiro sádico está decidido a cumprir a meta que o levou á prisão: encontrar a mulher que possa gerar seu filho perfeito. Em seu caminho pela cidade de São Paulo ele deixa um rastro de horror, enfrentando leis não naturais e crendices populares.
Cara, isso é tão ruim, mas tão ruim, que eu decidi publicar por aqui só pra homenagear vocês. Sintam-se honrados:
Disaster Movie é mais um filme filho da série Todo Mundo em Pânico, ou seja: É só mais uma m… tá, isso é meio óbvio, olha o trailer aí em cima. Estréia no dia 29 de agosto nos EUA. Por aqui? Espero que NUNCA.