Esses caras adoram divulgar essas coisas aos fins de semana, e nunca dá pra encontrar os estagiários nesses dias. Então, tenho que vir em pleno domingo, atrasado, pra divulgar um trailer com POUQUÍSSIMAS cenas inéditas.
O filme estréia no dia 18 de julho, aparentemente junto a um outro filme que REALMENTE é o mais esperado do ano. Aguarde por novidades nem tão boas assim.
A história desse Death Race é a seguinte: Num futuro próximo [2020], Death Race é um programa de televisão popular no mundo todo, em que prisioneiros de alto risco dirigem carros armados em uma pista que faz parte de um complexo chamado de Terminal Island [Ilha Terminal, noob] e correm pelo direito de serem “chefes” da prisão.
Lembra que eu falei do mangá da Turma da Mônica, que traria os pirralhos na adolescência? Então, o Blog dos Quadrinhos liberou duas imagens do mangá da turma na rede, veja só:
Quem diria, hein Mônica!
Só eu tou botando fé que vai ser engraçadão?
Foi divulgado que essa linha será mensal, e não fará parte da “cronologia oficial” da Turma: “Uma linha não invalida a outra”, disse Maurício de Souza.
E não é só issoam! Também serão abordados temas como sexo, drogas e rock ‘n roll [Tá, a parte do rock ‘n roll foi empolgação minha]: “Vamos falar de temas diversos, como drogas bebidas e sexo”, disse o pai da Mônica. “O autor deve ser tratar o leitor como filho e, por isso, tem a responsabilidade de educar.”
Stephen King.
Só esse nome já lhe causa arrepios e faz suas bolas ficarem do tamanho de ervilhas. Autor consagrado como o McDonalds da literatura (é lixo puro sem nenhum conteúdo saudável, porém delicioso e irresistível) e autor de clássicos do terror, como O Iluminado, Carrie – A Estranha, Christine, Cujo e Cemitério Maldito, cujas adaptações para o cinema preenchiam minhas tardes pré-adolescentes ao assistir o Cine Trash da Band.
Ele não é genial, ele não é subjetivo, ele não é lírico, ele não é um artista das palavras, mas vai saber narrar gostoso assim lá na PQP. Eu sou uma leitora cujos olhos brilham para clássicos como Madame Bovary, O Vermelho e o Negro e A Divina Comédia, mas eu seria hipócrita se não admitisse que devoro todos os livros do King que caem em minhas mãos.
Como eu disse, você NUNCA vai encontrar um escritor com uma habilidade narrativa tão afiada como a dele. Não é reflexivo, nem crítico e muito menos bonito, mas acredite: você vai curtir. Eu não poderia escolher outro autor para resenhar nessa sexta-feira 13.
Tendo confessado meu affair com Mr. King, posso começar a falar sobre Desespero sem parecer uma admiradora sem cérebro. Aliás, antes de começar a resenhar o livro em si, quero dizer que existe uma adaptação cinematográfica desta obra. Quer uma dica? Não assista. Os livros do Stephen King são uma uva se lidos e uma merda se assistidos. As excessões disso são á Espera de Um Milagre; que não é uma estória de horror, apesar de um forte elemento sobrenatural na trama e 1408, adaptação muito bem feita de um conto. Cemitério Maldito e Carrie (os filmes) eu adoro de paixão mas não são bons, eu é que sou trash.
Enfim, vamos ao Desespero:
Xerife:Você tem o direito de permanecer calado. Qualquer coisa que você disser poderá ser usada contra você no tribunal. Você tem o direito de ter um advogado presente durante qualquer interrogatório. Eu vou matar vocês. Se você não puder pagar um advogado, um defensor lhe será indicado. Você compreende seus direitos?
(Foi nessa parte do livro, bem no comecinho da narrativa, que os cabelinhos do meu braço se arrepiaram pela primeira vez. Eu também não entendi, só sei que gostei demais da sutil mensagem camuflada na Lei Miranda).
Desespero é uma pequena e abandonada cidade em Nevada, para onde um grupo de pessoas aleatórias – um escritor de meia-idade rebelde, uma família de pai, mãe e dois filhos pequenos, um casal moderninho de Nova Iorque etc. – são levadas após serem paradas na estrada pelo xerife Collie Entragian. Existem uns três personagens fortemente carismáticos nesse livro, o que acaba se tornando um dos grandes trunfos da obra. Dá até dó de saber que eles possivelmente morrerão (eu disse possivelmente). Maldito King sádico e sem coração!
Os viajantes logo percebem o comportamento bizarro e esquisito do xerife. O detalhe sórdido é que a cidade está literalmente abandonada porque o xerife Entragian… ah, não, não dá. Não vou contar a trama para vocês, vai estragar grande parte do prazer de acompanhar a narrativa. Só sei que tudo converge para uma apocalíptica batalha entre o bem e o mal, que falando assim parece tosca e nonsense, mas vale muito á pena você ver como as coisas caminham para esse rumo.
Essa é uma obra que contém imagens perturbadoras, do tipo que chegaram a invadir meus sonhos. Acredite se quiser: enquanto eu lia esse livro, tive dois pesadelos pavorosos envolvendo um ou mais elementos da trama. A minha sorte é que eu gosto de pesadelos e ok, admito que sou uma pessoa facilmente impressionável.
Stephen King é perito em descrever cenas, sentimentos, sensações e reações, geralmente ignorando a minha avidez pelos próximos movimentos das personagens, causando assim sensações fortes no leitor (inclusive fazendo meu braço arrepiar mais de uma vez). O livro peca, como toda obra de King, por parecer meio estúpido se descontextualizado e analisado á luz da lógica. Mas eu te garanto longas horas de prazer com Desespero. Uau, que frase sádica mais sexy…
Enfim, recomendo que você se arme com seus colhões e vá ler esse livro AGORA.
Desespero
Desperation Ano de Edição: 1996 Autor: Stephen King Número de Páginas: 540 Editora: Objetiva
Sério, não leia essa resenha. VAI VER o filme.
Ainda tá aqui por que? Não leu a linha acima? JÍ PRO CINEMA!!!
Não vai me ouvir? Tudo bem.
Todo mundo conhece o Hulk. Aquele cara que quando se estressa fica grande, verde e rasga toda a roupa, menos a calça. Graças aos céus. Mas pouca gente conhece as nuances da história toda, como o fato do Bruce Banner querer se livrar do Hulk, por atrapalhar toda a vida do cara. Ou o real poder destrutivo do cara. Porra, nas palavras do próprio Emil Blonsky: “Ele levantou uma empilhadeira como se fosse uma bolinha de papel!”.
O filme mostra, obviamente, o Hulk porrando o Abominação, um soldado de elite que se voluntaria pra algumas experiências, digamos, perigosas. Mas também mostra o Dr. Bruce Banner tentando se livrar do seu alter-ego. E a tentativa dele de proteger seu amor, Betty Ross, dos perigos que o exército proporcionam, graças ao pai da moça, Gen. Thaddeus ‘Thunderbolt’ Ross.
Æmenino bonitinho do tio!
EFEITOS VISUAIS / SONOROS
Apenas três palavras: PUTA QUE PARIU! Cara, essa parte do filme é simplesmente PERFEITA! O Hulk em si já ficou muito parecido com o dos quadrinhos. As transformações são muito bem feitas, você olha aquilo e fala: “Eita porra!”. Até algo que alguns fanboys xiitas podem apontar como falhas, como o fato de que os pequenos ferimentos do Hulk não fecham instantaneamente, igual ao gibi [Fator de cura do Wolverine? Não é nada perto do Hulk. Noob.], são prodigios visuais. Você VÊ que o baguio foi fundo. E o som então? Puta merda, na medida. Nos momentos de paz, é aquela calma, quase inexiste som. Ai, conforme as transformações ocorrem, o som vai ficando intenso, pesado. E quando o Hulk fala o clássico “HULK SMASH!”? Foi tenebroso, ainda mais no contexto!
ENREDO
Cara, você tem noção de que conseguiram fazer uma adaptação que encaixa (heh) os personagens clássicos, como Dr. Samson ou Samuel Sterns [Que é quase certeza de que será o vilão do próximo Hulk, aliás], e mostrou uma história coesa e sem pontas soltas? É claro que deixaram aqueles ganchos pra uma sequência certa, mas nada que comprometa a história, muito pelo contrário. Se você conhece, vai ao delirio com a cena final do Sterns [Não, não vou spoilerzar].
Aliás, o Stan Lee, robert como sempre, aparece numa cena muito patife. Fora o Lou Ferrigno sendo subornado… com pizza!
Lou e seus bíceps.
PERSONAGENS
Escolhas perfeitas, cada ator/atriz encaixa como uma luva nos personagens, no contexto do filme. Edward Norton é o Banner encarnado. Franzino, mas sem muita cara de nerd. E as caretas das transformações foram bem realistas. Liv Tyler foi exatamente a Betty que eu via no gibi: Doce, mas forte, não é uma menininha assustada, é uma mulher decidida a ajudar o amor da sua vida, mesmo depois do que aconteceu. Tim Roth ficou um Emil Blonsky véio, mas nem por isso menos fiadaputa, ainda mais no estágio intermediário, depois dos experimentos, mas antes de virar o Abominação. E o William Hurt foi um viado corno manso fdp de Gen. Ross, o que é bom, porque o personagem é um viado corno manso fdp mesmo. E os personagens secundários muito bons também, aquele 3º figurante que corre pra esquerda na cena da porradaria me convenceu!
A gostosa mocinha do filme.
EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS O INCRÍVEL HULK
O Incrível Hulk é o filme a ser batido, na minha opinião. Melhor que Homem de Ferro, melhor que o Batman, melhor que Hellboy, arrisco-me a dizer que foi melhor que qualquer outro filme, o melhor filme de todos os tempos!
E eu repito: VÍ JÍ VER ESSE FILME!!! E leve seu irmão, sua irmã, sua mãe, seu pai, seu cachorro, sua gordinha, sua vizinha gostosona, seu amigo nerd, seu amigo não-nerd que você não tem, o motorista do ônibus, enfim, TODO MUNDO!
Quem não for ver esse filme merece um beijinho do Abominação.
E eu vou repetir de novo: VAI LÍ VER O FILME!!! AGORA!!!!!!!!!!!!
O Incrível Hulk
The Incredible Hulk (114 minutos – Ação) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Louis Leterrier Roteiro: Zak Penn Elenco: Edward Norton, Liv Tyler, Tim Roth, Tim Blake Nelson, Ty Burrell e William Hurt
Os Senhores da Guerra: Inédito nos cinemas este épico traz Jet Li protagonizando uma aventura realizada no seu país de origem, China. Na trama, Pang Qingyun (Jet Li) é quase morto em uma batalha, mas recupera seu desejo de viver após encontrar uma mulher misteriosa, que faz parte de um clã de ladrões. Pang fica amigo dos dois líderes do grupo, fazendo assim um pacto de irmandade de sangue. Os três agora estão juntos numa batalha para vencer as poderosas tropas imperiais que ameaçam a existência do povo.
O Orfanato: Uma das melhores surpresas deste ano, este suspense espanhol consegue com premissa simples criar um ambiente de tensão num misto de Os Outros com a história de Peter Pan, não perca! Na trama, uma mulher retorna com sua família para um antigo orfanato, onde morou quando pequena, com a intenção de abrir um abrigo para crianças excepcionais. A vizinhança acaba despertando a imaginação de seu filho que é cada vez mais levado para dentro de alguns jogos de fantasias que se tornam mais intensos com o tempo. Isso tudo acaba inquietando a sua mãe, que passa a pensar que pode haver alguma coisa no local que seja uma ameaça a sua família. Para tentar esclarecer o que a assusta, acaba procurando a ajuda de parapsicólogos. Agora, ela quer uma resposta para um mistério que nem tem certeza se existe. Confira a crítica.
O Som do Coração: Misto de romance com drama que perde um pouco a medida no irreal e abusa do açúcar, mas que tem a sorte de contar com um elenco bastante talentoso e conhecido como Robin Williams e o jovem Freddie Highmore. Na trama, tudo tem início em um telhado iluminado pela lua. Ali, um guitarrista e uma violoncelista se conhecem e têm a noite mais romântica de suas vidas. Depois disso, eles se separam e ela promete encontrá-lo, mas é impedida pelo seu pai. Porém, acaba engravidando desse encontro breve. Uma série de fatores acaba fazendo com que ela pense que perdeu o bebê, mas, na verdade, ele está vivo e com 12 anos de idade. É um talentoso garoto que cresceu em um orfanato e que se apresenta nas ruas de Nova York mostrando seus dons musicais ao lado de um mago. Tudo isso serve de pano de fundo para esta linda história de amor, que promete emocionar qualquer coração, goste ele de música ou não.
2 Dias em Paris: Estréia da charmosa atriz francesa Julie Delpy (musa de filmes como Antes do Amanhecer e Antes do Pôr-do-Sol) na direção, também protagonizando esta comédia que passou rapidamente pelos cinemas. A trama conta a história de um casal que está tentando se acertar depois de algum tempo de convivência. Ela é uma fotógrafa francesa que é casada com um hipocondríaco designer norte-americano. Os dois vivem em Nova York, onde moram juntos há dois anos. Para tentar reacender o romance no casal, eles decidem passar umas férias na Europa. A primeira parada é Veneza, mas as coisas não saem bem quando a comida começa a fazer mal para ele. Com isso, a única chance que resta é uma visita a Paris, onde os pais dela moram. Porém, ali também estão todos os ex-namorados dela, o que provoca em seu marido uma crise de ciúme. Dessa maneira, entre situações confusas, eles terão que resolver todos seus problemas.
Jogos Mortais IV O que eu posso dizer de um filme no qual seu protagonista e algoz está morto desde o início e assim mesmo o filme procura justificar sua existência, além da inevitável sensação de exploração financeira? Isto escrito por fã do primeiro – e surpreendente – filme, agora já sem paciência. Na trama, se é o que podemos chamá-la assim, Jigsaw e sua aprendiz Amanda estão mortos. Depois da notícia do assassinato da detetive Kerry, dois oficiais veteranos do FBI, especialistas em traçar perfis psicológicos de criminosos – agente Strahm e agente Perez – chegam á delegacia de polícia vazia e ajudam o veterano detetive Hoffman a examinar detalhadamente o mais recente e sinistro jogo de vítimas de Jigsaw e a reunir as peças do quebra-cabeças. Entretanto, quando o comandante Rigg da SWAT, o último oficial ainda intocado por Jigsaw, é repentinamente seqüestrado e arrastado para o angustiante jogo, o oficial tem apenas 90 minutos para superar uma série de armadilhas interligadas ou enfrentar as conseqüências mortais. Confira a crítica.
Elizabeth – A Era de Ouro: Continuação de Elizabeth, filme bastante elogiado anos atrás, aqui a equipe técnica e elenco se reúnem novamente, inclusive a atriz Cate Blanchett conseguiu novamente ser indicada ao Oscar pelo mesmo papel em dois diferentes filmes, no entanto a repercussão do filme foi aquém do esperado, só conferindo para tirar as próprias conclusões. Na trama, o ano é 1585 e o local é a Inglaterra. A Europa passa por um período turbulento com o surgimento de uma onda católica e vários interesses econômicos associados a isso. É quando o rei da Espanha, com o apoio da igreja católica e a inquisição por trás, vê uma boa oportunidade para tomar o reino de Elizabeth, protestante e já há mais de três décadas no poder. Ao mesmo tempo, ela precisa lidar com o constante perigo de uma traição dentro da própria família e também com uma história de amor proibida com um aventureiro.
Vestida para Casar: Na semana do Dia dos Namorados não poderia faltar uma comédia romântica para o público alvo: as mulheres. Não que o filmes seja ruim, muito pelo contrário, mostra que a atriz Katherine Heigl, a Izzie de Grey’s Anatomy, tem carisma suficiente para carregar um filme, que é somente da sessão “mais do mesmo”. Na trama, Jane (Katherine Heigl) é uma mulher idealista e romântica, que jamais encontrou o amor de sua vida. Ela imagina tê-lo encontrado em George (Edward Burns), seu chefe, por quem nutre uma paixão secreta, mas sua irmã caçula Tess (Malin Akerman) é mais rápida e conquista seu coração antes. Isto faz com que Jane repense sua vida, já que sempre foi boa em fazer com que as outras pessoas sejam felizes sem que ela própria seja.