Overdose Adaptações: Justiceiro MAX (Marvel)

Bíblia Nerd segunda-feira, 21 de julho de 2008 – 1 comentário

Quanto a War Zone

Quem está por dentro do andamento das novas produções dos Estúdios Marvel, deve lembrar que Lexi Alexander, a diretora do novo filme do Justiceiro, afirmou que o filme seria o mais próximo possível da série MAX, escrita por Garth Ennis. Quem conhece o material, se animou com a notícia, pois sabe que agora o filme terá um teor mais sério (e consideravelmente mais violento), bem diferente do primeiro filme que tomou como base o volume 3, uma fase mais “engraçadinha”. Quem ainda não conhece essa excelente fase do personagem (de longe a melhor), irá conhecer agora.

A Origem

Nascido em uma família de descendência italiana em Nova Iorque, Francis Castiglione poderia ter se tornado um padre católico, mas largou os estudos quando percebeu que era incapaz de perdoar certas pessoas. Frank Castle, como era chamado por seus amigos, casou-se jovem com uma mulher chamada Maria, que já estava grávida de seu primeiro filho. Castle se alistou nos Fuzileiros Navais, e entrou para a Escola de Infantaria após completar o treino básico. Ele ainda se graduaria em outras forças (inclusive a Escola de Franco-atiradores), até conseguir permissão para participar também da Escola de Aviação Militar e os treinos da Equipe Naval de Demolição Sub-aquática, se qualificando como um SeAL (“Sea, Air and Land”, “Mar, Ar e Terra”).

Então estourou a guerra do Vietnã. Castle combateu os vietcongues sob o posto de Capitão das Forças Especiais, e foi o único sobrevivente do episódio que ficaria marcado como o “massacre de Valley Forge”. Como recompensa pelo seu heroísmo na frente de batalha, ele foi condecorado com inúmeras medalhas, incluindo o Coração Púrpura (um dos maiores méritos). Após tais eventos, Frank Castle não era mais o mesmo. Mas isso só ficaria claro mais tarde.

Pouco tempo depois de seu retorno, Frank levou sua esposa, Maria Castle, e seus dois filhos, Frank David Castle (chamado de Frank Júnior) e Lisa Barbara Castle, para um inocente piquenique no Central Park. Chegando lá, eles presenciaram uma horrível execução, fruto da disputa entre as máfias locais: Um informante havia sido enforcado numa árvore. Querendo se livrar de toda e qualquer testemunha, os capangas da família Costa fuzilaram todas as pessoas que ali se encontravam. Maria foi baleada no coração. Lisa tomou um tiro na cabeça, e seus miolos caíram na grama. Frank Júnior teve sua barriga aberta por uma rajada de balas, e ainda sobreiveu por alguns segundos. Castle também foi baleado, mas foi levado a um hospital em tempo de ser salvo.

Com o rosto dos assassinados gravado em sua mente, Castle foi até a polícia, apenas para descobrir que eles não podiam, ou não iriam, ajudá-lo. A polícia estava altamente envolvida com a família Costa. Com a cadeia fora de questão, Castle percebeu que só havia um modo de punir os criminosos: Destruição física. Com uma caveira branca pintada em sua camisa, simbolizando assim o destino que aguardava os criminosos que cruzassem seu caminho, Castle executou sua vingança da forma mais violenta que pôde (empunhando uma faca, dilacerou os capangas que dispararam as armas e arrancou o coração dos líderes da família).

Insatisfeito com sua vingança pessoal, Frank Castle passou a caçar criminosos por todo os EUA. Assassinos, traficantes, pedófilos, ladrões, corruptos… Se você é culpado, você morre. Procurado pela polícia e considerado um desertor (por abandonar seu cargo militar), Castle agora é um homem solitário, que vive para combater o crime. Frank Castle está morto, e um novo e temido nome corre pelas ruas: Justiceiro.

Leituras Essenciais:

The Punisher: Tyger – Narra a difícil infância de Castle num bairro comandado pela máfia, e o que viria a ser o precursor de seus instintos vingativos. Edição única.

The Punisher: Born – Mini-série em quatro partes, mostra os dias de Castle em Valley Forge, um posto militar no Vietnã.

A Revista

Garth Ennis leva o personagem a seu auge ao aderir ao selo MAX. Quando assumiu a revista, em 1999, trazendo Castle de volta a vida (ele havia sido morto e transformado em uma espécie de agente dos céus), Ennis assumiu uma postura mas descontraída, com diálogos repletos de piadas, violência exagerada e crossovers com outros personagens (dos quais se destaca a vez em que o Justiceiro atropelou Wolverine com um rolo compressor). Já no selo MAX, Ennis foge um pouco da cronologia, e se isola dos outros personagens da Marvel.

“Como assim, Nip?”. As histórias do Justiceiro publicadas com o selo MAX não possuem posição certa na cronologia, apesar de existir continuidade entre uma edição e outra. E apesar de se passar no mesmo Universo que as histórias do Homem-Aranha (o 616), por exemplo, não há uma menção sequer a outros heróis, anti-heróis ou vilões da editora, nem mesmo o Jigsaw (velho inimigo do Justiceiro). E como o primeiro arco se inicia com um flashback da morte da família de Frank, a revista pode ser lida por qualquer pessoa sem existir a preocupação de ter que procurar por volumes mais antigos para entender o que está ocorrendo.

Outra grande mudança foi o modo com o qual Ennis trata o personagem. Com uma narração mais introspectiva (que em alguns momentos lembra até Max Payne), a personalidade de Castle foi melhor definida. Seu emocional é sempre um misto de depressão e raiva, e em muitas ocasiões fica claro que sua missão de vingança tornou-se algo mecânico. A matança tornou-se algo trivial na vida de Castle, e as vezes, dependendo do alvo, dá até para afirmar que ele está tomando gosto pela coisa. De fato, um desenvolvimento bem mais adulto do vigilante da Marvel.

Uma quantidade razoável de desenhistas passou pela revista, todos eles de ótima qualidade. O jogo de sombras é constante na revista. A narrativa costuma se passar em locais fechados e/ou escuros, e os olhos do Justiceiro aparecem apenas de vez em quando (olhando as capas dá para ter uma idéia do que falo). As cenas de ação são muito bem representadas, e o detalhe das armas é incrível. Geralmente falando, chuto ser uma das revistas mais bem desenhadas da Marvel (geralmente pois três arcos possuem uma arte mais simples, mas ainda boa).

Uma ótima revista, que agrada tanto fã antigos quanto novos leitores, Justiceiro MAX é satisfação garantida. O atual arco, “Valley Forge, Valley Forge, the Slaughter of a US Marine Garrison and the Birth of the Punisher” (em andamento nos EUA, sem tradução oficial ainda), marca a saída de Garth Ennis, que ficará consagrado pelo trabalho que fez com o Justiceiro. A revista continua após sua saída, mas estou a tanto tempo acostumado com Ennis que não sei o que esperar.

Justiceiro MAX

The Punisher MAX
Lançamento: 2005
Arte: Diversos desenhistas
Roteiro: Garth Ennis
Número de Páginas: 23
Editora:Marvel Comics

Foto GIGANTE do Jason

Cinema segunda-feira, 21 de julho de 2008 – 3 comentários

O Bloody-Disgusting arrumou uma versão em alta resolução dessa imagem aqui, ó:

Ai eles tiraram o cara de máscara de hockey, olhae:

Olhando bem, esse Jason tá meio estranho. Pra um Jason.
Eu acho que não preciso explicar sobre filmes da série Sexta-Feira 13, preciso?

O 11ª filme estréia Sexta-Feira 13 de Fevereiro de 2009.

Watchmen: Site, fotos e declarações de Alan Moore

Cinema segunda-feira, 21 de julho de 2008 – 1 comentário

Depois daquele trailer fodão, [Que não passou no filme do Batman, infelizmente] o site do filme Watchmen foi atualizado, ganhando coisas como wallpapers e ícones dos personagens.
Você pode ver tudo isso lá no site oficial.

E a Entertainment Weekly, além de divulgar umas imagens, falou com Alan Moore, o pai da criança.

Primeiro, as imagens:

Agora, o véio descascando geral:

Moore falou que prefere não ver o que diretor de Watchmen Zack Snyder está fazendo, além de achar que 300 é um filme racista, homofóbico e estúpido.
O velhote falou também que Terry Gilliam o procurou para adaptar Watchmen nos anos 80, e ele disse: “Bem, Terry, na verdade se alguém me perguntasse, eu teria de dizer: ‘Não faria.'”
Como Terry abortou sua tentativa de adaptar o filme, parece que ele concordou.
Moore falou ainda que existem coisas em Watchmen que só funcionam em quadrinhos, e que foram feitos para mostrar coisas que outras mídias não podem, e que existem algumas adaptações que possivelmente são boas ou melhores que o trabalho original, mas são excessões e a grande maioria é tosca.

Como eu disse, Watchmen pra mim é um grande ponto de interrogação, já que pode ser tanto uma bomba quanto fodão. E estréia em 06 de março de 2009.

Crédito pros MdM.

Assista a dois TV Spots de Star Wars: The Clone Wars

Cinema segunda-feira, 21 de julho de 2008 – 0 comentários

A animação se situa entre os filmes Episódio II e Episódio III, e deve estrear por aqui no dia 15 de agosto.

Assista a dois TV Spots de Trovão Tropical

Cinema segunda-feira, 21 de julho de 2008 – 0 comentários

Trovão Tropical (Tropic Thunder) estréia no dia 15 de agosto!

Veja, enfim, o novo pôster do filme Dragon Ball!

Cinema segunda-feira, 21 de julho de 2008 – 4 comentários

Fato que estagiário não serve pra NADA. Se liga no pôster:

Clássico amarelo queimado. Bom, o filme estréia no dia 3 de abril do ano que vem, e esse pôster foi o que tivemos de melhor até então.

Até o final

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 21 de julho de 2008 – 6 comentários

Porque a vontade de ler algo ruim sempre nos impulsiona até o final de um livro? Atualmente, estou lendo dois livros. Um deles, estou lendo aos poucos para que dure o máximo possível, para aproveitar bem cada palavra, cena, capítulo, tudo. Já o outro é outra história. O comprei em uma daquelas lojas que vendem livros novos com preço mais em conta e só paguei por ele porque a a editora era uma que, pelo que eu conhecia, só publicava livros foda. Levei ele pra casa com essa idéia na cabeça, começando a ler no ônibus mesmo.
Bem, isso já tem 3 meses que aconteceu. Até agora, não consegui avançar mais do que 100 páginas, mas uma coisa sempre me leva a continuar não importa quantas vezes eu durma no meio da leitura dele, algo que nunca aconteceu antes.
Mas a questão aqui é a seguinte: Porque continuamos a ler livros, mesmo eles sendo uma porcaria completa?
Não sei quanto a vocês, mas se eu decido começar um livro, eu não paro de ler até o final, mesmo que aquilo acabe com toda a minha paciência. Saber que aquilo é uma bosta me motiva a fechar o livro e desistir de ler ali mesmo, mas um dos princípios que tenho, o de nunca desistir, me impede de parar ali mesmo. Poucas as vezes o venci, mas isso não vem ao caso.
Isso é só com livros ruins, a raiva que sentimos ao ler eles só não é superada pela consciência, culpada por ter feito a escolha daquilo. Já com livros bons, o que acaba impedindo a leitura rápida?
Acredito que seja exatamente o contrário que nos impulsiona a terminar algo ruim. Ler algo agradável, algo que faz a gente se sentir bem nos dá a vontade de fazer com que aquilo dure o maior tempo possível para que aquela sensação de felicidade seja estendida semanas a fio, dependendo do número de páginas do ser que estamos falando aqui.
Reler pode ser uma boa, mas e quando essa possibilidade é impossível? Livros emprestados, pegos da biblioteca, por exemplo. A chance de os vermos novamente para reler é algo que pode nunca acontecer, sei lá como são esses lugares nessa sua cidade, mas aqui em Curitiba eu nunca consegui pegar um livro de novo para reler. Ou estava desaparecido, com outra pessoas, ou perdido entre outros tantos mil livros em uma mesa desorganizada.
Mas o final, a parte mais importante de todos os livros, sempre é algo que merece destaque. Chegar até ele é algo que exige trilhar um longo caminho, frases que muitas vezes parecem não fazer sentido, nos forçando a reler certas partes; mas a vontade de ter o final ali, o desfecho de tudo aquilo que foi ou bom de se ler ou algo que praticamente foi sua fonte de tédio durante semanas faz com que a raiva sentida seja esquecida se o final for de acordo com o esperado, ou faz com que a felicidade de chegar até ali seja totalmente jogada fora com um desfecho completamente idiota. Como o dessa coluna, que termino aqui, agora.

A Capital dos Mortos será exibida em Porto Alegre

Cinema segunda-feira, 21 de julho de 2008 – 1 comentário

O filme independente produzido pela Vortex Filmes será exibido nos dias primeiro e 02 de agosto, no Fantaspoa (Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre).

O festival, que está agora em sua quarta edição, vai acontecer entre os dias 28 de julho e 10 de agosto, trazendo várias mostras diferentes de filmes, como a Mostra de filmes espanhóis Vampiros, Demonios y Siniestros, a Mostra Competitiva de Longa-Metragens em Animações e a Retrospectiva Japonesa.

A Capital dos Mortos será exibido na mostra Brasil Fantástico, na sala Santander Cultural.

Mais detalhes você encontra na comunidade do filme no orkut ou no site do Fantaspoa.

Goku de roupa laranja

Cinema sexta-feira, 18 de julho de 2008 – 3 comentários

Olha só, Dragonball não vai ser tão mal adaptado quanto parece…
Pelo menos no uniforme do Goku: Ele vai ter aquele clássico laranja:

Ou não tão clássico, já que a calça também era pra ser laranja. Ou eu tou viajando legal?

Vi no Dragonball Movie Blog.
Enfim, Dragonball estréia 3 de abril de 2009. [Espero que seja uma piada.]

Veja o teaser-trailer de Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Cinema sexta-feira, 18 de julho de 2008 – 2 comentários

Orra, cê também perdeu 23 segundos da sua vida?

21 de Novembro nos EUA.

confira

quem?

baconfrito