Eis que a série que começou aqui e continuou aqui chega a seu fim. Bom, eu acho, isso vai depender de vocês. Assim como essa coluna dependeu do Angelo Dias.
Bom, são três “classes” então: As dançarinas que fazem parte da música; as dançarinas que FAZEM a música; e as garotas que DANÇAM com tais músicas. Ou com quaisquer outra, lembrando que o nível de qualidade dessas músicas são de deprimentes a completamente perturbadores.
Afinal, música eletrônica é perturbadora.
Vista por este ângulo, nem é.
O que é música, afinal? É só um amontoado de acordes com uma letra de desabafo ou algo do tipo? Bom, o óbvio é que a música é o principal fator de mudança de humor para o ser humano. Isso é FATO, não adianta querer discordar só porque você é… vegetariano.
Não vamos dar um significado pra música agora, vamos falar… das dançarinas. Olha o que o Daft Punk reserva pra gente:
A mulherada dançando, segundo a mídia, apenas expõe o seu corpo e faz com que a indústria de revistas masculinas cresça e que garotinhas adolescentes por aí engravidem mais rápido por saber dançar exatamente como a Mulher Melancia, por exemplo. É óbvio que ninguém sabe, disseram que a Mulher Jaca até desmaiou em um show por TENTAR isso. Pra dançar Créu, não é mole não.
Mas é claro que há a mulherada que realmente gosta de dançar, e eu estou falando daquelas que continuam exibindo o corpo. Porra, eu estou defendendo algo desde a primeira coluna desta série: A música muda. Se é pra desligar os ouvidos, é pra fazer os olhos abertos valerem à pena.
Às vezes é bom não arriscar. Naquelas: Além de pedofilia ser crime, criança ainda está em fase de crescimento, se é que vocês são capazes de compreender este pensamento calhorda.
Elas chamam isso de “passo original”. Só tomando muita Original pra engolir essa. Noobs.
Parece mais uma animação em Stop-Motion, isso aí. Não pelo fato do vídeo estar em Stop-Motion, mas pelo fato de a garota parecer um desenho animado.
Ah, a velocidade 5…
Pois bem, é esse o tipo de desculpa coerente por ir a um show de Axé ou por… ouvir Axé o dia inteiro na casa da sua namorada. Quem é de fora não sabe, mas não sabe MESMO do que estamos falando, véi. Se música altera o nosso humor, imagina música + bunda? Só faltou o limão. Afinal, o salame já tá na sua mão.
Sério, minhas piadas seguidas por rimas deviam ser easter-eggs. E obviamente eu não ia deixar de fora a magnífica Pole Dancing.
Ao som de Fergie, alguns movimentos da dança do cano. Música absurdamente ruim; dança absurdamente excitante. O que nos leva ao… strip-tease.
É claro que não há strip completo (malditos patrocinadores), mas a música é boa para a intenção. Então, finalizando uma das colunas mais empolgantes da história do AOE, três dicas de músicas pra sua gordinha dançar pra você, seja no cano, tirando a roupa ou… no salame:
Supermassive Black Hole, do Muse, é a GARANTIA de um strip-tease, véi. Não tem melhor.
Make It Wit Chu, do Queens Of The Stone Age, é uma ótima escolha para aqueeeele amasso.
E me diz se Low, do Foo Fighters, não é uma escolha perfeita para pole dancing?
A boa é que você pode inverter as músicas que vai dar no mesmo, depende do seu estilo. Bom gosto musical é comigo mesmo. Espero que você tenha um bom gosto visual e faça uma boa escolha, noob.
E indiquem vídeos nos comentários, véi. Preferi ficar só com dois exemplos de dança pra vocês não desmaiarem, bando de tanga.
Ou nem tanto. Aparentemente os caras já tiraram do ar, o que é uma pena. De qualquer forma, o link do single novo, My Apocalypse, é esse AQUI. Felizmente existem os meios alternativos, se é que vocês me entendem.
Olha, depois da decepção que foi o último som divulgado, The Day That Never Comes, eu joguei a toalha e desisti completamente do Metallica. E, aparentemente, esses caras estão zoando comigo. My Apocalypse é… ESCANDALOSAMENTE EMPOLGANTE E FODA, PORRA!
Pegue seu RIDE THE LIGHTNING AGORA MESMO e bote-o para tocar. Depois de uma overdose, ouça My Apocalypse. Cara, o Metallica que você conhece, definitivamente, não morreu. O som é oldschool, MUITO oldschool, é indiscutivelmente uma puta sonzeira que vai entrar pros anais da banda como CLÁSSICO – Ah, rapaz, pra mim esse som já é um clássico. É daqueles sons que você bota no repeat e esquece da vida. Ou, melhor: Você bota no repeat e COMEÇA a viver.
Há muito eu venho me torturando, desejando que os caras do Metallica queimassem completamente a minha língua por causa de minhas previsões sobre seu novo álbum, o Death Magnetic, que vem aí no dia 12 de setembro. É o que eu mais quero, afinal, é muito triste encher de porrada uma banda que fez história no Rock. Eu quero MAIS Rock, e é isso que eu venho cobrando dos caras. É esse tipo de som que eu quero ouvir.
Se o álbum seguir esta linha – o que, admitamos, vai ser algo difícil -, teremos quem sabe o segundo ou o terceiro melhor álbum da banda. Será que eu estou sob efeito de hipnose musical para afirmar isso? Bom, isso não vem ao caso. CHEGA LOGO, 12 DE SETEMBRO! Vamos ver se estamos perto do fim ou do recomeço. Vamos ver se teremos um Ride The Lightning ou um Load / Reload. Eu sonho pelo primeiro, mas prevejo o segundo.
Josh Homme, também conhecido como vocalista de uma das bandas mais espetaculares de todos os tempos, Queens Of The Stone Age, irá produzir o terceiro álbum de uma das bandas mais medíocres de todos os tempos, Arctic Monkeys.
E aí vocês me perguntam: E DAÍ?
Bom, vamos aos fatos: Os caras do Arctic Monkeys se dizem grandes fãs do QOTSA, tanto que a parte “pesada” do último álbum da banda, Favourite Worst Nightmare, foi pura influência. É o que eles dizem, claro. Naquelas: Nem sempre a influência gera algo bom.
E vocês continuam me fazendo a pergunta acima.
Mais fatos: Josh Homme é um gênio. A cada álbum do QOTSA, temos uma experiência nova. Aparentemente, o novo álbum da bandinha dos macacos árticos trará uma influência Stoner/Desert, mas nem por isso a banda vai deixar de ser ruim, isso é OUTRO fato.
Então, você junta uma banda ruim e SEM salvação com um produtor que seria a salvação de qualquer banda que só não vence do Dave Grohl ainda neste quesito. Ainda. Após ter um curto circuito no cérebro ao tentar imaginar o que está por vir, eu prefiro continuar do lado de lá do muro: Josh Homme vai ser SÓ produtor, os caras vão continuar cagando no pau. Mas, ainda assim, fã é fã e o cara merece o respeito. Então, vamos aguardar por um single e, se ele não for tão ruim quanto o resto das músicas dos outros dois álbuns, daremos uma chance ao álbum.
O fato definitivo, que todo mundo vai concordar, é: O cara devia estar produzindo mesmo o novo álbum do QOTSA.
Alguém me explica qual o critério adotado para publicar jogos? Esse semana está cheia de lançamentos, com gosto de J-RPG (RPG japonês) para Xbox 360 com Infinite Undiscovery e Tales of Vesperia, já o Playstation 3 recebe o extremamente hardcore Disgaea 3. O DS começa já o que pode ser um ótimo mês com Harvest Moon: Island of Hapiness.
Nota: N+ debizou semana passada, mas deve chegar essa semana.
Disgaea 3: Absence of Justice (Playstation 3)
A ótima série Disgaea chega ao seu terceiro título. Disgaea é uma série de RPG de estratégia voltado para o público hardcore, com níveis indo a 9999 (chefes em níveis muito menores, sendo o chefe opcional de nível mais alto do segundo jogo tendo nível 5000) e marcado por um ótimo humor.
Disgaea 3 segue a tradição de desonrar o hardware em que está com gráficos que você diria que rodam no Playstation 2 (assim como os dois primeiros você diria que rodam no Playstation), ainda que os efeitos dos ataques sejam mais complexos. O cenário é em 3D e os personagens em 2D.
O personagem central agora é Mao, o mais honrado estudante da Evil Academy, a escola onde os demônios mais maus, preguiçosos e rudes são recompensados. Mao é o filho do diretor e quer derrota-lo para assumir o seu título de Overlord, então ele resolve ser tornar um herói para atingir seu objetivo.
O gameplay está com ainda mais opções, por exemplo: além de empilhar personagens em torres, o ataque das torres ficou bem diferente e mais forte, recomendo ver o vídeo abaixo para ver bem mais sobre.
Batalhas fantásticas, diálogos hilarios, gráfico simples e personagens marcantes, é disso que se trata a série e essa versão está cheia disso.
Harvest Moon: Island of Hapiness (Nintendo DS)
Harvest Moon, pai dos jogos hentai, está de volta! Se você nunca jogou Harvest Moon você não teve infância, ou um Playstation. Harvest Moon é uma série em que você é um fazendeiro, véi, e depois de plantar mandioca você sai pela cidade catar menininhas (ou seria o contrário?). Ainda que o jogo não tenha beijos. E seja infantil.
Em Harvest Moon: Island of Hapiness você é um náufrago que acaba chegando em uma ilha. Conforme você melhora sua fazenda e cidade outros sobreviventes e desbravadores vão se juntando à sua cidade. Como sempre você pode também namorar seis garotas (ou garotos, caso você seja mulher, ou tanga).
A Natsume promete que o jogo voltou às origens e que deve agradar os fãs da série. Porém alguns disseram que o jogo é bugado e pior que Rune Factory.
Resta torcer.
Infinite Undiscovery (Xbox 360)
Dos criadores da série Star Ocean a Square Enix traz Infinite Undiscovery, seu novo Action RPG exclusivo para o Xbox 360. O mundo de Infinite Undiscovery está com vários problemas naturais depois que a Order of the Chains prende fisicamente a lua a um ponto fixo como parte do plano de seu líder se tornar um deus. No meio do caos surge Sigmund, um jovem garoto que rapidamente é adorado pelo povo e se torna líder da resistência. Esse não é o personagem principal, e sim Capell é fisicamente parecido com Sigmund e acaba preso pela ordem por engano.
Como é de se esperar da Square Enix, os gráficos estão ótimos (ainda que reportado queda de frame rate em alguns momentos do combate) e a história parece bastante promissora. O sistema de combate é simples porém bem feito, evitando que os combates se tornem mundanos.
Ainda que eu não acredite que seja um título a se tornar lendário, Infinite Undiscovery merece atenção.
Tales of Vesperia (Xbox 360)
Mais um título da série Tales, Tales of Vesperia chega exclusivo para o Xbox 360. Os gráficos tem uma aparência de ilustrações e ainda que não tenham tantos detalhes são bonitos. O sistema de batalha segue o mesmo raciocínio do resto da série, ou seja, entra na batalha e luta em tempo real, às vezes parecendo mais um jogo de luta que um RPG.
História um pouco clichê, mas o seu papel real ali é servir de fundo para os desenvolvimento dos personagens, que são bem feitos e marcantes.
Com mais de 60 horas de jogo, Tales of Vesperia é um ótimo título da série que chega a 10 anos no ocidente.
Também essa semana: Mario Super Sluggers (Wii): Mais um jogo de esporte do Mario, dessa vez baseball. MLB Power Pros 2008 (Nintendo DS): Um ótimo jogo de Baseball. Se você gostar de baseball…. From the Abyss (Nintendo DS): Mais um Dungeon Crawler Genérico. Digimon World Championship (Nintendo DS): Mais um jogo meh de uma franquia que já está fraca. Tiger Woods PGA Tour 09 (Playstation 2, Playstation 3, PSP, Wii, Xbox 360): Mais um jogo da EA Sports com ano no nome. Pelo menos fizeram um vídeo muito legal. The Sims 2 Apartment Life (PC): The Sims. Precisa falar mais algo? The Sims 2 Apartment Pets (Nintendo DS): The Sims em um portátil, precisa falar algo?
Enquanto não se inicia o fall season americano (pra quem não lembra, agora em setembro), comento um série policial que foge um pouco dos dramas de procedimentos técnicos investigativos e foca mais em seus personagens e não em procedimentos (policiais/forenses) para revelar os criminosos do caso inestigado da semana, seu nome: The Closer. Exibida por aqui pelo canal TNT (infelizmente em horários deploráveis, a terceira temporada era exibida nos sábados à tarde, quem consegue ficar em casa neste horário semana após semana?) e pelo SBT, sob o título Divisão Criminal (o mesmo utilizado para os lançamentos em dvd das temporadas já disponíveis) em alguma madrugada durante a semana.
Para quem ainda não conhece a trama (acorda mané!), The Closer apresenta a detetive Brenda Leigh Jonhson (Kyra Sedgwick, atriz que nunca estourou nos cinemas, seria um eterna coadjuvante não fosse a exposição da série atualmente) que foi trazida de Atlanta para Los Angeles para comandar o Esquadrão de Crimes Prioritários, uma unidade especial do Departamento de Polícia de Los Angeles que lida com sensíveis e importantes casos de assassinato. Brenda é convidada para comandar a equipe devido à sua capacidade de interrogar os suspeitos, e quando é preciso obter uma confissão, é ela quem consegue fechar os casos.
O grande acerto (e charme) da série é seu elenco e roteiro, trabalhando muito acertadamente os personagens, tanto a protagonista quanto os coadjuvantes (com claro destaque cômico para G. W. Bailey, o detetive Provenza, para quem não lembra participou da cinessérie Loucademia de Polícia). A série teve uma terceira temporada impecável, principalmente quando soube dosar os casos mais dramáticos e pesados com o humor espontâneo e muito engraçado. Como não se divertir com Brenda tendo que lidar com os desafios de se tornar uma mulher de meia-idade precocemente, com direito a calorões e tudo mais, graças à atropelada vida que leva em função do trabalho, enquanto tenta conciliar o relacionamento com seu noivo Fritz, agente do FBI?
Tendo estreado há semanas (está em seu 7° episódio) na tevê a cabo americana (também TNT) e nos computadores ao redor do planeta, The Closer iniciou sua 4ª temporada de maneira lenta, com tramas não muito empolgantes ou hilárias. No entanto, com a exibição de Cherry Bomb (3° episódio) muito bem escrito e revoltante, Dial M for Provenza (5° episódio), um dos mais engraçados de toda a série e Problem Child, muito dramático e pesado; a série realmente caminha para um temporada imperdível, sempre contando com a presença intensa e (atrapalhadamente) cômica de Kyra Sedgwick liderando o elenco.
Pois bem, todo mundo sabe que a franquia Velozes e Furiosos é famosa por não ter conteúdo algum e se basear em carrões e gostosas. Até então, é assim que o filme Corrida Mortal está sendo apresentado, mas com um teor mais… pesado.
Todo mundo TAMBÉM sabe que Vin Diesel e Jason Statham têm diferenças marcantes. Uma das mais marcantes é: o segundo não faz filmes tão ruins quanto o primeiro.
Mas vamos ao que importa: O trailer de Velozes e Furiosos 4:
Essa cena inicial é BEM bacana, e é ela quem vai levar boa parte do público aos cinemas. E, pelo que tudo indica, este filme trará mais ação do que carrões e peitões. Será? Ó a sinopse:
Dom (Vin Diesel) está correndo com um tal de Braga no México até que Brian (Paul Walker) aparece chama ele pra fazer parte da turminha e eles vão explodir carros, fugir da polícia e tudo mais. Além de Braga, uma nova personagem chamada Gisele vai aparecer e vai trabalhar para o time de um tal de Fênix e ainda tem um personagem meio tapado (só um?) chamado Dwight.
A história vai girar em torno de Dom e Brian transportando mercadorias ilegais, fugindo da polícia e participando de corridas clandestinas. Ou seja: o foco não será nas corridas.
Eu acho absolutamente improvável que este filme vá levar uma nota maior que 4 por aqui, mas os comentários estão abertos para previsões. O filme estréia por aqui no dia 12 de junho de 2009. Prefira Corrida Mortal.
A trama da HQ escrita por Mark Millar e desenhada por John Romita Jr., Kick-Ass, gira em torno do adolescente Dave Lizewski, que, assim como VOCÊ já fez nessa época, decidiu vestir uma fantasia de super-herói e combater o crime. Com um bastão de baseball.
E sim, ela vai virar filme. Com Nicolas Cage e Christopher ‘McLovin’ Mintz-Plasse, véi!
Aaron Johnson (O Ilusionista) será Dave Lizewski. Sim, você NÃO conhece o ator. Nicolas Cage será o policial, e sua filha é a atriz Chloe Moretz. Christopher Mintz-Plasse será Red Mist e, como eu nunca li a HQ, não posso dizer quem exatamente o cara é.
Bom, o filme será dirigido por Matthew Vaughn, que também seria diretor de Thor e dirigiu Stardust. O cara escreveu o roteiro ao lado de Jane Goldman, também. A boa notícia é que o filme será da Marv Films, então: Finalmente teremos uma adaptação (de HQ) boa com Nicolas Cage? Porque depois de Motoqueiro Fantasma, o cara devia se aposentar OU largar adaptações. E, porra, teremos McLovin. O filme SÓ PODE ser bom.
As filmagens começam em meados do mês que vem. Dá pra apostar?
Ultimamente tenho mais livros pra ler do que tempo para fazer tal ato. Como nunca paro de comprar, acabou que agora tenho uma lista enorme de livros que são meus e que quero ler. Mas com a escolha de ler ou dormir, nos últimos tempos tenho escolhido a última opção, o que no fim de tudo está se revelando uma grande má escolha, pois acordo mal todos os dias. Mas meu sono não é a questão aqui, o que vou falar a vocês hoje é algo um pouco mais simples que isso.
Ter vários livros em sua prateleira só esperando o momento de serem abertos é bom, mas só quando se tem tempo pra isso. Depois de um tempo, mais ou menos uns 5 meses, aquilo ali começa a se tornar um peso, quase que uma obrigação começar a ler tudo. E é nessas horas que ou eu desisto de tudo ou começo a ler pelo que me parece mais melhor de bom.
Definir a lista de ordem dos livros é uma puta sacanagem, afinal, se você comprou todos eles, é porque você os quer ler, logo, decidir qual será antes do outro acaba por se tornar uma missão desagradável. E é aí que rola as merdas, como fazer sorteios, pedir pra amigos escolherem uma ordem, colocar todos em um saco e ler o primeiro que sair de lá, enfim, qualquer método que sirva pra tirar pedras de um jogo de bingo acaba por se revelar um bom método pra escolher a ordem.
Mas tem aqueles livros que são os TOP’s, os que tem que ser ou os primeiros ou os últimos da lista, para poderem ser apreciados com a atenção que se deve ter. São aqueles que você adia a leitura cada vez mais, sabendo que quando for a hora de o ler, vai valer a pena. No meu caso, é o Filhos de Anansi de Neil Gaiman que está no momento em último lugar da lista, porque ele me custou uns bons dias para encontrar e comprar. Poderia comparar isso com as pessoas que guardam garrafas de vinho para tomar alguns anos depois. É claro que guardar um livro como se guarda um vinho é um sacrilégio, tanto para o vinho quanto para o livro, não façam isso.
Tem aqueles que quando você olha pra capa, só se passa na cabeça o momento em que você o tirou da prateleira e passou no caixa, logo depois pensando “Porque diabos comprei isso!?!”. Esses são os que recheiam qualquer lista, fazendo com que ela se torne um castigo, dependendo de sua capacidade de comprar livros que não quer, como aquelas pessoas que comprar um aparador de pêlos de ouvido se nem tem pêlos lá.
Depois que a lista é feita, vem a parte de cumprir ela. Parece fácil, mas se sua lista tem mais de 13 livros, acaba por se tornar algo que merece ser anotado, para que não se esqueça e também porque quando algo está escrito, fica mais dificil de não se cumprir. Por isso que certidões de casamento são guardadas tão bem, quase sendo impossíveis de se achar.
Mas no fim de tudo, ver que a lista está terminada, que tudo o que foi comprado está com suas páginas lidas, dá aquela sensação de dever cumprido e que a vontade de começar tudo de novo aparece sem que se note, principalmente quando se vai numa livraria e sai de lá só com o dinheiro da passagem de ônibus, a mochila cheia de livros e aquela sensação de que acabou de esquecer de fazer algo. Mas não importa, o peso que você carrega justifica qualquer coisa. Pelo menos pra você, aquela pessoa que você foi comprar um presente que espere mais um pouco…
Ponto de Vista: Instigante e interessante thriller sobre diversos pontos de vista de oito personagens que, na verdade, acaba funcionando como uma adição de cenas a cada “versão” de personagem, vale uma conferida. Na trama, durante uma histórica conferência sobre o combate ao terrorismo mundial realizada na Espanha, o presidente dos Estados Unidos é atingido por uma bala. Oito estranhos conseguiram ver o ataque, mas o que será que cada um deles realmente viu? À medida que os momentos anteriores ao tiro fatal são revistos através dos olhos de cada testemunha, a realidade do assassinato ganha sua forma real. Quando você achar que já descobriu a resposta, a chocante verdade será revelada.
Ensinando a Viver: Com rápida passagem nos cinemas, este filme prova que a carreira de John Cusack está a todo vapor. Na verdade, lendo a sinopse abaixo você verá que a trama lembra um versão juvenil do recente drama K-Pax A Caminho da Luz, com Kevin Spacey fazendo o papel do “louquinho” que se dizia vindo de outro planeta. Na trama, quando era criança, o escritor David Gordon (John Cusack) sempre se sentiu excluído. O menino se achava diferente, e cresceu sonhando com o dia em que os ETs viriam buscá-lo e levá-lo para casa, no espaço sideral. Os aliens nunca vieram. Mas sua imaginação o transformou em um escritor de sucesso. Mesmo hoje em dia, no entanto, David continua se sentindo um solitário. Desde a trágica morte de sua noiva há dois anos, ele nunca mais experimentou qualquer traço de vida afetiva. Todavia, David sempre quis ser um pai. E ele finalmente resolve tentar – e acaba adotando o brilhante e problemático Dennis. Assim como David, Dennis vive trancafiado em seu próprio mundo de fantasia. Quando era criança, David queria ser um alien. No caso de Dennis, ele acredita de verdade que é um marciano em missão de exploração na Terra.
Banquete de Amor: Também com rápida passagem pelos cinemas, este drama/romance se destaca dos demais pelo bom elenco e trama mosaico. Na trama, em uma cafeteria de uma comunidade bem pequena no Oregon, um professor e escritor local chamado Harry Stevenson (Morgan Freeman) testemunha intrigas amorosas entre os moradores da cidade. Entre jovens e velhos, pais e amantes; entre o dócil e o selvagem, humanos e animais; Harry observa admirado como o amor mistifica, fere, devasta, inspira, faz exigências insanas e molda profundamente as vidas de cada um ao seu redor, incluindo ele próprio. Do intransigente proprietário da romântica cafeteria, Bradley (Greg Kinnear), que tem o hábito constante de procurar pelo amor em lugares errados, incluindo sua atual esposa Kathyrn (Selma Blair); à geniosa corretora imobiliária Diana (Radha Mitchell), que foi flagrada em um encontro amoroso com um homem casado (Billy Burke), com quem ela compartilha uma ligação inexprimível; à bela jovem recém-chegada Chloe (Alexa Davalos) que desafia o destino ao ter um romance com o inquieto Oscar (Toby Hemingway); até o próprio Harry, cuja adorável esposa (Jane Alexander) está procurando encontrar uma luz no fim do túnel após o sofrimento da perda de uma pessoa amada.
Chega de Saudade: Uma das maiores bilheterias de filmes nacionais neste ano, não necessariamente sucesso de público, mas as críticas foram bastante positivas. Na trama, a história acontece em uma noite de baile, em um clube de dança em São Paulo, acompanhando os dramas e alegrias de cinco núcleos de personagens freqüentadores do baile. Tudo começa ainda à luz do sol, quando o salão abre suas portas, e termina ao final do baile, pouco antes da meia-noite, quando o último freqüentador desce a escada. Mesclando comédia e drama, Chega de Saudade aborda o amor, a solidão, a traição e o desejo, em um clima de muita música e dança, com participação especial de Elza Soares como a crooner da banda de baile.
Imagens do Além: Para quem não conhece Espíritos, terror tailandês que fez sucesso aqui no Brasil, até pode se surpreender com este filme. No entanto, como digna refilmagem americana de filme oriental, o filme somente clona o original, sem novidade alguma. Na trama, se você não conhece, uma lua-de-mel perfeita se transforma em uma imagem assustadora neste terror arrepiante assinado pelos produtores executivos de O Grito e de O Chamado. Logo após a chegada dos recém-casados nova-iorquinos Ben (Joshua Jackson) e Jane (Rachael Taylor) ao Japão, onde Ben vai assumir seu mais novo trabalho como fotógrafo, eles descobrem assustadores reflexos fantasmagóricos de uma jovem em suas próprias fotos. Esta inexplicável imagem de espírito está determinada a mostrar ao jovem casal que não há como escapar de um futuro horrendo, fruto de uma vingança implacável!
Se há um gênero cinematográfico que sempre invisto meus trocadinhos em ingressos é o suspense, de preferência psicológico, tenso, mas de vez em quando, um sangue jorrando na telona em altos acordes não faz mal a ninguém. De contraponto, as comédias (principalmente, as americanas) me cansaram há muito, mas muito tempo, com suas piadas escatológias (com raras exceções!), humor grosseiro, apelando para constragimentos desnecessários e humilhando seus personagens em detrimento de uma “boa” piada.
No entanto, ultimamente, poucos filmes do gênero me animam, muito pelo contrário; em tempos de continuações, refilmagens e pouca criatividade, falta tensão e inteligência nas tramas e sobra mesmice e tédio. Exemplos de filmes “ditos” suspenses recentes foram: Awake – A Vida por um Fio, me nego a tecer comentários desta trama absurdamente ridícula com um protagonista idem; O Olho Do Mal, sem sequer conseguir imitar o clima do filme chinês original; Imagens do Além, se você não tiver assistido ao original tailandês, até pode render algum susto, mas os de sempre, menina chinesa cabeluda assombrando pessoas atrás de vingança; Uma Chamada Perdida, outra cópia mal realizada de filme chinês; Sem Vestígios, uma reunião de todos os clichês de filmes policiais com serial killer; entre outros.
Claro que não se perde tudo, alguns bons filmes me assusturam ou mexeram com meus nervos em tramas bem construídas com personagens excelentes, os famosos thrillers (Medo da Verdade, Conduta de Risco, O Orfanato e Joshua – O Filho do Mal) ou onde imperava a adrenalina e tensão alucinante (Cloverfield – Monstro e Rec – coincidentemente, ambos falsos documentários. Sim, aqueles filmes com câmeras balançando pra tudo que é lado, se você não curte… sorry).
Ótimo suspense sobrenatural
Mas o que mais me chamou a atenção nestes últimos dias, motivo da pergunta do título, é que a maioria dos filmes do gênero que estão sendo produzidos, neste momento, são refilmagens de filmes famosos e mesmo cult do gênero. Não consigo entender o porquê de mexer nestes “clássicos” (claro, que eu sei, é dinheiro!).
Entre os próximos títulos, novas rodadas de Jogos Mortais 5 e Halloween (já lançado no ano passado nos EUA, na verdade uma releitura, já que conta, novamente, o surgimento de Michael Myers, sempre perseguindo sua irmã mais nova), e refilmagens de títulos oitentistas como Poltergeist (aquele da menina engolida pela tevê), Piranhas (sim, você não leu errado), Sexta-feira 13 – parte 11 (Jason está de volta) e Brinquedo Assassino 6.