Véis, cliquem AQUI ou AQUI para ouvir o som novo do Metallica, The Day That Never Comes, que estará no álbum Death Magnetic.
Bom, vocês já ouviram a faixa Cyanide, ao vivo, aqui. Removeram o vídeo, mas no mesmo link acima vocês que AINDA não a ouviram poderão desfrutar de tal som… fraco. Fato.
Minhas previsões para este novo álbum já não eram nada boas, e esses dois sons me convenceram de vez: O Metallica já era. The Day That Never Comes parece ser o som de uma banda iniciante, mas não uma banda iniciante como o Metallica… no início de carreira. Eu diria que este som é uma bagunça, além de ser extremamente sem sal.
Ouvi diversas, DIVERSAS vezes seguidas para poder tentar GOSTAR da música, ao menos. Mas não deu. Se o álbum inteiro seguir essa linha, teremos um álbum ainda pior que St. Anger (que é melhor que Load e Reload JUNTOS, tenho que admitir, porém…), mas é possível que eles tenham errado cruelmente SÓ nesta faixa. Mas… usar logo essa como single? Alguma coisa muito errada tem.
Pra compensar, a parte final da música é muito boa e realmente lembra os primórdios da banda. Mas, de resto, sério: Puta merda.
12 de setembro, infelizmente o álbum sai. Vão querer especial?
Um Crime Americano é baseado na história real que chocou a nação em 1965. O filme reconstrói um dos crimes mais chocantes já cometidos a uma só vítima. Sylvia e Jennie Fae Likens, as duas filhas de um casal, que trabalha em um parque de diversões, são deixadas para uma estadia demorada em Indianápolis, na casa Gertrude Baniszewski, uma mãe solteira com sete crianças. Tempos difíceis, e as necessidades financeiras de Gertrude, obrigam-na a fazer este arranjo antes de perceber como esta obrigação levará sua natureza instável a um ponto de ruptura e horror.
Filmes de tortura já são meio revoltantes. Filmes de tortura de garotinhas bonitinhas, como a Juno [A Ellen Page, não o atillah] são muito revoltantes. Mas um filme de tortura de garotinhas por uma véia FDP e um monte de pirralho, baseado em fatos reais, é o que?
Tudo começa mostrando a vida de Sylvia Likens e sua irmã, Jennie, filhas de um casal que trabalha em feiras estaduais, aquelas feiras americanas que vocês provavelmente já viram nos Simpsons. Acontece que, como eles viajam muito, não tem com quem deixar as filhas, mesmo elas não querendo ficar com ninguém, mas acompanhar os pais. A mãe de Betty, avó das meninas, chega a ser considerada, mas sabe-se lá porque descartaram a idéia. E acabam deixando as filhas com Gertrude Baniszewski, que já tem outros trocentos filhos, por uma módica quantia de 20 doletas por mês. Acontece que Gertrude é uma doida varrida, que tem um senso próprio de verdade e justiça. Quando um dos pagamentos atrasa, por exemplo, ela resolve punir as duas, como se fosse culpa delas.
“Eu te espanquei, mas não é nada pessoal, você sabe, né?”
Mas Sylvia e Jennie fazem amigas, como Paula, que até conta um segredo para Sylvia, que essa usa pra salvar a amiga em determinado momento. Isso devia ser bom, certo? Mas não é. Paula fica putinha, e resolve falar pra mãe que Sylvia anda espalhando “mentiras” sobre ela. E quem é a mãe de Paula? Yeah, Gertrude. Que basicamente deixa as duas se estapearem no meio dos outros moleques. Quando a “boataria” [Já que não é nenhuma mentira] começa a rolar mais pesada, Gertrude resolve punir a garota de um modo mais exemplar: Oficialmente, manda-la para um reformatório. Mas na verdade ela é trancada no porão de Gertrude. E começa a ser torturada por Gertrude. Até que a véia se cansa, e começa a supervisionar as torturas feitas pelas crianças. E puta que pariu, como você fica com raiva desses pivetes. Eles fazem coisas extremamente cruéis sem a menor pena ou remorso.
O filme é praticamente todo baseado nos depoimentos do julgamento. E é lá que você vê a loucura de Gertrude. Ela foi a última a depor, depois de todos os seus filhos. Todos concordaram que Sylvia foi torturada, por todos eles, e sem motivo aparente. Menos Gertrude, que insiste que todos lá são mentirosos, inclusive seus filhos. Ela alega que Sylvia era uma péssima garota, que era má, coisa que você vê que não é verdade no decorrer do filme. E não há muito mais o que falar do filme sem estragar tudo. Mesmo que você saiba como vai terminar, vá ver. Se não sabe nada sobre ele, vá ver também, mas não pesquise sobre. Quanto menos você souber, melhor.
“Meritíssimo, a ré é uma FDP…”
Mas não recomendo que você vá ver se tiver estômago fraco ou for sensível. As torturas são gratuitas e agressivas. O filme é, com o perdão do clichê, um tapa na cara, principalmente de religiosos. Do espectador, de modo figurado, é claro. Sylvia sofre de outras maneiras. Ou tinha tapa também? Não me lembro, muitas torturas em um curto periodo de tempo…
Um Crime Americano
An American Crime (92 minutos – Drama) Lançamento: EUA, 2007 Direção: Tommy O’Haver Roteiro: Tommy O’Haver, Irene Turner Elenco: Ellen Page, Catherine Keener, Hayley McFarland, Ari Graynor, Evan Peters, Bradley Whitford, Hannah Leigh Dworkin, Scout Taylor-Compton, Carlie Westerman, Nick Searcy
Joe Scot (Daniel Craig) é um astro de cinema em crise, que vive uma vida sem regras a base de excessos como alcool, drogas e sexo. A notícia repentina da morte de seu melhor amigo de infância leva o ator, perdido em sua realidade, voltar a um passado que lhe incomoda, devido a algumas passagens vividas durante a adolescência agitada e cheia de loucuras para a época. Amores perdidos e proibidos além de decisões tomadas repentinamente tornam difícil a volta para a cidade natal.
Agora será necessário enfrentar uma realidade que o colocará frente a frente o passado jamais esquecido e um presente com caminhos tão errados quanto os tomados quando jovem.
Parece filme cabeça, certo? Pois não é. Por increça que parível, o filme é divertido, e ao mesmo tempo, é um filme FDP. Por que FDP? Continua lendo ae, caraio.
Uma das primeiras cena é extremamente foda. Um menage [!] com duas gostosas e Joe. Só que ele não guenta muito, e as duas vão embora aloprando o cara.
Nisso chega sua secretária, Ophelia, que tá cansada de limpar as cagadas que o chefe faz. E quem não ficar puto de chegar no trabalho todo dia e encontrar o chefe estirado, com a BUNDA BRANCA pra cima, em um ambiente infecto? Só sua mãe, que limpa seu quarto. Depois de negociar uma encomenda de pó, ele recebe uma ligação da mãe, avisando que seu amigo de infância, Boots, morreu. Do nada. Sem razão ou motivo aparente.
Bateu as botas. Sacou?
Abalado com essa morte, ele vai tratar de negócios com seu agente e um diretor num almoço de negócios. O diretor o corta do filme, ele fica puto com o agente e os dois batem boca. Por fim, ele vai pra praia e se joga no mar, se perdendo em lembranças enquanto bóia por ae.
São as lembranças da adolescência de Joe, na Inglaterra. Quando era um bom garoto, que gostava de David Bowie e outros cantores estranhos da estranha década de 70.
Mas é ai que o filme começa a ficar interessante, já que mostra como o bom garoto se transformou num FDP de marca maior. Você acompanha a trajetória do moleque fazendo o que moleques fazem melhor: Cagadas que vão marcar sua vida. Coisas que não devia ter feito e fez, coisas que devia ter feito e não fez. Consequências. Eu cheguei a pensar, boa parte das vezes: “Caraio, não é que é? Eu sou reflexo do que eu fiz e deixei de fazer.” Cê fica puto com a cara de pau do pirralho, com a idiotice, e ao mesmo tempo se identifica, porque faria algumas coisas do mesmo jeito.
Não parece, mas ele é boa. Muito boa.
Menção honrosa: Evelyn, gordinha muito foda. Ela é casada, mas fica tentando o jovem Joe. E consegue. Afinal, que garoto de 15 anos ia recusar uma gostosa, mesmo que ela fosse casada? Cê recusava? Tanga.
Inclusive, por conta de uns chupões, ele se ferra com Ruth, uma gostosinha que ele tava a fim.
O problema é que, mesmo ninguém descobrindo o rolo, ele teve consequências desastrosas [Fora a bota de Ruth] na vida de Joe. Tanto que foi o gatilho de um evento que o levou até onde ele está. E não, eu não vou contar, o filme é bom e cês deviam ir ver.
Depois dessas lembranças todas, ele vai até o funeral do seu amigo. E lá encontra a mulher de Boots, Ruth!
Sim, ela se casou com Boots, porque Joe tava muito ocupado fazendo outras coisas. Mas não isso que você pensou, seu sujo.
Joe até tenta uma aproximação, mas Ruth meio que recusa. Talvez pelo que ele fez no passado. Joe então faz o que poderia fazer. O que? Cê acha que eu vou spoilerzar? Não quero ser linchado!
Ah, os anos 70
O que me irritou foi que não houve uma conclusão, no final. Quer dizer, o filme se concluiu, mas a história ficou devendo algumas explicações. Mas tudo bem. Nem sempre a vida nos explica as coisas mesmo.
Reflexos da Inocência
Flashbacks of a Fool (124 minutos – Drama) Lançamento: Inglaterra, 2008 Direção: Baillie Walsh Roteiro: Baillie Walsh Elenco: Daniel Craig, Harry Eden, Eve, Miriam Karlin, Jodhi May, Helen McCrory, Olivia Williams, Felicity Jones, Keeley Hawes, Sid Mitchell
O Procurado (Wanted) Com: James McAvoy, Morgan Freeman, Angelina Jolie, Terence Stamp, Thomas Kretschmann, Common, Kristen Hager, Marc Warren, David O’Hara, Konstantin Khabensky
Wesley Gibson é um bundão. Um merda. Um nada. Quase um théo. 25 anos nas costas, criado pela mãe, depois do assassinato do pai. Até que Wes conhece Fox, uma assassina da Fraternidade, e por acaso uma gostosa de primeira. Fox vai treinar o moleque pra ser um assassino fodão da Fraternidade. E pra vingar a morte do pai. Filme baseado [E não adaptado, VSF] na série Wanted, criada por Mark Millar e J.G. Jones.
Reflexos da Inocência (Flashbacks of a Fool) Com: Daniel Craig, Harry Eden, Eve, Miriam Karlin, Jodhi May, Helen McCrory, Olivia Williams, Felicity Jones, Keeley Hawes, Sid Mitchell
Joe é um ator famoso, cheio da grana e babaca que recebe a notícia de que seu melhor amigo de infância/adolescência morreu. Por conta disso, volta à sua cidade natal para o funeral, entra em parafuso e começa a se lembrar de acontecimentos do passado.
Um Crime Americano (An American Crime) Com: Ellen Page, Catherine Keener, Hayley McFarland, Ari Graynor, Evan Peters, Bradley Whitford, Hannah Leigh Dworkin, Scout Taylor-Compton, Carlie Westerman, Nick Searcy
Vocês podem ler a descrição do Eric, se quiserem. Mas ele é noob. Tanto que o filme só estréia agora, no fim de Agosto.
Enfim, em 1965, Sylvia e Jennie Fae Likens, filhas de um casal que trabalha naquelas feiras estaduais americanas, são deixadas pelos pais com Gertrude Baniszewski, uma nativa de Indianápolis. Não de graça, é claro. Só que Gertrude é uma maluca, que acha que pode castigar as filhas dos outros, torturando até a morte.
Mandela – A Luta pela Liberdade (Goodbye Bafana) Com: Joseph Fiennes, Dennis Haysbert, Diane Kruger, Shiloh Henderson, Tyrone Keogh, Patrick Lyster, Faith Ndukwana, Mehboob Bawa, Garth Breytenbach, Adrian Galley
Um carcereiro branco, racista e sul-africano, em plena época de apartheid, conta a história de sua convivência com um prisioneiro negro que ele vigiou por trinta anos: Nelson Mandela.
Como prometido na coluna anterior, que falava sobre dançarinas e a “música”, é hora de falar sobre as dançarinas que FAZEM “música”. Ou simplesmente sobre as cantoras que dançam suas próprias… músicas. Aqui temos uma área mais… ampla.
Afinal, lembra de quando você ficava acordado até mais tarde pra ver o show das Spice Girls na Globo?
Malditas cadeiras. Isso é exatamente o que eu disse na coluna sobre Amy Winehouse: Cantoras feias fazem música, cantoras gostosas dançam. Voltemos ao velho papo: Desligue o som e… assista. Quem esperava que a Britney Spears poderia fazer ISSO um dia?
É óbvio que Shakira também é indispensável. Olha o tamanho dessa bunda, véi.
Bom, dando uma pausa nos vídeos, vamos aos fatos: É praticamente IMPOSSÍVEL (pra não dizer COMPLETAMENTE impossível) achar uma cantora realmente boa E gostosa. Sim, muitas cantam bem, mas suas músicas são uma merda. Mais uma vez digo: Não é machismo, é fato. A mulherada só quer fazer um ritmo bacana, mas o que realmente vende ali são suas curvas. Eu diria que essas cantoras são ótimas publicitárias. Todas as garotinhas querem dançar e SER como elas, e todos os machos passam o dia com o som desligado, contemplando a beleza chamada… dança. Dois públicos com uma bunda só.
É olhando por esse lado que você vê que até a pior música pode realmente ser aproveitada. Sempre há algo que se salva. É como ouvir grunge o dia inteiro: Vocês vão querer cometer o suicídio. E pra mim isso é ótimo!
Uma coisa boa (além das dançarinas) neste mundo, é que quase que semestralmente as gostosas são recicladas / substituídas / mais gostosas. A gostosa do momento é a… Alizée.
Olhando agora, você percebe que ela foge completamente do padrão do AOE, e mal tem bunda. Falso teaser, rapaz:
Juliette Lewis que se cuide.
Obviamente eu fui ousado o bastante para OUVIR a Alizée, e cheguei à conclusão de que eu estava certo: Ou é gostosa / dança ou faz música boa.
Caramba, essa música é absurdamente ruim.
Enfim, obviamente os exemplos são infinitos, por isso não adianta falar “po, esqueceu da MADONNA”; não dá pra citar todo mundo. Hm, Madonna?
O curioso é que eu fui ver este vídeo AGORA e o que veio pela minha cabeça foi: OLOLCO, vovó Madonna dá um caldo. Belo contraste com a Alizée, inclusive.
Estou realmente me esforçando para tentar lembrar de gostosas que fazem música boa, mas nenhuma das lembradas dançam – e é este o foco da coluna. Até que descubro (DESCUBRO!) isso:
Mais bizarrice. Shirley Manson daria um caldo não fosse a maquiagem, o estilo e a inexpressividade. Pelo menos neste clipe. Por outro lado, estava dando uma olhada em clipes do grupo The Pussycat Dolls e percebi que se elas parassem de colocar rappers em seus clipes e também parassem de tentar cantar (nos clipes, ao invés de só dançarem), poderia até ser um dos meus grupos favoritos.
Elas dão um clima muito de “Musical” para os clipes. Se fosse um musical ASSIM…
…AÍ SIM! Moulin Rouge é um belo “meu passado me condena”, inclusive. Essa versão de Twisted Sister da Christina Aguilera é sensacional. E a Pink é a única que se salva visualmente e fisicamente falando, sinceramente. Mas esse é um vídeo que não poderia faltar aqui, fato.
Taí algo que sempre dá assunto. Tanto que, na semana que vem, na ausência de algo urgente no mundo da música, tem mais: A “música” fazendo as gostosas dançarem! Isso graças ao leitor Angelo Dias por causa desta indicação. Recomenda algo aí também, véi!
Olá, eu sou o ricardus. Mas como ninguém quer saber de mim, vamos falar de gibis.
Let’s talk about.
Recentemente eu recebi uns gibis importados aqui em casa. De início você fica muito empolgado com a qualidade dos quadrinhos lá de fora. Capas, organização, efeitos, etc. Mas por coincidência, eu tenho os mesmos quadrinhos na versão brasileira. Depois de fazer uma comparação dos dois a idéia que fica é que a diferença entre os dois não é só a data de publicação (o Brasil tem mais ou menos 1 ano de atraso em relação aos EUA).
A edição X-men Giant-Sized 80 (publicada no Brasil como Os Fabulosos X-men 50) é um exemplo disso. Considerada uma edição especial, ela comemorava o aniversário de 35 anos dos X-men. A capa dela é toda trabalhada com brilho, passando uma percepção de imagem viva. A pele do Colossus tem um efeito metálico assim como partes das roupas do Wolverine e do Noturno. A Tempestade também é lembrada, seus raios são ilustrados com um brilho azul bem intenso. A revista ainda conta com páginas adicionais, mostrando alguns desenhos de comemoração.
A mesma edição publicada no Brasil também é comemorativa. O desenho da capa é igual ao da versão americana só que não é trabalhado, ele apenas tem uma colorização bem sólida. E a grande jogada da editora em relação a edição comemorativa foi botar um “EDIÇÃO COMEMORATIVA COM 80 PÁGINAS!” na capa e juntar duas edições em uma.
A edição The Uncanny X-men 350 (no Brasil Os Fabulosos X-men 43) também apresenta os mesmos traços e também é comemorativa. A capa se abre formando um capa de 3 páginas com vários personagens, sendo a maioria trabalhado com efeitos. Uma atenção especial as cartas do Gambit, elas estão com um efeito muito bom, parecem que estão sendo energizadas ali mesmo.
No Brasil a capa tem o mesmo desenho, mas é uma capa de uma só página com cores sólidas.
Fugindo da arte. Outro ponto forte é que cada revista contém uma única história. Você não vai achar a X-force perdida nas revistas dos X-men.
Aqui eu compro Superman & Batman e tenho que aturar as histórias do Aquaman no meio da revista. Os gibis aqui tem o costume de juntar 3 ou 4 histórias em uma única edição, deixando a revista um pouco mais grossa.
A publicidade americana também é notável. Enquanto lá temos publicidade de jogos, filmes e várias outras coisas bacanas, aqui temos só publicidade de produtos da mesma editora.
Batman the Dark Knight não teve nenhuma divulgação na revista mensal do Batman. Só apareceu como segundo plano numa promoção da Claro.
Mas por fim, não da pra ficar falando de publicação brasileira sem falar da Panini, que hoje manda praticamente em todo o mercado brasileiro de quadrinhos.
Eu não vou culpar a Panini por tudo o que citei acima, até porque, isso não é coisa recente.
Mas a Panini pegou o bonde andando quando comprou a Marvel e a DC e deixou ele andar no mesmo rumo.
As capas continuam mortas e sem nenhum atrativo, as revistas ainda são juntas e editora ela só anuncia ela mesmo.
Claro que tenho que dar o braço a torcer e dizer que as edições comemorativas da Panini são legais, pois geralmente vem um pôster do Alex Ross. Mas fica nisso e só.
Ainda falando da Panini, como a maldita tem a Marvel, a DC e muitos mangás no lado dela, ela pode fazer qualquer serviço de merda que ainda vai estar no lucro.
Já não existe mais guerra de gibis no Brasil, e nem comics x mangas. Com essa publicação horrível, já já os quadrinhos passam a ter menos valor do que já tem hoje em dia, se é que isso é possível.
Too Human (Xbox 360)
Too Human é um título que está em anunciado há dez anos e, depois de tanta espera, ele chega decepcionando muitos. Too Human é uma mistura entre ficção científica e mitologia nórdica, neste mundo você toma o papel de Baldur, um dos deuses que decidem ajudar os humanos em uma guerra contra as máquinas. A história é bem interessante, tem seus pontos fortes, a dublagem e o som também estão muitos bons.
O jogo conta com um sistema de combate interessante que usa ambos analógicos do controle para a batalha, ocupando os dois analógicos o jogo tira o controle do jogador sobre a câmera, que acaba sendo um tanto quanto fraca, com momentos do jogo que ela simplesmente não sabe o que fazer e fica girando.
O sistema de classes é bem interessante, sendo que cada classe é uma maneira completamente diferente de jogar, mas esse sistema tem suas fraquezas. Vários poderes das classes claramente são para jogar em um grupo de pessoas, porém o único modo multiplayer é um multiplayer cooperativo offline de duas pessoas, nem utilizando todos os controles. Classes como Bioengineer, que tem poderes de cura, se tornam simplesmente inúteis.
Outro problema grave do jogo é que ele não dá uma sensação de conquista ou vitória. Toda vez que você ganha um nível todos os inimigos do jogo são escalados para este nível, ficando mais fortes, o que torna subir de nível inútil. Quando você morre uma valkaria desce dos céus e te revive no exato mesmo lugar sem nenhum tipo de penalidade, a morte nesse jogo não influi em nada.
Para quem gosta de jogos de loot, como Diablo, você estará bem servido em Too Human que tem um número enorme de itens a serem encontrados.
Considerando o tempo de desenvolvimento e a expectativa em cima de Too Human, ele é um título de primeira linha porém extremamente mediano. Serve para distrair enquanto nada mais forte é lançado.
Commando: Steel Disaster (Nintendo DS)
Viciados em Metal Slug e que conseguiram já enjoar do novo Metal Slug 7 japonês ou ainda está esperando a versão americana, esse semana lança Commando: Steel Disaster para alimentar o seu vício. Commando: Steel Disaster copia o estilo, gameplay e tem até o mesmo estilo de arte do Metal Slug.
Ainda que seja uma cópia descarada, o jogo parece ser interessante, principalmente para aqueles que nunca se cansam dos jogos de correr e atirar. Simplesmente finja que foi apenas uma homenagem e não uma cópia e divirta-se.
Sim, é inadmissível um filme completamente desnecessário, irrelevante, mal produzido E imbecil vencer como melhor longa do ano em um festival como o de Gramado. Isso só me faz perder respeito pelo prêmio, é claro.
Nome Próprio é, de longe, o pior filme da história. Se você ainda não o assistiu, clique aqui e leia a crítica. Até ela é ruim.
Mas, por um lado, isso só reforça o fato de que prêmios não dizem nada sobre a qualidade real de um filme. Afinal, injustiças no Oscar são clássicas. Mas, porra, aqui já foi apelação.
Abaixo, segue a lista dos premiados:
Longa-Metragem Brasileiro:
Melhor filme de longa-metragem: NOME PROPRIO de Murilo Salles
Melhor Diretor: Domingos Oliveira pelo filme JUVENTUDE
Melhor Ator: Daniel de Oliveira pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Melhor Atriz: Leandra Leal pelo filme NOME PROPRIO
Melhor Roteiro: Domingos Oliveira pelo filme JUVENTUDE
Melhor Fotografia: Lula Carvalho pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Prêmio Especial do Júri: A Festa Damenina Morta de Matheus Nachtergaele
Premio de Qualidade Artística: para os Atores Aderbal Freire Filho,
Domingos Oliveira e Paulo Jose pelo filme JUVENTUDE
Melhor Diretor de Arte: Pedro Paulo de Souza pelo filme NOME PROPRIO
Melhor Música: Matheus Nachtergaele pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Melhor Montagem: Natara Ney pelo filme JUVENTUDE
Prêmio da Crítica: A Festa Da Menina Morta de Matheus Nachtergaele
Melhor filme do Júri Popular: A Festa Da Menina Morta de Matheus Nachtergaele
Longa-Metragem Estrangeiro:
Melhor Filme: COCHOCHI de Israel Cardenas e Laura Guzman
Melhor Diretor: Carlos Moreno pelo Filme PERRO COME PERRO
Melhor Ator: Marlon Moreno e Oscar Borda pelo filme PERRO COMOE PERRO
Melhor Atriz: Ana Carabajal pelo filme POR SUS PROPIOS OJOS
Melhor Roteiro: Liliana Paolinelli pelo filme ” POR SUS PROPIOS OJOS
Melhor Fotografia: Juan Carlos Gil pelo filme PERRO COME PERRO
Prêmio Especial do Júri: para POR SUS PROPIOS OJOS
Prêmio de Qualidade Artística: para COCHOCHI
Excelência de linguagem técnica: COCHOCHI de Israel Cardenas e Laura Guzman
Premio da Crítica: Perro come Perro de Carlos Moreno
Melhor Filme do Júri Popular: POR SUS PROPIOS OJOS de Liliana Paolinelli
CURTA METRAGEM
Melhor filme: Areia de Caetano Gotardo
Melhor Diretor: Jaime Lerner pelo filme Subsolo
Melhor Ator: Augusto Madeira pelos filmes Blackout e Noite de Domingo
Melhor Atriz: Malu Galli pelo filme Areia
Melhor Roteiro: César Cabral e Leandro Maciel por Dossiê Rebordosa
Melhor Fotografia: Heloisa Passos por Areia
Premio Especial do Júri: Booker Pittman de Rodrigo Grota
Melhor Diretor de Arte: José de Aguiar pelo filme Booker Pittman
Melhor Música: Booker Pittman pelo filme Booker Pittman
Melhor Montagem: César Cabral e Leandro Maciel pelo filme Dossiê Rê Bordosa
Prêmio da Crítica: : Booker Pittman de Rodrigo Grota
Mostra Gaúcha
Melhor Filme: Um dia como hoje de Eduardo Wannmacher
Melhor Direção: Diego Muller por Cortejo Negro
Melhor Roteiro: Eduardo Wannmacher por Um dia como hoje
Melhor Fotografia: Fernando Vanelli por Cortejo Negro
Melhor Direção de Arte: Rita Faustini por O Sete Trouxas
Melhor Música: Fausto Prado por Subsolo
Melhor Montagem: Fábio Lobanowsky por Um dia como hoje
Melhor Edição de Som: Cristiano Scherer por Rosário dos Navegantes
Melhor Produtor/ Produtor Executivo: Pablo Muller por Cortejo Negro
Melhor Ator: Júlio Andrade por Um dia como hoje
Melhor Atriz: Carolina Sudat por Um dia como hoje
Olhar as séries do midseason americano (nosso calendário de séries é, normalmente, atrasado em relação a maioria das séries em exibição nos EUA) dificilmente empolga algum seriemaníaco. Em função das próprias emissoras (da tevê aberta) não investirem muito neste formato durante o verão (deles), o formato que mais surge em cena nos canais, em sua maioria em tempos de reprise, são os realitys shows e algumas produções menores e arriscadas, logo, se não conseguirem audiência pouco ou nada (de dinheiro e investimento) se perde.
Nesta última temporada foram poucas as séries inéditas que os canais americanos (aberto e tevê a cabo) arriscaram em exibir, entre elas, Fear It Felf (coletânea de contos de terror/suspense de diversos diretores envolvidos com o gênero, não teve repercussão de audiência), Swingtown (retrata a vida de moradores do subúrbio de Chicago da década de 70, que gostam de troca de casais, de casamentos abertos e festas do cabide, mas que logo perceberão que esse estilo de vida alternativa vem com algumas complicações – série exibida no canal errado, deveria estar na tevê a cabo onde há mais liberdade de conteúdo, não teve uma audiência muito expressiva) e In Plan Sight (da tevê a cabo, acabou de ser renovada para uma segunda temporada no ano que vem, apresenta as aventuras de uma agente especial que trabalha para o Departamento de Proteção à Testemunhas. Ela precisa evitar que a testemunha seja morta até receber sua nova identidade e se estabeleça em sua nova vida) para citar algumas mais conhecidas do público de downloads, já que por aqui nunca saberemos quando estas serão exibidas.
No entanto, em meio a mesmice e a equívocos, uma série co-produzida pela CBS e o canal canadense CTV surgiu com uma proposta um pouco diferente do habitual cenário de dramas policiais, seu nome é Flashpoint. A série centrada no dia-a-dia da Unidade de Reações Estratégicas, esquadrão de elite em Toronto de policiais treinados para lidar com missões de grande risco (uma espécie de Tropa de Elite canadense), como desarmar bombas, resgatar reféns, evitar suicídio de adolescente e enfrentar organizações criminosas.
O grande diferencial da série é a aposta em tramas e dilemas bastante reais e humanos; a série sempre inicia num momento de grande tensão para em seguida retornar no tempo e relatar como a trama e os personagens chegaram naquele ponto nervoso. Fugindo um pouco da exagerada adrenalina do “drop the gun” de Jack Bauer e da teia de pistas das séries policiais de procedimento, Flashpoint ganha pontos quando cria um cenário onde tudo pode acontecer, nem sempre com final feliz, tanto para as vítimas quanto para os “possíveis” criminosos o roteiro investe na natureza humana de maneira coerente. A fotografia, edição, montagem e trilha sonora são dignos das melhores séries no ar atualmente, fica aí a dica, principalmente se a série chegar por estas bandas.
A série é estrelada pelos atores Enrico Colantoni (o xerife Keith Mars, da inesquecível Veronica Mars) e Amy Jo Johnson (a melhor amiga de Felicity) entre os rostos conhecidos. Conseguindo uma audicência respeitosa, entre 6/7 milhões de espectadores por semana, não duvido de uma possível renovação da série e, até quem sabe, uma chance numa temporada regular.
Black Ice é também conhecido como “o álbum mais esperado do ano”, além de ser o próximo álbum do AC/DC e, aparentemente, o último. O que mais aguardamos até então é: Uma data de lançamento e um single. Pois bem, temos os DOIS, agora!
Bom, na verdade temos duas datas. O lançamento do álbum será no dia 20 de outubro – DOIS MESES DE ESPERA! Mas um single vem aí: Rock ‘n Roll Train será lançado no dia 28 de agosto. Preciso, PRECISO falar que você vai ouvir ele aqui no AOE?
De resto, os caras estão se preparando pra uma turnê de 18 meses, torçamos por shows no Brasil. Fiquem agora com a capa e com a tracklist do álbum:
1. Rock ‘n Roll Train
2. Skies On Fire
3. Big Jack
4. Anything Goes
5. War Machine
6. Smash N Grab
7. Spoilin’ For A Fight
8. Wheels
9. Decibel
10. Stormy May Day
11. She Likes Rock N Roll
12. Money Made
13. Rock N Roll Dream
14. Rocking All The Way
15. Black Ice
AC/DC é isso: Por mais que todas as músicas sejam iguais (os próprios caras afirmaram isso, noobs), nada é repetitivo. Tudo é uma puta viagem. É por isso que eu DUVIDO que este álbum seja uma bomba, tendo em vista que o AC/DC é a única banda que seguiu a mesma linha desde sua existência e nunca fez uma cagada musical. Black Ice vai chegar quebrando tudo, vai ser um álbum eternamente lembrado. Novos clássicos estão por vir, eu APOSTO que sim.