As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados

Cinema segunda-feira, 08 de setembro de 2008 – 2 comentários

Vocês, que têm entre 18 e 24 anos (Idade permanente do Juno) como eu, não podem mentir e dizerem que nunca viram um desenho animado na tevê SEM se empolgar. Podem até tentar, mas se deixam levar pela musiquinha no troço que vocês paravam a mãe e diziam: Manhê! Posso assistir tevê? Verdade seja dita: Desenhos viciam e deixam os espectadores travados por trinta minutos, coisa que pra criança (E qualquer escravo trabalhador) é MUITO tempo. Vendo o lucro, logo as empresas procuraram transformar em “filmes” os mesmos desenhos que as crianças assistiam de graça (Ou quase, já que tevê á cabo AINDA é cara) e que agora iam matar os pais por seis pila (Sonha né?) pra ver. Pensa a fórmula perfeita: Produto barato+ingressos caros+DVD’s=LUCRO!!! Não é preciso ir mais longe pra ver que é viável. Sempre foi assim.

O problema é que, como nos games, metade do que vai pro cinema NÃO presta. E o que presta parece sumir depois de um tempo, deixando as más-lembranças do nojo que foi. Assim, vamos ver o que Hollywood nos trouxe nos últimos tempos com o nTop DUPLO de desenhos animados. Os 5 melhores e os 5 piores filmes adaptando desenhos animados pro cinema. Vai, pode se preparar pra xingar algum produtor.

Lado negro da força:

5. Space Jam: O Jogo do Século

4. The Flintstones: O Filme

3. Transformers

2. Scooby-Doo 2: Monstros à Solta!

1. Tartarugas Ninja e Tartarugas Ninja II: O Segredo de Ooze

O lixão municipal:

5. Looney Tunes: De Volta à Ação

4. Os Flintstones em Viva Rock Vegas

3. Mestres do Universo

2. Scooby-Doo

1. Tartarugas Ninjas III

O que fica no meio:

Bônus! Ben 10: Corrida Contra o Tempo

Orloff Five – Saiba como foi o show, véi!

Música segunda-feira, 08 de setembro de 2008 – 6 comentários

Pois bem, já tem um tempo que vocês estão sabendo do Orloff Five por aqui. E não foram por que são noobs.

DJ Tittsworth, Vanguart, Melvins, Plastiscines e The Hives quebraram tudo (no bom e no mal sentido), e foi por aqui que você ficou sabendo de muita coisa antes de qualquer site aí. QUAL É O SITE MAIS QUENTE DA GALÁXIA MESMO?

Então vamos aos shows. Será que minhas previsões estavam certas?

DJ Tittsworth

Cheguei na metade da apresentação do cara, mas foi o bastante pra ver que ele faz uma discotecagem bacana, fato. Alguns remixes são bem fraquinhos, isso é fato, mas se torna irrelevante principalmente quando ele está em um show onde só consegue agitar a galera ao som de Nirvana. Ao ver que isso deu resultado, resolveu investir e, pelo menos o tempo que eu estive lá (o cara não só abriu a casa, mas tocou no intervalo das bandas E no fim), rolaram 5 sons da banda.

Erro dos produtores do festival ao trazê-lo ou erro do cara na montagem da playlist? Pois bem, acho que foi mais cagada dos produtores, mesmo, afinal, não é só porque o cara é DJ que ele tem que agradar aos fãs de Melvins e Hives, que dominavam o local. É por isso que eu digo que NÃO iria em um evento com discotecagem com o cara, até porque ele cortou uma música do AC/DC logo no começo. NINGUÉM faz isso. Mas eu não iria pela indiferença, mesmo, então, primeiro acerto na previsão: show descartável.

Vanguart

A casa ainda estava relativamente vazia, e esta banda serviu mais para testes gerais do que pra realmente fazer um show. No início, o som estava altíssimo, tive que me afastar do palco para não perder completamente a audição no ouvido direito, que está chiando até agora. Sério. A acústica estava quase uma merda, mal dava pra entender o que o vocalista falava/cantava. O som também não agradou a muitos, principalmente à mim. Outro erro dos produtores, que deviam ter chamado uma banda nacional mais próxima do que realmente valia mais à pena ali. Já havia sugerido Matanza ou Astronautas. Será que eu vou ter que fazer os festivais daqui pra frente, porra?

Descobri também que eu estava certo em relação a Hey Yo Silver, quando disse que se os caras tocassem sons desse gênero a coisa valeria à pena. Não deu outra, foi o som que mais agitou a galera. De resto, o show foi bem chato. 2×0 pra mim.

Melvins

Dale Crover é o cara. Não, Dale Crover é um deus. Ele realmente é o melhor baterista do mundo, não tem pra ninguém. Ele ainda conta com um segundo baterista, que toca em uma bateria menor e não aparece lá muuuito no show, mas É respeitável por estar ao lado de um deus. Ou eu estava vendo dobrado?

A pegada stoner dos caras é bem marcante, e a sonzeira é bem diferente E vibrante do que você está acostumado a ouvir. Dar uma chance ao som dos caras é uma boa, mas descobri uma coisa: Eu sempre pensei que era xiitismo parar de ouvir uma banda quando você acha algum integrante idiota. King Buzzo me fez queimar a língua ao se mostrar um extremo cuzão. Um extremo cuzão. Dale Crover e um roadie de TANGA foram os únicos que realmente interagiram com a platéia, de forma bem humorada E animada. Jared Warren estava frio, e King Buzzo extremamente provocante. Como líder da banda, era obrigação do cara prestigiar aos fãs, não cagar e andar para eles. Os caras simplesmente não se animaram em palco, não tocaram clássicos e Buzzo ainda cometeu a audácia de cantar o hino dos EUA enquanto era extremamente vaiado, há 2 músicas do término do show. No final do último som, tacaram um copo de cerveja no cara e, após ele terminar de fazer o que ele faz de pior, que é CANTAR, o puto simplesmente abandonou o palco, esfriando mais ainda o show e deixando a animação por conta do baterista, a única coisa que realmente valia à pena ali. Creio que não é só comigo, mas vai demorar pr’eu ouvir um álbum dos caras de novo. Frescura? Cara, quando você vive música, você sabe o que tá vivendo.

Resumindo, realmente a maioria ficou entediada e, apesar da cagada, o show foi imperdível graças à Crover. O cara promovia arrepios. E 3×0 pra mim.

Plastiscines

O show mais entediante e ensurdecedor da minha vida. E essa segunda parte só pode ser um sinal: Visualmente a banda é boa, principalmente quando você começa a imagina-las peladas. Agora, em relação ao som, nem quem dizia gostar da banda gostou. A cada som, eu perguntava “Já acabou?” – e a cada som, um cara do meu lado zoava a banda, e dizia “Depois dessa merda vai ser Hives, hein!”. Mas o melhor estava mais próximo ao palco, a galera gritando sem parar algo como “HIVES! HIVES! HIVES!…” – Eu nunca estou errado. 4×0. Sem mais, o show foi uma merda, foi irritante e só prova que essa onda indie é a coisa mais imbecil dos últimos tempos. Você PRECISA ser um RETARDADO pra gostar dessa banda.

The Hives

Não dá. Sério, não dá pra escrever sobre esse show. Uma depressão enorme bate em meu peito quando eu penso “Eu fui no show do The Hives”… ao invés de “Eu estou no show do The Hives”. Cara, foi simplesmente o show mais espetacular de todos os tempos. Liguei pro estagiário para xingá-lo e dizer isso, e foi quando ele disse “Com certeza não foi melhor que o do Motörhead!”. Na hora eu confirmei, mesmo não tendo ido no show, mas pensando bem… The Hives chutou bundas, com vontade. Acabou com qualquer um. The Hives simplesmente me fez ter medo de existir um show mais empolgante que o do AC/DC, por exemplo. The Hives empolgou até quem estava sentado, na área vip. The Hives é a melhor banda do mundo até alguém empolgar mais.

O vocalista Howlin’ Pelle Almqvist não dispensou fã algum, o cara simplesmente andou o palco inteiro, o show inteiro, batendo em todas as mãos que via pela frente. Parecia que o cara olhava nos olhos de cada um presente na casa, era incrível. Por um momento, eu pensei que ele iria falar pra banda parar de tocar pra conversar com a gente. Quando ele percebia que ninguém estava entendendo nada, ele soltava pérolas como “diz aí!”, “batam palmas” e “tira o pé do chão!”. Por um momento eu pensei que o cara iria parar a banda e virar a nossa platéia – o show era nosso. Nunca os fãs foram tão valorizados. Nunca um fã chegou tão feliz em casa. “Agora eu posso morrer”.

O guitarrista Nicholaus Arson deixou Sérgio Serra (Ultraje a Rigor) no chinelo. NO CHINELO. O cara é a loucura em pessoa, e duvido que ele realmente precise de drogas pra ficar daquele jeito – ele não vacilou, simplesmente foi o psicopata obsessivo da noite. Matou a FACADAS a decepção de TODOS – sim, TODOS – os presentes com as bandas anteriores (ou com A banda anterior), jogou umas três palhetas POR MÚSICA para os presentes e as pedia de volta, o que era mais hilário. O cara é foda.

Chris Dangerous também teve seu show à parte, jogando as baquetas para o alto e também para o público. Às vezes parecia que o cara mirava, vi uns três levando baquetada na cabeça. E é isso que faz a diferença: A interação da banda, a forma em que nós viramos mais um integrante dela. E foi exatamente assim que eu me senti quando cheguei em casa: “Meu show foi demais!”. The Hives é simplesmente a banda que deveria tocar todos os dias por aqui. Esse dificilmente sairá do posto de melhor show da minha vida.

Tudo começou com A Stroll Through Hive Manor Corridors, o som rolava enquanto a banda nem estava no palco ainda. O som acabou e eles chegaram na voadora com Hey Little World, obviamente empolgante. Já era o melhor show da noite. Eis que tocam Main Offender, a platéia já entrava em êxtase. A Little More For Little You veio logo em seguida, extremamente empolgadora. Walk Idiot Walk acaba não sendo tão empolgante sonoricamente falando, ao vivo, mas quem disse que alguém ficou parado?

Falando em ficar parado, foi aqui que as gargantas começaram a sangrar: A.K.A. I-D-I-O-T, uma explosão. Uma PUTA explosão. A Thousand Awnsers era um som que eu ainda nem conhecia, seria um side b? Era bacana. E It Won’t Be Long voltou a tirar do chão aqueles que, como eu, não conheciam a faixa anterior, então preferiram prestar atenção – o que não deixa de ser errado, afinal. E a coisa ficou feia de vez quando tocaram Die, All Right!.

Em Diabolic Scheme eles mostraram que conseguem empolgar mesmo com um som relativamente diferente do apresentado até então. Mas o melhor está por vir: em You Dress Up For Armageddon, o som mais cervejada da banda, os caras simplesmente ficaram paralizados em palco por uns 30 segundos antes do último refrão. Impressionante, um estágio superior ao êxtase surgiu aqui. You Got It All… Wrong veio após um “vocês gostam de canções de amor?” (em inglês, claro), e foi quando começou o bate cabeça mais nervoso da noite. E o melhor sempre está por vir: Two Timing Touch and Broken Bones quebrou tudo.

Eis que os caras começaram a falar que iam tocar o último show, e eu interpretei como último som lançado, ou seja: Novo single. Mas não, vieram com Return The Favour, como se fosse o último som da noite. Foi quando saíram do palco, e o público demorou um certo tempo para começarem a pedir por Bis. Quando os caras voltaram, foi com as duas pernas na costela: Bigger Hole To Fill soou como um hino, há quilômetros dali. Hate To Say I Told You So abalou a estrutura da casa, provocou o segundo terremoto de São Paulo. Tick Tick Boom veio pra não ser mais só o melhor som da banda, mas como o som mais espetacular do rock contemporâneo. Todos vomitavam suas gargantas, era incrível. Pulmões voavam, uma cratera se abria no chão… e o melhor show de muitas vidas ali chegava ao fim.

E tudo isso que eu escrevi foi só 1% do show. 10×0 pro Hives.

Sentiu falta de vídeos e fotos? Isso vai ser por sua conta. Envie para contato@atoouefeito.com.br fotos e vídeos do show, e até mesmo seu texto. Nessa sexta, tudo isso pode estar por aqui!

Novas imagens e música de Tyrannosaurus Rex

Cinema segunda-feira, 08 de setembro de 2008 – 0 comentários

Pois bem, antes de mais nada, as malditas imagens:

Caraio, parece o Alan Moore, versão Os Simpsons.
Também achei que fosse baixa resolução, no começo… E é!

Como todas as outras, essas artes foram feitas pelo Alex Horley.

Eu sei, eu sei, a segunda é uma derivação da primeira, mas quem liga? Ainda assim são duas imagens divulgadas. E é um pôster maneiro.

Agora, as considerações: Porra, o cara além de ser um boxeador e um motoqueiro, o barbudo que parece o Leônidas é também um lutador de Wrestling. Dá até pra imaginar um roteiro, se liga só: Um famoso boxeador, depois de se aposentar, resolve voltar a espancar manés na luta livre, porém é mandado pra um universo alternativo, em sua Harley-Davidson, com dinossauros de fogo.

Tá, com certeza não vai ser isso, mas bem que podia…

E tem mais: Se você for no Myspace do Rob Zombie, além de todas as imagens já divulgadas, vai poder ouvir uma música feita pelo próprio, e gravada com o ex-guitarista do Marilyn Manson, John 5, especialmente pro filme.

Sai nos EUA dia 28 de Agosto de 2009.

Deixando algo para trás

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 08 de setembro de 2008 – 5 comentários

Coletâneas de historias são coisas interessantes. Vamos pegar de exemplo um daqueles livros da seleções, aqueles com papel ruim e histórias que podem ser consideradas best sellers no… Zimbabue. Não que todos tenham histórias ruins, não é isso que irei falar aqui, pelo menos não hoje, não estou a fim de falar mal de alguma coisa.
Mas voltando as coletâneas de histórias. Cada livro dessa coleção possui 4 histórias completas. Sempre tem uma que pode ser considerada a principal, duas que podem ser classificadas como medianas e a última que direi que está ali só pra cumprir a meta. Normalmente ignorada, essa história quase sempre é deixada pra ler por ultimo ou nem ao menos e começada, o que pode se revelar um erro ou a salvação em alguma temporada sem nenhum lançamento ou sem nada que presta para ler.
Essa semana aconteceu algo assim, não comigo, mas sim com minha mãe, pessoa essa que faz um tempo estou deixando sem ter livros novos a mão, só porque ela odeia a idéia de comprar livros, coisa que gasto grande parte de meu salário, mas isso não vem ao caso. Ela veio me falando exatamente isso:
– Santhyago, sabe aquele livro da Reader Digest que esta lá em cima? Já leu aquela historia “O ouro de Stonewell”?
-Sei lá, devo ter lido faz tempo, nem me lembro mais.
Nessa parte, ela começa a fazer uma resenha do livro para mim, contando o básico da história, personagens, quem morreu até a parte que ela havia lido e muito mais. Ela é mais viciada em livros do que eu, mas tem o péssimo costume de contar o final das histórias. E veja só, estou me perdendo de novo, vamos voltar ao foco disso.
Isso fez eu me lembrar de um tempo atrás, na época que eu lia livros de contos. Sempre tinha aqueles que começavam chatos ou de enrolavam muito em certas partes e que eu, na minha vontade de ler algo menos chato, pulava o marcando pra ler depois, coisa que nunca acontecia. Nos tempos atuais, resolvi pegar um desses livros de novo para ver se conseguia ler. Não sei se foi o meu cérebro danificado que mudou ou eu que estava com mais paciência, mas a verdade é que consegui ler tudo sem pular parte nenhuma. O livro em questão era o “Numa fria”, de Charles Bukowski. Pausa para me vaiarem e me xingarem de burro. Admito que fui um erro ao deixar algo dele sem ler, mas estou tentando corrigir esse defeito.
Mas isso consegue ilustrar bem o ponto que quero chegar, no fim de tudo. Eu deixei essas histórias para trás, e quando resolvi as ler, elas se revelaram as melhores, aquelas que são dignas de estarem entre tantas outras histórias tão boas como as que havia lido antes.
Mas não tenho muita certeza se isso é bom. Eu facilmente esqueço algumas coisas, é capaz que tenha muitas dessas histórias que devo ter deixado pra depois e a memória de ter feito isso já nem existe mais em minha cabeça. Só ter a impressão de que isso pode ter acontecido me deixa meio desorientado, com aquela impressão de ter esquecido de fazer algo importante.

Confira a cobertura do Orloff Festival!

Música sábado, 06 de setembro de 2008 – 2 comentários

Papo rápido pra você que ficou em casa nesse sabadão: Corre pro nosso twitter pra acompanhar a cobertura do Orloff Festival, que começa em instantes. Eu estou por lá, atualizando aquilo via celular, ou pelo menos tentando.

Bom, este texto foi agendado pra ser publicado agora, não sei o que está acontecendo e SE eu estou conseguindo cobrir o show. Não custa ver, né?

Corre pra lá! Em breve, uma matéria sobre o evento.

Tyrannosaurus Hives (The Hives)

Música sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 1 comentário

Terceiro álbum da banda e, aparentemente, o último: é o que os caras dizem. Marketing? Talvez. O que importa é o álbum ser bom, e é isso que veremos agora.

Faixa-a-faixa

Abra Cadaver abre o álbum já trazendo empolgação, marcando uma nova mudança. Aparentemente, toda aquela energia do início de carreira voltou numa dose relativamente menor, mas a agressividade realmente ficou pra trás. Two-Timing Touch and Broken Bones já traz uma dúvida: Os caras fundiram os dois álbuns anteriores? Bom, a resposta é não. E esta faixa é, além de empolgante, uma das melhores da história da banda. Quem sabe a melhor do álbum. Walk Idiot Walk chega pra dizer que o posto de melhor som do álbum é dela, ainda mais pela agressividade da letra. Mais um som marcante, mas não chega a ser o melhor do disco. Chega a ser um hino.

No Pun Intended te faz esquecer dessa de “melhor música do álbum”, tendo em vista a energia que esta faixa transborda. Dançante, você sente nos ouvidos a evolução do Garage Rock. Os caras evoluíram bastante do segundo álbum pra este, indiscutível. A Little More for Little You é o som mais divertido do álbum, quase que completamente diferente do que a banda está acostumada a fazer. Repeat certo, e a letra gruda que é uma beleza. Vai por mim. B is for Brutus chega a ser indescritível, ouvir esta faixa é uma experiência e tanto. Sabe quando você para o que você está fazendo e começa a acompanhar não só a letra, mas a bateria E a performance ao vivo da música? Você faz um air The Hives, cara. Sonzeira.

Com See Through Head você já está em outro planeta, e a empolgação continua. Outro som indescritível, incrível. Não dá pra escrever enquanto eu pulo freneticamente, desculpem. E se a especialidade dos caras era fazer umas faixas mais puxadas para o surf, Diabolic Scheme já foge da praia e parte para um lado mais… não sei dizer. Sei que a faixa é um suspense sensacional, uma das melhores músicas “experimentais” dos caras. Qualidade musical nas alturas. Missing Link esbanja energia, explode empolgação após um som completamente fora do padrão. Foda.

Love in Plaster é a faixa que vai fazer você ficar rouco e quebrar o botão repeat. ESTOURE seus pulmões gritando os versos desta sonzeira espetacular. Dead Quote Olympics traz a batida mais animada do álbum, mostrando que os caras sabem BEM dosar empolgação e animação entre as faixas. Já Antidote é um mais leve, o que não é ruim. Os caras SABEM dosar, como eu havia dito. Uptight é mais um daqueles sons para se balançar a cabeça e bater com o pé no chão, mas ele não se resume a isso. O riff é ótimo, a distorção é quase perfeita. Eis que The Hives Meet the Norm encerra o álbum com peso E animação, com uma pequena dosagem de suspense, fechando com chave de ouro um álbum que… RÁ, eu não vou soltar esse clichê, podem ficar tranquilos.

Crítica geral

Tyrannosaurus Hives é o álbum que marcou a originalidade da banda. Primeiro um álbum completamente agressivo, depois um álbum mais Rock Contemporâneo, e agora algo enrotulável. Com certeza, o segundo melhor álbum da banda no quesito The Hives, e o primeiro no quesito originalidade.

Num primeiro momento, o álbum decepcionou a muitos, e eu não entendo por quê. Talvez os putos se basearam no single, Walk Idiot Walk, que, por mais que seja um hino, não é a melhor faixa do álbum e nem devia ter sido o primeiro single. Os caras foram oportunistas, era o assunto da vez. Mas… e depois disso?

O que muita gente diz é fato: Hives lança um álbum e bota uma música na boca de todo mundo… e depois some. Os singles à seguir fazem um sucesso mais momentâneo, infelizmente. Este álbum merecia mais singles, principalmente por supostamente ser o último álbum da banda, que mais tarde retornaria com um novo álbum, inferior. Bom, Tyrannosaurus Hives é excelente, e é questão de fã dizer se é melhor ou não que o primeiro. O que você acha?

Tyrannosaurus Hives – The Hives

Lançamento: 2004
Gênero musical: Rock
Faixas:
1. Abra Cadaver
2. Two-Timing Touch and Broken Bones
3. Walk Idiot Walk
4. No Pun Intended
5. A Little More for Little You
6. B is for Brutus
7. See Through Head
8. Diabolic Scheme
9. Missing Link
10. Love in Plaster
11. Dead Quote Olympics
12. Antidote
13. Uptight
14. The Hives Meet the Norm

Veni Vidi Vicious (The Hives)

Música sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 0 comentários

Enfim temos o álbum mais conhecido da banda, o álbum que trouxe o The Hives à maioria aqui, o The Hives que você conhece. Em relação ao álbum anterior, a agressividade quase é inexistente neste álbum, e a simplicidade transa em diversas posições com um ritmo mais dançante, uma coisa mais… alegre. Duvida?

Faixa-a-Faixa

Declare Guerre Nucleaire já traz um clima diferente do primeiro álbum, fazendo você se perguntar: Cadê a agressividade e a velocidade? A simplicidade predomina aqui, e o ritmo é apenas dançante. Die, All Right! já é um misto dos dois, e pra quem conhece a banda a sensação de estar faltando algo é marcante. Realmente, está faltando uma coisa: Toda aquela energia. O Garage Punk se foi, agora nos resta uma banda relativamente diferente das outras, mas com a mesma proposta de muitas. A Get Together To Tear It Apart é levemente nostálgica, não fosse a sensação predominante: ESTÁ faltando algo. Mas temos aqui a faixa que mais se aproxima ao The Hives que você conhecia.

Eis que você está convencido de que The Hives está com uma nova proposta, talvez… inovadora. Pra banda, é claro. Main Offender é o som que te convence de que, porra, a banda tá com um som novo, mas nem assim deixa de ser sensacional. Você se desgruda do passado, aceita a simplicidade, a influência do rock mais setentista, ainda de garagem, e acompanha a letra dessa sonzeira empolgante, batendo com os pés no chão, imitando a bateria. Outsmarted é mais um som nostálgico, e é quando você levanta da cadeira e começa a quebrar tudo. Um dos sons mais empolgantes do álbum, fato.

Hate To Say I Told You So é um dos grandes clássicos da banda, todo mundo conhece este som que, honestamente, NÃO É o melhor trampo dos caras. Envolvente, vibrante, um grande acerto na carreira dos caras, o melhor som do álbum. Mas não da banda. Introduced The Metric System In Time já chega na voadora, com um ritmo alucinante que logo se acalma, trazendo novamente a fusão do dançante com o agressivo. Find Another Girl é uma surf music BEM bacana, os caras sabem sair da rotina e impressionam de uma forma BEM positiva com um som completamente excelente. Sem mais.

Statecontrol é uma das faixas mais dançantes do álbum, mas isso não significa que ela seja uma das melhores – é meio repetitiva. Inspection Wise 1999 é uma música para balançar a cabeça, não chega a ser muito boa nem muito ruim. Meio termo? Knock Knock sim apresenta uma qualidade superior, trazendo o álbum de volta à normalidade – agora sim, Hives! Supply And Demand encerra o álbum de uma forma respeitosa, sem dúvidas. Garage Rock total, agressividade moderada e um ritmo que vai fazer você querer ouvir o álbum inteiro novamente. Ou pelo menos as melhores do álbum, e obviamente esta faixa está dentre elas.

Crítica geral

É claro que esperar por um álbum tão nervoso quanto o primeiro seria um grande risco. Talvez The Hives não quis só inovar, mas também se adaptar a um estilo mais “aceitado” na época, o que foi um grande acerto. O álbum foi muito bem criticado na época, e a banda era uma das melhores do momento. Momento este que marcava a decadência do Rock, onde poucas bandas como esta insistiam em fazer o gênero respirar.

O álbum marcou, mas é fato que a saudade bateu. É realmente difícil aceitar que uma banda inove no repertório, mas todos deram uma chance ao álbum. Ele merece. E DEVE entrar na lista de melhores discos do Rock Contemporâneo, e é uma pena que uma banda como esta não seja tão valorizada como devia. Então, recomendação final: Pegue o álbum e escute no último volume.

Veni Vidi Vicious – The Hives

Lançamento: 2000
Gênero musical: Rock
Faixas:
1. Declare Guerre Nucleaire
2. Die, All Right!
3. A Get Together To Tear It Apart
4. Main Offender
5. Outsmarted
6. Hate To Say I Told You So
7. Introduced The Metric System In Time
8. Find Another Girl
9. Statecontrol
10. Inspection Wise 1999
11. Knock Knock
12. Supply And Demand

Barely Legal (The Hives)

Música sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 1 comentário

The Hives é conhecido por muitos como a banda da música d’O Beijo do Vampiro, mas saibam que os caras vão muito além disso. Este é o primeiro álbum da banda, e é um dos álbuns mais agressivos da década de 90 pra uma banda semi-mainstream, convenhamos. Bóra?

Faixa-a-faixa

Well, Well, Well já chega quebrando tudo. Marcante, não há como duvidar: O álbum vai entrar pra sua coleção de favoritos. Ritmo bem punk com uma pegada de garage rock, por aí. Pesado. Veloz. E é assim que Aka I-D-I-O-T é, dando continuidade à PEDRADA e confirmando as suspeitas de que Barely Legal JÁ É um dos seus álbuns favoritos. Não dá pra descrever a sensação que esta sonzeira cabalística passa, só dá pra dizer que é a melhor faixa do álbum. Here We Go Again mantém o estilo, mas traz um ritmo mais diferente, menos veloz. Se a faixa anterior tem um refrão viciante, essa aqui vai te obrigar a decorar a letra inteira.

I’m A Wicked One traz de volta a velocidade, e a energia desses caras se torna algo impressionante nessa altura do álbum. Pra quem gosta do estilo, não tem essa de “ain, o baterista é MUITO re-pe-ti-ti-vo!”, tem essa de “PORRA, esse cara teve que amputar os braços depois da gravação deste álbum!”. Pauleira extremamente raíz, os caras sabem fazer a lição de casa. Automatic Schmuck pode ser ainda mais empolgante que a segunda faixa deste álbum, levando em consideração seu ritmo frenético. Eu disse pode ser? Esse É o som mais empolgante, definitivamente. Torcicolo é obrigatório ao “ouvir” a faixa, se é que vocês me entendem. E falando em empolgação, King Of Asskissing é O SOM para um bate cabeça PROFISSA. Sabe daqueles shows em que até sai morte? Então, esse som toca nesses shows. Não dá pra ficar parado diante a essa velocidade, agressividade e transa perfeita entre instrumentos, vocal e você pulando feito louco.

Hail Hail Spit N’ Drool pode não ser tão veloz, mas mantém sua empolgação em um ritmo alucinante e crescente. Ela te prepara pra próxima faixa, Black Jack, a faixa que vai fazer você quebrar o repeat do seu som. Suspense, agressividade e uma letra que GRUDA, é quase um hino. A qualidade desse som é superior às outras faixas, fato. Aqui os caras deixam de lado aquela pegada mais punk e dão mais detalhes aos versos, pontes, refrão e até mesmo solo. Uma faixa e tanto. What’s That Spell… Go to Hell! chega atropelando, é quando o álbum “volta ao normal”, ou algo do tipo. Se você está vivo até aqui, parabéns!

Theme From… é uma faixa mais… dançante. Mas não estamos falando de um TANGO, por exemplo – estamos falando de uma das faixas mais oldschool do álbum. Uptempo Venomous Poison traz mais uma batida viciante, impedindo que o gênero saia da linha por momento algum. Oh Lord! When? How? é a faixa que mais se aproxima do The Hives que você conhece, e isso não é algo ruim. Acho que você deve tirar suas próprias conclusões, inclusive. The Stomp é um som instrumental que traz uma pitada de surf music, um lance experimental bem bacana. E dançante, claro. Eis que Closed For The Season encerra o álbum com chave de ouro, marcando empolgação, velocidade, agressividade… enfim, marcando. The Hives é a banda mais sensacional do momento, só falta todo mundo saber disso. Infelizmente, a banda não ficou muito conhecida aqui, apenas mais tarde… e ainda assim esta obra prima passou batida.

Crítica geral

Em uma década dominada por Grunge e Pagode, as bandas Garage Rock tinham lá seu espaço, mas dificilmente alguma banda do gênero bombaria, assim como poucas bombaram. Isso chega a ser incompreensível, até, tendo em vista que um álbum com a qualidade de Barely Legal deveria ser lembrado tanto por fãs de Garage Rock quanto por Punks mais descolados, daqueles que não se importam quando a banda usa terno e gravata e muitas outras coisas que também são incompreensíveis.

O fato é que bandas do gênero influenciaram as melhores bandas, mas The Hives não teve esta sorte. Com um vocalista tão maluco quanto Iggy Pop no palco, talvez a cena sueca tenha este álbum como histórico, ou talvez eu precise ouvir mais bandas de lá e perceber que Hives AINDA não é tão bom assim. Obviamente isso seria ironia, tendo em vista que Barely Legal é sim uma obra prima, é um dos álbuns mais empolgantes da minha coleção e o melhor álbum de uma banda que sempre procurou inovar, mas bem que devia ter mantido as raízes.

Barely Legal – The Hives

Lançamento: 1997
Gênero musical: Garage Punk
Faixas:
1. Well, Well, Well
2. A.K.A. I-D-I-O-T
3. Here We Go Again
4. I’m A Wicked One
5. Automatic Schmuck
6. King Of Asskissing
7. Hail Hail Spit N’ Drool
8. Black Jack
9. Whats That Spell?… Go To Hell
10. Theme From…
11. Uptempo Venomous Poison
12. Oh Lord! When? How?
13. The Stomp
14. Closed For The Season

Garotos Perdidos: A Tribo (Lost Boys: The Tribe)

Cinema sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 2 comentários

Que Garotos Perdidos é um dos melhores filmes dos anos 80 E um dos melhores filmes de vampiros de todos os tempos, é FATO. Garotos Perdidos 2 chegou nessa semana ao Brasil, direto em DVD. Mas te digo uma coisa: Merecia ter pintado nas telonas.

Na trama, em Luna Bay, na Califórnia, um faminto grupo de vampiros caçadores assassina a todos que cruzam seus caminhos. Chris Emerson (Tad Hilgenbrink) e sua irmã Nicole (Autumn Reeser) se mudam para o local após perderem seus pais. Quando a moça se apaixona por um vampiro, Emerson precisa destruir a gangue antes que a transformação completa de Nicole aconteça. Para isso, ele conta com a ajuda do caçador Edgar Frog.

EDGAR FUCKIN’ FROG, VÉI! Praticamente imortal.

O elenco é quase que desconhecido: Tad Hilgenbrink (de filmes como Epic Movie e Disaster Movie, puta carreira fdp) mostrou que pode fazer filmes melhores, o cara é bom. Pelo menos pro papel. Autumn Reeser (da série mela-cueca Pushing Daisies) fez o papel de menininha indefesa, nada demais e muito menos de menos, por mais confuso que isso pareça. Também fez a lição de casa. Corey Feldman (GOONIES!) é o melhor ator em cena, levaria o filme nas costas tranquilamente – tanto que deu uma aumentada considerável na qualidade do mesmo quando surgiu. O restante do elenco manteve o nível de um filme BOM de vampiros, e é exatamente essa a definição de Garotos Perdidos: A Tribo: Um filme BOM de vampiros.

Um filme do gênero sem clichês não é nada, então obviamente eles são encontrados aqui. Mais de época impossível, eles conseguiram manter bem a linha do filme anterior, mas não a qualidade. O enredo não é lá grandes coisa, eu diria que Edgar Frog salvou o filme de uma suposta auto-destruição. Exagero? Não muito. Talvez o elenco não seja tão bom assim.

Mas o fato é que, por mais que dê uma escorregada, Garotos Perdidos: A Tribo não decepciona e deveria SIM aparecer nas telonas, acho injusto o lançamento direto em DVD. Nunca, NUNCA comparem este filme ao antigo, nada se compara a ele. Mas se você curte filmes do gênero, não tem mesmo o que perder, o filme é dos bons. Poderia ser melhor? Não. Como eu disse, nada se compara ao primeiro filme da franquia, e nada pode ser melhor ou tão bom quanto àquele filme. Garotos Perdidos: A Tribo é um filme na medida, e Edgar Frog merece um filme solo.

Se merece!

Garotos Perdidos: A Tribo

Lost Boys: The Tribe (93 minutos – Terror / Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: P.J. Pesce
Roteiro: Janice Fischer, James Jeremias, Hans Rodionoff
Elenco: Tad Hilgenbrink, Angus Sutherland, Autumn Reeser, Gabrielle Rose, Corey Feldman

Destaques da Semana em DVD – 01 à 05/09

Cinema sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 0 comentários

Longe Dela: Imperdível esta estréia da jovem atriz Sarah Polley (de Madrugada dos Mortos), dirigindo e roteirindo este drama sobre amor /perda na terceira idade. É invejável a maturidade do texto de Polley, que retrata seus persongens de maneira delicada e sincera, méritos dos protagonistas Julie Christie (indicada ao Oscar, fabulosa) e Gordon Pinsent (ator canadense, desconhecido do grande público, que segura as pontas do filme inteiro). O filme narra a vida de um casal que tem um sólido relacionamento de 40 anos. A mulher, porém, começa a apresentar os primeiros sintomas do Mal de Alzheimer. Até que, um dia, o marido a encontra vagando pela cidade. Com isso, tomam a dura decisão de que ela deve ir para uma casa de saúde. Pela primeira vez, em 44 anos, separam-se e, o que é pior, a instituição não permite visitas no primeiro mês de internação. Terminado o período, ele vai visitá-la e fica desapontado ao não ser reconhecido. Ao mesmo tempo, a mulher apaixona-se por um paciente que tem a doença em estado avançado, mas que logo deixa o hospital, fazendo-a entrar em depressão.

O Amor Não Tem Regras: Um grande fracasso esta comédia romântica de época que tem direção/produção/protagonista a figura sempre simpática de George Clooney – melhor este politizado ator voltar para os filmes-denúncia como Boa Noite e Boa Sorte. A história é ambientada nos anos 1920, no período da formação da liga profissional de futebol americano. George Clooney vive Dodge Connolly, charmoso capitão de um time que tenta tirar a equipe de brigas de bares e colocar nos estádios. Quando os jogadores perdem seu patrocínio e a liga inteira parece sem futuro, ele aposta em um talentoso novato colegial (John Krasinski), de recente passagem pelo exército, para reverter a situação – e, quem sabe, fazer o país se afeiçoar ao esporte.

Os Reis da Rua: Cheira a naftalina a trama deste policial que tem um elenco muito bom, inclusive com Hugh “House” Laurie, e um roteiro bem mais ou menos, não conseguindo superar os clichês e ficando a sombra, por exemplo, de The Shield, série com uma temática parecida. Na trama, depois da morte da esposa, um policial encara a vida com grande dificuldade. E, quando vê que o parceiro foi executado de maneira suspeita, começa a duvidar do sistema ao qual se dedicou durante a vida toda, colocando em dúvida a lealdade de todos que estão ao seu redor. Com essa desconfiança, empreende uma batalha solitária a fim de desvendar o que aconteceu e ainda procura alguma forma de estabelecer a ética em sua vida. Confira a crítica.

Garotos Perdidos – A Tribo: Por mais que seja bacana relembrar os antigos filmes da juventude, hoje considerados cult, é inquestionável que o tempo passa e se o filme não tiver uma boa história pra contar, tudo vai por água abaixo. É o que acontece aqui, a trama é uma mera desculpa para refilmar quase todas as idéias legais (na época) do longa anterior, nem mesmo a presença de Corey Haim se justifica. Na trama, em Luna Bay, na Califórnia, um faminto grupo de vampiros caçadores assassina a todos que cruzem seus caminhos. Chris Emerson (Tad Hilgenbrink) e sua irmã Nicole (Autumn Reeser) se mudam para o local após perderem seus pais. Quando a moça se apaixona por um vampiro, Emerson precisa destruir a gangue antes que a transformação completa de Nicole aconteça. Para isso, ele conta com a ajuda do caçador Edgar Frog. Confira a crítica.

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