Após o álbum vazar na internet (e não, os caras NÃO ficaram putos), o Metallica decidiu colocar 6 das 10 faixas no ar, exatamente AQUI, véi!
Além de The Day That Never Comes, My Apocalipse e Cyanide, as faixas All Nightmare Long (que, apesar do clima Load & Reload + St Anger, é uma sonzeira BEM legal), Broken, Beat & Scarred (sabe que até lembra um pouco o Black Album?) e The Judas Kiss (que é BEM bacana, apesar do clima da dupla de álbuns deprimentes) estão por lá.
Semana que vem, confiram por aqui a crítica do álbum acompanhada pelo OVERDOSE METALLICA!
lembrei que Eddie Murphy já foi O REI DA COMÉDIA americana. No entanto, o ator está perdido em comédias ruins onde o máximo que consegue é constranger o espectador com piadas sobre gases e gordos, além de “interpretar” diversos personagens no mesmo filme (normalmente, embaixo de muita maquiagem).
Eddie Murphy surgiu para Hollywood nos anos 80 fazendo muito sucesso na série televisiva Saturday Night Live (assim como diversos comediantes de sucesso atualmente, Mike Myers e Adam Sandler, para citar alguns), de lá o ator pulou diretamente para a telona em filmes como 48 Horas, Trocando as Bolas e, seu maior sucesso, Um Tira da Pesada.
Depois destes sucesso, Murphy ainda protagonizou mais algumas produções como o clássico da Sessão da Tarde, O Rapto do Menino Dourado, mas em seguida levou um tuf ao se arriscar na direção/roteiro de Os Donos da Noite. A recuperação veio da década de 90, em continuações de seus sucessos anteriores, as comédias policiais (Um Tira da Pesada 2 e 48 – parte 2) e em novas comédias (O Princípe das Mulheres).
Depois disso, o ator embarcou numa “viagem” de se achar o melhor dos comediantes e querer interpretar diversos personagens, normalmente adiposos, com ajuda de muita, mas muita maquiagem e achar que isto era engraçado. Até convenceu no primeiro O Professor Aloprado, depois nunca mais convenceu em comédias deste tipo, como a continuação do anterior e no constrangedor Norbit.
Mesmo sendo reconhecido pelo díficil gênio e, pelo que se percebe, enorme ego, Murphy ainda têm bons amigos, pois conseguiu participar de três filmes bacanas de diferentes maneiras nesta última década: 1) na comédia Os Picaretas, graças ao bom texto do comediante veterano Steve Martin, isto no já longíquo 1999; 2) no musical Dreamgirls – Em Busca de um Sonho, inclusive tendo conseguido uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante, dizem nos bastidores que teria perdido o prêmio pois no mês no qual os votantes enviaram seus votos para a Academia estreava nos cinemas ianques Norbit – o final vocês sabem, ele não levou nada; 3) na genial animação Shrek, conseguindo somente com a voz transformar o coadjuvante Burro no melhor personagem do desenho.
Durante este intervalo trabalhou em projetos completamente medíocres/sofríveis/esquecíveis como, Dr. Dolittle 1 e 2, Pluto Nash, Showtime, Sou Espião, A Creche do Papai, A Mansão Mal-Assombrada e no super-citado, Norbit, atingindo o fundo do poço desta carreira que parecia tão promissora. Será somente problema de ego ou Eddie Murphy faz parte da turma “preciso trocar urgentemente de agente”?
Como assim, você não sabe o que é Choke? ONDE VOCÊ ESTEVE NOS ÚLTIMOS MESES?
Choke é a história de Victor (Sam Rockwell), um viciado em sexo – que frequenta grupos de ajuda atrás de ninfomaníacas -, trabalhador de recriações de batalhas da Guerra Civil Americana em um parque – mas como isso não dá grana, ele bola esquemas onde ele vai a restaurantes chiques, finge um engasgo e um biliardário que recebeu treinamento de primeiros socorros o salva, pra então criar uma relacionamento onde Victor suga o máximo de dinheiro que conseguir do cara. E o por que de tudo isso? Manter a mãe doente num hospital caro. – e pensa ser descendente direto de Jesus Cristo.
O filme é baseado num livro de Chuck Palahniuk, autor do livro Clube da Luta, que aqui no brasil leva o título de No Sufoco. E agora vamos à enxurrada de vídeos:
Esse explica a sinopse, basicamente. E já dá pra perceber que o estilo de narrativa é do carái!
Não tem jeito: Sam Rockwell é o cara PERFEITO para o papel!
Esses diálogos AUMENTAM as expectativas, definitivamente.
GAH! Até eu ficaria traumatizado.
…e continuaria.
Eu tenho certeza… digo, é FATO que não mostraram as cenas mais banais e engraçadas. É FATO que este filme é bem mais perturbador. E isso você pode conferir neste trailer.
Chuck Palahniuk é perturbador. E – agora sim – eu tenho certeza de que este filme será no mínimo indispensável em sua coleção de DVD’s, assim que o DVD sair, é claro. Nonsense, engraçado E banal, Choke vai ser uma das boas adaptações do ano, e uma das melhores sacadas do gênero. Não sei se o filme chegará a ser um nota 10 ou 9, mas não restam dúvidas de que ele será sensacional.
Conservadores de plantão, queiram ir à merda. Vocês não estão no site da Folha. :god:
Choke estréia no dia 26 de setembro, lá nos EUA. Ainda não temos uma data por aqui, aparentemente.
É fato que o Tim Festival sempre foi e sempre será uma merda, afinal, são poucas as bandas realmente boas que tocam no evento. Neste ano, ao menos, teremos a banda Gogol Bordello – um misto de hardcore com música cigana, algo do tipo.
Entre os dias 21 e 27 de outubro, o festival rolará em São Paulo, Vitória e Rio de Janeiro, e as atrações serão divididas em palcos temáticos (somente SP e RJ). Não, não é “Gogol Bordello” e “A merda que restou”, mas sim: Bossa Mod, Brilhando no Escuro, Noite de Gala, Novas Raves, Ponte Brooklyn, Tim Festa, Tim no Tim, The Cats e Sophisticated Ladies.
Brilhando no Escuro? Bom, não vamos acabar com a festa agora. Se liga na programação (preços de ingressos ainda não divulgados, mas aguarde por uma facada):
São Paulo
Auditório Ibirapuera
21/10 – Noite de Gala: Sonny Rollins
22/10 – Sophisticated Ladies: Carla Bley / Stacey Kent / Esperanza Spalding
23/10 – Bossa Mod: Marcelo Camelo / Paul Weller
24/10 – The Cats: Bill Frisell / Tomasz Stanko / Enrico Pieranunzi
25/10 – Rosa Passos
Arena de eventos – Parque do Ibirapuera
22/10 – Brilhando no Escuro: Kanye West
23/10 – Novas Raves: The Gossip / Klaxons / Neon Neon
24/10 – Tim Festa: Dan Deacon / DJ Yoda / Sany Pitbull / Música Magneta / Junior Boys / Gogol Bordello / Switch / Leandro HBL Video Artista / Database
25/10 – Ponte Brooklyn: Cérebro Eletrônico / MGMT/ The National
Auditório Ibirapuera – ao ar livre
25/10 – Sonny Rollins
Rio de Janeiro
Marina da Glória
23/10 – Noite de Gala: Rosa Passos / Sonny Rollins
24/10 – Sophisticated Ladies: Carla Bley / Stacey Kent / Esperanza Spalding
24/10 – Brilhando no Escuro: Kanye West
24/10 – Ponte Brooklyn: The National / MGMT
25/10 – Tim no Tim: Instituto apresenta “Tim Maia Racional”
25/10 – The Cats: Bill Frisell / Tomasz Stanko / Enrico Pieranunzi
25/10 – Novas Raves: The Gossip / Klaxons / Neon Neon
25/10 – Bossa Mod: Marcelo Camelo / Paul Weller
26/10 – Tim Festa: Dan Deacon / DJ Yoda / Sany Pitbull / Música Magneta / Junior Boys / Gogol Bordello / Switch / Leandro HBL Video Artista / Database
Vitória
Teatro UFES
25/10 – Stacey Kent / Carla Bley
26/10 – Siba / Gogol Bordello
27/10 – The National / MGMT
Há perigo no Reino: um dragão está prestes a destruir o mundo! Zoe decide ajudar seu tio, Lord Arnold, dono de um imenso castelo e uma fortuna em moedas de ouro e terras, sai à procura de heróis iguais aos que ela conhece dos contos de fadas. Mas ao invés disso encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois atrapalhados caçadores de dragão. Zoe acredita que eles podem ser os heróis de seus sonhos, e está determinada a seguir com eles em sua aventura para salvar a terra. Partem em uma viagem perigosa, para um mundo desconhecido de dragões adormecidos, que podem acordar a qualquer momento.
Pelo pôster e sinopse, você logo pensa: “Ah, que bonitinho, mais um filme fofolê pra ver com os filhos/sobrinhos/qualquer pirralho com quem eu convivo.”
Se não pensou, mude seu pensamento pra isso, porque é justamente pra isso que o filme serve.
Claro que ele entretem, afinal, qualquer filme com um mínimo de história faz isso. Mas não pense que vai ser aquele filme motherfucker que te deixa querendo mais. Eu pelo menos fiquei satisfeito quando acabou.
Sim, o mundo tá caindo… pra cima!
Tudo começa com a garotinha Zoe, que vive num mundo de fantasia, lendo histórias sobre o cavaleiros que matam dragões com um braço amarrado nas costas enquanto cantam Motörhead com a boca cheia de farofa. Tá, essa última parte eu inventei. Mas o fato é que ela sonha demais. Como qualquer criança, aliás. E ela acha que vai encontrar cavaleiros em armaduras reluzentes. Eles até existem, mas à serviço de seu tio, Lord Arnold. E estão sendo devastados pelo dragão mais motherfucker que tem: O Papa-Mundo [Ou algo assim]. Então, pra ajudar seu tio, ela vai procurar os cavaleiros de suas histórias, mas encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois mercenários que caçam dragões [Dã] por um preço justo, mesmo que nem sempre sejam pagos por isso. Ela os leva para seu tio, então, que, como está cego, acha que são cavaleiros mesmo.
“Olha só que legal, cês não vão ter a cabeça pendurada na minha estante.”
O tio então oferece uma recompensa para que eles matem o Papa-Mundo, e com isso ele recupere a sua vitalidade [Os dois são ligados por algo que eu não entendi direito]. A princípio, Gwizdo aceita, de olho na grana, mas quando sabe do que se passa, pede um adiantamento pra cair fora. Muito esperto. Desonesto, mas esperto. O problema é que Zoe acaba fugindo para se juntar à eles. E Lian-Chu, que é honrado, honesto ou algo do tipo, não aceita a idéia de Gwizdo de se livrar da menininha e cairem fora com o adiantamento. Então eles acabam indo até o dragão from hell, e lá, o fortão com perninhas revela a ligação que tem com o Papa-Mundo [É incrivel como todo mundo tem ligação com esse porra, se foder], se bem que já dava pra ter uma idéia desde o começo.
Foices são maneiras. Pena que ele não usa.
É isso ae, uma animação francesa que, se não fosse pela anatomia estranha dos personagens, podia ser da Disney. Se bem que a Disney não é exatamente verossimil, anatomicamente falando.
Filme bom pra entreter o filho da vizinha, enquanto cê dá uns malhos nela. Ou não, já que cês são tudo uns tanga.
Caçadores de Dragões
Chasseurs de Dragons (82 minutos – Aventura) Lançamento: França, Alemanha, Luxemburgo, 2008 Direção: Guillaume Ivernel, Arthur Qwak Roteiro: Frédéric Lenoir, Arthur Qwak Elenco:Vincent Lindon, Patrick Timsit, Philippe Nahon, Amanda Lear, Marie Drion, Jeremy Prevost, Jean-Marc Lentretien, Mary Matilyn Mouser, Rob Paulsen
Hellboy 2 – O Exército Dourado (Hellboy II: The Golden Army) Com: Ron Perlman, Selma Blair, Doug Jones, Seth MacFarlane, Luke Goss, Anna Walton, Jeffrey Tambor, John Hurt, Brian Steele, Andrew Hefler
Eu preciso descrever alguma coisa pra vocês quererem ver? Acho que não.
Caçadores de Dragões (Chasseurs de Dragons) Com: Vincent Lindon, Patrick Timsit, Philippe Nahon, Amanda Lear, Marie Drion, Jeremy Prevost, Jean-Marc Lentretien, Mary Matilyn Mouser, Rob Paulsen
Num mundo futurista onde a terra está caindo pra cima se despedaçando, Gwizdo e Lian-Chu são dois caçadores de dragão, que são levados pela garotinha Zoe para ajudar seu tio. Eles não são os melhores, mas quem liga? No final todos ficam contentes mesmo.
Canções de Amor (Chansons d’amour) Com: Louis Garrel, Ludivine Sagnier, Chiara Mastroianni, Clotilde Hesme, Grégoire Leprince-Ringuet, Brigitte Roüan, Alice Butaud, Jean-Marie Winling, Yannick Renier, Annabelle Hettmann
Numa espécie de musical, os personagens cantam pra expressar paixão, já que não sabem faze-lo de outra forma. [Tem noob de todo tipo no mundo, se foder]. O filme é feito como se fosse uma música: Assim como instrumentos aparecem e somem no meio da música, personagens surgem e somem. Muito bizarro.
Linha de Passe (Linha de Passe) Com: Vinícius de Oliveira, Ana Carolina Dias, José Geraldo Rodrigues, Kaique Jesus Santos, João Baldasserini, Sandra Corveloni
Pelo nome, cê já acha que é um filme de futebol [Mais um]. Mas não é. São Paulo tem 20 milhões de habitantes, 200 quilômetros de congestionamento e 300 mil motoboys. Eu não sei porque os motoboys foram incluidos, mas no meio de todo esse caos, quatro irmãos e a mãe transitam pela cidade, numa espécie de road movie sem estrada. Vocês devem estar se perguntando: “WTF?” pra essa última frase, mas foi o Walter Salles que falou isso, não eu.
Ok, vamos lá. Na semana passada eu tava puto com esses jogos que pegam carona na onda de “jogos das antigas”, oferecendo um produto extremamente meia-boca que não aproveita a capacidade do seu console e ainda é lançado com preço de jogo novo. Aí eu falei das pessoas nostálgicas, que provavelmente são os maiores culpados por isso continuar acontecendo. Aliás, eu já escrevi uma série inteira sobre isso, mas vocês demoram pra entender as coisas e tals.
Como eu ia dizendo, não existe problema nenhum em você ter saudades do passado. Eu, por exemplo, gostava muito de brincar de churrasqueiro com as minhas priminhas quando era pequeno; afinal, minha lingüiça fazia sucesso com o publico feminino desde a mais tenra idade. Inclusive, isso deve explicar porque eu gosto tanto de churrasco hoje em dia. Mas isso não significa que eu vá me prender ao passado e continuar só oferecendo sempre lingüiça pra todas as mulheres que aparecem na minha frente. Não. Hoje em dia, além da lingüiça eu ofereço picanha, e ganho em troca MUITA chuleta e MUITA maminha. A gente cresce, e o passado não pode passar de uma lembrança agradável. O tempo não volta, porra.
Difícil é explicar isso pra esses gamers saudosistas.
Aqui seu corno: TUDO BEM você gostar dos jogos antigos. Vai lá, baixa uma merda dum emulador e se acabe de jogar a biblioteca do Super Nintendo. Eu mesmo faço isso de vez em quando. Inclusive, eu gosto tanto de alguns jogos antigos que mantenho sempre o Vagrant Story no meu PSP. Aquilo foi um PUTA jogo do Playstation. E nem preciso falar da minha paixão por Final Fantasy Tactics e tals.
Vagrant Story: CRÁSSICO INSTANTÂNEO. E ninguém conhece.
Mas, porra, mesmo eu adorando Final Fantasy Tactics, eu só me empolguei mesmo com o relançamento dele pro PSP porque eu sabia que o jogo teria uma nova tradução, mais classes de personagens, uma trilha sonora melhorada e um monte de novas cenas primorosas em FMV. Virou quase outro jogo. E as adições tiraram proveito das capacidades do PSP, transformando o relançamento em algo digno de se pagar full price. É praticamente um jogo novo mesmo.
Paga-pau forever
Outro ótimo exemplo é o recente remake de Final Fantasy 4 para o Nintendo DS: eles simplesmente refizeram o jogo INTEIRO em 3D, com adição de vozes e trilha melhorada, também. Essa é a maneira certa de você lembrar do passado, atualizando as coisas que foram boas e adequando-as aos tempos atuais. Final Fantasy 4 é o exemplo típico de uma coisa que era muito boa e que pôde ser melhorada, com a utilização correta da capacidade dos consoles contemporâneos. Vai se foder, é por isso que eu pago pau pra Square. Compara aí as duas versões, pra ver como ficou legal em 3D:
A versão do NDS é a das fotos da esquerda, noob. E olha que o Nintendo DS nem é tão mais poderoso assim do que o Super Nes. É só questão de vontade dos desenvolvedores mesmo.
Agora, me emputece ver uma bosta como esse N+ sendo lançado aí e ganhando altos scores. Meu, vsf, desde que lançaram essa merda, já alcançou uma nota média de 8,2 na média de 12 sites diferentes. Como pode? Sério, olha pra isso:
Merda
Isso é uma MERDA, véi. Isso é uma afronta a todos os desenvolvimentos tecnológicos nos games. Isso é um caça-níquel motherfucker, isso é qualquer coisa, mas me recuso a chamar isso de “jogo”.
Enquanto ficam aí pagando pau pra essa bosta, jogos bons do NDS passam BATIDAÇOS, totalmente fora do radar gamer. Por exemplo, alguém aí ouviu falar de Touch Mechanic? Nem sabe o que é, né não? Vê um vídeo aí:
Então, olhai: é basicamente um Trauma Center, (jogo revolucionário, todo mundo conhece) só que com o tema de conserto e tuning de carros. Tu vai lá com a stylus e fica trocando pneu, mudando spoiler, pintando o carro, trocando filtro de ar, e tudo que cê tinha vontade de fazer no Gran Turismo mas não dava. E com a mesma interface e feeling do Trauma Center.
RULES.
Cara, isso que é uma porra dum jogo que merece pagação de pau. Isso que é inovação e aproveitamento das capacidades do NDS. É justamente esse tipo de coisa que a gente precisa ver mais: jogos contemporâneos que criam novas formas de jogar e permitem que a gente faça coisas nos games que nunca fizemos antes. Taí um exemplo coerente de jogo full price que deveria estar disponível pro maior público possível.
Mas, é claro, a porra do jogo só saiu na europa. E só em francês.
Foi preciso um certo motim de minha parte e após algumas negociações, muito rum e gordinhas foi acertado que ficaria com a parte mais amaldiçoada do AoE: falar sobre desenhos animados.
Ah, por que amaldiçoado?
Simples, todos que tentaram tomar conta deste espaço foram assassinados sumiram sem deixar vestígios.
Até quando o Capitão da bodega fundiu a seção de animações com a de animes o antigo titular da coluna também desapareceu, deixando um rastro de purpurina no ar, assim como todo otaku fanático por desenho japonês (redundância?).
Enfim, abordarei sobre uma das mais nobres e antigas formas de entretenimento, mas antes de falar sobre desenhos toscos, clássicos, atuais ou algo do fundo do baú, vamos para uma história sobre os primórdios das animações.
Não achei o original, mas vocês entenderam a idéia
A origem dos desenhos animados datam de antes dos primórdios do cinema, quando o belga Joseph-Antoine Plateau fez a primeira animação mostrando o galope de um homem sobre um cavalo. Era um desenho bem besta, desses que se faz na escola com um bloco de papel. Mas, para o século XIX, era um baita avanço. Ele construiu um tambor aberto na parte de cima com desenhos colados na parte interna. Ao girar o tambor, os desenhos se refletiam e sobrepunham num espelho fixo colado em seu interior gerando imagens em movimentos.
Está bem que a história e o enredo eram um lixo, mas aposto que era melhor que Naruto.
Em 1892, o francês Charles Émile Reynaud aperfeiçoou a técnica de Plateau projetando imagens numa tela e apresentando o curta “Pantomimas Animadas”. Por meio de um tambor de espelhos ele projetava sobre um cenário fixo uma seqüência de personagens desenhados em várias etapas de movimento, passando a ilusão de movimento.
Cartaz da “animação” de Émile Reynaud
Para todo mundo não ficar com cara de paisagem, ou dormir na sala de exibição, a apresentação foi acompanhada de músicas exclusivamente escritas para ele.
Foi o que achei mais divertido, apesar das palhaçadas clichê
Para quem acha que isso é novidade de Walt Disney, já vê que é mais um mito que se vai.
Com a invenção do cinematógrafo pelos irmãos Lumiére, onde o aparelho projetava, em rápida velocidade, sucessivos slides em uma tela branca passando a sensação de movimento, muitas técnicas usadas em filmes, também passaram a ser utilizadas pelos desenhos.
Foi nessa época que o norte-americano James Stuart Blackton apresentou o primeiro desenho animado do mundo: o “Fases Cômicas De Caras Engraçadas”, filmando uma seqüência de desenhos com cada um dando origem a outro.
Rudimentares, mas bem melhores que algumas porcarias que passam hoje
Partindo para uma evolução, mas através de uma técnica mais simples, o francês Émile Cohl começou a desenhar traços brancos sobre um fundo negro. Seu primeiro desenho animado, Fantasmagoria, foi exibido em 1908, com o francês criando centenas de curtas depois, considerados obras-primas na época.
Durante esse período, muitos norte-americanos estadunidenses aprimoraram as técnicas de animações (rudimentares, mas aprimoravam), com o resto do mundo sendo influenciado por estas técnicas.
No final de 1914, com a Primeira Guerra começando a esquentar, o norte-americano Earl Hurd contribuiu para o que seria a o aperfeiçoamento total da técnica de animação, usada inclusive, até hoje.
Pela foto, nota-se que James é Tanga
Hurd começou a utilizar o papel-celulóide, um papel transparente que lembrava um tipo de plástico. Utilizando esse papel era possível para o artista desenhar cenários de fundo em uma película e, os personagens, em outra, para depois sobrepor um sobre o outro. Com essa técnica muito trabalho era poupado com um mesmo cenário de fundo sendo utilizado para a filmagem, pois os personagens podiam ser desenhados sozinhos, em várias posições (heh) e aplicado sobre o cenário de fundo.
Antes disso, os desenhos eram feitos refazendo os personagens e cenários a cada mudança de posição, sendo um saco fazer isso.
A partir da técnica de Earl, começou a bombar de vez a produção de curtas-metragens dando início à grande produção de desenhos animados e à popularização dessa arte, principalmente após a estréia de Gato Félix, seguido de Popeye, Betty Boop, entre outros.
Como o texto ficou um pouco extenso, talvez continue essa parte semana que vem.
Era uma vez… Um filme que é bom até o desfecho, quando falha miseravelmente ao tentar fazer um final à lá Romeu e Julieta.
O filme Era Uma Vez… tinha tudo pra dar certo, e em partes deu. Foi dirigido por Breno Silveira, que tornou a história dos filhos do Seu Francisco (mais conhecidos como Mirosmar e “Welsinho”) em um dos maiores sucessos de bilheteria no Brasil.
O filme narra a história de Dé e Nina, dois jovens do Rio de Janeiro separados pelas diferenças sociais. Aquela mesma receita de sempre. Enquanto Dé é pobre e mora no morro, Nina é gatinha, gostosinha e mora de frente pro mar em Ipanema. Dé também fica de frente pro mar, vendendo cachorro-quente no seu quiosque, babando sempre que Nina aparece na janela. Loser.
Ae Nina, Já é ou Já era?
A vida de Dé tem mais destaque no filme, mostrando os problemas que ele teve na infância sendo vítima dos soldados do tráfico. A vida de Nina não ganha tanta profundidade. E também nem precisa. Ela só entra efetivamente no filme depois de quase 20 minutos.
A história do filme em si é legal pra caramba. Dé é tímido pra caracoles, e as tentavas dele de se aproximar de Nina são bem engraçadas. Me lembrou dos perrengues que passava há uns anos, quando era gordinho e sem graça. Hoje sou meio gordinho e meio sem graça.
Nina Cocota!
Sim, tem peitinhos no filme. Bem rápido, mas tem, e são da Nina.
Os atores foram muito bem escalados. Esse menino que faz o Dé, o Thiago Martins é um puta ator. O único problema é que já ta marcado pelo papel de favelado. Em todo filme ele é do morro. Isso tira um pouco da capacidade do ator de interpretar novos personagens.
A atriz que interpreta Nina, Vitória Frate, apesar de ser o primeiro grande papel dela também não faz feio.
Os atores coadjuvantes fecham o elenco afiado, incluindo o irmão da Camila “Bebel” Pitanga, Rocco Pitanga interpretando Carlão, irmão do Dé. Além de Paulo César Grande e Cyria Coentro, respectivamente pai da Nina e mãe do Dé.
O Rio de Janeiro continua lindo.
O filme realmente tinha tudo pra ser legal, mas o final foi uma merda gigante. A situação que leva ao clímax foi bem amarrada, mas conseguiram cagar com tudo nos últimos 10 minutos de filme.
Sabe aquela coisa forçada, só pra deixar dramático? Fizeram isso no filme. Não vou dizer o que, mas vai aqui um exemplo: Tem uma bomba. E nessa bomba tem um bilhete escrito “Para desarmar, corte o fio azul”. O carinha do esquadrão antibomba faz o caminho mais comprido possível e ainda corta o fio vermelho. É mais ou menos isso que acontece no filme.
Bastava só uma frase pra resolver a situação, mas nego como é burro faz a maior cagada.
Se você não se importar com esse final de merda, o filme vale a pena ser visto. Não tem nada de inovador. É aquilo de sempre: Rio de Janeiro, Patricinhas da Zona Sul, Meninos do Morro, tráfico, tiroteio e tudo aquilo que você já ta cansado de ver em filme brasileiro. Mas é uma história interessante e com bons atores.
E tem peitinhos, avisando mais uma vez.
Era Uma Vez…
Era Uma Vez (118 minutos – Romance) Lançamento: Brasil, 2008 Direção: Breno Silveira Roteiro: Patricia Andrade, Domingos de Oliveira Elenco: Thiago Martins, Vitória Frate, Rocco Pitanga, Paulo César Grande e Cyria Coentro
Mercenaries 2: World in Flames (PC, Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360)
O negócio aqui é destruição. Simples e pura. Em Mercenaries 2 você pode destruir praticamente tudo, e se você gosta de explosões o jogo é perfeito.
Mas tem seus (muitos) defeitos. A história é um tanto quanto simples, o jogo tem diversos bugs de inteligência artificial e escolhas de design estranhas, como quedas ridículas tirando vida e tanques que podem bater em carros e não recebem danos mas recebem danos ao bater em hidrantes. Fora que os inimigos sempre falam as mesmas frases automáticas durante o jogo inteiro, irritante.
Não que o jogo não seja divertido; para cada bug que você encontra, sempre tem algo para ser explodido. Um bom jogo, mas infelizmente sem polimento.
Ignore a versão de Playstation 2, ela foi horrivelmente mal feita e tem gráfico pior que o jogo anterior.
Viva Piñata: Trouble in Paradise (Xbox 360)
Viva Piñata: Trouble in Paradise é a continuação de Viva Piñata. Neste jogo extremamente tanga da Rare, você é um jardineiro novato com um pequeno pedaço de terra. Conforme você melhora o seu jardim, Piñatas (animais fofos, coloridos e com doce dentro) chegam. Por exemplo, você planta cenouras e chega ao seu jardim alguns Bunnycombs, que depois de um tempo são caçados por Pretztails que brutalmente quebram os pobres Bunnycombs para comer os doces de dentro deles, traumatizando a criança jogando para sempre.
Ainda que a idéia seja simples o jogo é bem mais profundo do que parece.
Nessa nova versão da Rare você pode sequestrar piñatas do deserto ou do gelo para o seu jardim, indo para essas regiões e colocando armadilhas. Ainda que você não possa criar jardins nessas regiões, você com o tempo tem acesso a gelo e areia para criar habitats para suas piñatas capituradas. Também foi adicionado um modo multiplayer, tanto local quanto online.
Trouble in Paradise é apenas mais do mesmo, se você é um tanga que gostou do primeiro mas sentiu falta de um modo online ou quer jogar com novas piñatas o jogo está ai, se não sentiu falta disso o jogo é simplesmente o mesmo.
Também nessa semana: Guitar Praise.
E semana que vem a espera acaba, finalmente chega Spore.