Continuação de “As Confissões de Henry Fool”, em que Fay Grim (Parker Posey) é coagida por um agente da CIA (Jeff Goldblum) a tentar localizar os cadernos que pertenciam a seu ex-marido fugitivo. Nesses cadernos existem informações que podem comprometer a segurança dos EUA, o que faz com que Fay viaje a Paris para consegui-los.
Antes de mais nada, como foi dito ali em cima, na sinopse oficial, esse filme é uma continuação de As Confissões de Henry Fool, filme que eu não assisti, mas parece divertido. Se você quer realmente aproveitar toda a abrangência da experiência de assistir e entender esse filme, é bom que você assista-o. Antes, de preferência.
Mas como eu não consegui baixar alugar, vou resenhar Fay Grim assim mesmo e foda-se.
Fay é a mulher de Henry, que é pai de Ned, que é sobrinho de Simon. Muito confuso? Vamos de novo.
Fay é uma mulher normal, ao que parece, que se preocupa com o filho, Ned, e a falta de uma influência masculina na vida do moleque. Quando o agente federal Fulbright aparece para que ela vá buscar alguns cadernos de Henry em Paris, ela exige que seu irmão, Simon, que está preso, seja posto em liberdade. Depois de mover alguns pauzinhos, Fulbright consegue isso, e Fay vai até Paris, pegar os tais cadernos. Enquanto isso, Simon analisa os cadernos de Henry que ele já tinha, e descobre, junto com Ned, que as histórias que Henry contava eram verdade. Ou seja, Fay está indo buscar, na verdade, relatos importantissimos pro governo. Ou você acha que um federal veio pedir pra ela buscar só porque tinha uma receita maneira no caderno?
“Eu sou ráquer, tio!”
Então, Fay se vê envolvida numa trama de espionagem internacional, envolvendo diversos agentes de espionagem e contra-espionagem, em seqüências que chegam a ser engraçadas, de tão absurdas. Mas tudo muito confuso e sem muita explicação. Por fim, depois de encontrar uma porrada de cadernos, e decifra-los, Fay chega até o chefão de uma organização criminosa. E eu não vou falar mais sobre o filme por dois motivos, um já citado, que eu não vi o anterior, então fiquei boiando em muita coisa, e segundo que eu não quero spoilerzar procêis.
Então, se a premissa do filme agradou, primeiro vá na sua locadora mais querida e alugue As Confissões de Henry Fool. Tendo visto esse, Fay Grim deve se tornar muito mais divertido. Ou mesmo coerente. Mas sem saber metade do que acontece, é só um monte de cenas passando na sua cara, com algumas piadas divertidas…
Fay Grim
Fay Grim (118 minutos – Ação) Lançamento: EUA, Alemanha, 2006 Direção: Hal Hartley Roteiro: Hal Hartley Elenco: Parker Posey, D.J. Mendel, Liam Aiken, Megan Gay, Jasmin Tabatabai, Chuck Montgomery, James Urbaniak, John Keogh, Claudia Michelsen, Jeff Goldblum
Mary Haines (Meg Ryan) tem a vida perfeita, mas sua felicidade vai por água abaixo quando suas amigas descobrem que o seu marido tem um caso com : Crystal Allen (Eva Mendes). Agora Mary e suas amigas farão de tudo para dar a volta por cima!
Sim, é um filme de mulherzinha… Quer dizer, só tem mulher, literalmente: Eu não lembro de ter visto sequer um homem durante toda a projeção. Não que eu esteja reclamando, por mim o filme todo seria a Eva Mendes de lingerie. Mas, mesmo sem isso, o filme é bom. Engraçado e deve fazer muita dondoca por ae chorar…
Mary Haines é uma boa esposa, tem uma filha adoravel, um marido poderoso, organiza eventos beneficientes, trabalha com o pai. Enfim, parece que ela vai ser feliz para sempre… Mas só parece.
Sua amiga, Sylvie, ao ir na manicure, encontra uma nova, chamada Tanya, que é uma grande faladora. E que acaba revelando mais do que devia sobre sua colega, Crystal: ela, que é uma caçadora de fortunas, está se encontrando com um rico e poderoso homem casado, chamado Stephen Haines. Logo em dúvida sobre se deve contar à amiga ou não, Sylvie acaba dividindo com todas as outras, que, por fim, resolvem contar tudo à Mary. Só que ela, desconsolada por ter sido demitida pelo próprio pai, acaba indo fazer as unhas pra desestressar [Mulheres…] e acaba ouvindo mais do que devia de Tanya.
“Meu mundo caiu…”
Com isso, ela surta, resolve que vai chutar o marido, terminar com tudo, sumir no mundo, até que sua mãe Catherine, resolve por a mente da filha no lugar, pra ela resolver tudo… Paralelamente, Sylvie tenta salvar sua carreira de editora da revista Cachet… E, pra isso, vai ter que escolher entre seu ganha-pão e sua amizade com Mary… E escolhe o emprego! Com isso, Mary chega ao fundo do poço, e acaba indo pra um SPA, pra tentar meditar. Lá, ela conhece uma agente de Hollywood, Leah Miller, a “duquesa”, que tem pensamentos pouco comuns para sua idade e sexo. [Modo chauvinista off]
“Pra que se estressar? Estresse dá rugas…”
É quando Mary se dá conta que fez tudo errado, e acaba voltando pra Nova York, pra parar de tentar agradar todo mundo e agradar a ela mesma. Então, ela tem que enfrentar aquela que mais a magoou: Sylvie. E, depois desse encontro, sua vida, que já havia mudado, vai terminar de mudar totalmente.
Mulheres… O Sexo Forte
The Women (114 minutos – Drama) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Diane English Roteiro: Diane English (Adaptação) e Clare Boothe Luce (Peça) Elenco: Meg Ryan, Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett Smith, Bette Midler, Candice Bergen, Carrie Fisher, Cloris Leachman, Debi Mazar
O apático pai solteiro Bud Johnson (Kevin Costner) se torna o centro das atenções das eleições presidenciais norte-americanas devido a seu voto decisivo. Donald Greenleaf (Dennis Hopper) e o atual presidente Andrew Boone (Kelsey Grammer) disputam o voto de Johnson.
Putz, com tanta politica te cercando, por que você vai ver um filme justamente sobre isso, você deve estar se perguntando, não é? Pois seus problemas acabaram! Por mais que o fundo, ou a temática, ou o inferno que você quiser usar como nome seja política, esse filme é apolítico. É sério: Não há puxação de saco pra esse ou aquele lado, essa ou aquela tendência. É apenas uma fábula moderna, com tudo que isso imputa.
Por exemplo a filha do personagem principal, Molly: É uma desgraçada que manja muito mais que o pai de política, [Se bem que não é muito difícil] e que acaba tomando decisões por ele, achando que tá fazendo o melhor pra ele. [Alguém ae notou semelhança com os próprios pais?]
Ah, sim. O nome do cara é Bud. Não o nome exatamente, o apelido pelo qual ele é conhecido. Ele é um daqueles caras extremamente sossegados, que prefere procrastinar as coisas. Ele faz a filha matar um dia de aula pra ir pescar com ele!
Pescar é uma chatisse. Mas ainda é melhor que estudar…
Eis que então Molly resolve cadastrar o pai pra votar, já que ele não fez isso por conta própria, já que acha que votos não valem nada. Só que, no dia da votação, ele, que havia prometido pra ela que ia votar, não aparece na zona eleitoral… Por estar mais bêbado que um gambá! Por fim, a menina [Que não é tão politicamente correta] burla o sistema e tenta votar pelo pai. Só que um erro faz com que o voto não seja computado, e isso causa um grande problema, já que, com isso, os dois candidatos à presidência empataram. E com isso, eles vão tentar de qualquer modo convencer Bud. O que, em teoria é fácil, já que convencer um cara é moleza, pra marqueteiros que convencem milhões…
Se me deixassem pilotar um Viper, eu também votava no cara na hora!
Só que, com isso, Bud se torna muito assediado, tanto pelos jornalistas quanto pela população em geral, que quer que ele resolva seus problemas. Só que Bud é o cara que não liga, então, até que algo realmente relevante aconteça, ele não vai ligar. Cês podem até imaginar o que acontece, mas mesmo assim, o filme mostra que política é algo sério, mas ao mesmo tempo é um filme engraçado. Pena que o final é meio frustrante, pra quem é curioso…
Promessas de um Cara de Pau
Swing Vote (120 minutos – Comédia) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Joshua Michael Stern Roteiro: Jason Richman e Joshua Michael Stern Elenco: Kevin Costner, Madeline Carroll, Paula Patton, Kelsey Grammer, Dennis Hopper, Nathan Lane, Stanley Tucci, George Lopez, Judge Reinhold, Charles Esten
de Blob (Wii)
Oh noes, o mundo perdeu toda a sua cor e está cinza. Então surge nesse cenário de história das Meninas Super Poderosas o… Blob.
Você é uma… Mancha ou bola de tinta… Eu acho… E precisa retornar a cor de Chroma City.
Originalmente um projeto de estudantes, de Blob aparenta ser um ótimo jogo de plataforma 3D em que você controla Blob que pode se tornar um pincel andante e ir pintando a cidade (em ambientes bem livres) por onde passa, o que é algo bastante criativo. Você luta contra o relógio e pode ir adicionando tempo completando missões.
Disgaea DS (Nintendo DS)
Essa ótima série está vindo aos portáteis. Como eu disse algumas semanas atrás, no lançamento de Disgaea 3:
Disgaea é uma série de RPG de estratégia voltado para o público hardcore, com níveis indo a 9999 (chefes em níveis muito menores, sendo o chefe opcional de nível mais alto do segundo jogo tendo nível 5000) e marcado por um ótimo humor.
Disgaea DS é um port do primeiro Disgaea de Playstation 2 para o Nintendo DS, prepare-se para perder muitas horas da sua vida nesse ótimo jogo que chega agora no console da Nintendo.
Megaman 9 (Playstation 3, Wii, Xbox 360)
Definitivamente, Megaman 9 é o tipo de jogo que olha para o hardware e cospe nele. Megaman 9 é o novo título da série Megaman e foi feito pensando nos fãs mais antigos com gráficos que se fossem mais simples rodariam na minha calculadora e um jogo com uma dificuldade raríssima no mercado hoje.
O jogo não é difícil. Ele é sádico. Os níveis são arquitetados para aumentar as vendas de Wii Remotes.
Além das oito fases, o jogo ainda tem um sistema de Conquistas (que no Xbox 360 realmente libera conquistas, no resto é apenas visto no menu do jogo) e no futuro será possível comprar conteúdo extra através do próprio jogo.
Para os fãs e para quem quer se lembra da infância ou ainda para quem quer ver o que é um jogo difícil, Megaman 9 está disponível para compra por U$10,00 no WiiWare, Xbox Live Arcade ou na Playstation Network. Todas versões são praticamente iguais, com mudanças quase imperceptíveis nos gráficos.
Donos de Playstation 3, vocês compraram seu videogame para isto.
O AOE já falou sobre o jogo aqui e também já colocamos o trailer.
Lego Batman (PC, Playstation 2, Playstation 3, PSP, Nintendo DS, Wii, Xbox 360)
Mais um jogo Lego Coisa que sai para todas plataformas imagináveis baseado em algum filme. Não que os outros tenham sido ruins, mas sei lá, pessoalmente não me chama mais atenção.
E não, embora obviamente tenha sido lançado para aproveitar o lançamento do filme, o jogo não segue a história do filme, muito menos algum arco específico nos quadrinhos.
Você pode ver o trailer que o théo colocou a algum tempo.
Samba de Amigo (Wii)
Quem disse para eles que isso era Samba? Que história é essa de MARACAS NO SAMBA? E esse macaco MEXICANO?
Este que foi um dos primeiros jogos de ritmo popular, no Dreamcast, chega agora ao Wii. Nele você usa um par de Wii Remotes e balança em músicas que definitivamente não são Samba.
Divertido? Talvez. Mas eu morro de medo desse macaco. Sério.
Ah, e um DJ daqui sampleou o tema desse jogo em uma referência extremamente nerd. Importante vocês saberem disso não?
Wario Land: Shake It! (Wii)
Ainda que fã de WarioWare, nunca gostei muito do Wario Land, este jogo porém parece bem interessante. Neste jogo de plataforma 2D você joga com o Remote deitado usando o botão 1 e 2, além disso existem várias ações que você usa balançando o controle e os gráficos são muito bonitos, diferentes e coloridos.
As reviews dizem que ele é um pouco curto e fácil, mas que tem um ótimo replay value (o tipo de jogo que você joga de novo e de novo).
Também nesta semana: Kirby Super Star Ultra (Nintendo DS): Um remake do Kirby Super Star, com vários pequenos jogos da… coisa rosa favorita dos gamers. Os gráficos foram melhorados e foi adicionado alguns minigames que usam a tela de toque. Lost in Blue: Shipwrecked (Wii): Um novo jogo da série Lost in Blue, agora sobre náufragos, véi. Alguém contou para eles que TODOS os anteriores já eram sobre isso? Rhapsody: A Musical Adventure (Nintendo DS): Port de um jogo de Playstation, esse charmoso J-RPG mistura música às batalhas, e ainda que seja fácil, tenha cutscene demais e não tenha sido um clássico na época, definitivamente o jogo tem o seu charme. SimCity Creator (Nintendo DS e Wii): SimCity, no DS e no Wii. Não que seja ruim, possivelmente este vai ser o melhor SimCity para console desde o Super NES e o jogo explora o Wii Remote. Time Hollow (Nintendo DS): Um Adventure para DS em que você pode criar portais para ver o passado. As reviews japonesas foram desfavoráveis, mas eu tenho boas expectativas.
A coluna teve uma pequena quebra na seqüência, culpa do Paramyxoviridae, gênero Rubulavírus, também conhecido com vírus da Caxumba.
Essa porra me derrubou de tal jeito que só conseguia ficar de pé por 30 minutos ininterruptos, talvez, por isso, a coluna possa ter algumas mudanças bruscas, mas (acho) que vocês são inteligentes e vão entender.
Como ninguém tem nada a ver com isso, vamos para a parte da história dos desenhos animados, quando as cores invadem o mundo da imaginação dos autores e as animações viram um negócio lucrativo.
Disney começa a ser oportunista
Como vocês podem imaginar, quem enxergou isso melhor foi o velho Walt Disney, que em 1932, foi até a empresa Technicolor – que havia desenvolvido o sistema para inserir cores nos filmes – e fez um contrato de dois anos de exclusividade com a empresa.
Dessa parceria saiu Flowers and Trees (Flores e Árvores), a primeira animação colorida da história e que rendeu o primeiro Oscar à Disney.
Bonitinho, pena que ordinário
Com o sucesso de Disney, todo mundo resolveu investir em animações, copiando a fórmula de Walt (que todo mundo sabe que é um saco).
Warner entra na parada – Nasce Pernalonga
A Warner foi uma que tentei chupinhar o estilo Disney, mas como falhou miseravelmente e seus desenhos foram um fracasso total (imitar a Disney dá nisso), ela resolveu apostar em personagens malucos e sem noção do que faziam.
Nascia aí, no começo da década de 30, os Looney Tunes – que significa “Cartoons (Desenhos) Insanos” – com destaque para o Pernalonga (Bugs Bunny), o coelho mais pirado das animações, mas continuando com a parada dos bichinhos que falam e agem como seres humanos.
Como os desenhos eram mais insanos naquele tempo
Universal contra-ataca com Pica-Pau
Em 1940, a Universal Estúdios (não é a Record) pediu ao cartunista Walter Lantz uma animação para rivalizar com as cocotinhas e viadices da Disney e os politicamente incorretos, mas não menos populares, bichos pirados da Warner.
Desse pedido, nasceu Andy Panda e sua turma. Como podem ver, mais bichinhos, esses meio gays.
Mas, sem o patrão pedir, Lantz decidiu desenhar um personagem diferente pra fazer frente ao viadinho do Andy e seu pai: o Pica-Pau.
O interessante é que o chefe de Walter, Bernie Kreisler, rejeitou o desenho, dizendo que era o pior cartoon que ele já visto na vida. Lantz insistiu e, por capricho do destino, Kreisler abraçou o projeto, estreando “O Pica-Pau Ataca Novamente (Knock Knock)”, culminando em sucesso estrondoso e no maior desenho estilo cartoon já feito, na minha opinião, já que a de vocês não interessa muito.
Pica-Pau é o melhor que existe, até hoje
William e Joseph se conhecem
Enquanto as três gigantes, Disney, Warner e Universal, brigavam e estavam começando a se consolidar no mercado de animações, dois amigos americanos se conheciam e começavam a trabalhar juntos. Os dois eram William Hanna e Joseph Barbera.
Em 1940, William e Joseph já eram famosos nos estúdios da Metro-Goldwyn-Mayer – MGM, chegaram a mandar seus desenhos para a raposa Walt, que disse que iria até Nova York para contratá-los. Ocupado com outra coisa, talvez com o projeto do Bambi, Disney nunca apareceu.
Magoados, mas com vontade de trabalhar e mostrar que tinham talento, pois não são como vocês que choram com o primeiro esculacho que levam, os dois apresentaram à MGM a animação Puss Gets the Boot (1940), que era nada mais e nada menos que Tom e Jerry.
Tom & Jerry começam a incomodar as poderosas
Com o sucesso da série e cheios de bichinhos na cabeça para virar desenho, em 1944 decidiram romper o cordão umbilical com a MGM e fundar o estúdio Hanna-Barbera.
Até esse ponto, todas as animações, sejam curtas ou longa-metragens, passavam no cinema, como o bicho estava pegando no mundo (não, me recuso a explicar o que era), não houve tantas novidades nesse período.
Após a guerra, e com a popularização da Televisão na década de 50, as animações passam por mais uma revolução e começam a se popularizar como entretenimento de massa.
Bom, como eu sempre digo, essa coluna não é espaço pra fazer review de jogo. Mas no caso de Star Wars: The Force Unleashed para o Wii, eu simplesmente TINHA que falar sobre o jogo já que citei ele tantas vezes anteriormente nesta mesma coluna, e a gente vem falando disso aqui desde o ano passado. Afinal, este é o jogo que pode apresentar uma forma de jogabilidade e imersão nunca antes alcançada em nenhum outro console, realizando a fantasia nerd de vários gamers fissurados em fazer UÓN com um lightsaber, ainda que seja apenas um wiimote. Este é o jogo que pode provar de uma vez por todas que o Wii é a plataforma mais DIVERTIDA disponível no mercado atualmente. Né?
Nem.
Star Wars: The Force Unleashed (Wii)
Infelizmente não foi dessa vez. O Leef já tinha dado a letra nos comentários da minha coluna anterior:
Porra Leef, resumiu perfeitamente o jogo. Eu não dei muita atenção pra notícia em primeira mão do cara porque, sabem como é, nossos leitores são todos motherfuckers e eu nunca deixaria um de vocês estragar minha diversão antecipadamente. Além do mais, eu ainda acreditava que isso:
podia virar realidade. Tsc. Jogadores hardcore podem ser muito ingênuos mesmo.
Mas eu tinha direito de acreditar, porra. Se tem um console que poderia realizar esse sonho, esse console é o Wii. Mas… sei lá… FALTOU alguma coisa, manjam? Faltou o feeling de estar realmente manejando um lightsaber, de se sentir um jedi. O cara que tava esperando o jogo, na fissura, esperava pegar o wiimote e se sentir assim:
Mas do jeito que o jogo foi implementado, o cara acaba assim:
Porra, isso vai contra o espírito de fantasia dos vídeo-games, cara. Eu quero ser colocado em outra realidade quando jogo meus jogos. Não quero ser lembrado a todo momento pelo jogo que eu sou só um retardado balançando um wiimote. Pqp, Guitar Hero vibrations.
Creio que o principal culpado por Force Unleashed ser um jogo meia-boca é a maldita falta de IMERSÃO no jogo. A imersão, essa qualidade que faz um jogo te envolver de forma tão profunda que você esquece do ambiente em volta e se concentra totalmente naquela atividade, incorporando o personagem do jogo e tornando-o uma extensão de si mesmo. É o que te faz parecer um imbecil jogando Guitar Hero, mas você não tá nem aí, porque tá curtindo o lance todo pra cacete.
Isso simplesmente não rola em Force Unleashed. Apesar de toda utilização de poderes, de jogar stormtroopers longe, de estrangular os caras com um gesto, de EXPLODIR com a FORÇA e jogar tudo pelos ares, apesar disso tudo, você nunca se empolga realmente com a experiência. E eu acho que isso poderia ser resolvido com um recurso muito simples: ter produzido o jogo todo como uma experiência em primeira pessoa. Vejam, isso funcionou bem no Metroid do Wii. Imersão total no mundo alienígena de Samus. DAVA PRA TER FEITO, Lucas Arts.
Metroid Prime. ERA SÓ COPIAR, caralho.
Além do mais, Star Wars já teve VÁRIOS jogos bons em primeira pessoa, desde Dark Forces de fucking 1995. Não era tão difícil supor que a gente preferia estar na pele de um jedi do que ficar vendo um jedi novo e esquisito na tela. Puta saco, meu.
ERA SÓ COPIAR, caralho!
Mas vou ser justo: o jogo não é ruim, de forma nenhuma. Admito que a Força foi bem implementada, ainda que você perca toda a empolgação depois de uma meia-hora de jogo. Dá uma olhada aí no gameplay do modo de duelo:
Tá vendo? Não é ruim. Só enche o saco. E se enche o saco no modo duelo, imagine na campanha do jogo. Simplesmente não existe variação suficiente pra transformar o jogo num beat em’ up razoável.
Force Unleashed poderia ter sido razoável, mas por mais duas razões, ele ficou manco. A primeira razão – uma praga que assola o Wii – é que o jogo é FEIO. Os caras tiveram preguiça mesmo de fazer um lance decente. Na semana passada eu tava jogando a versão do PSP e quase arrisco dizer que tá pau-a-pau com a do Wii. O que é um absurdo. De novo me vem à cabeça Metroid Prime, que apresenta gráficos maravilhosos, e foi um dos primeiros jogos do Wii. Ô preguiça de caprichar, hein Lucas Arts?
A segunda razão é a maldita câmera. Ela tá sempre correndo pra trás de você, pra te dar uma visão ampla do que tá à sua frente. E você não controla ela. O que acontece é que às vezes (o tempo todo, na verdade) você se vira rápido demais e a câmera demora pra se posicionar atrás de você novamente e te mostrar o que tá acontecendo. E aí você apanha. Apanha pra caralho. Você toma tiro e nem sabe de onde, é uma merda.
Cara, eu juro pra vocês que eu fiz um esforço sincero pra gostar desse jogo. Fazia quase um ano que eu tava na expectativa com ele. Eu tentei deixar de lado as questões de jogabilidade e feiúra mas, mesmo assim, não dá pra ignorar que ele simplesmente não diverte. Não o suficiente.
Estou tendo uma paciência do caralho com o Wii. Mas realmente não lembro do último jogo BOM MESMO que joguei nele. Acho que foi o No More Heroes, e isso foi em fevereiro. Fevereiro, cara. É muito tempo de intervalo entre os jogos decentes.
Essa discussão quase sempre ficava de fora nas rodas de assuntos nerds das quais eu participava, mas sempre foi algo intrigante: as capas das histórias em quadrinhos.
Não me refiro dessa vez aos efeitos aplicados na mesma (tinta metal, capa dupla, etc, etc, etc) e sim ao que a capa tenta nos passar com os seus elementos.
As capas em geral são feitas de papel couche, que é um pouco mais resistente e brilhoso. Contém a logo da editora, o número da edição, o nome da revista, o preço, pequenos textos, arte e várias informações.
Essa é a parte da frente. Não é exatamente um mistério, é essa parte que tem o nome da revista, o número, o preço e etc.
Aqui é a parte de dentro da capa. Geralmente contém informações da edição anterior. Algumas revistas estão “inovando” e informando de uma forma diferente e que combine com a revista, como por exemplo, as revistas do Superman têm uma edição do Planeta Diário nessa parte dizendo o que aconteceu na edição anterior. Novos Titãs tem um blog e etc.
O lado oposto da revista também é detalhado. E sempre funciona de duas maneiras: ou é a propaganda de uma outra revista ou é continuação do desenho da frente (como nesse caso).
A parte interna do lado oposto contém informações, checklist, uma sinopse da próxima edição e etc. Às vezes também pode ter propagandas.
Mas é esse o ponto central da discussão. O que sempre me intrigou são as capas que enganam.
Devo deixar bem claro, capas são falsas. A velha frase “não julgue um livro pela capa” se aplica a “não compre um gibi pela capa”. Elas mentem, elas querem que você compre aquela edição sem pensar duas vezes, e elas não vão pensar duas vezes antes de por um desenho na capa que fuja totalmente da história. Então, se você ver uma capa com alguém morto nela, pode esquecer, ninguém vai morrer nessa edição.
A pior coisa que há é comprar um gibi por causa da capa e depois se decepcionar. Sempre que vou a banca, dou uma folheada na revista, tento ver se realmente a capa bate com a história. Infelizmente hoje em dia alguns putardos plastificam as revistas.
Lembro da capa de Superman & Batman 35 (coisa recente), a capa mostra o Batman e o Superman caídos, com roupas rasgadas, 5 robôs vilões e o título OMAC Triunfa!. Genial, pensei, provavelmente elas apanham nessa edição e a trama se fecha na edição 36 e tal. Mas na realidade na mesma edição os 5 robôs vilões viram do bem, o Batman e o Superman não apanham nada e o OMAC nem aparece direito.
Eu e vários outros trouxas compramos na intenção de ver uma bat-porrada e no fim fomos enganados, maldita publicidade.
São incontáveis os casos parecidos com esse. Compramos uma coisa e lemos outra.
Outro fator irritante em uma capa são as falas. Capas não deveriam ser faladas, até porque, falas em capas sempre são estúpidas. Essas falas geralmente são observações idiotas como “Isso é um serviço para o Superman” ou então “Eu sou o espetacular Homem-Aranha”.
Super hein? Não depois disto!!!
Isso é ridículo. Enquanto uma capa que te engana te induz a comprar, essas capas que falam no mínimo te fazem desistir da compra. Felizmente essa “técnica” já não é mais tão usada, é coisa do passado mesmo.
Essas características citadas são mais encontradas em Comics. Capas de mangás geralmente são bem tranqüilas. O desenho geralmente é uma prévia do que tem na edição, dificilmente se têm um desenho de uma situação que não acontece nas páginas. Quase sempre à frente e o seu oposto contém o mesmo desenho, e a parte de dentro das capas geralmente são ocupadas por propagandas.
Mesmo assim, as capas ainda têm uma utilidade: proteger o conteúdo da revista. O papel um pouco mais resistente dá uma proteção (mesmo que muito pequena) às outras paginas e garante alguns anos a mais para a vida do seu gibi.
Mas seja enganando, agradando ou irritando, as capas ainda são um dos motivos mais fortes na decisão da compra, nada mais justo que as editoras explorarem isso para vender mais, mesmo que seja enganando a gente.
Após me revoltar com os shows que rolaram e estão pra rolar nesse ano, decidi CONTINUAR reclamando. Sério: É tão difícil assim fazer um show “uniformizado”? Porra, misturam bandas NADAVÊ uma com a outra, o que dá sempre, mas SEMPRE em casa vazia. Afinal, ultimamente só tem valido à pena ir nesses shows pra ver apenas uma banda, e ainda assim você tem que gastar 100 conto e pegar o trecho do show da banda anterior, que SEMPRE é uma merda.
Vejam o Orloff Five, por exemplo. The Hives (garage rock), Melvins (sludge metal – é isso?), Plastiscines (indie de merda), Vanguart (meio folk) e DJ Tittsworth (especialidade em música eletrônica, lógico). Sério, quem consegue gostar de tudo isso ao mesmo tempo? Ninguém. Essa onda de “eclético” é coisa de quem tem mau gosto, fato. Não tem essa de “ir pra se divertir”, porque não é todo mundo que se diverte com quatro garotas gritando ao mesmo tempo. Fora de uma suruba.
O foco é inexistente nesses shows, e eu sempre achei que eles deviam manter a “linha” da banda principal do evento. Afinal, é ela quem vai atrair maior parte do público, logo a casa tem OBRIGAÇÃO de agradar a esses putos. Mas não, ah não! Vejam o Tim Festival ou o Planeta Terra Festival. Aquilo é a visão do inferno.
Eu sempre venho dizendo: O que custava botar Astronautas ou até mesmo Autoramas no lugar de Vanguart? Aí era só tirar Plastiscines e botar, sei lá, MOSTER MAGNET ou Mondo Generator no lugar. Sério, aposto que mais gente conhece essas bandas, tendo em vista que eu nunca ouvi falar de Plastiscines. E outra, não precisa ser EXATAMENTE essas bandas, basta seguir a linha de Hives e até mesmo Melvins. Porra, só o show do The Hives lotou. E lotou relativamente, ainda.
Eu chamo isso de carnaval, mas o irônico é que o carnaval é uniformizado: SEMPRE tem mulher pelada, SEMPRE tem alguém falando de algum ator da Globo e SEMPRE é samba. Bom, aquilo é samba, né? Enfim, pra mim, carnaval é uma época boa porque todo mundo viaja. Eu não gosto de ninguém, mesmo. Mas, voltando ao assunto, não é possível que eu seja minoria. VOCÊS estão satisfeitos?
Nunca gostei muito de shows grandes, já que mesmo seguindo a linha existe muita banda ruim no mundo. Sempre preferi ver uma banda só, principalmente quando nem banda de abertura tem. O mais chato disso é que esse tipo de show acaba saindo mais caro. Deprimente, mas é melhor assim. Festivais deviam ser banidos da galáxia.
A verdade é que esses festivais que promovem uma marca sempre foram assim e nunca vão mudar. Infelizmente até o Rock In Rio virou palhaçada. Felizmente ele não é mais no Brasil. Infelizmente vai voltar a ser. E eu não vou passar o dia inteiro lamentando sobre o mesmo assunto.
Enfim, que fique registrada a revolta e que fique claro que eu vou continuar reclamando e dando palpite, por mais inútil que isso seja. Eu estou aqui pra reclamar, mesmo. Mas é FATO que é incrivelmente broxante saber que sua banda favorita vai tocar em um festival cheio de banda de outro planeta. IMAGINA você ter que aguentar Jota Quest no show do AC/DC, véi. Isso não é impossível, do jeito que as coisas andam.
Sentiram minha falta por aqui? É, imaginei que não.
Queiram vocês ou não, os anos oitenta foram a década maldita do rock’n’roll nacional. Ou a primeira delas, pelo menos.
“Mas Piratão”, você, mané, diz. “Você está sendo completamente parcial e sem consideração! Minha banda favorita, a (insira aqui algum nome de banda brasileira mané dos anos 80) era um dos ícones da década mimimimi”.
Pois que seja, eu sou parcial e sem respeito, mas mesmo assim eu posso provar o que eu disse. Começando pelo grande ícone dos anos 80: RPM. Uma banda que tem como maior clássico uma música sobre um mané que além de não chegar na mulé acha que é o big motherfucker por causa de um olhar baitola deveria ser, no mínimo, proibida de pensar em se chamar “Revoluções Por Minuto”. Claro, seria só uma década como qualquer outra, se conseguissem deixar os malditos anos 80 morrerem. Mas não, vocês aparecem com “festas ploc” e sei lá mais que cacete tentando reviver esse pop-rock maldito a cada semana. Claro, se as bandas tentassem voltar à vida de verdade, o problema também seria menor, mas quem quer voltar à ativa se você pode viver pra sempre de sucessos do passado?
Entendam, meus caros, que mesmo que vocês queiram me apunhalar pelas costas, há de se convir que quase todo o “rock” brasileiro dos anos 80 foi pop, e não rock’n’roll. Quase toda tentativa de se fazer rock de verdade no brasil na década maldita foi uma falha miserável, gostem vocês ou não. E eu nem falo sobre a qualidade da música. Dizer que boa parte das músicas do “rock oitentista” eram rock’n’roll é quase como dizer que Miles Davis tocava thrash metal, por exemplo.
Mas, aparentemente, é nas minas mais imundas que se encontram bons diamantes. Vagando por entre o pop oitentista, passando por coisas como Blitz, Legião Urbana e Cazuza, você acaba encontrando Celso Blues Boy. E é aí que você quase que naturalmente solta o refrão mais famoso do cara: “aumenta que isso aí é rock’n’roll!”
Percebem agora o que eu quero dizer? O cara foi provavelmente o único maldito guitar hero brasileiro da época. E é bem complicado citar algum guitarrista de tamanha importância na história do rock brasileiro (quem vocês vão citar? Kiko Loureiro? Thiago Della Vega? GEE ROCHA? Ces são mesmo um bando de frangos).
Apesar de seu auge ter sido nos anos 80, Celso já tocava desde o meio da década de 70, sendo integrante da banda de ninguém menos que Raul Seixas, além de ter tocado com mais gente famosa, como Sá & Guarabira e Renato e seus Blue Caps. Tocou também nas bandas Legião Estrangeira e na Aero Blues, sendo, até onde eu sei, o primeiro cantor de blues em português (corrijam-me se eu estiver errado).
Sua carreira solo começou em 1984, com o disco Som na Guitarra, que nos trouxe clássicos como Aumenta que isso aí é rock’n’roll e Blues Motel. O disco mostrou não só que Celso é um excelente artista, mas também que é possível haver blues de qualidade no Brasil. A voz rouca – lembrando talvez a de Nazi, do Ira! – combina perfeitamente com o timbre e o estilo da guitarra do cidadão. Querem um exemplo? Pois bem, ei-lo.
Fumando na Escuridão:
Durante a década de 80, o cara crescia cada vez mais musicalmente. Sons como Tempos Difíceis, Sempre Brilhará e Fumando na Escuridão (que você pode ouvir aí em cima, aliás) mostravam ao Brasil o que é o blues e o rock’n’roll. Mas, ao contrário de boa parte das bandas oitentistas, o cara não se prendeu a uma só década de sucessos. Em 1996 era lançado o excelente álbum Indiana Blues, contando com a participação especial do próprio rei!
…BB King, seu demente! Que mané Roberto Carlos.
A música que BB gravou com Celso é Mississipi – uma das minhas favoritas do cara, aliás -, que homenageia o grandioso Robert Johnson, falando sobre a velha lenda sobre o diabo e a encruzilhada. Ouve aí, rapaz!
Esses blues sobre o diabo são sempre os melhores, incrível. E o refrão é viciante pra carái.
Ainda nos anos 90, Celso lançou mais dois discos: Nuvens Negras Choram, em 1998, e Vagabundo Errante em 99. E nem a chegada do novo milênio conseguiu derrubar o bluesman. Celso não chegou a lançar nenhum CD só de músicas inéditas, mas pra quem acha que o rock morreu, o cara deixou sua resposta, que pode ser conferida no DVD “Quem foi que falou que acabou o rock’n’roll?“, lançado esse ano. A música inédita, que leva o mesmo nome do disco, mostra o que todo mundo já devia saber faz tempo: O rock não vai se dar por vencido tão fácil, e vai lutar pra continuar existindo até que a última guitarra se cale. Hah!
Recomendação do dia:
Dever de casa pra vocês, marujos.
Lynyrd Skynyrd é provavelmente uma das bandas mais clássicas do rock americano, trazendo influências fortes do country, blues e bluegrass. Talvez vocês já tenham ouvido até bastante deles. Provavelmente Sweet Home Alabama, Tuesday’s Gone (que foi gravada também pelo Metallica no Garage Inc. ) ou Freebird (muito provavelmente graças ao Guitar Hero, mas enfim).
Recomendo o primeiro disco deles, (pronounced ‘l?h-‘nérd ‘skin-‘nérd), se aceitam uma sugestão.
Nota do editor: Atrasado, culpa minha, mas nem por isso cê vai deixar de passar na locadora nesse fim de semana! -théo
Homem de Ferro: Excelente exemplo de como um blockbuster em boas mãos consegue ser um ótimo passatempo. Na trama, se você não esteve no planeta Terra nos últimos meses, a vida do inventor e maior fornecedor de armas do governo americano Tony Stark nunca mais será a mesma depois que ele é atacado e mantido refém por um grupo de rebeldes afegãos. Ferido por estilhaços de granada que se alojam perto de seu coração, Tony recebe a ordem de construir no cativeiro uma devastadora arma, mas, em vez disso, usa suas habilidades para criar uma armadura que permite que ele consiga fugir. Ao retornar aos Estados Unidos, Tony promete dar um novo rumo às Indústrias Stark. Ele passa dias e noites desenvolvendo e aperfeiçoando uma avançada armadura que lhe propiciará uma força sobre-humana. Quando Tony descobre um plano abominável com implicações globais, jura proteger o mundo como sua nova personalidade, o Homem de Ferro. Confira a crítica.
Quebrando a Banca: Apesar de clichê em cima de clichê, o filme vale uma conferida pela simples idéia de imaginar que a história é baseada em fatos reais, nerds também são malandros! Na trama, um grupo de alunos brilhantes do M.I.T. (Massachusetts Institute of Technology), que, sob o comando de um professor genial em estatística, dominou uma forma de contar as cartas para ganhar milhões de dólares nos cassinos de Las Vegas. Para narrar a trama, o roteiro é centrado em um jovem que, vendo nisso a melhor oportunidade de pagar os estudos, acaba aceitando o convite dos jovens. O pessoal se manda para a cidade do pecado com um plano em mente. A idéia é quebrar a banca dos principais cassinos, mas, para isso, eles precisam tomar cuidado com a vigilância.
O Acompanhante: Filme inédito nos cinemas, chama a atenção pelo ilustre elenco (além de Woody Harrelson, as excelentes atrizes Lauren Bacall e Kristin Scott Thomas) sob a direção de Paul Schrader (roteirista de Taxi Driver). Na trama, Carter Page III (Woody Harrelson) tem um trabalho bastante atípico. Ele vive de acompanhar senhoras da elite de Washington a óperas, jantares e jogos de cartas. Por isso, quando Lynn Lockner (Kristin Scott Thomas), a esposa de um senador, encontra seu amante morto, é a Carter que ela pede ajuda. Para protegê-la, ele diz ter sido a pessoa que descobriu o corpo. Mas esse gesto de bondade tornará Carter o maior suspeito do assassinato. De repente ele se vê preso numa rede de intrigas e rumores. Abandonado pelos amigos, só resta a Carter correr contra o tempo e tentar provar sua inocência.
Bella: Filme mexicano que conseguiu arrebatar inúmeros fãs no Brasil com sua trama humana e tocante, é quase um filme de bate-papo, lembrando, inclusive pra mim, filmes como Antes do Pôr-do-Sol. Na trama, o simpático José (Eduardo Verástegui) alcançou o topo do mundo como uma jovem revelação no futebol. A história então apresenta como ele chegou até ali, quando poucos anos antes trabalhava sob as ordens do irmão, dono de um restaurante mexicano em Nova York. Toda a transformação de sua vida aconteceu quando ele decidiu passar um dia inteiro ao lado de uma completa estranha.
A Força da Amizade: Já sabem, se querem agradar sua mãe, tia ou avô, aqui está uma boa opção, filme sobre amizade de mulheres mais velhas, todas excelentes atrizes (Jessica Lange, Kathy Bates e Joan Allen). Na trama, uma mulher de idade avançada tem a vida virada de cabeça para baixo depois de acontecimentos recentes. Para tentar superar tudo que está passando, ela convoca as suas duas melhores amigas e as três caem na estrada a bordo de um carrão. Nessa jornada de autoconhecimento, percorrem todo o país e cruzam, em seu caminho, com lindas paisagens, grandes aventuras e até mesmo um simpático caminhoneiro. Quando percebem, dão conta de que estão vivendo juntas o melhor momento de suas vidas.
Felon: O sucesso de séries como Oz e Prison Break trouxeram a tona um subgênero sumido do mercado há algum tempo, o drama de presídio. Aqui ainda, para surpresa minha surge um IRRECONHECÍVEL Val Kilmer, além dele Harold “Michael Lost” Perrineau. Na trama, depois que mata, acidentalmente, um ladrão que invade sua casa, um pai de família dedicado tem a vida virada do avesso e perde tudo. Condenado a três anos em uma penitenciária de segurança máxima, local em que as regras da sociedade de nada servem, já que os presos têm seu próprio código de honra, é obrigado a dividir a cela com um perigoso assassino que foi vítima de espancamentos orquestrados pelo chefe dos guardas. Ele terá, agora, de se tornar o preso mais durão do pedaço para manter sua integridade física. Sem alternativas, encara o maior e mais difícil desafio por que já passou.