E o Metallica queimou a minha língua. VIVA!

New Emo quarta-feira, 17 de setembro de 2008 – 14 comentários

É sério, eu nunca fui tão feliz ao afirmar: Queimei a língua. O bacana é que eu não vibrei sozinho, como cês podem ver nesse comentário. “E toda a credibilidade do Théo foi posta a prova.” – Credibilidade? Ok, se eu falasse que o PALMEIRAS fosse dar vexame no próximo jogo e ele ganhasse de 2×0, minha credibilidade estaria posta em jogo? OLOLCO!

Bom, deixando os comentaristas e seus comentários deprimentes de lado, vamos falar sobre a nova obra prima do Metallica, o Death Magnetic. Sim, OBRA PRIMA, véi.

É fato que pode ser um exagero chamar este álbum de obra prima, levando em consideração todo o êxtase gerado em volta de uma espera por um álbum decente depois do …and Justice for All. Mas não, eu reconheci as cagadas em minha resenha, mas a banda merece MESMO os parabéns. Se você discorda, é porque você não é fã. E isso não é crítica, é quase um fato. Deixa eu adivinhar: Você gosta do Black, do Load, do Reload ou do St Anger, e diz que um desses é o melhor álbum da banda? Então você não é fã mesmo. Eu digo de APAIXONADO pelo Metallica, sabe? Não sou xiita, é óbvio que você tem o direito de ser noob. Digo, de curtir um trabalho dos caras que os fãs não aprovam.

Pois bem, Death Magnetic é o melhor álbum dos caras depois dos quatro primeiros, eu não me canso de repetir isso. Primeiro que That Was Just Your Life e My Apocalypse entrariam fácil em álbuns como Kill ‘Em All ou Master of Puppets, por exemplo. Segundo que o som está mais cru – não totalmente -, realmente nostálgico, vide a bateria. Sério, a bateria É o Metallica nos anos 80. Terceiro que foi exatamente isso que os caras prometeram após o Black, e como este álbum é descartável, temos o Death Magnetic como quinto álbum do Metallica.

Sim, Metallica dos sonhos de qualquer um é thrash metal, indiscutível. Óbvio que Black é um álbum bacana, se tratando de uma banda que não seja o Metallica. Conservador, eu? Não, véi, só acho que os caras poderiam evoluir sem sair totalmente de seu gênero. Vê o caso de Queens of the Stone Age, por exemplo. Os caras são incríveis, inovam a cada álbum e continuam na mesma linha. Outro exemplo de inovação é o The Hives, mas eles foram pouco menos infelizes que o Metallica.

Era realmente muito difícil esperar algo decente dos caras após tanta cagada, lógico que desci o sarrafo em cada passo que os caras davam. Não é por que eu sou chato, pois se eu fosse realmente chato eu não argumentaria, afinal, é fácil dizer que uma banda é uma merda e ponto. Eu basicamente ESTUDEI o andamento dos caras nos últimos meses, fiz de tudo pra argumentar de uma forma em que meu espírito de fã esperançoso não barrasse com a realidade. Eu estava cobrando, ainda assim. No fim, a melhor coisa foi ter feito isso, até parece que os caras lêem o AOE. “Ok, vamos acabar com a… credibilidade desse cara!”. Me senti o Mustaine, sem a parte de tocar pra caralho.

Chutaram bundas, mas ainda não é o bastante. Não chegou a ser uma volta triunfante, mas foi um belo teaser. Daqui há um ou dois anos, não sabemos como será a música, mas torçamos por um Metallica ainda mais empolgante, ainda mais brilhante. Cês não precisam de uma volta triunfante, véis. Cês precisam trazer mais thrash pras nossas vidas. Em um dia cês venderam mais que o U2 em uma semana, cês definitivamente CHUTARAM BUNDAS! Isso é Metallica.

Por fim, passem lá no hotsite do Overdose Metallica e vejam tudo que rolou. Uma leitora mandou e-mail pro santhyago reclamando que passamos a semana inteira falando de Metallica, já estamos preparando o Overdose Smurfs. Espero que vocês gostem, isso gera… credibilidade.

Os mais adorados

Nona Arte quarta-feira, 17 de setembro de 2008 – 6 comentários

Assim como existem vários personagens odiados (lê aqui ô mane), também existem os personagens queridinhos. E por incrível que pareça, quase todo mundo gosta dos mesmos personagens. Não sei se é por falta de opinião própria ou se eles são fodas mesmos. Na realidade alguns são fodas mesmos, mas se você é tanga você vai dizer que não.

Eu nunca encontrei alguém que não gostasse do Mr. Satan. E também não tem como. O cara se passa por melhor lutador do mundo, é adorado por todos os terráqueos e tem uma cidade em seu nome. Fora a personalidade dele que é super foda.
Quem não se lembra da memorável luta Mr. Satan x Cell?

Ainda falando de Dragon Ball temos o Mestre Kame. Ele talvez seja mais adorado que o Mr. Satan, principalmente pela época do treinamento do Goku e Kurilin (Dragon Ball).
Além de ser um super lutador e tarado, o velho Kame tinha uma casa bacana numa ilha, uma nuvem voadora (que ele mesmo não conseguia usar) e uma tartaruga falante. Seus hobbies eram ler revistas pornográficas e dar em cima de mulheres. Fora tudo isso, ele era o mestre do kamehameha e tinha problemas nasais.

O anti-herói da Marvel vem ficando cada vez mais popular. Não é pra menos, Deadpool é realmente um dos personagens mais fodas dos gibis. Suas histórias são cheias de ação e um humor MUITO doentio, entre suas piadas são mencionadas pessoas e/ou acontecimentos recentes. Criado em 1991, o personagem começou a ficar popular a poucos anos, e ficou muito mais popular depois da série Cable & Deadpool. Hoje todo mundo o acha super foda e super genial, mas enfim.

Eu acho o Wolverine um merda. Ele é um merda. Mas todo mundo acha ele foda, todo mundo tá esperando o filme dele, todo mundo paga pau pra ele e etc. O Wolverine ganhou toda sua popularidade pela sua fama de “assassino” (apesar dele não matar ninguém), pela sua motocicleta animal (que nunca mais apareceu) e pela suas frases legais “eu sou o melhor naquilo que eu faço”. Outro fator que contribuiu para o personagem crescer bastante foi a sua origem misteriosa (que hoje já não é misteriosa, e que é um lixo por sinal). No fim ele ficou tão foda que aparecia em todas as revistas, o seu fator de cura foi multiplicado por “eu sou imortal” e suas histórias viraram um “vou te matar”. Pobre James, já passou da idade.

Não tem como fazer uma lista dessas e não mencionar o Batman. Quase todos os leitores da DC são fãs dele, quase todos os leitores da Marvel queriam ele na Marvel, e quase todos os otakus queriam que ele fosse mestre do Naruto (ou algum nome do gênero). Batman já tinha se tornado um personagem superbem falado pelas suas histórias ótimas e pela sua nova personalidade de “Dark Knight”. Fora que ele é um humano que deixa todos os deuses/semi-deuses no chinelo, todo mundo ama ver ele batendo no Azulão. E agora com o filme o Batman ficou muito mais amado. Pessoas que nunca leram gibis passaram a falar “O Batman é foda” (não que isso seja bom, mas enfim), leitores de outras editoras cederam a esse personagem e até otakus. O Batman é sem dúvida um personagem do caralho, e é podre de rico.

Na realidade eu acho o Coringa foda e legal, mas não a ponto de estar aqui. Mas sabe como é né? Depois do filme o Coringa passou a ser o novo tamaguchi, todo mundo ama. Malditos falsos nerds.

O Maioral ficou por último, porque o maioral é realmente do caralho. O Lobo é o personagem mais foda de todos os tempos. O Lobo mata, aniquila, mata, bate, mata de novo e depois chuta o cachorro morto, tudo em troca de dinheiro (que geralmente é gasto no bar). Ler Lobo é no mínimo uma obrigação pra quem diz gostar de gibis. Uma história só chega a ser melhor que vários grandes arcos de grandes editoras. Por isso tudo o Maioral fica cada vez mais Maioral, e o melhor é que quem curte o Maioral curte mesmo. Não se vê neguinho lendo Lobo porque tá na moda, porque Lobo não é moda. Personagem de moda é o Wolverine, por isso o tanga venceu a luta contra o Lobo no Marvel x DC. Malditos modistas.

E se você perguntar porque o Homem-Aranha não está aqui a resposta é: Homem-Aranha I, II e III, Civil War e One more day. Já era pro Aranha.

The Guitar – versão gringa de Nome Próprio?

Cinema quarta-feira, 17 de setembro de 2008 – 1 comentário

É claro que isso é um exagero só pra polemizar, mas o trailer de The Guitar, proibido para menores, não me deixa não fazer esta comparação. Ó:

O roteiro de Amos Poe trata da transformação de uma mulher que, após ter sido diagnosticada com uma doença terminal, foi despedida do emprego onde não era valorizada e abandonada pelo namorado. Tendo dois meses como prazo de vida, saca todas as suas economias e dinheiro dos cartões de crédito para seguir seus sonhos, os quais incluem uma paixão e aprender a tocar guitarra.

Após pedir pro Marcuzão me ajudar com a sinopse, vi que o filme até merece um desconto. Ok, ela tem 2 meses de vida, vai fazer muita merda pra aproveitar.

Mas… e daí? Clichês assim estão saturados DEMAIS. E dá-lhe pornografia, lesbianismo e tudo mais que possa atrair mais o público, já que ninguém além de apaixonados pela música querem saber de uma história dessas. Eu sou apaixonado por música e não quero. Então, ainda assim estou errado.

O fato é que o trailer e a sinopse não convencem MESMO. Nem a nudez convence, véi. Nada me impede de achar que este filme não vai ser tão ruim quanto Nome Próprio, mas segue exatamente a mesma linha. Com mais clichês, claro.

Aparentemente a história é real e o filme estréia no dia 7 de novembro, lá fora. O bacana é que esses filmes sempre ganham vários prêmios relativamente importantes.

Novidades do Fall Season – 2ª parte

Sit.Com terça-feira, 16 de setembro de 2008 – 0 comentários

Passados os primeiros quinze dias desde a estréia do Fall Season 2008, nada de muito estrondoso estreou neste retorno. Inclusive, já há algumas decepções, pelo menos no quesito audiência, como The Sarah Connor Chronicles e Fringe.

No entanto, a partir desta semana, já retorna um dos campões de audiência do canal Fox americano e uma das minha séries prediletas, House, para seu quinto ano, além dele retornam também Smallville e Supernatural. Enquanto isto na HBO brasileira, estréia sua nova produção nacional Alice. Veja abaixo detalhes desta série e dos novos shows que estreiam nos próximos dias (nos Eua), fechando as estréias americanas de setembro.

Obs.: oficialmente, a semana de estréia da televisão americana ocorre a partir do dia 22, com o retorno da grande maioria das séries como, Heroes, Grey’s Anatomy, CSI Miami e NY (o CSI Las Vegas retorna somente em outubro), Two and A Half Man, The Big Bang Theory, entre outros.

Alice, dia 21/09

Depois de Mandrake e Filhos do Carnaval esta é a nova aposta de dramaturgia nacional do canal à cabo HBO. Pela sinopse da série, Alice será um dramédia. Alice, aos 26 anos, mora em Palmas, no Tocantins, e está prestes a se casar com Henrique, com quem namora há 4 anos. Mas a inesperada morte de seu pai, Ciro, que não vê há anos, interrompe o clima de felicidade e leva Alice para São Paulo, onde reencontra a madrasta, a tia e a meia-irmã Célia. Uma série de impresvistos transforma a rápida viagem numa longa estadia. Em São Paulo, Alice faz novas amizades e conhece um outro mundo.

Protagonizando, a desconhecida atriz Andréia Horta, junto a um elenco com nomes como Eduardo Moscovis e Regina Braga. Com direção do cineasta Karim Aïnouz, do nacional O Céu de Suely, a série promete explorar os cenários e os diferentes personagens que povoam São Paulo, terá 13 episódios nesta temporada.

Worst Week, dia 22/09

Comédia do canal CBS, Worst Week, traz o retorno do ator Kurtwood Smith (Red), de “That 70´s Show” de volta à TV. A série é uma versão americana de uma produção inglesa, “The Worst Week of My Life”. Na trama, um jovem tenta manter um bom relacionamento com seus futuros sogros. No elenco também estão Kyle Bornheimer, Erinn Hayes e Nancy Lenehan.

The Mentalist, dia 23/09

Sobre The Mentalist, já havia comentado nesta coluna sobre seu episódio pre-air vazado, então… aqui o link.

Knight Rider, aka Supermáquina, dia 24/09

Não acompanhei o telefilme que foi exibido na tevê americana no início do ano que apresentava a série, remake da cultuada série dos anos 80. Quem não lembra de ter o carro falante, KITT, como brinquedo (eu tinha, assumi minha idade agora) e David Hasselhoff como protagonista? Sim o mesmo de S.O.S. Malibu (nossa, só comentei série velha neste paragráfo).

Quem assitiu comenta que a produção era bem fraca, mas a audiência foi ok. Agora o novo KITT – Knight Industries Three Thousand – é um carro equipado com inteligência artificial, potente sistema de armamento e carroceria capaz de se transformar em outros veículos, além de usar um sofisticado sistema de representação holográfica para confundir os vilões da série. Astro da primeira fase da série, David Hasselhoff faz uma participação em Knight Rider no papel do mesmo Michael Knight. Desta vez, Knight retorna como o pai do mocinho da nova edição, Mike Traceur, vivido por Justin Bruening, o Jamie Martin da novelinha americana “All My Children”.

Gary Unmarried, dia 24/09

Na história, Mohr interpreta um homem divorciado que precisa lidar com a possessividade da ex-esposa e manter um bom relacionamento com seu filho. A sitcom é estrelada por Jay Mohr, Paula Marshall, Jaime King, Ryan Malgarini e Al Madrigal. Estréia nos EUA no dia 24 de setembro. Para estrelar sua própria sitcom Jay Mohr deixou o elenco da cafoninha Ghost Whiesperer na qual interpretava o professor Rick Payne. Em seu lugar, entra para esta série o ator Jamie Kennedy.

Confira a “tracklist” de Guitar Hero World Tour!

Games terça-feira, 16 de setembro de 2008 – 8 comentários

Eu odeio isso, mas vocês gostam. E eu me divirto. Retirado DAQUI, se liga nas músicas que estarão no game que será lançado no dia 26 de outubro:

311 – Beautiful Disaster
30 Seconds To Mars – The Kill
Airbourne – Too Much Too Young
The Allman Brothers Band – Ramblin’ Man
Anouk – Good God
The Answer – Never Too Late
At The Drive-In – One Armed Scissor
Beastie Boys – No Sleep Till Brooklyn
Beatsteaks – Hail to the Freaks
Billy Idol – Rebel Yell
Black Label Society – Stillborn
Black Rebel Motorcycle Club – Weapon Of Choice
Blink-182 – Dammit
Blondie – One Way or Another
Bob Seger And The Silver Bullet Band – Hollywood Nights
Bon Jovi – Livin’ On A Prayer
Bullet For My Valentine – Scream Aim Fire
Coldplay – Shiver
Creedence Clearwater Revival – Up Around The Bend
The Cult – Love Removal Machine
Dinosaur Jr. – Feel The Pain
The Doors – Love Me Two Times
Dream Theater – Pull Me Under
The Eagles – Hotel California
The Enemy – Aggro
Filter – Hey Man, Nice Shot
Fleetwood Mac – Go Your Own Way
Foo Fighters – Everlong
The Guess Who – American Woman
Hush Puppies – You’re Gonna Say Yeah!
Interpol – Obstacle 1
Jane’s Addiction – Mountain Song
Jimi Hendrix – Purple Haze (Live)
Jimi Hendrix – The Wind Cries Mary
Jimmy Eat World – The Middle
Joe Satriani – Satch Boogie
Kent – Vinternoll2
Korn – Freak On A Leash
Lacuna Coil – Our Truth
Lenny Kravitz – Are You Gonna Go My Way
Linkin Park – What I’ve Done
The Living End – Prisoner of Society
Los Lobos – La Bamba
Lostprophets – Rooftops (A Liberation Broadcast)
Lynyrd Skynyrd – Sweet Home Alabama (Live)
The Mars Volta – L’Via L’Viaquez
MC5’s Wayne Kramer – Kick Out The Jams
Metallica – Trapped Under Ice
Michael Jackson – Beat It
Modest Mouse – Float On
Motörhead – Overkill
Muse – Assassin
Negramaro – Nuvole e Lenzuola
Nirvana – About a Girl (Unplugged)
No Doubt – Spiderwebs
NOFX – Soul Doubt
Oasis – Some Might Say
Ozzy Osbourne – Crazy Train
Ozzy Osbourne – Mr. Crowley
Paramore – Misery Business
Pat Benatar – Heartbreaker
R.E.M. – The One I Love
Radio Futura – Escuela De Calor
Rise Against – Re-Education Through Labor
Sex Pistols – Pretty Vacant
Silversun Pickups – Lazy Eye
Smashing Pumpkins – Today
Steely Dan – Do It Again
Steve Miller Band – The Joker
Sting – Demolition Man (Live)
The Stone Roses – Love Spreads
Stuck In The Sound – Toy Boy
Sublime – Santeria
Survivor – Eye of the Tiger
System Of A Down – B.Y.O.B.
Ted Nugent – Stranglehold
Ted Nugent’s Original Guitar Duel Recording
Tokio Hotel – Monsoon
Tool – Parabola
Tool – Schism
Tool – Vicarious
Trust – Antisocial
Van Halen – Hot For Teacher
Willie Nelson – On The Road Again
Wings – Band On The Run
Zakk Wylde’s Original Guitar Duel Recording

Coldplay? Sério que há guitarra nessa banda? E… Lostprophets? MICHAEL JACKSON?

PARAMORE?

Eu DISSE que eu me divirto.

Planeta Terra Festival 2008: mais um show completamente descartável

Música segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 10 comentários

No ano passado, o Planeta Terra Festival estreou já com Devo. Por mais que, pelo que disseram, foi um fracasso no quesito “gente pra caramba foi”, só Devo já valia à pena.

Neste ano, seguindo a linha do Tim Festival, o festival será extremamente uma merda. Olha só quem vai tocar lá:

Mallu Magalhães
Uma versão feminina do Jack Johnson. Com a diferença que, se você sabe tocar Jack Johnson no violão, você come alguém. Ah, desculpem, jogadores de Guitar Hero.

The Jesus and Mary Chain
Uma banda daquelas que não me chamam a atenção, até porque o que eu ouvi eu não gostei. Se fosse um show com bandas melhores, eu daria uma chance.

Kaiser Chiefs
HAHAHAHAAHAFKJADSH… é rir pra não sair matando as pessoas na rua.

Curumin
Pelo que li à respeito dos caras, eles misturam um monte de gêneros musicais que não têm nada a ver com qualquer banda que… exista. Mas relaxem, eu não ouviria só pelo nome.

Animal Collective
Rock experimental? DEPOIS que experimentarem me avisem.

Foals
Uma mistura de indie rock e dance punk? Tipo… Kaiser Chiefs?

Spoon
Outra merda indie. Droga, é difícil não ser redundante.

Bloc Party
Cara, só agora eu me toquei que tem essa banda também. Já é DE LONGE pior que o Tim Festival.

DJ Mylo
“Destroy Rock’n’Roll” é o nome do PRIMEIRO disco do cara. Bóra linchar?

Mau Mau
Grande dj Mau Mau! Não vai ser dessa vez.

Calvin Harris
Alguém que é elogiado por seu “electro funk safado” não merece nem um ponto final

Felix Da Housecat
Isso é francês? CÊS NUNCA VÃO DESISTIR DE FRANCESES?

Bom, tudo que foi divulgado é que o show acontece no dia 8 de novembro, no mesmo lugar do anterior (vide link lá em cima) – ingressos a cabulosos R$80. Agora… um festival conseguir ser PIOR do que o TIM FESTIVAL?

Hellboy 2 – O Exército Dourado (Hellboy II: The Golden Army)

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 1 comentário

Finalmente consegui assistir ao filme. Ele faria parte do overdose Adaptações, que ainda não tem um hotsite. O primeiro filme também devia estar resenhado aqui. E tudo sobre Hellboy devia estar AQUI, se o estagiário trabalhasse mais. Pois bem, vamos ao que importa.

Após a quebra de uma antiga trégua mantida há anos entre a humanidade e o reino da fantasia, o inferno na Terra está prestes a ser deflagrado. Um líder cruel que caminha tanto pelo mundo real quanto pelo da fantasia arregimenta um incontrolável exército de criaturas raivosas. Hellboy terá a difícil tarefa de impedir os planos do malévolo líder e seu exército.

Ele pode ser vermelho, chifrudo, incompreendido, mas quando é preciso fazer um trabalho bem feito, é o Hellboy que se deve chamar. Ao lado da equipe do BPRD, a namorada pirocinética Liz, o empata aquático Abe e o ser protoplásmico místico Johann, eles adentrarão pelo mundo mágico onde as criaturas da fantasia ganham forma.

E Hellboy, a criatura dos dois mundos mas aceita por nenhum, terá que optar entre a sua vida escolhida ou o seu verdadeiro destino desconhecido.

Vou ser sincero logo de cara: Eu esperava mais.

Ó a galera aí.

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Nem preciso falar, né? Completamente espetacular. Sério, eu poderia fazer uma resenha INTEIRA só falando dos efeitos visuais e sonoros do filme, mas UMA palavra basta: Espetacular. Tudo o que você quer ver em um filme de super-heróis, Guillermo del Toro tem em mente.

ENREDO

Meio corrido E furado, por mais que isso soe redundante. Óbvio, um filme de super-herói sem clichês não é NADA, então isso a gente descarta, até porque eu não tenho o que reclamar neste quesito. O que me incomodou mesmo foi o fato de eu correr atrás do filme pra ver uma verdadeira GUERRA no final, mas eu digo: Não cometa o mesmo erro, você vai ficar na mão. De resto, não é aqueeela maravilha, mas também é exatamente o que você quer, ou espera, em um filme de super-herói. E já fica uma deixa para o próximo filme, quem sabe duas. Ou três. Mas uma é essencial, e ela vem sendo posta em jogo desde o primeiro.

PERSONAGENS

Ron Perlman está na pele de Hellboy e, porra, o cara só precisa se pintar de vermelho e botar chifres na cabeça pra se parecer com o monstrengo. De resto, a encarnação é perfeita. James Dodd faz só a voz de Krauss, personagem irritante porém decisivo. Selma Blair como Liz e Doug Jones como Abe estão, mais uma vez, ótimos, e fecham o time de heróis – quem sabe o mais legal dos últimos tempos. Luke Goss é o príncipe Nuada que, ao meu ver, merecia mais destaque. Taí o lance da história corrida. Apesar disso, o cara fez a lição de casa, trazendo o absurdo em suas lutas. Anna Walton é a princesa Nuada, e eu não tenho o que comentar sobre ela, além de “boring”.

De resto, mesmo povo de sempre, mesma qualidade de sempre.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PÓS HELLBOY 2 – O EXÉRCITO DOURADO

Já posso começar dizendo que Homem de Ferro ainda é o filme de super-herói mais espetacular de todos os tempos. Falando em blockbusters, Hellboy 2 – O Exército Dourado fica atrás de O Procurado (apesar da mesma nota), bem na frente de O Incrível Hulk e EMPOLGA mais que Batman – O Cavaleiro das Trevas, ao menos. Mas não é um filme nota 10.

Mas a BIG BABY é.

Guillermo del Toro arrebenta quando o assunto é… filme. O cara devia dirigir TODOS os filmes, e acho que a culpa de uma nota 9 não é dele, mas do personagem. Convenhamos, Hellboy nunca foi um herói MUITO interessante/impressionante, o cara basicamente desenterrou ele e ainda o tornou sensacional – pelo menos nas telonas. O filme é indispensável, lógico, principalmente pelo humor. Nem preciso falar da ação.

Hellboy 2 – O Exército Dourado

Hellboy II: The Golden Army (120 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Guillermo del Toro, Mike Mignola
Elenco: Ron Perlman, James Dodd, Selma Blair, Doug Jones, Luke Goss, Anna Walton, Jeffrey Tambor

Perigo em Bangkok (Bangkok Dangerous)

Cinema segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 0 comentários

Cês não aprovam NENHUM dos últimos filmes do Nicolas Cage, certo? Bom, é fato que vocês são noobs, mas isso não vem ao caso agora. Falemos sobre esse remake dos irmãos Pang, então.

Joe (Nicolas Cage), um matador sem remorsos, está em Bangkok para executar quatro inimigos de um brutal criminoso chamado Surat. Para ajudá-lo, Joe contrata Kong (Shahkrit Yamnarm), um ladrão de rua, para enviar mensagens para ele com a intenção de cobrir seus passos. A intenção, é claro, seria matá-lo ao fim do serviço. Estranhamente, no entanto, Joe, solitário por natureza, se pega na posição de mentor do garoto, enquanto emenda um romance com uma garota local. Enquanto se apaixona pela beleza quase tóxica de Bangkok, ele começa a questionar sua existência e baixa a guarda…justamente quando Surat decide que é hora de fazer uma limpeza geral.

Nicolas Cage não está no auge de sua carreira, isso é fato. Com um cabelo incrivelmente estranho, o cara encarnou um assassino profissional frio QUASE que perfeitamente. Talvez tenha faltado um pouco de frieza, mas aí já é culpa de quem criou a personalidade do personagem… nah, é porque o cara já está de saco cheio, mesmo.

COWBOY!

Os irmãos Pang mostraram que, por mais que seja terrível fazer um remake de sua própria obra, os caras mandam bem. Começando pela qualidade incrível das filmagens, além do elenco na medida. Basta pôr UM pra vender o filme, o resto é pra fazer o maldito filme fazer jus ao nome “sétima arte”. Não que Cage seja só o marketing da bagaça, obviamente o cara também contribuiu – e, porra, MUITO – pro sucesso do filme.

Os caras também provaram que sabem melhor que ninguém fazer drama. Acho que os 30 minutos finais – que são completamente ELETRIZANTES – se resumem a uma trilha de fundo e sons de tiros. Se há CINCO frases é muito. Tudo começa na cena do assalto, uma das cenas mais geniais que eu vi em filmes de Cage. É absurdamente espetacular a tensão que o filme passa, te dando um soco no estômago e te prendendo ainda mais na trama, por mais óbvio que seja seu final agora.

Sim, o filme não é só porrada, tiroteio e sangue. Apesar de cenas espetaculares de ação e assassinatos respeitáveis, o drama, a vontade que o assassino tem de ser um puto diferente – obviamente não podia deixar de ter mulher no meio e, pasmem, a mulher perfeita: surda e muda -, isso é quase uma história paralela ao filme. A principal, e a melhor. Chega a comover.

Não é o melhor filme de Cage. Mas é dos melhores. E também é um dos melhores do ano.

Vai ver. Agora.

Perigo em Bangkok

Bangkok Dangerous (99 minutos – Ação / Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Oxide Pang Chun, Danny Pang
Roteiro: Jason Richman, Oxide Pang Chun, Danny Pang
Elenco: Nicolas Cage, Shahkrit Yamnarm, Charlie Yeung, Panward Hemmanee, Nirattisai Kaljaruek, Dom Hetrakul

Crises criativas

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 4 comentários

Aqui estou eu mais uma semana para apresentar a vocês mais uma coluna, dessa vez sobre crises criativas, aqueles momentos em que seu cérebro fica completamente vazio de idéias e a sensação de vácuo completo é total.
Tudo começa com uma simples idéia. “Ei, isso é bom, pode render algo que presta dessa vez!”. Foi o que pensei ao começar a escrever algumas coisas. Bom, depois de algumas horas escrevendo, isso mudou, mas mais porque o final que eu pretendia parecia inatingível naquele momento. Mas minha pessoa não interessa muito hoje, esse fato só foi pra dar um exemplo de como que estão as coisas, servindo mais como uma justificativa para me perder no tema de hoje, seja lá qual for ele.
Enrolar é um tipo de maneira de driblar a crise criativa, pois serve de escape, uma maneira de conseguir ganhar tempo e prender a atenção do leitor até o próximo capítulo, página, parágrafo ou ao menos até o fim da frase. Além de prender a atenção do leitor com detalhes que são dispensáveis a história, isso é o que faz aqueles livros curtos e sem sentido parecerem ser tão longos e com linguagem difícil. Olha só a bíblia, se ela não tivesse tantas enrolações, poderia ter pouco mais de 600 páginas.
E já que falei sobre linguagens difíceis, isso também é um fator ganha-tempo. Forçar o leitor a buscar fontes de referência alheias ao volume que está em análise de leitura no momento e um fator deveras desagradável, acabando com a finitude ampliteidal do sentido do texto. E eu inventei uma dessas palavras, eu acho.
Usar elementos alheios ao processo de escrita podem servir de ajuda para fugir da crise criativa, mas a escolha deles tem que ser cuidadosa. Veja só o exemplo de William Burroughs, que se utilizava de alucinógenos para escrever seus textos. Ou o caso de Charles Bukowski e suas histórias cheias de álcool e pessoas bizarras. Imagine se eles escrevessem sobre o efeito de… sei lá, suco de ameixa. As obras deles não seriam nada do que são hoje. Nesses casos, escrever com a mente alterada pode servir de algo, o que não está sendo o meu caso esse momento.
Mas crises criativas tem seu lado positivo, por incrível que pareça. Podem durar semanas, tanto tempo que olhar para um papel em branco ou para o editor de textos do PC causa raiva, medo, ódio e outros tantos sentimentos negativos que tem seu ápice no momento em que ou você destrói seu PC ou perde seu tempo com outras coisas para nunca mais ter que olhar aquilo. Mas quando o bloqueio termina e as palavras saem de seus dedos com a fluidez necessária para fazer sentido ou para ter alguma utilidade, supera qualquer tempo que ficou sem escrever. E também, a vontade de compensar o tempo perdido faz com que as idéias saiam de sua cabeça a toda velocidade, que é capaz que você acabe esquecendo de alguma durante o processo de escrever as outras mais importantes.
Tudo isso serviu para umas coisas. Aprender que escrever bêbado nem sempre é um fator positivo, que as primeiras cosias que saem de seus dedos têm que ser editadas não importa o quão pareçam legais de primeira e que tentar escrever algo quando se está de saco cheio quase nunca será algo que irá te agradar quando você ler depois. Mas acredito que servirá de algo pra vocês. Até segunda que vem.

Universo Expandido

Livros segunda-feira, 15 de setembro de 2008 – 2 comentários

Estamos em pleno século XXI (Ou vocês ainda não notaram que vivemos em plataformas flutuantes e nosso carros voam ao invés de tocar o chão?), era da informação. Qualquer zé ninguém entra na internet e se torna “famoso” com um blog (Sabe? Alguns até crescem e criam sites, mas continuam com alma de blogueiro), fotolog, yogurt ou similar. Logo, fica fácil a “convivência” entre fãs do mundo inteiro, a maioria só reclamando ou babando na SUPER-NOVIDADE (Geralmente uma pequena atualização apenas para ganhar dinheiro, savvy?) da semana da banda, seja o “novo” single com apenas UMA música inédita ou a nova versão (Em torno da 14ª, 15ª) daquela revista em quadrinhos famosa com… Duas páginas a mais de comentários só por R$99,99! Algo que esses fãs fazem é trocar entre si idéias de como melhorar o produto. TODO fã é assim, não tá contente com o que tem.

O culpado de muita porcaria…

E são esses fãs que criaram o conceito de “universo expandido”. Ou quase. Vamos lá pra época em que Star Trek (Saúde!) fazia a cabeça de um bando de gente que achava entender de ficção científica e que ficaram encucados porque o Kirk SEMPRE rasgava a camiseta (Aliás, alguns BABAVAM por isso… Morram, fracos). Nessa época, em paralelo com a série, saíram alguns livros com histórias que “complementavam” o universo de Jornada nas Estrelas (Se não sacou, a tradução do nome, gafanhoto). Essas histórias eram escritas por gente que não trabalhava no roteiro da série, mas que eram entendidos do assunto. O fato se repetiu com Star Wars e chegou a fazer tanto sucesso que QUASE foi adaptado pra filmes… Pena que o Lucas não é fã da série e fez a nova trilogia. A força não estava com ele. Certo… E depois de dois parágrafos de enrolação dessa explicação toda, aonde quero chegar? Na internet, se não percebeu. O caso é: Com o advento da globalização e da facilidade de você se comunicar, alguns fãs partiram pra ofensiva (Leiam-se milhares) e passaram a eles mesmos escreverem essas histórias complementares. E assim surgiu a fanfic, sigla de Fan Fiction, ou ficção de fã em inglês, e que significa toda aquela história feita por fã baseada em algum universo. Obviamente, os otakus, versão internacional de gente ligada na tomada que assiste animês e lê mangás, não deixaram de entrar no rolo.

E assim temos o Universo Expandido: Histórias escritas por fãs, que invadiram a internet. O site Fanfiction.net, reduto em inglês da galera que acha que escreve, tem mais de 100.000 textos SÓ NA PARTE ANIMÊ/MANGÁ. Sentiu o drama? “Tá, Black, mas tu escreve e tá reclamando?”, você me pergunta, pequeno gafanhoto. SIM! Eu estou protestando. A minha reclamação não é quanto ao enorme fluxo de histórias que a gente vê serem postadas nesse troço (Tá, isso assusta, mas se qualquer um escreve aqui, não é de se estranhar) e sim quanto à qualidade. Tipo, se você não infringe as regras, credita o autor original do baguio e tem o mínimo rigor de escrita, você pode publicar, com certeza. Mas e aí, você escreve uma coisa que não agrada a ninguém e depois faz o quê? Chora? FRACO! Fazer favor de se entregar para o Piratão te fazer passar pela prancha.

TINHA que ter Star Trek no meio!

Se quer escrever, aprenda as três grandes leis do “Universo Expandido”: Jamais cobre comentários positivos (Se ainda não entendeu, dá uma olhada no tipo de comentário que o théo recebe…), não queira fama e principalmente: Não enche o saco pra todo mundo ler porque nem todo mundo gosta. Sou hipócrita? Possível. Eu também escrevo, orra, sei como é complicado. Não quero dizer que você não deva fazer, mas se você é fã do negócio, tenta manter o nível. E isso que estou falando só de universo expandido e não de Universo Alternativo, o irmão gêmeo mais feio do UE. Nesse você não só reescreve a história como quiser, como pode até mesmo alterar os personagens. Não era mais fácil escrever uma história nova? Não utilizem Hollywood como referência, pelo bem de nossas almas (E de nossos olhos). Já é um saco aceitar coisas como Mulher-Gato a cada ano, aceitar a cada dia alguém destruindo o que a gente gosta é pedir pra morrer. E se eu escrevo mal, falem mesmo! Só por favor não esqueçam de colocar a corda em volta do pescoço antes de sair.

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