JamLegend pega a fórmula de Guitar Hero e traz para um site parecido com o YouTube. Nele bandas enviam suas músicas que são transformadas para o jogo. O controle é como em Freats on Fire, joga-se com os botões de F1 a F5 ou de 1 a 5 e o Enter serve como palhetada.
Veja o trailer:
O aspecto social é bem interessante, você pode adicionar amigos e criar desafios em que você joga uma música e desafia a pessoa a conseguir uma pontuação maior que a sua. Também tem o Showdown, em que você escolhe uma música e cria uma sala que você pode chamar seus amigos (de dois a cem) então jogam simultaneamente a música concorrendo para ver quem termina com mais pontos e, enquanto isso, ao lado da tela mostra como um termômetro quem está com uma pontuação maior ou menor.
Visualmente ele é bonito, visto que ele está em um navegador, e o som também não deixa a desejar. Algumas pessoas com PCs antigos podem ter um pouco de frame skip, qualquer PC um pouco mais novo deve rodar redondo.
A bagaça ainda está em beta fechado, o que significa que para testar você precisa ter um convite e os convites são limitados. Também significa alguns bugs ocasionais e poucas músicas. Por enquanto o jogo tem apenas vinte e quatro músicas, nenhuma famosa mas algumas são até que divertidas.
Por enquanto o site não é grande coisa, mas ele definitivamente tem potencial.
Se você se interessou, temos por volta de 100 convites para distribuir, basta entrar na página de cadastro por este link que ele já vai completar o código do convite, os primeiros a chegarem entram.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Um bônus! Não se encaixa no passado dos leitores, mas danem-se! eu já infrigi as regras antes e queria citar esse filme que recentemente começou a passar no Cartoon Network. Pra deixar claro, eu assisto Ben 10 e acho que, ao lado de Avatar, é uma das poucas boas criações feitas para crianças, pré-adolescentes e, por que não, adolescentes. “Orra, Black, você é adulto, tá falando do quê?”. Se você não pensou ainda, pequeno gafanhoto, eu tenho que ENTENDER do que eu trato aqui, não é? E Ben 10 segue algo que a maioria dos desenhos estado-unidenses não faz: Uma cronologia. É aí que Corrida contra o tempo entra rasgando.
Pode comparar… O da esquerda ainda é melhor
Não recomendaria a quem não conheça ou não goste do desenho, o que facilmente elimina o público do AOE, então pode fechar a janela (Isso se você não usa o Firefox ou pelo menos o IE 7). O filme não é exatamente o que eu esperava, mas não é ruim. Vale muito mais o longa animado O Segredo do Omnitrix, exibido também este ano pelo Cartoon e que deve ter em alguma locadora por aí. A história é simples, como a da maioria dos episódios: Ben está de volta à sua cidade-natal (Situando o filme na parte final da quarta temporada) e tem de lidar com a volta à escola e o não-reconhecimento das pessoas de sua cidade, sendo sacaneado por dois colegas de escola que o consideram “inferior” (Tipo aquele babaca em que você já quis meter um soco na cara). Claro que desgraça pouca é bobagem e logo surge um alien de forma humanóide que busca… Ahá! O Omnitrix… E algo mais. Para quem já viu a série, o filme não tem nada de inovador, sendo chato até em alguns momentos.
Cara… Imagina a grana que os órgãos dele não devem valer no mercado negro
Aí que vem um ponto importante e o porquê dele ser o bônus isolado do NTop: O filme consegue ser bom e ruim. WTH?!? Sim, ele é bom porque corresponderia a um episódio “legal” da série, e ruim porque se torna enfadonho. Além de mexer um pouco nos conceitos da série em coisas que não precisavam. Uma delas é o Vô Max que, de um velhão descolado que ri muito e tem um estilo bonachão (Se não sabe o que é, pergunta pra sua mãe), passa a ser um velho anos 60 zen. Sabe quando cê viu a imagem do filme de Dragon Ball Z que mostrava um Mestre Kame cabeludo e sem casco de tartaruga? Pois é… Ben também acaba um pouco descaracterizado em alguns momentos do filme, com incríveis doses de esquecimento. Parece ser proposital, para que Gwen, a prima cdf e chata, possa dar explicações didáticas, como se quem fosse ver o filme até ali não tivesse visto a série ainda. Não funciona e incomoda.
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Quero deixar claro que o filme não é exatamente RUIM, mãs… Se comparado aos dois filmes originais… É uma droga sim. Tanto o cenário quanto a época que se passa a história mudam para colocar as Tartarugas e April no Japão Feudal. Graças a uma compra de artigos “mágicos” de April em uma das muitas lojinhas de Nova Iorque, os cinco são transportados através do tempo e colocados em perigo. Por uma enorme coincidência, estava previsto que quatro guerreiros idênticos às Tartarugas de armadura samurai (COMO não sei explicar! Hollywood!) colocariam a ordem na budega.E é assim que acontece.
Quem foi o GÊNIO que teve a idéia de colocar tartarugas… Montando cavalos?!?
Sabe quando tu sente que é hora de parar? O pessoal do cinema não. Raphael já é utilizado desde o primeiro filme como o “homem a se tornar responsável pela experiência”, logo, quando ele passa por uma situação de “crescimento” de novo… Já fica um saco. Por incrível que pareça, ainda é algo a se aguentar. O que estraga mesmo a trama são as previsibilidades. Tornar as tartarugas parecidas com os guerreiros da profecia, ou vice-versa, é exagero. Poderiam muito bem ter deixado que elas mudassem o Japão e AÍ terem feito os desenhos, prevendo que no futuro elas seriam importantes novamente. Além de ter mais lógica, fecharia o ciclo dos dois primeiros que parecem esquecidos nesse novo filme.
Destruidor é passado, o Ooze também. Não tem importância pra trama… E até que é bom. Distancia o filme dos anteriores, separando bem o joio do trigo. Mestre Splinter e Casey fazem participações especiais na história, sendo que o ator Elias Koteas ganha um novo personagem… Ahá! Adivinha quem? O par romântico de April, Whit. Prefiro muito mais quando ele está fazendo Casey no “presente” e faz papel de babá para os samurais que trocaram de lugar com as Tartarugas e April.
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“Mas Black, não deveria ser apenas um filme por dia?” pergunta o fã (HEIN?!?) mais atento. Sim, pequeno gafanhoto. Mãs, considerando que isso aqui é um NTop, uma louca idéia, e eu não tô nem aí pra ordem, então vale! Além do quê, esses filmes são tão coesos juntos que não vale nem a pena separar. Temos duas histórias que se completam, criando a cronologia perfeita para a história das Tartargas Ninja… Até que veio o terceiro filme e embananou tudo, mas nem vale a pena comentar aqui. As TMNT (Teenage Mutant Ninja Turtles) fizeram um bom sucesso no Brasil quando surgiu o desenho animado e o maldito arcade que te sacaneava até você fechar ele tendo gastado milhares de fichas.
Eles dividem tudo: Casa, mestre, cama… Menos pizza!!! NUNCA A PIZZA!!!
Portanto, não é surpresa considerar que o filme também fez um sucesso razoável, principalmente porque É bom. Sem brincadeiras, apesar das fantasias meio toscas de Tartarugas gigantes, e da demora que o primeiro filme tem para se encaminhar, somos apresentados a uma trama QUASE coesa e uma história bem divertida, criando até mesmo uma boa origem para as tartarugas, desconhecida por muita gente. Eu acho que Mestre Splinter merece destaque por sua sabedoria estilo Miyagi (Que esteja treinando caratecas no outro mundo!) e sua presença levemente cômica. Os momentos de inspiração conseguiam ser profundos sem serem muito piegas. Outros que fazem uma ótima presença são April (A ruivinha que tava louca pra experimentar uma tartaruga) e o estranho mendigo ninja Casey. E, claro… O Demolidor. O Darth Vader das Tartarugas se mostra violento e poderoso nos dois filmes.
Droga!!! E o pior que essas fantasias ainda convencem mais do que muito filme novo!!!
As Tartarugas são ótimas, sozinhas ou juntas em cena. Michaelangelo, Donatello, Raphael e Leonardo parecem ter sido realmente criados para o filme, conseguindo ora serem engraçados, ora liberando adrenalina em lutas que não ficam ruins e são tão estranhas e improvisadas que convencem. Mesmo idênticas a princípio, diferenciando apenas pelo armamento e pela faixa que usam nos olhos (Aliás… NOS OLHOS?!?), cada Tartaruga tem uma personalidade bem definida e conseguem se destacar uma a uma. A dobradinha de filmes ainda vai fazer valer a Sessão da Tarde de muita gente.
St. Anger é um álbum que, mesmo tendo recebido boas notas em publicações especializadas [Como 4 estrelas de cinco na Rolling Stone], foi muito criticado pelos fãs. Teve gente que comprou e quebrou o cd, pra se ter uma idéia do radicalismo dos indivíduos…
Eu, particularmente, gosto do álbum. Não digo que é meu álbum preferido, mesmo porque o preferido é de outra banda. Mas é bom. Não chega no nível de um Master of Puppets, obviamente, mesmo porque a banda é outra. Depois das experimentações do Load e do ReLoad, os caras resolveram tacar tudo pro alto e tocar Heavy Metal de vez. St. Anger foi também a última parceria com o produtor Bob Rock. Criticado por não ter solos, por isso “não é Metallica”. Mas porra, os caras tavam no meio de um periodo de transição, com o Hetfield lutando contra o alcoolismo e o baixista Jason Newsted saindo da banda e deixando uma crise.
Parte da raiva que foi despejada sobre o álbum também pode ser oriunda daquelas declarações do Lars [Eu disse que ele fala demais] sobre MP3 na internet e o Napster [Tirando o dito cujo do ar, inclusive], causando polêmica na rede e deixando fãs e não-fãs putos. Afinal, quem nunca baixou mp3 ae?
Agora bota seu St. Anger [Se você não quebrou ele] pra tocar ae e acompanha o faixa-a-faixa:
Frantic começa com guitarra e bateria extremamente aceleradas, já mostrando que os tios se renderam ao Heavy Metal. Depois de uma desacelerada no instrumental, vem o vocal, rápido e não tão forçado quanto antigamente. Tá ficando véio, hein Hetfield? Depois de diminuir mais um pouco, eles voltam à carga. E ficam nesse vai-não-vai até o fim, mas é um bom esquenta pra música-título:
St. Anger, a música, foi o que me fez voltar meus olhos pro Metallica. Não que antes não ouvisse, só não tinha consciência da banda. Gostava de alguns sons, mas não ligava o nome à pessoa. Confesso que a letra [Que eu sei de cor] foi o que mais me prendeu nessa música, que é ótima pra momentos de raiva [No meu caso]. Inicia com um baixo falando: “Ó, eu tou aqui, seus porras!” A guitarra faz ele sumir, e a bateria chega, quebrando tudo. Ai, quando parece que vai vir um berreiro, todo mundo fica quieto e vem um vocal mais melodioso. Mas não se engane, depois de uns versos, ele mostra que não é tão fru-fru assim. E o refrão, que pregou na minha orelha, te faz gritar junto. A mesma coisa de novo: Porrada, melodia, porrada, e cê acha que vai ser assim a música toda. Não vai, o ritmo se mantém praticamente esse até o fim agora. Ai acaba e cê pensa: “Orra, esses sete minutos passaram rápido!”
Some Kind of Monster vem, de mansinho, querendo te pegar antes que cê veja. O problema é que não pega. A impressão da música é que vai acelerar, mas isso não acontece, infelizmente. Fica numa guitarra meio mole, com a bateria abusando dos pratos. Quando o vocal finalmente dá o ar da graça, oa música ganha um pouco de peso. Mas só um pouco. E fica nisso por um bom tempo. Mas como a música é grande, dá tempo de se recuperar um pouco ainda. Pena que só dura até o refrão. E vai assim, morna, até o fim, já que cê já tá vacinado contra essas aceleradas-relâmpago.
Dirty Window começa batendo lata, mas a guitarra chega e empolga, com o vocal aparecendo logo, e te fazendo balançar a cabeça. No meio, fica mais calminha, parece até que vai apagar, sendo até legal. Mas não dura muito. Até aparece de novo, mas combina com a música. Meio repetitivo, fato.
Em Invisible Kid, o instrumental já vem arregaçando tudo, sem dar margem pra firula. Pesado, com a guitarra pegando. O vocal, porém, é meio murcho, sem muita empolgação, contrastando com o resto da banda. E ele a música vai pra baixo com ele. Não o suficiente pra estragar tudo, mas vai. Quando o vocal começa a gostar da coisa, a música já não tá tão empolgante. Ainda mais por ir nesse ritmo de “Não fode nem sai de cima” um bom tempo, até o que parece ser o final. E não é, pro seu desespero. Depois de muitas tentativas, a música broxou. Mesmo voltando ao que tava, não adianta, mesmo porque não tava lá essas coisas.
My World já bate pele desde o início, com a guitarra fazendo um riff manhoso, que te deixa meio intrigado. Ai o vocal vem, todo delicado, e com um refrão totalmente boiola. Deixou a desejar nessa, já que o instrumental não consegue ser muita coisa. Esse é o tipo de música que dá vontade de pular, até…
Shoot Me Again vem com a guitarra fazendo barulhinho, e a bateria querendo mais violência, mais pegada. Só que ninguém deixa, ai ela desiste. E pra piorar, o vocal parece uma mulherzinha. Pelo menos a guitara parou de palhaçada. E parece que o vocal percebe a cagada, porque começa a falar mais grosso, literalmente. A bateria percebe isso e resolve se soltar, levando o vocal junto, que se empolga mais. Só a guitarra se mantem, o que não é ruim. Pena que esse sentimento não se mantem constante, senão a música seria bem melhor. Pra variar, a faixa fica naquela variação pentelha entre rápido e lento, suave e pesado, o que, contrariando as expectativas dos caras, não ficou lá essas coisas. Essa pelo menos não foi tão podre, é audivel.
Sweet Amber tem uma guitarra que não quer se fazer ouvir no comecinho, mas muda de idéia. E começa a tocar com vontade, inclusive. A bateria se junta à ela, deixando a coisa mais acelerada, e consequentemente, interessante. O vocal, dessa vez, encaixa com a música, sem acrescentar nada, mas sem levar embora o clima. Mesmo dando uma desacelerada em determinado momento, não há uma perca de qualidade. Sem contar que tal momento não dura. Mas se repete, naquele ritual de “Vamos desacelerar, quem ouve Metallica quer partes lentas SEMPRE.” Começo a dar alguma razão aos xiitas.
The Unnamed Feeling ignora a anterior e já vem riffando, mesmo que seja um riff tranquilo, e com a bateria marcando o ritmo só no começo, mas indo embora logo. A coisa fica mais interessante quando a guitarra entra com mais vontade. O vocal aparece mais uma vez sem estar no clima da música, deixando ela menos agradável. O que podia ser pesado se torna soturno. Não que estrague a música completamente. Ela é uma boa pra quando cê quiser meditar.
Purify começa com guitarra, e das boas, sem contar a bateria que se faz presente. O problema é o vocal cantando quebrado, zoa um teco com a sua mente: “Caraio, os caras resolveram fazer hip-hop?”. Claro que isso não dura, já que o vocal, e a música te deixam com cara de “PEGADINHA!” Não chega a ser thrash, mas tenta. Meio esganado, o vocal tenta dar um recado. Não consegue, mas tudo bem. Essa é a faixa do “Tentamos. Falhamos fragorosamente, mas tentamos.” Melhor que desistir.
All Within My Hands, mais uma que bate pele antes de mais nada, ou no caso, pratos. A guitarra entra com tudo, e cê fica esperando o vocal, ansioso. E ele vem, à princípio quase inexistente, mas vai gradativamente subindo de escala. O que é ótimo: Berros! Não de se esgoelar, mas pelo menos não é cantoria comportada. Finalmente o vocal tem destaque, e comanda a música. O grande problema é que o resto da banda parece se esconder com isso. E são oito minutos que não passam tão rápido quanto poderiam, se o vocal não abafasse o resto.
Apesar do clima de “Uma música longa e meio repetitiva”, o St. Anger é bom. Eu tinha uma impressão deixada pela música-título, mas ouvindo novamente, abaixei um pouco a bola. O que não quer dizer que os xiitas estejam certos: O álbum ainda é legal. Não é uma obra-prima, mas pra situação que os caras tavam, até que não é tão ruim. Se fosse outra banda, ia ter muito neguinho babando o ovo até hoje.
St. Anger – Metallica
Lançamento: 2003 Gênero musical: Heavy Metal Faixas:
1. Frantic
2. St. Anger
3. Some Kind of Monster
4. Dirty Window
5. Invisible Kid
6. My World
7. Shoot Me Again
8. Sweet Amber
9. The Unnamed Feeling
10. Purify
11. All Within My Hands
Eis que eu fico sabendo que o Metallica está gravando um novo álbum. Não boto a menor fé. Quando ouço músicas ao vivo, boto MENOS ainda. Aí eles começam a lançar uma música por semana, e a coisa vai ficando crítica. Mas… pra melhor ou pra pior? A crítica você vê agora. Não costumo usar um parágrafo por faixa, mas essa merece.
Faixa-a-faixa
That Was Just Your Life começa trazendo um suspense daqueles, aumentando as expectativas. Suspense TRANSBORDA no trampo novo do Metallica. Eis que a música começa de verdade, e você vê que os caras NÃO voltaram às origens MESMO. Você já fica puto, compara com alguma obra fracassada – como os últimos 3 álbuns dos caras – e… vem o refrão. Não sei em relação à vocês, mas minhas orelhas levantaram. Como toda música do Metallica, obviamente esse refrão vai se repetir mais umas três vezes, então eu começo a prestar atenção no que eu estou ouvindo, como se nada tivesse acontecido. E volta o refrão. ESPETACULAR, PUTA MERDA! Se as próximas faixas continuarem assim, terei o orgasmo mais intenso da minha vida.
The End Of The Line o começo dessa faixa lembra bastante algo do Black Album, mas não vamos citar os últimos quatro álbuns da banda por aqui. O ritmo segue mais rápido, são os caras tentando reinventar o Thrash Metal e… se dando bem, pelo menos até então. Bom, o refrão é meio “estranho”, talvez eles deveriam manter aquela linha de PEDRADA no refrão, afinal, assim ficou meio… pobre. Acho que ninguém gosta de ouvir o James CANTANDO, né? Pois é, bola fora. Quando está pra chegar o solo, a coisa anima… mas cai logo quando o solo chega. Apostaram no peso e esqueceram da velocidade, mais uma bola fora. Resumindo, o som é bacana, mas bacana é uma média abaixo de Metallica. O pior é que o refrão vicia, e é orgasmática essa forma com que os caras trabalham seus sons de 7 minutos, com inúmeras variações.
Broken, Beat & Scarred tem uma intro duvidosa, e depois acaba lembrando um daqueles álbuns que estamos proibidos de comentar por aqui. Mais pra frente, ela vira um misto dos três últimos álbuns. Isso parece absurdamente ruim, certo? Pois bem, foque na parte boa desses álbuns. Sim, é pouca coisa, mas foque nisso. Misture. Agora sim! Essa faixa é então a parte boa dos últimos álbuns do Metallica, e aqui o solo é valorizado com o “novo” Thrash Metal dos caras. Inclusive, a música melhora MUITO após o solo. Vai por mim.
The Day That Never Comes, antes tão criticada, ganhou agora um tempero. É incrível como um som melhora relativamente quando ele está em seu habitat natural. Intro completamente nostálgica, e é assim que a bateria soa a música inteira. Quando James começa a cantar, você sente um certo amadorismo, principalmente pelas desafinadas do cara – sério, ele canta muito mal quando não está arranhando a garganta. Como não há de faltar, temos aí um som que segue a linha de Fade to Black & afins. Com uma qualidade relativamente inferior, é claro. A música é bem cansativa pra você que está aqui pra ouvir Thrash Metal, mas se torna mais empolgante lá pelos seus 4 minutos. Se você quer se empolgar DE VERDADE, vá para os 5 minutos. Cara, é esse tipo de som que você pediu ao Metallica, não tem pra ninguém. ABSURDAMENTE EMPOLGANTE.
All Nightmare Long traz uma intro que lembra Enter Sandman – ou sou só eu que pensa assim? Eis que começa um som que, definitivamente, está te chamando pra porrada. E você vai. Temos aí mais um som que segue a linha “o que sobrou de melhor do pior”, com um peso relativamente maior. E aqui os caras ABUSAM do solo, fazendo a coisa ENDOIDECER DE VEZ, um êxtase espetacular. E continua lembrando Enter Sandman em alguns trechos finais.
Cyanide é mais uma faixa “daquelas”, a terceira. Aqui temos um ritmo mais constante, e uma explosão a cada refrão. Não é um dos melhores e nem um dos piores, é apenas uma faixa que não traz nada de novo, mesmo.
Pelo andar da carroagem, você sabe que The Unforgiven III não vai ser nada espetacular. Nada de peso, nada de agressividade… quem sabe algo até mais depressivo ainda. E é exatamente assim que o som começa. Quando James começa a cantar, a música não fica muito distante de sua segunda parte – o que é ruim. E a coisa prossegue, causando um certo constrangimento por conta dos “gritinhos” de James. No terceiro verso você já está acompanhando a bateria, como se você se ENTREGASSE àquilo. Normal, o ritmo não deixa de ser levemente contagiante, mas não deixa de soar constrangedor. Eis que a hora do solo vem, e temos uma ponte que lembra… System of a Down. Esse som lembra System of a Down. E vem o solo, devastando tudo, mesmo com uma guitarra base evacuando riffs lentos. O som acaba e você vai querer ouvir de novo pra saber se a música é realmente ruim. Eu passo.
The Judas Kiss chega tímida, mas logo se solta de uma forma espetacular em seu refrão EXPLOSIVO. Ainda não é tudo aquilo que você queria, mas é empolgante DEMAIS. E, porra, o que é aquele solo? Mais uma vez, um abuso… digo, um ESTUPRO de solos ESPETACULARES.
Eis a hora de testar o instrumental dos caras: Suicide & Redemption. Não começa muito bem, traz um ritmo “meloso” DEMAIS pra tudo que os caras já fizeram. Vale uma viagem, mas a faixa é fraca. Mas, ainda assim, os caras sempre deixam o melhor pro final.
My Apocalypse é simplesmente a melhor e mais empolgante faixa do álbum, tanto que aumenta e MUITO a nota final. O som é EXTREMAMENTE oldschool, nervoso E vibrante. É esse o Metallica que eu sempre quis, mas esse Metallica só existirá em pequenas dosagens daqui pra frente, ao meu ver. Enfim, já é um dos melhores sons da banda. Sem a menor dúvida, entraria na SEGUNDA posição deste top 10. Nunca imaginei que os caras fossem me impressionar TANTO.
Crítica Geral
Era infinitamente impossível acreditar que o Metallica fosse voltar com um trampo decente. Acho que após um bom tempo de fama, os caras resolveram dar mais uma chance aos fãs ainda vivos, e voltarem – ou pelo menos tentarem – a fazer música de verdade.
Se você já leu críticas por aí, você pode descartá-las de diversas formas. Afinal, hoje em dia qualquer um é crítico, ainda mais aqueles que pensam que apontar os quase DEZ minutos de música é um argumento. Aqui no AOE você acompanhou críticas de TODOS OS ÁLBUNS da banda, pode ficar tranquilo que a gente sabe o que diz. E isso não é pretensão, é fato. Quem VIVE a música TEM moral pra meter a boca. Tirando o estagiário, que pegou os piores álbuns.
Pois bem, o Metallica, de certa forma, realmente tentou reinventar o Thrash Metal, mas ESQUECEU de investir PESADO nisso, se é que vocês me entendem. Obviamente a banda é um tanto quanto criativa, e creio que eles irão optar por isso e trazer o Thrash como tempero, deixando o Metal clássico E pesado como recheio E cobertura. Sinceramente, aprovado. Eles reaprenderam a tocar, mas ainda não reaprenderam totalmente.
Enfim, conclusão: Temos aqui o MELHOR álbum depois dos quatro primeiros que a banda lançou. Black Album é o início da decadência, em termos de Metallica. E, porra, lembra do que os caras tanto prometeram para o Load, depois para o Reload e DEPOIS para o St Anger? Aqui eles cumpriram. Se este álbum fosse lançado depois do Black, a situação da banda seria terrivelmente melhor nos dias de hoje. Rezemos para que os próximos álbuns sigam esta linha.
Título do CD – Nome da Banda
Lançamento: 2008 Gênero musical: Metal Faixas:
1. That Was Just Your Life
2. The End Of The Line
3. Broken, Beat & Scarred
4. The Day That Never Comes
5. All Nightmare Long
6. Cyanide
7. The Unforgiven III
8. The Judas Kiss
9. Suicide & Redemption
10. My Apocalypse
Efeito Dominó: O filme comprova uma tese até pouco tempo quase absurda: Jason Stathan é o melhor representante do gênero ação destes últimos anos, principalmente daquele estilo de ação mais absurdo como Adrenalina. Aqui, o competente diretor Roger Donaldson recria a Inglaterra dos anos 70 para ilustrar um caso real que envolveu traficantes, chefões do submundo inglês e a realeza britânica. Conspiração, cenas de ação e um bom roteiro contam pontos para um dos melhores filmes pipoca do ano. Na trama, Terry (Jason Statham), um homem com passado suspeito, está diante de uma oportunidade única em sua vida: é convidado pela linda Martine (Saffron Burrows) a ser o líder em um assalto sem erros, pistas ou rastros. O alvo são cofres pessoais de um grande banco, repleto de milhões em dinheiro e jóias. Mas o que Terry e sua equipe não sabem é que esses cofres também guardam grandes segredos, que poderá envolvê-los em uma perigosa rede de corrupção e escândalos, envolvendo altos escalões do governo, a máfia e até a família real. A verdade sobre o crime nunca foi revelada…até agora. Confira a crítica.
Sombras de Goya: Demorou quase um ano para este filme chegar em dvd (depois não sabem o porquê da pirataria, mas enfim…). Filme dirigido pelo mestre Milos Forman (do clássico Amadeus), aqui retratando a vida de Francisco Goya, no elenco o excepcional espanhol Javier Bardem, Natalie Portman (pré corte de cabelos de V de Vingança). A história se passa em 1792, na Espanha, quando o pintor espanhol Francisco Goya (Stellan Skarsgard) era o artista mais famoso do país. Porém, um escândalo abala sua carreira depois que sua musa adolescente Ines (Portman) é acusada de heresia e depara-se com um monge vingativo e manipulador (Javier Bardem) que é uma das maiores forças da Inquisição Espanhola. Existe uma cena de tortura de Ines, que aparece nua e com as mãos amarradas atrás das costas.
Encurralados: Passou meio em branco nos cinemas este suspense com Pierce “007” Brosnan, Gerard “Espartaaa” Butler e Maria Bello (Múmia 3).Na trama, um casal feliz tem a vida transformada em um dia que parecia ser promissor. Eles estão indo passar um final de semana em um chalé do chefe. Mesmo relutando, já que a data coincide com o aniversário da filha, o pai aceita o convite e parte com a esposa para o local. Ao mesmo tempo, eles deixam a menina passar o dia com sua melhor amiga. No caminho, entretanto, são surpreendidos por um homem armado, que entra no veículo e coloca seu parceiro na linha telefônica. O homem do outro lado da linha está com a garota, que foi seqüestrada. A segurança do casal vai por água abaixo e eles precisam atender aos pedidos de um estranho armado e mal-intencionado pelas próximas 24 horas.
Casamento em Dose Dupla: Sabe aquela comédia da mãe que vai morar com o filho e inferniza sua vida e de sua esposa? Pois é, estas são as linhas gerais da trama deste filme que conta com a gatinha Liv Tyler, Dax Sheppard e Diane Keaton, como a mãe, que deve estar com sérios problemas financeiros pois tem aceitado cada papel nestes últimos meses em comédias fracas que chega a dar pena (Loucas por Dinheiro… e Não quero Ser Grande). Na trama, um homem perde o emprego como terapeuta e acha que está no fundo do poço. Mas percebe que ainda pode piorar depois de chegar em casa e dar de cara com a mãe superprotetora e seus cinco cachorros. A mulher precisa de um lugar para ficar, o que acaba atrapalhando, de vez, a vida do filho, que não só precisa procurar um novo trabalho como também tem de agüentar a pressão da esposa, que quer um filho de qualquer jeito. A confusão está prestes a começar. E ele terá de desdobrar-se para sair dessa fria.
Esta semana o Ministério da Cultura divulgou os 14 filmes que foram inscritos para concorrer à vaga de representante do país no prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2009. Nesta segunda fase pós a inscrição, os filmes serão avaliados por uma comissão de profissionais da área cinematográfica, entre eles, o roteirista e montador Giba Assis Brasil e o cineasta Paulo Sergio Almeida.
O filme escolhido para representar o Brasil será divulgado no dia 16 de setembro, no Rio de Janeiro. Lembrando que no ano passado o filme escolhido para representar o pais foi O Ano em que Meus Pais saíram de Férias, numa polêmica escolha que preteriu o suposto gosto dos votantes americanos do que o gosto popular, na época Tropa de Elite era o filme mais comentado do ano, ainda ser ter tido seu lançamento nos cinemas.
Ainda assim, o filme terá que passar pela seleção da Academia oficial do evento norte-americano, que no ano passado deixou de lados conceituados filmes como O Orfanato e 4 Meses, 3 semanas e 2 Dias de fora da lista final dos cinco indicados para o prêmio.
Confira os inscritos, mas já vou adiantando não levo muita fé em nenhum dos filmes para chegar ao tapete vermelho em fevereiro. Não que sejam filmes ruins, mas nenhum teve grande repercussão entre os críticos e o único campeão de bilheterias é o “ok”Meu Nome não é Johnny.
A Casa de Alice, de Chico Teixeira
Laureado com prêmios em diversos festivais nacionais e internacionais, o filme está chegando em dvd neste mês;
A Via Láctea, de Lina Chamie
Drama intimista com Marcus Ricca e Alice Braga já disponível em dvd;
Chega de Saudade, de Laís Bodanski
Talvez o único filme que conseguiu arrebatar um público acima da média neste ano, entre os filmes nacionais, e que conseguiu agradar a crítica pela sua simpática e simples trama, méritos da diretora Laís Bodanzki;
Era Uma Vez, de Breno Silveira
Ainda nos cinemas tem conseguido alguma repercussão meio Ame-o ou Deixe-o, não consegue projeção pela simplicidade de sua trama (não que isto seja um defeito);
Estômago, de Marcos Jorge
Um dos principais filmes nacionais do último Festival do Rio, não teve repercussão popular. Esta comédia dramática permanece inédita em dvd;
Meu Nome não é Johnny, de Mauro Lima
Fez um estrondoso sucesso no início do ano, pegando carona no embalo de Tropa de Elite, mérito da trama fácil de acompanhar e no carisma ímpar de Selton Mello;
Mutum, de Sandra Kogut
Foi o grande vencedor do Festival do Rio 2007, ganhou o troféu Redentor de Melhor Longa Ficção, eleito pelo júri oficial da competitiva Première Brasil, permance inédito em dvd;
Nossa vida não cabe num Opala, de Reinaldo Pinheiro
Recém lançado nos cinemas esta comédia foi a grande vencedora do 12ª Cine PE, e conta com o veterano Paulo Cesar Pereio no elenco;
Olho de Boi, de Hermano Penna
Recém lançado nos cinemas, porém, em circuito de exibição restrito;
Onde andará Dulce Veiga?, de Guilherme de Almeida Prado
Baseado em obra do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, o filme já passou pelos cinemas, permance inédito nos cinemas. Conta com Maite Proença e Carolina Dieckman no elenco;
O Passado, de Hector Babenco
Co-produção entre Argentina/Brasil, este filme conta com Gael Garcia Bernal (Amores Brutos e Ensaio sobre a Cegueira) como protagonista, uma história que foca três relacionamentos mal-sucedidos vividos por Rimini (Gael Garcia Bernal). O tempo todo, o filme trabalha com as memórias e os percalços pelos quais o protagonista passa para conseguir se relacionar com estas três mulheres;
Os Desafinados, de Walter Lima Júnior
Recém lançado nos cinemas, conta uma trama que faz homenagem à Bossa Nova, tem no elenco Rodrigo Santoro, Claudia Abreu, Selton Mello, Ângelo Paes Leme e Alessandra Negrini;
O Signo da Cidade, de Carlos Alberto Riccelli
Filme roteirizado e protagonizado por Bruna Lombardi (ainda lindissíma), com a direção do seu marido – às vezes, ator – Carlos Alberto Riccelli, fazendo um panorama (filme mosaico) de diversas personagens em São Paulo tendo como ponto de partida um programa de rádio apresentado pela astróloga Teca (Lombardi);
Última Parada 174, de Bruno Barreto
Único ainda inédito nos cinemas, sua estréia deve ocorrer agora em Outubro. O filme é a versão ficcionalizada da história de Sandro Nascimento, rapaz morador de uma favela do Rio que chamou a atenção do Brasil em 2000, quando seqüestrou um ônibus no bairro Jardim Botânico. O caso foi retratado antes no cinema pelo diretor José Padilha (Tropa de Elite) no premiado documentário Ônibus 174;
Logo depois de ter lançado o Load, [Logo depois, no caso, um ano e meio depois], o Metallica foi na onda e lançou o ReLoad, que, como o próprio Lars disse [Acho que ele fala demais]: “É a segunda metade do Load. Só demorou um ano e meio pra vir.”
Inclusive, a idéia inicial era lançar os dois, Load e ReLoad como um álbum duplo.
E, enquanto o Load teve como capa a arte “Blood and Semen III“, o ReLoad usou “Piss and Blood“. Me recuso a explicar que piss é mijo.
O álbum também terminou com as experimentações do Metallica… Pelo menos no blues.
Vamos às músicas então:
Fuel tem um começo esmagador. Bateria que não te deixa parado e guitarra acelerada, enquanto o vocal manda o clássico “Gimme fuel, gimme fire, gimme that which I desire“. [E quem nunca cantou isso com um “Charizard” ai no meio, hein?]. Clássico instantâneo, foi regravado até pela Avril Lavigne. Sem mais, essa porra de música é foda pra caralho.
The Memory Remains, apesar de não ter a mesma pegada, também é considerada, por mim, uma ótima música. Meio lenta, sim, mas quem liga? As batidas são bem marcadas, a guitarra não se esconde, pelo contrário: faz questão de marcar presença. E o vocal voltando àquela porra de coisa mais rasgada que a gente tá acostumado. E aquele backing vocal que fica “Laralala” e tal é bizonho, mas ao mesmo tempo legal. E quando cê acha que terminou, a música te pega de calças arriadas. Só essas duas primeiras já são mais Heavy Metal que o Load inteiro, PORRA!
Devil’s Dance vem com uma bateria meio quieta, mas não se deixe enganar, pois a guitarra logo mostra à que veio. Depois, dá uma diminuida na velocidade, mas não perde peso. Tudo bem, não é tão foda quanto Fuel, mas mesmo assim, segura bem o nível do álbum. E o solo é daqueles que você ouve e pensa: “WTF?”
The Unforgiven II é uma seqüência ao single do Black Album. Mas eu reconheço essa mais facilmente que a primeira. Clássico das rádios no final da década de 90, quando eu era uma criança estúpida que não sabia o que era boa música, mas já gostava dessa porra. Pois é, mau gosto é uma coisa reversivel, olha que beleza. Quem sabe você não consegue salvar a sua irmã que ouve axé? Ou manda ela pra mim. (heh)
Better than You começa em silêncio. Seria isso um mau sinal? Nada, é só pra te deixar preocupado mesmo. Logo entra a guitarra com um riffzinho bonito e a bateria, sem força, mas sem moleza. Não chega a comprometer o álbum, mas eu dei uma distraida durante essa música. Se bem que vai ficando mais empolgante no final.
Slither chega meio estranha, nem parece música, mas uma conversa entre o vocal e os instrumentos. Mas isso logo termina e aquela batida que é bem Metallica já vem dar o ar de sua graça. É uma música lenta, mas nem por isso menos pesada, com o vocal variando de tom igual uma puta no cio e um solinho nervoso que deixa a música mais agradavel. É incrivel como tem música que começa morna e vai melhorando.
Carpe Diem Baby me deu a impressão de ser uma continuação da música anterior. Mas só até o vocal começar a desfiar os versos naquela calma, tão diferente dos berreiros do Metallica. A guitarra dá uma cambaleada aqui, deixando a bateria totalmente a vontade pra dominar, que é o que acontece. Mas mesmo assim, a música não engrena como deveria.
Bad Seed parece voltar à experimentação do Load, inicialmente. Mas logo os caras se tocam e tocam direito. Guitarra volta a dominar a cena. Ou melhor, volta a aparecer, já que a bateria não tem como ser abafada. A música pelo menos recupera a pegada que a outra perdeu, mas a empolgação pede mais que isso pra retornar.
Where the Wild Things Are traz uma guitarrinha tocando de leve, e o vocal sussurrando. Mas logo a bateria lembra todo mundo: “Ei, eu tou aqui!”. O problema é quando a música diminui a marcha, se tornando pegajosa. Não no sentido de grudar na sua mente, mas de ficar viscosa. Sorte que isso não dura muito. E o solo tarda mas não falha, afinal, não é o St. Anger que você está ouvindo.
Prince Charming vem com tudo na guitarra, fazendo você se mexer. Não chega a ser Thrash, mas é quase, manja? Rápido e sujo. É agora que cê pega o lança-chamas improvisado e derrete o Load. Até essa música mediana é melhor que aquela bosta. Essa joça dá vontade de bater cabeça! E eu não tava botando fé nela.
Low Man’s Lyric é clássica. Eu só não sabia que ela era ela. Puta música foda! A guitarra roçando de leve, a bateria que só marca o ritmo, uma coisa suave, mas que cê presta toda a atenção do mundo. Alguns mais frescos chegam a dizer que essa música aflora o lado fenfivel da pessoa. Se, depois de ouvir isso, você sentir vontade de “Dancing Queen” do ABBA, cuidado!
Attitude puxa de volta o espírito Metallica com suas batidas marcantes e os power riffs da guitarra. Só acho o vocal meio burocrático. Tá lá porque tá, não tem o mojo… A música seria muito melhor se fosse instrumental, o solo só cofirma essa minha idéia, mas já tá ae mesmo, então deixa assim.
Fixxxer fica com firula logo no começo, guitarras fazendo nhé nhé nhé, isso enche. Por isso que a batera já mói e fala: “Vamo parar de viadagem aqui?” Ai a música engrena. E vai ficando mais empolgante conforme vai indo. O porém é que vai perdendo força na metade. Mas só um pouquinho. Depois volta a tocar riffs maneiros. Mas a música já não tá com tudo aquilo.
Conclusão final: ReLoad foi meio que uma coletânea de clássicos não lançados mesmo com algumas músicas meia-boca no rolo. E tenho dito.
ReLoad – Metallica
Lançamento: 1997 Gênero musical: Heavy Metal Faixas:
1. Fuel
2. The Memory Remains
3. Devil’s Dance
4. The Unforgiven II
5. Better than You
6. Slither
7. Carpe Diem Baby
8. Bad Seed
9. Where the Wild Things Are
10. Prince Charming
11. Low Man’s Lyric
12. Attitude
13. Fixxxer