Dead Space (PC, Playstation 3 e Xbox 360)
Nessa semana a Eletronics Arts traz um ótimo jogo de survival horror. O gênero está cheio de jogos em que você acaba em um ambiente hostil cheio de monstros e Dead Space não é exceção, mas desde o começo do jogo você nota que ele é diferente.
A espaçonave de mineração USG Ishimura (uma pequena nave que minera planetas inteiros) perde o contato com a base e o engenheiro Isaac Clark é enviado com mais algumas pessoas em uma missão de rotina para restabelecer o sistema de comunicação, mas logo ao chegar na nave fica claro que algo errado aconteceu. Você é separado do resto do seu time pelo que foi a tripulação do Ishimura, que se transformou em monstros chamados Necromorphs.
O jogo tem vários detalhes interessantes, como a ausência de mostradores de informação na tela, sua vida é mostrada através de um cano em suas costas e a munição é mostrada em um visor na sua arma. Os menus também não abrem novas telas e sim um holograma, que aparece na frente do seu personagem.
Inimigos inteligentes, boa história, ótimo som e gráfico, gameplay realmente assustador e um interessante sistema de batalha, focado em estrategicamente desmembrar os inimigos (fala se isso não soa extremamente macho?). Ainda que as missões sejam um tanto quanto repetitivas, Dead Space definitivamente é um jogo que merece atenção.
Saints Row 2 (PC, Playstation 3 e Xbox 360)
Quando o primeiro Saints Row foi lançado a dois anos ele era uma alternativa aos fãs de GTA na nova geração enquanto não era lançado o próprio Grand Theft Auto IV. Enquanto este se preocupou em trazer mais maturidade ao gênero, Saints Row 2 não está nem um pouco preocupado com isso e é uma opção de GTA 4 imoral.
Começando com um extenso editor de personagem, um sistema de combate gratificante, liberdade para destruir o que você deseja, uma boa variedade de coisas a fazer, bom modo cooperativo e até uma invasão de zumbis, vei.
A inteligência artificial do jogo é bem fraca, as missões são repetivas mas o jogo parece, no mínimo, interessante.
O festival é uma merda mas vocês têm mau gosto. Fazer o quê?!
Palco Principal
17h30 – Mallu Magalhães
19h – Vanguart
20h30 – Jesus and Mary Chain
22h – Offspring
23h45 – Bloc Party
1h30 – Kaiser Chiefs
Palco Indie
16h30 – Brothers of Brasil
18h – Curumin
19h30 – Animal Collective
21h – Foals
22h30 – Spoon
00h – The Breeders
Palco DJ
20h30 – Mau Mau
22h – Milo
23h30 – Calvin Harris
1h – Felix da Housecat
Cara…
O QUE CARALHOS O KAISER CHIEFS E O BLOC PARTY ESTÃO FAZENDO FORA DO PALCO INDIE?
Ainda assim, não vale à pena ir só pra ver Offspring. Que tristeza.
Bom, o Eric, do Cegos, Surdos e Mudos (bã), é um vendido e está fazendo um jabá pro festival, contando tudo que está rolando no backstage e o que vai rolar. Eric, o número de visitas que eu te enviar com esse link é relativo com o número de pessoas interessadas nesse festival DE MERDA!
Bom, o festival será no dia 8 de novembro, em São Paulo, na Vila Dos Galpões (SP).
Na coluna da semana passada pudemos contar com o comentário do JÃO:
Parabéns Jão. Parabéns pela sua tenacidade, empenho e paciência pra JOGAR UM JOGO VELHO DO CACETE.
Coisas que eu odeio nos games pt.2
Cara, como foi bom reclamar dos loadings na semana passada. Eu juro pra vocês que era um lance que me incomodava há anos, desde que os loadings realmente começaram a ficar chatos no playstation 1.
Mas é lógico que o lance não podia parar por aí. Na coluna de hoje falaremos de outro grande mal que assola os jogos contemporâneos:
Ficar FUCKING perdido no meio do jogo
Percebam a ênfase que eu dei na frase; eu não falei em simplesmente dar umas voltinhas numa dungeon até achar a saída, aquele lance meio Diablo ao qual todos estamos acostumados. Eu estou falando em ficar mais perdido que a sua virgindade anal num rodízio sexual de negões e convenção extra de aliens intergalácticos portadores de sondas anais com fins especulativos e cientificos.
“Eu venho para este rodízio em paz.”
Isso é se perder.
Mas vamos ilustrar com jogos, não é mesmo? Afinal, falar da ex-virgindade anal de vocês é chover no molhado.
O exemplo mais óbvio de ficar FUCKING perdido no meio do jogo está nos rpg’s, principalmente nos mais oldschool; é quando você se encontra no meio do maldito mapa enorme e não sabe pra onde ir pra encontrar o dark chocobo mágico restaurador de virgindade anal. Aí você sai andando de um lado pro outro, torcendo pra que do nada aconteça algo esdrúxulo que te diga que você está indo na direção certa, mas na verdade a única coisa que você acha é um monte de encontros randômicos com monstros que vão te matar, tirar sua virgindade anal e fazer você voltar no save de duas horas atrás. Porque já faziam duas horas que você estava rodando no mapa sem saber pra onde ir.
Tá fácil de saber pra onde ir, hein?
Tudo porque os desenvolvedores preferiram não te dar um mini-mapa apontando onde caralhos fica o dark chocobo mágico portador de sonda anal. É nessas horas que precisamos reconhecer a genialidade de jogos como Grand Theft Auto, com seu mini-mapa onipresente e sempre apontando a próxima missão e os principais pontos de interesse. Pra mim, isso é uma maneira muito clara de dizer: “esse jogo é FODA, e tem tantas coisas FODAS e DIVERTIDAS pra se fazer que a gente não quer que você perca tempo procurando por elas”. Respeito com o tempo do jogador e tals.
Mas existem coisas piores do que a falta de mapa.
Ah, eu me lembro. Eu me lembro das horas perdidas dando voltas naquela maldita torre de Devil May Cry 3. Sabem aquela torre que tem trocentos lances de escada e na qual às vezes você erra o pulo e cai pelo meio da torre INTEIRA até chegar no chão e ter que subir tudo de novo? Sabem como eu chamo isso?
INFERNO NA TERRA
Alternativamente também gosto de chamar de “vai se foder desenvolvedor de merda, pega essa torre inteira, dobra e enfia na sua ex-virgindade anal”. Os caras acham que a gente não tem mais o que fazer além de ficar subindo escadas. Você já subiu escadas na vida real? Meu, é um SACO subir escadas. É como andar, só que pra cima. Não é por acaso que inventaram elevadores. BOTA UM ELEVADOR NO JOGO, FDP.
Aliás, esse é um dos motivos pelos quais eu costumo evitar os jogos que têm puzzles. Manja puzzles? Aqueles “quebra-cabeças de cenário” onde você precisa fazer alguma coisa no ambiente, mover um objeto, levantar uma alavanca, pisar num certo lugar? Cara, como eu odeio isso. Não tem nada de divertido em ficar correndo de um lado para o outro procurando um lance escondido no cenário. Sabe quando você derruba a chave do carro embaixo da geladeira? E daí você tem que se arrastar pelo chão pra achar a porra da chave? E daí você acha um amendoim, uma pipoca e uma moeda de 7 centavos embaixo da geladeira, mas não acha a chave? Me digam quando alguma vez na vida de algum motherfucker foi legal ficar procurando coisas perdidas? Agora, olha que legal, vamos simular esse comportamento inútil NUM JOGO! Pra mim isso é só uma maneira artificial que os desenvolvedores encontram pra esticar o tempo de jogo e dar a impressão de que você está jogando, quando na verdade você não tá fazendo PORRA NENHUMA.
PUUUUZZLE… digo… MIOOOLOS…
Mas os puzzles são apenas uma das modalidades de estrutura gamística que fazem você perder tempo. O filet mignon de ficar FUCKING perdido é mesmo quando você não tem a menor idéia do que fazer no jogo. Não confunda com “não saber pra onde ir”, já explorado no começo desse texto. Agora estou falando daqueles momentos onde você simplesmente não sabe o que fazer, porque o jogo não diz. Gostoso mesmo é quando isso é um bug do jogo, causado por exemplo pelo fato de você não ter falado com algum personagem que ficou pra trás. Aí cê não pode voltar, aí o jogo trava e você fica fudido e mal-pago sem ter o que fazer a não ser dar load no último save e correr pro gamefaqs.com pra descobrir onde você errou.
Isso é bem legal, porque teoricamente o jogo deveria ser testado antes de ser lançado em sua versão final, mas às vezes os caras deixam mesmo passar esse tipo de coisa. Aí você fica lá feito um imbecil, até se dar conta de que não tem jeito e você vai ter que refazer tudo. Saboroso.
Nossa, véi, estou achando que reclamar dos jogos é mais gostoso até do que ficar jogando eles. Acho que estou ficando velho e ranzinza. Azar de vocês.
Aliás, se algum de vocês noobs quiser sugerir algo que odeiam nos games, fiquem à vontade aí nos comentários. Quem sabe eu me dou ao trabalho de contemplar a sua idéia numa futura coluna.
Praticamente continuando a coluna anterior, já que na década de 80 surgiram vários desenhos-ícones na época e há muito material para destrinchar.
Animações da Filmation
Como já falei dos desenhos da Rankin/Bass, com destaque para os Thundercats, agora vou falar sobre as animações dos estúdios Filmation, que eram melhores que os de seu concorrente, mas, mesmo assim, não tão criativos.
Pelos poderes de Grayskull!
Mais um cante junto
Com essas palavras, e erguendo a Espada do Poder, que o Príncipe Adam, filho do Rei Randor e da Rainha Marlena, do Planeta Etérnia, se transformava no bombadão He-Man, talvez o maior sucesso da Filmation, equivalendo em popularidade ao sucesso de Thundercats.
A história girava em torno do príncipe, um cara equivalente a maioria dos playboys de hoje, sendo um cuzão que se vestia de rosa e tinha um tigre verde medroso de estimação.
Toda a moleza acaba quando a Feiticeira apresenta Adam à Espada do Poder e a dita cuja o escolhe para ser o protetor do Universo (lembraram da Excalibur?).
Adam, então, toda vez que empunha a dita espada, se transforma em He-Man, o ser mais poderoso de Etérnia, onde seu principal inimigo é o Esqueleto, uma espécie de caveira humanóide, com os ajudantes mais bizarros que se pode imaginar, e o melhor personagem do desenho.
Turma de He-Man reunida
Ao contrário do que muita gente pensa, He-Man foi criado exclusivamente para vender brinquedos, pois a Mattel (a mesma que faz a Barbie) havia criado bonecos para o filme Conan e o mesmo, por ser considerado violento demais, foi censurado para as crianças na época.
O jeito foi pedir à Filmation que fizesse um desenho com um herói parecido, mas que passasse pela censura e agradasse à criançada, nascendo os Mestres do Universo.
O sucesso foi tanto, que He-Man ganhou uma irmã – She-Ra – e um filme com o brucutu Dolph Lundgren estrelando o papel principal de príncipe Adam/He-Man.
Tão tosco que nem merece comentário.
Atillah brincando de He-Man
Recentemente, foi criado um desenho mais atual, mas acabou não fazendo o mesmo sucesso do original.
Pela Honra de Grayskull!
Por conta do sucesso de He-Man, os produtores não perderam tempo e, assim como os estúdios Rankin/Bass, criaram uma nova animação semelhante ao seu sucesso principal.
Só que a Filmation foi um pouco mais esperta, criando uma história amarrada à original, mas independente em vários aspectos, nascendo She-Ra, a Princesa do Poder e irmã de Adam, versão feminina de He-Man.
A versão feminina de He-Man, mas com história independente
Para não dar a mesma mancada de Silverhawks e TigerSharks, do estúdio concorrente, She-Ra vivia em uma dimensão paralela à de Etérnia, em Ethéria (haja criatividade), onde ela era Adora, líder do exército de mutantes de Hordak, ditador-supremo-master-fucking do planeta.
Um dia, Adam/He-Man foi convocado pela Feiticeira para atravessar um portal dimensional e dar um pulo até Ethéria, para levar uma espada, semelhante à sua, para entregar a – respira – alguém que luta pelo bem, não pelo mal – inspira.
Logo que chega à Ethéria, Adam, já transformado em He-Man, toma um cacete de Adora, é feito prisioneiro e vai para a solitária virar mulherzinha explica a história da espada para a capitã que, como toda mulher, desconfiada, resolve dar um passeio pelo planeta. Quando vê que tudo aquilo que Hordak dizia era mentira e os habitantes do planeta viviam na merda, ela se rebela, fala com a Feiticeira, descobre que Adam é seu brother, pega a espada, vira She-Ra, liberta o bundão do He-Man e começa a lutar pela liberdade em Ethéria.
É assim que se faz uma boa caracterização de personagem
Ou seja, bem amarradinho com a série original.
Além de todos esses detalhes, ambos os desenhos tinham lições de moral no final de cada episódio para a criançada, inclusive com um “Onde está Wally?” em She-Ra, em que tinham que encontrar o personagem-mala Geninho durante o episódio.
BraveStarr
A última animação da Filmation até que fez relativo sucesso, contando a história de um caubói do espaço que protegia um planeta contra invasões alienígenas e colonizadores gananciosos.
BraveStarr até que era interessante por misturar velho oeste, misticismo e ficção cientifica. Mas, como criatividade era o ponto fraco da época, o delegado do Planeta Novo Texas, também lembrava Tex, famoso caubói herói dos quadrinhos.
BraveStarr até que era legal, mas não agradou aos pirralhos
Aliás, foi baseado no dito cujo, pois, assim como He-Man, por Tex ser considerado adulto demais e os brinquedos terem encalhado, criou-se Bravestarr para resolver o problema.
Talvez, por conta dessa salada, BraveStarr não tenha sido bem digerido pela criançada, tendo muitos episódios de temática adulta, inclusive com um mostrando um garoto morrendo de overdose.
Semana que vem tento encerrar essa fase oitentista que atualmente toma conta da coluna.
Seria muito mais fácil eu começar essa coluna dizendo que eu acho onomatopéias idiotas, mas antes é preciso explicar o que é uma, já que muita gente não sabe.
Onomatopéia vem do grego onomatopoiía, que significa ação de inventar nomes. Onomatopéias são palavras que tentam imitar um som, como por exemplo, o famoso Tic-Tac do relógio, o Au Au do cachorro e por aí vai.
Agora que você já sabe o que é uma, podemos falar mal delas.
As onomatopéias são bem presentes e visíveis nas histórias em quadrinhos, às vezes elas que completam uma cena, por isso não as descarto totalmente. Cenas em que dois personagens estão conversando coisas do tipo:
Mocinho: Precisamos combater o….
Onomatopéia: Plop! poc! pok!
Mocinho 2: O que é isso? Precisamos investigar…
Esse tipo de cena é bem aceitável, afinal o som é essencial nessa cena, sendo que se o Plop! poc! pok! não estivesse ali você não saberia que alguém bateu em algum objeto oco, fora que o dialogo ia ficar meio perdido.
Mas infelizmente nem tudo é legal, a maioria das onomatopéias são idiotas e sem sentido, como o KA-BOOM que representa o som de uma explosão. Sinceramente, KA-BOOM é uma explosão? E outra, quem em sã consciência vai ver uma explosão e não vai identificá-la como tal?
O KA-BOOM é totalmente inútil e uma cena de explosão, assim como o CRA-KOOM, que aparece toda vez que o Capitão Marvel pronuncia Shazam e um raio cai do céu.
Eu, na minha profunda inutilidade, cacei algumas onomatopéias nos meus comics e na internet. O resultado além de assustador é engraçado, pois quase sempre a onomatopéia não tem nada de parecido com o som. Eis as piores onomatopéias das histórias em quadrinhos:
Baroom! Baruuum! – Bomba, trovão, etc. Bóim – Batida na cabeça com um objeto. Bawoing! – Corda do Arco após a flecha ser lançada. Bash! – Uma queda. Biff! – Soco no queixo Bonc! bou! – Batida de cabeça com cabeça Bounce! bóim! – Mola Saltando Cra-Koom – Raio do Shazam Coff! oss! uss! – Tosse Ioo-hoo! iu-uu!, u-uu! – Chamar alguém que está distante. Pfft! pfft! phfpt! – Cuspir. Plomp plom! – Um fruto caindo de uma árvore Rat-rat-rat! rá-tá-tá! ratataaá-tá – Metralhadora Riiinch! – Relincho Screeech! iééé! – Carro freando Sssss! Ssss! – Objeto queimando Zok! pof! tou! – Uma pedrada na cabeça.
Existem muitas outras onomatopéias, aliás, existem várias onomatopéias para o mesmo som, assim como existem vários sons para a mesma onomatopéia.
Eu ainda as acho muito inúteis, às vezes até engraçadas, mas inúteis. Lugar de som definitivamente não é no papel.
E não é que, pela primeira vez, vocês finalmente contribuiram para a continuação de uma coluna? Recorde duplo, afinal, pela primeira vez eu não fui xingado por aqui. E olha que eu falei, com sinceridade, que Simple Plan é melhor que Beatles. Tá certo que as indicações de vocês foram deprimentes, mas ainda assim valeu a intenção. Eu tinha uns nomes na manga.
Pra quem não viu, aqui tá a primeira parte dessa coluna. Continuemos então, sem a menor explicação:
Que Freddy Mercuri canta pra caralho todo mundo sabe, e por um momento pensei que ninguém ia citar o cara. Taí um exemplo clássico, Bohemian Rhapsody, que também conta com backing vocals espetaculares. Mas isso é assunto pra outra coluna.
Freddy é um dos poucos vocalistas desse gênero mais melódico que eu realmente admiro. A voz do cara não é irritante e nem constrangedora, se é que vocês me entendem. O cara ainda varia entre gritos, graves e até mesmo backing vocals. Pau pra toda obra, por mais que isso soe contraditório.
Como cês foram capaz de esquecer do King Fucking Diamond, porra? Give Me Your Soul é um dos sons novos do cara e, na minha opinião, essa fase solo é a que ele aproveita mais seu vocal… de melhor forma. Na época do Mercyful Fate, era meio PERTURBADOR ouvir o cara cantando. Mas enfim, continua sendo um vocalista respeitável, o que eu disse é apenas questão de gosto. Ololco, nunca fui tão bonzinho.
Um dos mestres do metal. O cara SABE usar a voz como um instrumento. Variando agudos, graves, gritos e tudo mais que você nem imagina que exista. O cara tem uma banda na garganta.
Evil, um exemplo mais crássico pra vocês.
Edu Falaschi teve suas bolas arrancadas pra cantar assim, é claro. Rebirth é o som, Angra é a banda. No Metal Melódico a gente pode achar muitos exemplos de vocalistas que cantam bem, mas também vai depender do sue gosto. Eu acho Metal Melódico uma porcaria, não suporto ouvir aqueles gritinhos. O Edu manda bem sempre que pode, isso é indiscutível.
É claro que o cara desafina um pouco de vez em quando. Fazer o quê?!
Eddie Vedder não pode faltar MESMO. Jeremy é só um exemplo do que o cara é capaz. O cara mistura o grave com o empolgante, sem causar nenhum clichê. Como assim? Manja todas essas bandas que vivem de covers em bares ou bailes de escola? Então, Eddie tinha tudo pra ser um vocalista daquele jeito. Felizmente o cara tinha empolgação no sangue.
Seguindo a linha, que tal Scott Weiland? O cara é bom. E Plush é um puta clássico. Na época de Stone Temple Pilots, o cara seguia uma linha mais grave. Na época do Velvet Revolver, ele seguiu uma linha mais rock ‘n roll:
Slither é um bom exemplo. Mas, lógico, ainda manteve a linha nas baladas, só que de uma forma menos crua:
You Got No Right, puta balada foda, por sinal. Eu já disse que o cara é bom? Nem precisava, né?
Fechando isso de uma vez por todas, como é que NINGUÉM citou um dos vocalistas mais espetaculares dos últimos tempos? You Know My Name não é só a música tema de Cassino Royale, mas também é uma das músicas mais espetaculares de Chris Cornell. Vai discordar?
Cochise, do Audioslave, é pura empolgação. Rock ‘n Roll do caralho, e Chris Cornell soltando a garganta em grande estilo.
E por que não citar Black Hole Sun, do Soundgarden? Chirs Cornell é um exemplo de vocalista, véi. Quando você for montar uma banda, chame-o.
Bom, é isso, falemos sobre vocais femininos na próxima coluna. Recomendem mais vocais, mas lembrem-se de uma coisa: Não recomendem quem vocês ACHAM que canta bem. Recomendem quem CANTA bem. Porra, falar que Ozzy Osbourne canta bem é sacanagem. Isso é cantar bem:
Deviam inventar uma lei em que os vocalistas têm que cantar Fly Me to the Moon para SEREM vocalistas. Caso contrário, devia dar cadeira elétrica.
O esperado encontro entre os dois maiores “dinossauros” vivos do cinema americano, Al Pacino e Robert DeNiro (antes eles dividiram somente os créditos do clássico O Poderoso Chefão II, sem atuarem juntos, e no filmaço Fogo contra Fogo, no qual dividiam somente algumas cenas), se tornou real no policial As Duas Faces da Lei (título genérico e copiado do suspense de tribunal, As Duas Faces do Crime, com Richard Gere e o estreante na época, Edward Norton).
Uma palavra resume o filme: DECEPÇÃO (ou broxante, se você preferir). Não que o filme seja de todo ruim, mas a trama é banal e extremamente (repito, extremamente) PREVISÍVEL (até mesmo para mim que dificilmente mato as reviravoltas dos filmes em geral). O roteiro de Gerwitz (do ótimo O Plano Perfeito, com Denzel Washington e Jodie Foster), reza a cartilha do gênero – uma dupla de policiais, em vias de aposentadoria, parte em busca de um suposto serial killer justiceiro e, em meio a isto, são interrogados pela corregedoria, dividem a investigação com outra dupla de policiais e se tornam também suspeitos dos crimes.
O roteiro cria diferentes linhas narrativas de tempo, assim como acontecia em O Plano Perfeito. No entanto, como mencionei, o mistério é frágil e óbvio, tornando várias sequências inúteis tentando plantar pistas falsas. O diretor, operário padrão, Jon Avnet (do clássico Tomates Verdes Fritos), que deve ser muito amigo dos atores para convencê-los a embarcar nesta barca furada, não consegue fazer diferença com este material, mas também não precisava mimetizar (aka copiar) a ambientação da maioria das séries policiais americanas atuais, principalmente, The Shield. É o básico do básico!
Ainda bem que estamos falando de Pacino e DeNiro em cena, pelo menos. Suas cenas e diálogos demonstram uma química que não conhecíamos, pelo menos nos filmes. Ainda assim, DeNiro tem um personagem melhor desenvolvido, o que facilita sua performance e, quem sabe, coloca a carreira do ator de volta nos eixos (perdidos em filmes como O Amigo Oculto e O Enviado), na verdade dos dois atores.
As Duas Faces da Lei
Righteous Kill (101 minutos – Policial) Lançamento: Eua, 2008 Direção: Jon Avnet Roteiro: Russell Gerwitz Elenco: Robert De Niro, Al Pacino, 50 Cent, Carla Gugino, John Leguizamo, Donnie Wahlberg, Brian Dennehy
Teve um certo alvoroço na blogosfera esses dias sobre um suposto contato alienígena que aconteceria no dia 14 de outubro. Claro que blogueiros são bobinhos e divulgam essas coisas como se fossem verdades absolutas. Se isso fosse em 1996 eu diria que era um viral do filme Independence Day.
Os Estados Unidos estão prestes a celebrar o seu dia da Independência, em 4 de Julho. Dois dias antes, os sistemas de comunicação do país começam a sofrer com interferências e os satélites e radares começam a captar vários objetos estranhos ao redor da Terra.
Em meio a isso, temos o Capitão da força aérea, Steven Hiller (Will Smith), sua mulher e seu filho, que estão de mudança. O Presidente dos EUA, Thomas J. Withmore, (Bill Pullman) mantém a sua rotina de comandar a maior nação do mundo, e sua mulher Marylin (Mary McDonnel) faz aquelas viagens para assuntos sociais. Tudo tranquilo e bonito como deve ser. O técnico em comunicações, David Levinson (Jeff Goldblum) descobre que, na verdade, essa interferência é culpa de uma raça alienígena que está utilizando o sistema de comunicação da Terra para organizar um ataque em escala global, que pretende dizimar a raça humana. O exército logo entra em ação tentando manter contato, mas sabe como os aliens são, disparam um tirinho laser e resolvem o problema.
No dia 3 de julho começa o ataque. As naves começam a entrar na atmosfera terrestre e a dar as caras para os pobres terráqueos. O presidente organiza as forças armadas e o capitão Hiller vai pra sua base. E o ataque começa. Utilizando os efeitos especais mais avançados para a época, a cena de destruição das cidades é sensacional. Empire State Building é destruído, o Capitólio, a Casa Branca. Tudo é dizimado a pó e a escombros.
Depois dessa os humanos são obrigados a reagir, mas tomam um coro sensacional. Mas o Capitão Hiller usa toda a sua malemolência para derrubar uma das pequenas naves de ataque. Quando derruba, vai dar as boas vindas aos invasores. Ao melhor estilo Will Smith.
O acorde final.
O filme então parte para a procura por fraqueza dos inimigos e como destruí-los. Coincidentemente, ou não, a batalha final acontece no dia 4 de Julho, o Independence Day americano. Um dos poucos problemas do filme é esse, o patriotismo exagerado e a metáfora porca sobre a libertação. Como em todos os filmes catástrofe, os americanos devem salvar o mundo, mostrar a sua superioridade e tal.
Se você não se preocupar com esse problema, Independence Day é diversão garantida e um dos melhores filmes catástrofe que existem por aí. Roland EmMerich é mestre quando o assunto é destruir locais famosos e nesse filme não poderia ser diferente.
Não leve o filme a sério demais. Vá a uma locadora e procure pelo VHS ou DVD. Você também pode esperar mais uma reprise na Globo, já que o filme é de 1996. Mas não se esqueça: O charuto é só depois do acorde final.
Independence Day
Independence Day (144 minutos – Ação/Sci-Fi) Lançamento: EUA, 1996 Direção: Roland Emmerich Roteiro: Dean Devlin e Roland Emmerich Elenco: Will Smith, Bill Pullman, Jeff Goldblum
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
O acorde final.
Fui apresentado ao Will Smith através desse filme. Já me amarrava em filmes com aviões (sim… Maverick e Iceman) e, pra minha surpresa, esse filme teria aviões e uma invasão alienígena em escala global.
Quem chutaria algumas bandas marcianas, derrubaria OVNI’s e salvaria o american way of life? Lógico que era ele, Capitão Steven Hiller, mais conhecido como Will Smith.
Filme catástrofe da melhor qualidade, dirigido por quem entende do assunto (Roland Emmerich) e com o patriotismo americano de sempre, eu considero esse o filme mais foda do Will Smith. O cara faz piadinha atrás de piadinha enquanto caça aliens, depois faz piadinhas com o presidente, com a mulher dele, com cientistas e por fim, até com a porcaria dos et’s.
Merece meu respeito e completa o Top 8 filmes mais fodas do Will Smith!
Eu tenho muitos motivos pra NÃO publicar algo do EoDM por aqui, assim como também tenho muitos motivos pra publicar. Pra você que não conhece a banda, ela NÃO É de Death Metal. Os caras fazem um som Stoner mais puxado pro pop, com um toque de… strip-tease. Fora a tanguice extrema dos caras. Josh Homme, do QOTSA, já foi baterista da banda.
Mas enfim, vamos ao vídeo com o som novo dos caras, Anything Cept’ The Truth, ao vivo:
O som é bem bacana, pelo menos ao vivo. Agora, o que realmente me fez publica-lo por aqui eu nem preciso dizer, né? É a melhor parte.
Heart On, o novo álbum dos caras, sai no dia 28 de outubro. Será que vem fotos dessa gordinha no encarte?