Jogando e ficando puto Pt. 1

Nerd-O-Matic quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 16 comentários

Comentário relevante da semana

Sim, sim. Parabéns Kaoru, você ganhou o troféu de comentário mais importante na minha coluna da semana passada. É exatamente esse o tipo de leitora que o nosso site merece, apreciadora das boas coisas da vida e whatever. Só que, quanto ao lance de aparecer homem nos vídeos, pode esquecer. Não vai acontecer enquanto eu mandar nessa merda. Agora voltemos à coluna de hoje.

Coisas irritantes que me irritam de forma irritativa nos games

Vocês jogam pouco que eu sei. Talvez por isso vocês achem que vídeo-game é só diversão o tempo todo.

Se vocês jogassem mais passariam a perceber várias coisas que tornam essa atividade eminentemente hedonista em algo digno de se enfiar pregos no pâncreas, graças ao alto nível de pentelhação e tédio induzido. Devido à importância do tema para a educação de vocês, utilizarei meu gracioso espaço nessa coluna para identificar algumas dessas coisas tornando vocês, leitores-bunda, em gamers tão raivosos quanto eu. Não sei quantas colunas o assunto vai tomar, mas escreverei até que toda a minha bile negra gamística seja esporrada em cima de vocês e eu finalmente esteja aliviado.

Vamos começar pela mais óbvia e vencedora de qualquer campeonato de dar-no-saco do jogador:

Telas de Loading

Ah, que deliciosa maneira de começar. Nada se compara em perda de tempo a uma bela tela de loading. Aquela barrinha enchendo lentamente, uma visualização metafórica do tempo da sua própria vida escorrendo pelas suas mãos. É como se o mundo todo desse um pause pra carregar o próximo cenário. Imagine se SUA VIDA fosse assim, um lance meio Resident Evil, onde a cada porta aberta rolasse um loading.

Loadi… AH CÊ QUERIA MIJAR? ATAQUE SURPRESA DA MOTO-SERRA MLK!!11

Você lá, doido pra soltar um barro, abre a porta do banheiro e tem que esperar a porra do banheiro inteiro CARREGAR na sua frente: um azulejo de cada vez, você olhando um azulejo, dois três, e o trem cocô batendo na SUA portinha. Dez azulejos, vinte, trinta, agora o chão já tá pronto. Você TORCE pra começar a carregar a privada, mas os programadores decidiram que o chuveiro é prioridade, sendo que a privada é a última coisa que carrega.

Puta merda, melhor cagar na sala.

Mas enfim, as telas de loading são um mal moderno. Porque, vejam bem, esse lance só começou a rolar hard mesmo com o advento dos jogos em CD e DVD. Antes disso nós tínhamos os cartuchos, onde o acesso aos dados era mais rápido, e praticamente não existiam loadings. Claro que a informação que cabe num cartucho é bastante reduzida, mas ei, pelo menos você não fica ESPERANDO pra jogar. Uma salva de palmas para o Nintendo 64.

Então, paradoxalmente, as novas tecnologias se tornaram especialistas em fazer você perder mais tempo na sua vida, ao invés de ganhar. Mas é lógico que todos vocês aqui usam MSN e sabem perfeitamente do que estou falando. Aliás, larga dessa merda de MSN e vai jogar mais. É melhor perder tempo vendo tela de loading do que “batendo-papo” com esses projetos de humanos abortados que você chama de amigos no MSN. Até o NEMESIS do Resident Evil é mais legal que 98% das pessoas no seu MSN, eu garanto:

Eu sô legal, mano. Vamo tomá um chopps.

Mas eu tenho mesmo essa imagem muito clara na minha mente, esse negócio de ficar puto esperando um jogo começar. Eu gosto muito de jogar Burnout no Playstation 2, vocês sabem. Eu realmente acho um primor aquele jogo, o nível técnico e de diversão que ele conseguiu alcançar no console da Sony. E, principalmente, eu gosto de como o jogo é RÁPIDO; tão rápido que muitas vezes você nem sabe o que está acontecendo na tela, e fazer curvas vira uma questão de puro reflexo ao invés de habilidade gamística. Eu curto isso, curto pra caralho. Me dá uma adrenalina excepcional e só de pensar no jogo eu já esqueço de usar vírgulas e outras pontuações relevantes porque isso diminuiria o fluxo domeupensamentoeeugostodascoisasbemrapidasmesmo.

Aí você lá na adrenalina, fissurado, os dedos coçando no joystick em antecipação à descarga de serotoninérgicos que seu célebro vai despejar na sua corrente sanguínea e BOOM:

Loading…
Loading…
Looooooooading…
LOOOOAAAA… morri.

É foda. Telas de loading são como imaginar a sua vó pelada enquanto você tá trepando: totalmente anti-clímax. É como você estar lá, mandando ver, e de repente SUA VÓ sai do armário PELADA, tira uma foto sua e posta na internet mostrando um ângulo onde aparece sua bunda flácida batendo na coitada que você escolheu pra socar o grão. São coisas que interrompem o prazer que você estava tendo com uma atividade, sabe como é.

Ah é, vocês não trepam. Bom, então telas de loading são como imaginar a sua vó pelada enquanto você está lendo a playboy da Ana Paula Tabalipa. Se bem que, com a decadência da Playboy atual, talvez seja melhor mesmo ficar no MSN do que ler a Playboy. E não esqueçam que ver tela de loading ainda é melhor do que ficar no MSN. O que nos traz de novo ao tema da coluna.

Como eu dizia, o que irrita nas telas de loading não é só o fato delas cortarem sua diversão, mas principalmente o fato delas te prenderem a uma atividade inútil. Você não ganha absolutamente NADA enquanto espera a porra do jogo carregar. Aliás, taí uma idéia: os jogos poderiam abrir uma janela do MSN pra rolar um chatzinho enquanto você espera o jogo carregar. Um chat com os programadores do jogo:

– DAEW MLK< ORRA MEW DEMORADO PRA KCT EÇA TELA DE LOUDING AHN??// - Sim Senhor, desculpe senhor. Foi o melhor que pudemos fazer. - MAS ORRA Q MEdRA KRA. JAH FIS UM SANDICHE, JAH FIS UMSUCO TANG E AGORA TO C/ VONTAD D MIJAR - Sim Senhor, obrigado senhor. Recomendo que o senhor utilize o sanitário pois o tempo estimado de atendimento para este loading é de mais... 38 minutos. - KRALOH MLK!!! MAS AÇIM DA TEMPU AT É DE DAR UM GÃO - Sim Senhor, obrigado senhor. Cuidado com o monstro de Resident Evil ao abrir a porta do banheiro. - Q

Imagina ele limpando sua bunda

Ou melhor: poderia passar umas fotos de mulher pelada na tela de loading. Aí você pode dizer que fez sexo (com você mesmo) enquanto esperava o jogo carregar.

É por isso que eu gosto de jogar no banheiro.

Aguardem novas emoções gamísticas nas próximas colunas. Eu continuo puto.

Década de 80 e a era dos heróis (quase) politicamente corretos

Televisão quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 7 comentários

Uma semana se passou e cá estou de volta, para continuar essa saga histórica dos desenhos animados, agora invadindo a década de 80, também conhecida como década perdida e auge da breguice humana.

Aliás, a década de 80 é muito reverenciada atualmente, talvez por ser a época que a maioria das pessoas de hoje (principalmente as que visitam este site) tenham passado sua infância, o que mostra o quão bregas vocês eram.

Por conta dessa época, surgiram alguns personagens que até hoje assombram nossa vida, como Xuxa, Mara Maravilha, Angélica, Bozo (in memorian), Vovó Mafalda (in memorian), Balão Mágico (in memorian), entre outras coisas.

Como o assunto não é esse vamos ao que interessa.

No início da década de 80, o povo ficou de saco cheio do estilo e dos desenhos da Hanna-Barbera, que contavam com animações repetitivas, fracas e de péssimo roteiro.

Claro que coloquei esse de propósito, só para cantar junto

Nessa época começaram a se destacar as animações dos estúdios Filmation e Rankin/Bass.
Infelizmente, os dois estúdios também abusavam da técnica da “animação limitada” (explicado aqui), mas compensavam com novas idéias e estilo de histórias, ao contrário do estúdio de Space Ghost.

Por conta do boom dos quadrinhos de heróis e necessitando estimular a boa educação, civismo, boas maneiras, amizades e noções de meio ambiente nas crianças, os dois estúdios resolveram apostar em grupos de heróis, geralmente vivendo em outras dimensões ou mundos paralelos, onde passavam por aventuras fantásticas, mostrando a amizade, companheirismo e a eterna luta do bem contra o mal.

Até que a iniciativa fazia sentido, já que a violência de vários desenhos, apesar de hilárias, infestavam as TVs das famílias tradicionais na época, como Tom & Jerry, Looney Tunes, Pica-Pau, entre outros desenhos.

Mas a apelação era tanta que, no final dos novos desenhos, era regra ter uma lição de moral para as criancinhas retardadas (no caso, vocês na época) refletirem e tratarem bem seus amiguinhos.

Thunder, thunder, Thundercats… Hôôôôôllll!!!!

Com esse grito, Lion, o líder dos Thundercats convocava os gatos-guerreiros refugiados de Thundera, numa Terra pré-histórica. Seu planeta-natal foi destruído e, teoricamente, só sobrou Panthro, Tygra, Cheetara e os irmãos, Wilykit e Wilykat, juntamente com o bicho de estimação mais mala da época, o Snarf.

Infelizmente, a Globo não passava aberturas de desenhos, aliás, até hoje

Estes eram os Thundercats, desenho produzido em 1983, passando no Brasil em 1986, estourando no mundo inteiro como sucesso de público e crítica.

Eles possuem como inimigos uma raça mutante do planeta Plun-Darr, liderados por Escamoso, Abutre, Simiano e Chacal, vieram atrás dos felinos extraterrestres para exterminá-los de uma vez por todas.

O que ninguém contava era com Mumm-Rá o Serrrrrr eterrrrno, uma múmia mística poderosa que vivia num sarcófago e que volta e meia atacava os Thurdercats, utilizando a força dos espíritos do mal se transformando no principal inimigo da série, inclusive mandando nos mutantes.

Casal de Cheetaras no Cio

Thurdercats foi um desenho do caralho produzido pela Rankin/Bass, sendo sucesso retumbante por conta das cenas de ação e dos personagens carismáticos (tirando os irmãos Wilykit e Wilykat que eram um porre, junto com Snarf), rendendo 130 episódios.

Curiosamente, na época, a Globo só passou 100 episódios, com o SBT passando os outros 30 quase 15 anos depois, em 2001, quando adquiriu os direitos de exibição da série.

Em breve, falo exclusivamente dos Thundercats, pois esse merece coluna exclusiva, o que não é o caso agora.

Esse desenho preparou a galera para a modinha de anime

Falta de criatividade

Como falta de criatividade era o que reinava na época, a Rankin/Bass tentou emplacar outra série, os Silverhawks.

Apesar da idéia de ciborgues, no lugar dos felinos, se pegando com seres alienígenas ao som de rock, ser original, o desenho ser repleto de ação, possuir uma abertura irada e ter uma boa animação os Silver Hawks não tinham um roteiro tão bom como o de seu antecessor (sendo praticamente uma cópia, mas ambientada no espaço) e por isso só rendeu uma temporada com 65 episódios, tendo relativo sucesso na terra brasilis, no programa do Sérgio Mallandro (aquele que saiu vereador) e da Mara Maravilha (aquela que virou crente).

Abertura irada, pena que o desenho não era era a mesma coisa

Mesmo levando paulada com Silverhawks, a Rankin/Bass insistiu na idéia de seres humanóides com poderes animais e lançou TigerSharks, humanos que se transformavam em seres marinhos com praticamente a mesma história dos antecessores, enfrentando vilões em um mundo parecido com a terra e com lição de moral no fim do episódio. O fracasso foi tanto, que este foi o último desenho produzido pelos estúdios.

Dá para levar isso a sério?

Como o espaço já está grande, semana que vem continuo a falar sobre as animações da década de 80.

Os Bad Boys 2 (Bad Boys 2)

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 6 comentários

Desde Mel Gibson e Danny Glover, na série Máquina Mortífera, eu não via uma dupla tão foda no cinema. Isso mudou em 2003, quando assisti Os Bad Boys II. Não que o primeiro seja ruim, muito pelo contrário, é um filme foda também, porém, esse segundo consegue ser duas vezes mais foda que o primeiro. Graças a efeitos especiais e graças aos atores, que melhoraram demais em 8 anos.

Will Smith interpreta o policial Mike Lowrei, o típico modafoca estiloso de Los Angeles, enquanto Martin Lawrence interpreta o carrancudo Marcus Burnett, aquele policial mais sentimental, mas que sabe ser fodão quando precisa.

Tá Olhando o quê, malandrage?

Dessa vez os dois precisam rastrear a rota do tráfico de Ecstasy na cidade, e em meio a muito tiroteio, cenas de tirar o fôlego, como a perseguição de carros na ponte, e a muitas piadas de humor negro, com o perdão do trocadilho, os dois vão enfrentar o traficante malandrão da vez, o egocêntrico Jhonny Tapia (Jordi Mollà).

Michael Bay mostra que, apesar de ser massacrado por todo mundo, sabe o que fazer com uma boa grana nas mãos. O cara não economiza nos efeitos e nem nos objetos de cena destruídos, que vão desde Ferraris até uma mansão à beira-mar.

Se você quer um filme pra assistir sem se preocupar com nada por duas horas, esse é um dos filmes mais recomendados. Will Smith e Martin Lawrence nas suas melhores formas. Mais Lawrence, que depois desse não fez nenhum filme que prestasse.

Poster

Os Bad Boys 2

Bad Boys 2 (147 minutos – Ação/Comédia)
Lançamento: EUA, 2003
Direção: Michael Bay
Roteiro: Marianne Wibberley, Cormac Wibberley, Ron Shelton, Ron Shelton, Jerry Stahl
Elenco:Will Smith, Martin Lawrence

Os 8 filmes mais fodas do Will Smith – 7 – Os Bad Boys 2

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 3 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Ação, ação, ação, aventura, aventura e mais ação. Sem parar pra respirar. É assim o filme Bad Boys II. Will Smith está o mais canastrão possível nesse filme e não é pra menos. O cara é foda.

Tá Olhando o quê, malandrage?

Ele e Martin Lawrence formam uma dupla perfeita nesse filme. Os caras estão entrosados. A dupla funciona muito bem na tela. Enquanto Lawrence faz o resmungão e rabugento, Will Smith faz o tipo fodão. Pega todas as mulheres, mata todo mundo, dirige os carros mais fodas e ainda salva o dia.

Esse é, portanto, um dos melhores filmes do Will Smith.

Confira a resenha completa.

Lançamentos de Jogos da Semana – 05/10 ~ 11/10

Games quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 0 comentários

Jogo com ano no nome da EA e RPG da Disney? Me recuso a escrever sobre isso. Então, um preview… Diferente.

Pop Cutie! Street Fashion Simulation (Nintendo DS)
A Koei está trazendo para o ocidente esse jogo originalmente lançado no Japão para Playstation. Não que o público deste jogo se importe com isso.
Véi, nesse jogo você sai pela rua e ao conversar com as pessoas você pega idéias que, ao voltar para a sua loja, você pode juntar e fazer roupas FASHION!

MA-RA-VI-LHO-SO!

Depois disso você vende suas roupas na sua boutique (e você nunca esperava ver boutique em um texto do Ato ou Efeito) e pode ver nas ruas se as pessoas aderiram à sua moda ou se estão seguindo a vaca da sua concorrente.
Obviamente na estação seguinte você queima tudo e começa de novo.
Então, definitivamente, se você está procurando um simulador do mundo fashion com roupas inspiradas no mercado japonês… Você é um cara muito estranho.

Vocais masculinos REALMENTE bons

New Emo quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 34 comentários

Aos xiitas que não suportaram que alguém no mundo ache que música instrumental é melhor que música com vocal (Meu deus, isso é realmente terrível. POR QUE ter uma opinião diferente de a de vocês? POR QUÊ?), vai aí um apanhado de ALGUNS vocais masculinos que realmente prestam.

Vale dizer que isso é tudo a minha opinião, e que a sua realmente não me importa nesse caso. Afinal, Simple Plan é melhor que Beatles. É sério, ó:

Ah, mas eu sou perfeito. Fato.

Aproveitando que muita gente parou de ler a coluna agora e vai comentar isso, vamos em frente. Cês conhecem o Mark Lanegan?

Esse som é o This Lullaby, do Queens of the Stone Age. O cara já foi guitarrista da banda (na verdade ainda faz umas participações), além de ser vocal em alguns sons. Voz grave, simplesmente espetacular. Sério, eu botei esse som justamente pra provar que esse vocal é um dos casos raros que não precisam de MÚSICA, cara.

Hangin’ Tree. Sério, esse tom é espetacular. É uma pena que os sons de sua carreira solo não são lá muito… ouvíveis. Ainda bem que QOTSA sempre salva, e é aqui que a gente pode pular para o vocalista E líder da banda:

Make It Wit Chu é o som mais espetacular da banda, e boa parte disso graças à Josh Homme e sua voz sensacional.

No One Knows mostra que o cara não desafina, mostra que o cara chuta bundas quando o assunto é quem disse que rock precisa de alguém que saiba cantar?. Josh Homme devia ser vocalista de todas as bandas atuais, quem sabe assim alguma prestasse. Será que ele salvaria alguma banda indie?

Mas o fato é que John Garcia poderia compartilhar isso com o cara.

Green Machine, um dos sons mais tocados nessa coluna. O cara só tinha 24 anos aí, OLHA A VOZ DESSE FILHO DA PUTA. Josh Homme tá na guitarra, e tinha 21 anos. Não, sério, escuta a voz desse cara. Kyuss é o tipo de banda que conta com uma suruba perfeita entre todos os instrumentos, inclusive vocal. John Garcia é um dos melhores vocalistas de todos os tempos, isso é indiscutível.

Que tal Serj Tankian?

A corda vocal desse cara foi modificada em algum laboratório, só pode. Dispensa qualquer tipo de crítica ou observação, e devia ser usado como exemplo. Quer ter uma banda? Quer ser o vocalista? Então APRENDE, porra. Você nunca vai cantar assim.

Quer ver um cara que chuta a bunda do Lanegan, agora?

Johnny Cash é o músico mais injustiçado da história, depois de Chuck Berry. Já percebeu que todo mundo que faz música de verdade é injustiçado? É triste. Pois bem, Cash tinha uma das vozes mais espetaculares do country – senão a mais espetacular -, mas o fato é que sua voz não se limita a isso. O cara é, pelo menos pra mim, referência em vocal grave. E você também nunca vai cantar assim.

E se a gente for pra um lado mais extremo, mais roots, mais… rock ‘n roll?

Bon Scott é o melhor vocalista do rock ‘n roll e morreu bebendo. Roots. Pra muitos, essa voz é irritante. Sabe o que é curioso? Pra muitos, RBD é bom. Pra muitos, BEATLES é bom. Em um mundo adubado por mau gosto (redundante, não?), quem vive o rock tem moral pra bater o pé e discordar da minha afirmação. Se bem que ela é pessoal, então nem assim cês podem discordar.

Olha a empolgação que esse vocal passa. A minha tristeza só é grande porque eu sei de uma coisa: Eu nunca vou cantar assim.

Muito menos assim:

Phil Anselmo é um dos poucos vocalistas do metal que realmente sabia cantar. A garganta do cara explodiu uma vez, o que o impede de ser esse vocalista sensacional até hoje. O cara fez do scream uma arte, NUNCA alguém gritou tão bem. Cês vão discordar erroneamente de novo, mas quem liga? Além de gritar, até seu grave mais agressivo era orgasmático para os ouvidos. Puta vocalista, não tem pra ninguém.

Bom, minha praia é rock, e ainda assim é óbvio que faltou muita gente. Na verdade não faltou ninguém, já que eu disse que ia citar ALGUNS vocalistas. De resto, os comentários estão aí pra isso e eu estou disposto a fazer uma segunda parte da coluna, se as indicações forem boas. O óbvio mesmo é que os xiitas vão arrumar altas confusões nos comentários desse site maluco!

Ah, querem outra indicação de vocalista bão?

Olga, do Toy Dolls, chuta bundas. E você canta assim.

A Censura nos quadrinhos

Nona Arte quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 6 comentários

A censura foi algo que sempre esteve presente em todos os tipos de mídia que conhecemos, obviamente, os gibis não poderiam ficar de fora dessa. A censura nos gibis começa em 1938 com o ditador italiano Benito Mussolini. Ele baniu as histórias em quadrinhos na Itália porque, segundo ele, as histórias prejudicavam a formação dos jovens. A França fez o mesmo em 1949, e em 1954 o psicólogo Frederick Wertham criou o livro A Sedução dos Inocentes, onde afirmava que os quadrinhos incentivam o homossexualismo e a delinqüência. Inclusive, foi o próprio Frederick que começou com o boato de que Batman e Robin eram gays.

Nos Estados Unidos, por causa de toda essa baboseira, criaram o Comics Code, que estabelecia regras de ética para os quadrinhos. A censura atingiu seu auge, impondo regras radicais aos quadrinhos. Nessa época ficou proibida expressão de terror, canibalismo, vampiros, lobisomens. Atos criminosos não poderiam ser simpáticos, um bandido era obrigado a ser um mau caráter e todas as autoridades eram boas pessoas. A censura também tinha problemas com sensualidade, chegando a cortar braços musculosos porque os mesmos lembravam coxas femininas. Os gibis que se encaixavam em todas essas regras recebiam um selo de aprovação.
Hoje o selo de ética já não é tão usado e as HQs já são um pouco mais livres.

Basicamente, essa seria a história resumida da censura, mas ledo engano achar que estamos livres dela. A prova disso são os recentes casos que vieram à tona com a grande dose de ética e moral da DC censurando Superman e Batman nas revistas Action Comics e All Star Batman & Robin.
A revista Action Comics 869 tinha uma capa com um típico relacionamento norte-americano de pai e filho bebendo cerveja, no caso pai e filho seriam Superman e Jonathan Kent. O que aconteceu? A DC achou impróprio o azulão tomar cerveja e editou a capa botando uma soda no lugar da cerveja.

Já All Star Batman & Robin foi censurada duas vezes. Primeiro porque um problema de impressão fez as famosas tarjas pretas deixarem legível a palavra FUCK, muito pronunciada pela Batgirl e bandidos. Outra coisa censurada foi o golpe que a Batgirl aplica no saco dos inimigos.

As duas foram sem explicações plausíveis. Aparentemente o azulão precisa manter sua pose de escoteiro, mas a revista do Batman foi modificada por pura ignorância, levando em conta que Batman já nem tem um público infantil e que também o autor do All Star é Frank Miller. Porra, chamar o cara pra depois censurá-lo é foda.

A Marvel também vem apanhando pra censura quando se fala em nudez, ou melhor, Frank Cho vem apanhando pra censura. O desenhista teve duas capas censuradas só porque expôs a bunda da Mary Jane e da Feiticeira Escarlate.

A reimpressão do material Drácula também foi censurado, tirando apenas a nudez.

Pulando pro mundo oriental também temos a censura, como vista na edição do Naruto onde seus gestos são modificados. Mangás sofrem MUITA censura quando são adaptados para animes ou quando são adaptados para o Brasil.

Fora a censura que nem chega a ser descoberta pelos fãs, aquela que é cortada antes mesmo do desenho/texto estar pronto. Ou você nunca viu alguma situação muito ridícula em uma HQ que fica bem notável que isso ali foi só pra tapar um buraco? Certamente ali houve uma censura.

O que fica claro é que a censura gira muito em torno da nudez e de ofensas (sejam gestuais ou escritas), e também que na maioria dos casos ela é desnecessária e até mesmo ofende o leitor.
Obras destinadas ao publico infantil até deveriam ficar sujeitas à censura, mas a maioria dos cortes acontece em obras para o público jovem e adulto. Uma tentativa são os selos adultos, onde a liberdade de expressão é realmente livre, sendo muito incomum uma censura nos mesmos.

O mais chato é que são as próprias editoras que se censuram, não são mães desesparadas com o comportamento dos seus filhos, não são igrejas protestantes ou terceiros. Elas mesmas se constroem e se destroem, como a própria DC. All Star Batman & Robin é uma obra do caralho, obviamente a idéia do Frank Miller é fazer um Batman mais sombrio que o próprio Cavaleiro das Trevas, com um contexto muito mais adulto, contando com os espetaculares desenhos de Jim Lee, e a DC censura a obra dos dois. Aliás, os casos recentes da DC foram tão idiotas que se não fossem censurados não teriam a tamanha repercussão que tiveram no mundo dos quadrinhos.
Algumas editoras ainda não se deram conta de que seu material já não é mais para o público infantil e de que o povo gosta de nudez, violência e baixaria.

Mas de onde vem essa censura?

De nós mesmos, nós nos censuramos mais a cada dia graças aos falsos discursos que vomitamos todos os dias sobre moral e ética. A censura só vê os ideais de educação e bondade em falsas opiniões e não enxerga a realidade, que crianças hoje em dia já manjam de nudez e palavrão, e que tirar o xingamento de um gibi não vai mudar a educação do joãozinho. Assim, a censura vem censurando para cumprir com falsos ideais compostos pela sociedade que, além de não cumpri-los, ainda discorda dos mesmos.

Irônico, né? Ainda bem que isso não atinge o Lobo.

Eu, Robô. (I, Robot)

Cinema quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 2 comentários

1. Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.

2. Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a primeira lei.

3. Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a primeira e a segunda leis.

Essa são as três leis da robótica criadas por Isaac Asimov. E funcionavam muito bem, até um cientista ser morto, aparentemente, por um robô. A partir daí a merda tá feita, e só um cara pode descobrir isso. O detetive Del Spooner, interpretado por Will Smith.

Uni Duni Tê…

Spooner inicia uma investigação sobre o que levou o tal robô, Sonny (Alan Tudyk), a ignorar as três leis e cometer o assassinato. Mas nem tudo é o que parece e, se metendo no meio de uma grande conspiração, Spooner vai descobri da pior maneira que essa morte era só o início de algo muito maior.

Ao longo do filme Spooner contará com a ajuda da psicóloga de robôs (até eles têm problemas) Susan Calvin (Bridget Moynahan), que tentará mostrar a Spooner como os robôs agem e tentar diminuir o preconceito dele com as máquinas.
Spooner tem um preconceito quase mortal em relação aos robôs. Fruto de um trauma sofrido por ele.

Com efeitos especiais de primeira qualidade e cenas de ação de tirar o fôlego, Eu, Robô consegue ser um dos filmes de ficção mais legais dos últimos tempos. Primeiro por abordar um tema interessante como a robótica e a “mentalidade” dos robôs e como uma sociedade se torna totalmente dependente das máquinas a cada dia que passa.

Olha a lata de óleo… Cadê?

Nenhuma interpretação é exagerada e as melhores cenas ficam a cargo das discussões filosóficas entre Spooner e Sonny, que demonstra melhor do que muitos atores, que os robôs também têm sentimentos.

Poster

Eu, Robô

I, Robot (114 minutos – Sci-Fi)
Lançamento: EUA, 2004
Direção: Alex Proyas
Roteiro: Jeff Vintar, Akiva Goldsman
Elenco: Will Smith, Bridget Moynahan, James Cromwell e Alan Tudyk

Os 8 filmes mais fodas do Will Smith – 8 – Eu, Robô

Cinema quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 2 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Faz cara de mau!

Eu não li a obra do Isaac Asimov, portanto não sei dizer se foi uma boa adaptação ou não. Você pode saber mais sobre o livro aqui. Mas como o assunto aqui é o Will Smith, esse filme merece o seu lugar, o oitavo por sinal.

O cara é testosterona pura nesse filme e, literalmente, chuta carcaças de robôs o filme inteiro. No quesito diversão, é garantido. Foi o segundo filme de ficção do cara que eu assisti (As Loucas Aventuras de James West não conta) e mais uma vez o cara prova que pode fazer filmes que vão de comédias besteirol à dramas profundos, passando por aventura, ação e ficção científica.

Confira a resenha completa.

Os 8 filmes mais fodas do Will Smith

Cinema quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 9 comentários

Da atual safra de atores de Hollywood, um dos que sou mais fã, é o maluco do pedaço Will Smith. Não existe filme ruim com o cara. Existem filmes mais fracos, mas ruim não existe nenhum. O cara é um verdadeiro “show man”.

Consegue fazer filmes de comédia, de ação, de aventura e até dramas. É sucesso de bilheteria garantido se tiver o nome do cara no cartaz. No mínimo, uns dois filmes por ano são lançados com o cara como ator principal, o que faz com que ele seja um dos atores mais bem pagos do cinema mundial.

Mas não é só pelo carisma que ele recebe tão bem. O cara é um dos atores mais carismáticos e engajados de Hollywood, o que contribui bastante para o seu sucesso. Então prepare o seu bolso para alugar alguns dos melhores DVDs da sua vida.

Lembrando mais uma vez que isso aqui não é um Top 10, apresento-lhes o TOP 8 filmes mais fodas do Will Smith!

8 – Eu, Robô

7 – Os Bad Boys 2

6 – Ali

5 – À Procura da Felicidade

4 – Eu Sou a Lenda

3 – Hancock

2 – Hitch – Conselheiro Amoroso

1 – Independence Day

confira

quem?

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