Busca Implacável (Taken)

Cinema quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 3 comentários

Quando fiquei sabendo desse filme, senti um arrepio na espinha. Logo pensei: Porra, SENTENÇA DE MORTE VIBRATIONS!, e estava contando os dias pra ver logo este longa. Não é um Sentença de Morte, segue uma linha um pouco diferente. Mas, ainda assim, é espetacular!

Em Busca Implacável, Bryam (Liam Neeson) escuta, pelo celular, o momento do seqüestro de sua filha por uma gangue especializada no tráfico de mulheres. Agente aposentado do serviço secreto, Bryan tem de enfrentar o primeiro desafio, que é a distância entre Paris, local do seqüestro, e Los Angeles, aonde se encontra.

Liam Neeson é um tio com uma puta cara de coitado, eu acabei não botando muita fé no filme só por causa dele. Porém, após 30 minutos de filme, o cara já me convenceu de que quem vê cara, escreve pra concorrência. O cara é foda, e encarna um personagem de uma supremacia sensacional. Em Busca Implacável, você vê um misto de diversos filmes do gênero, mas eu diria que este misto traz só as melhores partes de cada um desses filmes. Foi como se alguém finalmente aprendeu a fazer um filme de perseguição/vingança, sabe? Mas é lógico que este não é o melhor do gênero, não vamos generalizar.

Coitado?

O que eu quero dizer é que este “mercado” está terrivelmente saturado. E quando eu digo terrivelmente, é porque tem muita merda rolando aí. Ou cê vai DISCORDAR?

O suspense é bom, e acho que é aí que o filme peca por não inovar. Porém, sempre há alguma surpresa, mas muitas vezes elas são forçadas. Típico do gênero, claro, até parece que cê nunca assistiu a um filme do Steven Seagal. Mas não vá se enganar, Busca Implacável segue os limites da física, não tem nada inacreditável de tão forçado. Mas tenho que afirmar: Bryam não é tão humano, ele se comporta como um robô diversas vezes. Frieza, excesso de supremacia ou síndrome do Keanu Reeves?

Esse tio é ainda pior na telona, acredite.

Busca Implacável empolga, sem frescura alguma. Se você assistir e não curtir, eu posso me explicar: Você é noob.

Busca Implacável

Taken (93 minutos – Ação / Suspense)
Lançamento: 2008, França
Direção: Pierre Morel
Roteiro: Luc Besson, Robert Mark Kamen
Elenco: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Xander Berkeley

Natascha Stellmach disse que irá fumar Kurt Cobain!

Música quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 4 comentários

Direto do Whiplash:

A artista alemã Natascha Stellmach (38), famosa por obras polêmicas inspiradas em Adolf Hitler e temas semelhantes, afirmou que irá fumar as cinzas do líder do Nirvana, Kurt Cobain, em um baseado.

Segundo a New Musical Express, as cinzas estariam em posse de sua viúva, Courtney Love, mas foram roubadas. Stellmach disse que adquiriu os restos mortais de Kurt e os fumaria como parte de sua exibição na galeria Wagner + Partner, em Berlim.

A previsão da artista é que as cinzas sejam fumadas no dia 11 de outubro, última dia da exibição chamada “Set Me Free”.

Natascha Stellmach ainda falou que o ato de fumar as cinzas do roqueiro irão libertar sua alma atormentada pela mídia. Sobre a legitimidade dos restos mortais, ela não informou nada que pudesse comprovar que as cinzas adquiridas são realmente de Kurt e também não informou de quem as comprou.

“Isso é confidencial e meio mágico. Elas vieram até mim. E eu vou libertá-lo”, disse à repórter da revista Artworld.

Essa aí é absurdamente maluca. Não por querer fumar as cinzas de um morto, é claro, todo mundo faz isso. Mas, porra, PRA QUÊ botar maconha no meio das cinzas? Fumando SÓ o Kurt, já daria uma overdose logo na primeira tragada.

Cadê os grunges pra salvar o que restou do cara, aliás?

Saiba mais detalhes sobre o filme Resident Evil: Degeneration

Cinema quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 3 comentários

Eu vi isso ontem à noite, mas estava com preguiça de traduzir e estava sob o efeito de um anti-inflamatório SONÍFERO, então caí no sono. Hoje o Omelete já deu o furo, então fica mais fácil dar a sinopse procês:

Na trama, o “Incidente Umbrella” que aconteceu em Racoon City encerrou-se com o ataque de um míssil disparado pelo governo para erradicar a infestação zumbi. Na seqüência da catástrofe as ações da Umbrella Corporation despencaram, levando a gigante à falência. Sete anos depois, em um aeroporto no coração dos Estados Unidos, um avião inadvertidamente entrega uma carga letal. Agora, nesse local que rapidamente se enche de desmortos, o terrível desastre pode acontecer novamente, exigindo que Leon e Claire voltem à guerra contra os furiosos zumbis.

Vale lembrar que o filme é totalmente computadorizado, sem atores cagando no pau. O lançamento será direto em DVD, mas o Japão vai passar nas telonas. O que interessa é que aqui, no ocidente, o DVD sai em Novembro. Mas como tudo chega mais tarde no Brasil, quando será que o teremos?

Se você quer assistir ao trailer do filme, se liga nos artigos relacionados aí.

2 garotas, 1 joystick (+18)

Nerd-O-Matic quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 14 comentários

Então, pra começar, gostaria de fazer um questionamento relevante aos leitores aqui presentes:

QUEM GOSTA DE VER MULHER SE PEGANDO LEVANTA A MÃO

Ah, seus safadinhos. Vocês são um bando de malandrófilos mesmo. Mas não os culpo. Afinal, quem não aprecia ver duas fêmeas se atracando, roçando e esfregando, enquanto promovem uma troca saudável e generosa de fluidos corporais para nosso deleite visual? Até mesmo pequenas e rápidas provocações são suficientes para levantar pensamentos nefastos e libidinosos no meu célebro:

Bater bundinha: isso deveria ter uma olimpíada específica, envolvendo bundinhas redondinhas de todas as nações do mundo, reunidas num evento esportivo de paz e confraternização em torno de bundinhas, bundas e bundonas chocando-se umas com as outras e gerando ondas sísmicas de prazer visual. Isso deveria ser ensinado nas escolas, para que as pequenas fêmeas desenvolvessem suas habilidades desde cedo, se tornando proficientes batedoras de bunda quando chegassem à idade do abate. Esse tipo de coisa pode CURAR O CÂNCER.

Todos nós sabemos que isso é só provocação, utilizada com o intuito de fazer os machos da espécie colocarem a língua pra fora e babarem litros de saliva em antecipação aos atos que só ocorrerão em suas mentes sujas (na maior parte das vezes). Mas ô: ME PROVOCA AÍ, MANO:

Caralho, isso que é divulgação boa de Dead or Alive; as intenções homoeróticas neste vídeo foram muito gratuitas e quase completamente inúteis para o jogo em questão. Só que: TÔ NEM AÍ. Na minha opinião, qualquer coisa é desculpa para botar duas gostosas junto se esfregando. Isso é saudável, é bonito, é prazeroso e deveria ser feito com mais frequência. No dia em que eu for presidente do mundo, prometo que o bissexualismo feminino será mandatório entre gostosas. Votem em mim.

Aliás, isso me lembrou do quanto vocês são noobs. Cara, eu continuo impressionado com a virgindade e conservadorismo das pessoas que frequentam essa porra desse site. Sério, depois de ter que moderar os comentários desse texto da Bel, eu senti vergonha alheia. Vergonha de pertencer a uma espécie que ainda vê sexo como um problema a ser discutido com argumentos altamente preconceituosos e vitorianos. É por isso que eu gosto dos vídeo-games; lá as pessoas são bem mais legais do que as pessoas no mundo real. Até mesmo um jogo de “brincar de casinha” como The Sims já incorporou o amor entre as mulheres sem maiores problemas:

Eu acho surpreendente que um jogo da Electronic Arts possa fazer crítica social. Eu acho impressionante que esse tipo de coisa ainda possa ser usada como chamariz, como se fosse algum comportamento desviante, errado ou transgressor:

É lógico que eu faço questão de promover esse tipo de coisa na minha coluna. Se esse espaço serve pra alguma coisa, é justamente para tentar aumentar a quantidade de prazer no mundo. Vídeo-games são satisfação hedonista, são busca de prazer e envolvimento sensorial. Até mesmo quando um jogo é ruim, como Rumble Roses, ele deve ser apreciado pelo que realmente interessa: MULHERES SE PEGANDO GOSTOSO

Isso aí é SÉQUIÇO, cara. SÉQUIÇO com um quê sadomasô. Luta no ringue seria umas das alternativas de esportes que constariam das Olimpíadas, quando eu for presidente do mundo:

Votem em mim.

Como Hanna-Barbera dominou o mercado das animações

Televisão quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 6 comentários

A entrada da Hanna-Barbera no mercado de desenhos animados deu uma sacudida no mundo das animações e, para variar, reformulou e revolucionou tudo de novo.

Até hoje, questiona-se os métodos utilizados pelo estúdio, que reduziu drasticamente os custos de produção das animações, provocando crise nos concorrentes e praticamente monopolizando o mercado de desenhos até o início da década de 80.

Para vocês terem uma idéia, até o início da década de 60 para produzir um curta animado de uns 10 minutos, como Pernalonga, ou mesmo Tom & Jerry, eram necessários entre 30.000 e 50.000 desenhos. Sendo um trabalho oneroso, com altos custos e, muitas vezes, sem retorno garantido, mesmo sendo produzidas algumas obras-primas.

Jambo e Ruivão, primeiro sucesso dos Estúdios Hanna-Barbera

Até que Joseph Barbera e William Hanna criaram uma técnica especial, batizada de “animação limitada”, onde uma animação, para ser produzida, utilizava apenas 2.000 desenhos (às vezes até menos que isso), barateando consideravelmente os custos da produção.

O processo era bem pobre e simples. Os personagens permaneciam estáticos, com apenas a cabeça se mexendo para os lados e abrindo e fechando a boca para falar. Para facilitar e disfarçar os cortes dos movimentos, os personagens possuíam adereços no pescoço, como colares e gravatas.

Podem reparar que a maioria dos personagens da Hanna-Barbera possuem essa característica peculiar.

Reparem o cenário repetitivo e a gravatinha de Zé Colmeia, tudo para cortar custos

Outra forma de cortar custos foi a adoção de um cenário meio fixo. Prestem atenção que quando um personagem está andando pela tela, ele passa sempre pela mesma pedra, carro espacial, árvores e por aí vai.

Isso ocasionou críticas de todos os lados, inclusive com um executivo da Disney (sempre eles) afirmando que nem consideravam os estúdios Hanna-Barbera concorrentes. Por ironia do destino, entre o final da década de 50 e início da 60, os estúdios do Scooby contrataram vários desenhistas da casa do Mickey, que haviam sido demitidos para cortar despesas.

Mas caro Bolinha Bonilha, então como eles conseguiram o sucesso e o respeito que possuem hoje?

Oras, com uma coisa simples que Hollywood sempre deixa de lado: um roteiro fácil de entender.

Apesar da precariedade das animações, as histórias e tiradas dos personagens eram garantia de diversão e risadas, além de retratar com humor e uma dose de ironia o que seria o retrato da típica família americana, atingindo em cheio todas as faixas etárias e divertindo crianças e adultos.

Os Flintstones foi o primeiro desenho animado exibido em horário nobre nos EUA

A fórmula fez tanto sucesso que, em 1960, Os Flintstones foi a primeira animação da história exibida em horário nobre na TV americana, reinando absoluta até 1966.

Depois vieram Os Jetsons, Manda Chuva, Jonny Quest, Zé Colmeia, entre outros, até surgir um novo sucesso absoluto para o horário nobre da CBS: Scooby-Doo.

Desafio os noobs a reconhecerem todos os desenhos que passam nesta homenagem

Como já escrevi acima, Hanna-Barbera reinou absoluta até o início da década de 80, seguida por Warner, Universal e Disney, que não davam o mesmo tratamento precário aos seus desenhos e, obviamente, demoravam para produzir suas animações, perdendo terreno para Scooby-Doo e sua turma.

Com a fórmula do estúdio de Jonny Quest já meio esgotada, surgiu nesta época desenhos com temáticas mais adultas, que focavam grupos com super-poderes enfrentando super-vilões, em mundos fantásticos, geralmente extremamente coloridos e enfrentando adversidades, sempre com uma lição de moral no final.

Mas falar sobre esses desenhos é Papo para outro dia e outra coluna.

Afinal, isso aqui tem que durar.

Lançamentos de Jogos da Semana – 28/09 ~ 04/10

Games quarta-feira, 01 de outubro de 2008 – 2 comentários

Harvest Moon: Tree of Tranquility (Wii)
A franquia de jogos hentai suavizados para crianças completa dez anos e chega de presente o novo Harvest Moon. Na verdade, ele foi lançado no Japão em 1996 e nos EUA em 1997, o que seriam onze ou doze anos, e mostra que a Natsume é péssima com datas. Mas estou fugindo do assunto.
Nunca ouviu falar de Harvest Moon? Como eu disse em outro LJS:

Se você nunca jogou Harvest Moon você não teve infância, ou um Playstation. Harvest Moon é uma série em que você é um fazendeiro, véi, e depois de plantar mandioca você sai pela cidade a catar menininhas (ou seria o contrário?). Ainda que o jogo não tenha beijos. E seja infantil.

Desta vez você pode plantar a mandioca usando o Remote como enxada! Mas como você com certeza vai fazer isso dezenas de vezes, o jogo permite que você faça os comando apenas pelos botões. Ou seja, você vai fazer uma vez e depois, meh
Agora os festivais têm minigames que depois são adicionados aos menus para jogar com seus amigos. Além dos animais comuns da franquia (vacas, ovelhas e galinhas), você pode ter animais mais exóticos, como avestruzes. Seu animal de estimação, que sempre foi um cachorro, agora pode ser vários outros animais, incluindo pandas e guaxinins. Aham, guaxinins.
Ainda que tenha grande chance de ser apenas mais do mesmo, esse Harvest Moon parece ao menos um tanto interessante.

Sonic Chronicles: The Dark Brotherhood (Nintendo DS)
Um RPG de Sonic feito pela BioWare tinha tudo para ser bom. Tinha.
Ainda que o jogo seja bonito e os personagens bem balanceados, ele não passa de um RPG para noobs, com quest simplificadas ao máximo e sistema de batalha simples e enjoativo (todos os ataques especiais são baseados em uma simplificação de Elite Beat Agents).
A história é bem clichê no começo, ainda que surpreenda no final.
Fãs com certeza irão comprar e dizer que o Sonic está bem representado ali, mas todo mundo sabe que jogo do Sonic bom é quando ele corre para a direita e passa por loops.

Silent Hill: Homecoming (Playstation 3 e Xbox 360)
O Silent Hill: Homecoming chega às lojas essa semana e está… diferente.
O personagem agora anda mais rápido e o combate é mais frenético, mas isso acabou transformando o jogo de uma experiência psicológica tensa a um jogo de ação com bons gráficos e efeitos sonoros.
Faltou ou alguma limitação da sua liberdade de controle ou melhorar o aspecto de terror do jogo para compensar.

E vazou o teaser trailer de Dragonball!

Cinema quarta-feira, 01 de outubro de 2008 – 5 comentários

Que o Dragoball Movie Blog é um dos melhores blogs sobre o filme, cê já sabe. Os caras acabaram de publicar o teaser trailer da bagaça, se liga:

O que eu tenho a dizer? MUITO Mortal Kombat! Eu me empolguei, mas quero ver o teaser trailer em qualidade decente. Será que sai ainda hoje?

Música NÃO É poesia. PRA QUE letra?

New Emo quarta-feira, 01 de outubro de 2008 – 49 comentários

Vamos aos fatos: Música não é poesia. Música é MÚSICA, porra. Logo, vocalistas são completamente dispensáveis.

Sim, mais um texto pra todo mundo discordar e me xingar. E, pra melhorar, vou ser sincero: RBD é melhor que Beatles.

Enfim, esse é um assunto bem grandinho, vou tentar resumí-lo ao extremo. O que eu quero dizer é o seguinte: QUEM gosta de Legião Urbana pela música? Ninguém. Todo mundo gosta dessa merda porque Renato Russo é um “poeta”. Por que cês não acessam um site com letras das músicas e imprimem tudo do cara pra enquadrar? Ou então, apenas andem com as camisetas da banda, que sempre trazem uma letra de música nas costas. Sério, fãs de Legião: Parem de nos torturar com música ruim e com a voz horrível desse cara. Se vocês escutam isso só pelas letras, apenas LEIAM.

Sabe por que música internacional faz mais sucesso que a nacional, por aqui? Porque a maioria dos brasileiros não entendem o que estão escutando, além da mídia ficar empurrando isso pra cima do povo. Se todos começassem a pesquisar as letras das músicas, Legião Urbana seria os Beatles daqui. Muita, mas MUITA merda ia deixar de fazer sucesso só por causa das letras medíocres. Eu mesmo não decoro letras, decoro ruídos. Quando eu escuto música, eu faço um air guitar, bato em coisas imitando a bateria ou apenas balanço a cabeça / “danço”. Isso é música. Letras são inúteis. Se eu fizer um top 100 de músicas que eu mais gosto, umas TRÊS devem ter uma letra legal.

Mas é lógico que letras grudam, e eu canto sim em boa parte do tempo. Mas é por que eu gosto da letra? Não. É porque eu decoro ruídos. Pra mim, o vocal é um instrumento, só. Ele dá certo pra carái em muitas bandas, e é indiferente em outras. Veja o caso de AC/DC, por exemplo. O SOM dos caras é tão foda que não importa quem esteja cantando, o que importa é que tenha um cara berrando. Velvet Revolver tinha que fechar as portas após a saída de Scott Weiland. Pantera melhorou e MUITO com Phil Anselmo. No Metallica, James mandava bem quando berrava, hoje em dia ele PENSA que sabe cantar e constrange. É isso: O vocal é um instrumento com uma determinada distorção. Às vezes trocar essa distorção é uma boa, vide as guitarras do QOTSA.

Música instrumental é um tesão. Surf Music é orgasmático, assim como Jazz. Tem que ter muita técnica pra poder dispensar o vocal, é fato. É por isso que eu digo: RUÍDOS. Ouçam Mondo Generator, do Kyuss. O cara está cantando, por incrível que pareça. Mas o que dá pra ouvir é um “Bobobobo malomalogogo…”, ou algo do tipo. E olha que o cara canta pra caralho, vide Green Machine:

Esse som é simplesmente o melhor som da galáxia, na minha cabeça. E a letra é uma merda. Ou quase uma merda. Bota uma guitarra solando no lugar do vocal. Ela continuará sendo foda, porém, entramos em uma complicação: A letra traz uma sensação de segurança. Ela veio pra, literalmente, comercializar a música. Protesto? Canções de amor? Bobagem. É assim que a música PRENDE na sua cabeça. É assim que ela derrete seu cérebro, te obrigando a ser imbecil o bastante de pegar um trecho dessa letra e colar no twitter, ou no MSN. Ou pior: Falar que essa música é a sua música. Noob.

Música muda nosso humor porque ela ataca de duas formas de uma vez só: Traz uma letra que se identifica com você (clássico) E um som que cria uma atmosfera mais agradável, melancólica, agressiva… sei lá. O fato é que isso é bobagem. Poderia ser só a letra, poderia ser só a música; seu humor ia mudar de qualquer forma. Mas a música, a MÚSICA, ela sim é forte. Ela não muda seu humor, ela muda seu estado de espírito. E, com uma letra, ela pode até mudar o mundo, veja só. Cês sabiam que Funk Carioca, assim como muita merda aqui do Brasil, faz um puta sucesso na Europa? Eles não entendem o que estão ouvindo. É a música que faz a diferença.

Aí chega um Renato Russo ou um John Lennon e cagam feio nisso tudo, transformando a música em algo irrelevante. Sério, a poesia MATA a música. Ou você gosta de MÚSICA, ou você gosta de poesia. Se você gosta de música, você não gosta desses caras. Se você gosta de poesia, cê merecia MORRER por fazer esse tipo de gente fazer sucesso. É por isso que brasileiro lê pouco. Esses putos contam suas histórinhas em áudio.

Eu sou contra poetas, mas, sinceramente, sou é indiferente em relação à letras. Vide Ultraje a Rigor e Velhas Virgens. Aí sim a letra faz a diferença, e o melhor: Os caras FAZEM música. Ultraje a Rigor tem o melhor baixo do Brasil, é fato. Matanza, outro exemplo, os caras são criativos pra caralho. Entendem o que eu quero dizer? Foda-se a poesia. O que realmente importa é aquele cara ali, perdendo as impressões digitais fazendo aquele solo de guitarra. O que importa é isso:

Pra que letra?

Pra que frases de MSN?

Tente CANTAR isso!

Até SANTANA é bom.

PRA QUE vocalista?

E pra finalizar, lógico: Mondo Generator, Kyuss:

Heróis e vilões humanos

Nona Arte quarta-feira, 01 de outubro de 2008 – 13 comentários

Hoje eu fui até a banca comprar alguns comics. Como não achei os que eu queria fiquei procurando qualquer porcaria, então eu reparei na capa de uma revista qualquer que falava sobre alguma coisa de “poder humano”. Eu nem comprei, mas a idéia ficou na minha cabeça e, na realidade, ela me fez pensar nos humanos dos quadrinhos e como eles não são humanos de verdade.

Dentre as várias raças que existem nos vários universos de papel, os humanos são os mais bacanas. Quando digo humano não estou me referindo àquele tiozinho que fica na rua vendendo jornal, estou falando dos heróis e vilões humanos, os fantasiados.

Os humanos são muito mais legais porque eles são simplesmente humanos. Eles batem, apanham, xingam, sangram, dormem, comem e fazem todas as coisas que super-seres não precisam fazer. Mas apesar de serem humanos, e fazerem coisas de humanos, eles estão muito longe de serem como eu e você, e não estou me referindo aos aspectos físicos, e sim aos psicológicos.

Um humano em uma HQ é muito diferente de um humano no mundo real. E como se já não bastassem serem diferentes de nós, eles também são diferentes entre si, como, por exemplo, humanos de comics são diferentes de humanos de mangás, assim como os vilões também são diferentes dos heróis. Dessa vez vamos focar só em heróis e vilões.

Como já falei, humanos de comics são variados entre heróis e vilões, mas quase todos têm a mesma história (vale lembrar que só tô mencionando os humanos da Marvel/DC).
Para ser um herói humano você tem que ter passado por um trauma ou uma experiência muito forte (pais mortos, barco afundou, família assassinada e outras tragédias). Logo, o que vemos, é que os heróis humanos são movidos por um senso de justiça barato, elas fazem o que fazem porque querem justiça e se empenham para isso.
O que percebemos com isso é que as reações humanas no papel são muito diferentes das reações reais. Qualquer humano que tenha sua família morta pensa em vingança, não em justiça, porque além de peludos os humanos também são bem filhas da puta. Fora que nenhum humano acredita em justiça, então não importa o motivo, qualquer humano mataria e não ficaria com essa preocupação de “não ultrapassar a linha”. Felizmente, temos um personagem que age conforme nossas idéias: o Justiceiro, quem nem é considerado tão herói e que deveria se chamar Vingador, mas enfim.
Os heróis humanos não têm muitas características humanas. Eles sempre são puros e bonzinhos e têm uma perseverança enorme, deixando de lado toda as características humanas primordiais e criando um ser que você sabe que não existe.

Os vilões humanos não chegam a ser tantos, mas existem e são idiotas. Um humano vira vilão por motivos idiotas e ações mais idiotas ainda. Pode ser insanidade, pode ser um trauma/experiência muito forte e também porque ele quer ser rico/poderoso. Um bom humano de verdade, quando quer ficar rico, vira deputado e rouba dinheiro do povo, como muitos humanos já fazem. Fora que, com isso, você também ganha um pouco de poder. Mas os humanos de papel decidem vestir máscaras e assaltar bancos, vai entender.
Existem casos estúpidos. Tinha um inimigo do Robin que inventou botas antigravidade e as usava para roubar, sendo que até o próprio Robin concordou que se essa tecnologia fosse vendida o cara já estaria milionário, ou seja, é o mesmo que ganhar na mega-sena e investir o dinheiro no crime. Fora que a maioria dos vilões, às vezes, não têm um porquê para o que fazem. Parece que o vilão é um vilão só para completar o herói e deu, sem nenhum motivo para isso, assim como você batia no seu primo de 10 anos só para incomodá-lo.

Pulando pros mangás, temos os piores tipos de humanos. Porque humano mangá é incrivelmente insuportável.
No mangá você não precisa ter passado um trauma tão grande para ser um herói, basta apenas você ter 12 anos e querer ser um herói. Nisso você viaja o mundo com um sonho do caralho, que normalmente é “ser o melhor do mundo em alguma coisa”, e essa coisa varia MUITO de mangá para mangá. Outra coisa horrível é que o herói de mangá sempre tem um senso de honra, justiça, amizade, coragem e perseverança tão chatos que um humano de verdade nunca teria. Os sentimentos de heróis explorados nos mangás estão MUITO longe de serem sentimentos reais. Até hoje eu nunca encontrei alguém que levantaria do chão só pra tomar uma porrada e cair de novo e ficar repetidamente caindo e levantando, como muitos heroizinhos fazem por aí.
Eles têm uma amizade muito forte com alguém e morreriam pelos seus amigos, e como não poderia faltar, eles sempre estão dispostos a ajudar os outros. Em geral, humanos de mangás parecem personagens da Malhação, sempre com aquela vontade de ajudar o fraco e oprimido e com discursos baratos de “o bem sempre vence”.

Já os vilões realmente parecem humanos, pois geralmente eles matam mesmo, sem pensar como, onde e quando, como qualquer bom humano faria, bem simples e objetivo. Talvez por isso ultimamente os fãs tenham preferido mais os vilões aos heróis.

Se você notar bem percebe que os humanos de papel estão muito longe de serem humanos, e a maior prova disso é que quando você lê uma HQ você pensa “porra, eu não faria isso”. Humanos de papel são artificiais demais e muito previsíveis.
As linhas DC/Marvel, e boa parte dos mangás, fazem um humano que não existe, com um senso de justiça que ele não deveria ter e com ideais que ninguém nunca imaginou ter. Isso foge da realidade e cria uma certa distância entre personagem e receptor. Temos algumas raras exceções que fogem dessa suposta humanidade de papel e criam um personagem identificável, que realmente corresponde aos padrões de humanidade de hoje em dia. Essas raras exceções são muito encontradas em histórias onde o roteiro foge do clássico herói/vilão e explora novas idéias, como um cara frustrado com a sua vida, ou um jovem apaixonado pela amiga.

Esses enredos geralmente são encontrados em histórias mais adultas, que fogem do selo Marvel/DC e dos mangás mais “pops”, onde a exploração do subconsciente humano não tem limites. Mas isso já é história pra outra coluna.

Assista ao clipe de Another Way to Die, tema de 007 – Quantum of Solace

Cinema quarta-feira, 01 de outubro de 2008 – 1 comentário

Bom, vocês já tinham ouvido a música aqui. Agora chegou a vez do clipe:

Eu já disse que a música é ruim. O clipe também é, e, porra, só eu acho o Jack White parecido com TODO MUNDO?

Bom, já sabe: 007 – Quantum of Solace estréia no dia 7 de novembro. Vai ser foda, lógico.

confira

quem?

baconfrito